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Fonte: Escravas de Maria

11/10 Sexta-feira

Festa de Segunda Classe
Paramentos Brancos

1110
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O Primeiro Concílio de Éfeso foi realizado em 431 na Igreja de Maria em Éfeso, na Ásia Menor o primeiro dos quatro dogmas marianos é o da Maternidade Divina da Santíssima Virgem  Maria. Foi convocado pelo imperador Teodósio II e debateu sobre os ensinamentos cristológicos e mariológicos de Nestório, patriarca de Constantinopla. Cerca de 250 bispos nele estiveram presentes. O concílio foi conduzido em uma atmosfera de confronto aquecido e recriminações, e condenou o nestorianismo como heresia, assim como o arianismo e o sabelianismo. Nestório, patriarca de Constantinopla, defendia que Cristo não seria uma pessoa única, mas que Nele haveria uma natureza humana e outra divina, distintas uma da outra e, por consequência, negava o ensinamento tradicional que a Santíssima Virgem Maria pudesse ser a “Mãe de Deus” (em grego Theotokos), portanto ela seria somente a “Mãe de Cristo” (em grego Cristokos), para restringir o seu papel como mãe apenas da natureza humana de Cristo e não da sua natureza divina. Os adversários de Nestório, liderados por São Cirilo, Patriarca de Alexandria, consideravam isto inaceitável, pois Nestório estava destruindo a união perfeita e inseparável da natureza divina e humana em Jesus Cristo e acusavam Nestório de heresia, para condená-lo, São Cirilo apelou ao Papa Celestino I, o papa concordou e concedeu à Cirilo sua autoridade para depor Nestório e excomungá-lo. Porém, antes da intimação chegar, Nestório convenceu o imperador Teodósio II para convocar um Concílio ecumênico, para que os bispos defendessem os seus pontos de vista opostos. Assim que foi aberto, o Concílio denunciou os ensinamentos Nestório como errôneos e decretou que Jesus era uma apenas pessoa, e não duas pessoas distintas, Deus completo e homem completo, e declarou como dogma, que a Santíssima Virgem Maria devia ser chamada de Theotokos, porque ela concebeu e deu à luz Deus como um homem. Os eventos do concílio criaram um cisma importante, provocando a separação da região da Síria, formando a Igreja Assíria do Oriente.
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Aos 22 de junho de 431, este dogma foi solenemente definido pelo Concílio de Éfeso explicitamente a Maternidade Divina de Nossa Senhora. Assim, o Concílio de Éfeso, do ano 431, sendo Papa São Clementino I (422-432) definiu se expressou: “Que seja excomungado quem não professar que Emanuel (Cristo)é verdadeiramente Deus e, portanto, que a Santíssima Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois deu à luz segundo a carne aquele que é o Verbo de Deus”.
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São Bernardo, num de seus sermões sobre a Anunciação, demora-se em observar Maria no exato momento de seu sim à Maternidade Divina, um sim que mudaria os rumos da história, que recriaria o mundo, que possibilitaria uma nova e eterna comunhão entre Deus e as criaturas. “Ó Virgem piedosa, o pobre Adão, expulso do paraíso com sua mísera descendência, implora a tua resposta. Implora-a Abraão, implora-a Davi; e os outros patriarcas, teus antepassados… suplicam esta resposta. Toda a humanidade, prostrada a teus pés, a aguarda. E não é sem razão, pois do teu consentimento depende o alívio dos infelizes, a redenção dos cativos, a libertação dos condenados, a salvação de todos os filhos e filhas de Adão, de toda a tua raça. Responde depressa, ó Virgem! Pronuncia, ó Senhora, a palavra esperada pela terra, pelos infernos e pelos céus. O próprio Rei e Senhor de todos, tanto quanto cobiçou a tua beleza, deseja agora a tua resposta afirmativa, porque por ela decidiu salvar o mundo. Agradaste a ele pelo silêncio, muito mais lhe agradarás pela palavra … Se tu lhe fizeres ouvir a tua voz, ele te fará ver a nossa salvação”.

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São Boaventura (+1274): “Os coros dos anjos, com vozes incessantes, te proclamam: santa, santa, santa, ó Maria, Mãe de Deus, mãe e virgem ao mesmo tempo! Os céus e a terra estão cheios da majestade vitoriosa do Fruto do teu ventre! O glorioso coro dos apóstolos te aclama Mãe do Criador! Celebram-te todos os profetas, porque deste à luz o próprio Deus! A imensa assembléia dos santos mártires te glorifica como Mãe do Cristo. A multidão triunfante dos confessores prostra-se diante de ti, porque és o Templo da Trindade!”.
 
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Epístola  
Eclesiástico 24, 23-31 
23.Cresci como a vinha de frutos de agradável odor, e minhas flores são frutos de glória e abundância.24.Sou a mãe do puro amor, do temor (de Deus), da ciência e da santa esperança,25.em mim se acha toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude.26.Vinde a mim todos os que me desejais com ardor, e enchei-vos de meus frutos;27.pois meu espírito é mais doce do que o mel, e minha posse mais suave que o favo de mel.28.A memória de meu nome durará por toda a série dos séculos.29.Aqueles que me comem terão ainda fome, e aqueles que me bebem terão ainda sede.30.Aquele que me ouve não será humilhado, e os que agem por mim não pecarão.31. Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna.
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Evangelho
São Lucas 2,43-51     
43.Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.44.Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.45.Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.46.Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.47.Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.48.Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição. 49.Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?50.Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.51.Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.

Fontehttp://grupodomboscofoz.blogspot.com.br/2013/10/sermao-na-festa-de-nossa-senhora-do.html

Visto no blog SPES

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          Dai-me um exército que reze o Rosário e vencerei o mundo. (São Pio X)
      Nos referiremos nesta ocasião da vitória de Lepanto. Este triunfo deu origem, a festa de Nossa Senhora do Rosário, que se celebra amanhã, segunda-feira.
       Em 1571 a Europa era ameaçada pelos muçulmanos turcos, que haviam conquistado o Norte de África e o oriente médio, e controlavam o Mediterrâneo. Espanha e Portugal se livraram dos muçulmanos depois de oito séculos de luta. Os turcos se preparavam para invadir a Europa e tal coisa teria sido o fim do cristianismo.
      A situação era desesperada. O Papa São Pio V tratou de unificar aos cristãos a defesa militar do continente, mas contou com pouco apoio. Finalmente, conseguiu reunir um exército de 20.000 soldados e uma frota de 101 galeões e outros barcos menores. Os turcos, por sua parte, possuíam a frota mais poderosa do mundo, com 300 galeras nas quais havia milhares de escravos cristãos que eram usados como remadores.
      Os cristãos estavam em grande desvantagem sendo mais pequena sua frota, mas possuíam uma arma invencível: o Santo Rosário. Na bandeira da nave capitã da esquadra cristã ondeavam a Santa Cruz e o Santo Rosário.
      Conhecendo o poder do Rosário, São Pio V pediu a toda a Cristandade que rezasse e jejuasse, suplicando a Santíssima Virgem seu auxílio ante aquele perigo. O Papa ordenou, além, que antes de entrar em combate, se retirasse da armada católica qualquer soldado cujo comportamento pudesse ofender a Deus.
       Pouco antes do amanhecer de 7 de Outubro, a frota cristã encontrou a frota turca ancorada no porto de Lepanto, Grécia. A frota católica se ordenou em forma de cruz e a frota turca, em forma de meia lua, enquanto os fiéis em todo o mundo dirigiam sua oração a Santíssima Virgem, Rosário nas mãos, para que ajudassem aos cristãos naquela batalha decisiva.
      Em nossa frota se deu o sinal da batalha enviada pelo Papa, que tinha as imagens de Cristo crucificado e da Santíssima Virgem. Os generais cristãos animaram as tropas e ordenaram rezar, e os soldados cairam de joelhos diante do crucifixo e continuaram em fervorosa oração até que as frotas de aproximaram. O Almirante Dom João da Áustria falou nestes termos aos combatentes espanhóis: ”Filhos, para morrer viemos, ou a vencer se o céu o dispor. Não deis ocasião para que o inimigo os pergunte com arrogância ímpia – onde está o vosso Deus? Lutai em seu santo nome, porque mortos ou vitoriosos, havereis de alcançar a imortalidade”.
      Os turcos se lançaram sobre os cristãos com grande rapidez, pois um forte vendo os era favorável. Mas sucedeu que este se acalmou justo ao começar a batalha, e logo trocou de direção, favorecendo aos católicos. A batalha foi terrível e sangrenta. Durou desde, por volta, das 6 da manhã até escurecer.
      O Papa Pio V, desde o Vaticano, não cessou de rogar a Deus. Durante a batalha fizeram uma procissão do Rosário para pedir a vitória. Estava conversando com alguns cardeais quando repentinamente os deixou, ficou algum tempo com seus olhos fixos no céu, e disse: ”Não é hora de falar mas sim de dar graças a Deus pela vitória que Ele concedeu as armas cristãs”. O Céu lhe havia revelado a vitória, confirmada pelos mensageiros que chegaram dias depois.
      O caráter milagroso do triunfo de Lepanto se corrobora pelos testemunhos dos prisioneiros capturados na batalha: eles testificaram que haviam visto que Nosso Senhor Jesus Cristo, a São Pedro, a São Paulo e uma grande multidão de anjos, espadas em mão, lutando contra os turcos e cegando-os com fumo.
      Na batalha de Lepanto morreram uns 30 mil turcos e cinco mil foram tomados prisioneiros. Quinze mil escravos cristãos foram encontrados encadeados nas galeras e foram liberados. Os muçulmanos perderam mais de 200 naves. A frota cristã sofreu 7.600 baixas e perda de 12 galeras. Deus, que em sua justiça havia permitido que parte das nações cristãs caíssem baixo a opressão turca, impulsionou aquele dia um limite ao Islã e não permitiu que o Cristianismo desaparecesse.
      Nós católicos conseguimos neste 7 de outubro uma milagrosa vitória que mudou o curso da história. Com este triunfo se fortaleceu grandemente a devoção ao Santo Rosário. Em 1569, (dois anos antes da batalha) o mesmo São Pio V havia fixado a forma tradicional do Rosário, que se manteve intacta até que o modernista João Paulo II ousou modificá-la.
      Em agradecimento a Deus pela vitória, o Papa Pio V instituiu a festa de Nossa Senhora das Vitórias, no primeiro domingo de outubro. As ladainhas de Nossa Senhora acrescentou a invocação “Auxílio dos cristãos”. O Papa Pio V morreu em primeiro de maio de 1572 e foi canonizado em 1712. Em 1573,  o Papa Gregório XIII modificou o nome da festa, pelo de Nossa Senhora do Rosário. São Pio X a fixou para o 7 de Outubro e afirmou o seguinte: ”Dai-me um exército que reze o Rosário e vencerei o mundo”.
      O acontecido em Lepanto pela intercessão da Virgem e a reza do Rosário se repetiu em outros enfrentamentos com os turcos, como a batalha de Viena, o 12 de setembro de 1683. Em agradecimento a Nossa Senhora pela vitória, se estabeleceu a festa do Doce Nome de Maria. A vitória na batalha de Temesvar, em Rumania, o 5 de agosto de 1716, também se deve a intercessão da Santíssima Virgem Maria, etc.
      Na atualidade, nós católicos estamos em situação similar a da época de Lepanto. O inimigo parece muito superior e o câncer modernista triunfante na Igreja desde o fatídico Vaticano II se extende cada vez mais. Em 29 de Janeiro de 1975, Paulo VI, fiel aos sonhos pacifistas e ecumenistas dos liberais, devolveu aos turcos o estandarte que os inimigos de Cristo ergueram em sua nave principal em Lepanto. Este insigne troféu havia sido conservado quase 400 anos em Santa Maria Maior, como um exvoto de eterna gratidão a Santíssima Virgem, protetora da Cristandade.
      E hoje, enquanto os traidores liberais entregam a Europa aos muçulmanos, o astuto demônio conseguiu inocular o veneno liberal também na FSSPX. O superior Geral da congregação já entregou algumas bandeiras aos destruidores da Igreja: preferiu ceder em certos pontos doutrinais ante a ameaça de uma nova excomunhão, e segue disposto a colocar a tradição baixo o poder os liberais, como prova seu diplomático silêncio ante os constantes escândalos do Papa Francisco e da seita conciliar.
      Estimados fiéis: ainda que a situação é terrível, tenhamos confiança porque a vitória absoluta de Cristo é certa, induvidável, inevitável: é uma verdade revelada pelo mesmo Deus. Nós façamos a nossa parte: “aos católicos toca combater e a Deus dar a vitória”, dizia Santa Joana d’Arc: nosso dever é combater até o final, e para isso contamos com as armas invencíveis de Deus: a fé íntegra, o Santo Sacrifício da Missa e o Santo Rosário.
      Dai-me um exército que reze o Rosário e vencerei o mundo. (São Pio X)

Fonte: Escravas de Maria

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07/10 Segunda-feira 
Festa de Segunda Classe
Paramentos Brancos
0710
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Nossa  Senhora do Santo Rosário ou Nossa Senhora do Santíssimo Rosário) é o título recebido pela aparição mariana a São Domingos de Gusmão em 1208 na igreja de Prouille, em que Maria dá o rosário a ele.                                                               .
Em agradecimento pela vitória da Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória. Em 1572 Papa Pio V instituiu “Nossa Senhora da Vitória” como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa. Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para “Festa do Santo Rosário” e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha de Lepanto.
Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima) é uma das designações atribuídas à Virgem Maria que, segundo os relatos da época e da Igreja Católica, apareceu repetidamente a três pastores, crianças na altura das aparições, no lugar de Fátima, tendo a primeira aparição acontecido no dia 13 de Maio de 1917. Estas aparições continuaram durante seis meses seguidos, sempre no mesmo dia (excetuando em Agosto). A aparição é associada também a Nossa Senhora do Santo Rosário, sendo portanto aceito a combinação dos dois nomes – dando origem a “Nossa Senhora do Santo Rosário de Fátima” – pois, segundo os relatos, “Nossa Senhora do Santo Rosário” teria sido o nome pelo qual a Virgem Maria se haveria identificado, dado que a mensagem que trazia consigo era um pedido de oração, nomeadamente, a oração do Santo Rosário.
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Epístola
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Provérbios 8,22-24,32-35

22 O Senhor me criou, como primícia de suas obras, desde o princípio, antes do começo da terra. 23 Desde a eternidade fui formada, antes de suas obras dos tempos antigos. 24 Ainda não havia abismo quando fui concebida, e ainda as fontes das águas não tinham brotado.32 E agora, meus filhos, escutai-me: felizes aqueles que guardam os meus caminhos. 33 Ouvi minha instrução para serdes sábios, não a rejeiteis. 34 Feliz o homem que me ouve e que vela todos os dias à minha porta e guarda os umbrais de minha casa! 35 Pois quem me acha encontra a vida e alcança o favor do Senhor.

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Evangelho
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São Lucas 1,26,38

26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. 28 Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. 29 Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. 30 O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. 32 Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, 33 e o seu reino não terá fim. 34 Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? 35 Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. 36 Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, 37 porque a Deus nenhuma coisa é impossível. 38 Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.

Por uma Filosofia Tomista

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Curso on-line de 60 horas ministrado por

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Carlos Nougué 

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 “A felicidade última do homem está na contemplação da Verdade.”
Santo Tomás de Aquino

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[Comunicado 7]

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QUATRO DIAS FINAIS PARA AS INSCRIÇÕES 

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1) Relembre-se que o período de inscrições no curso on-line Por uma Filosofia Tomista, de 60 horas, se encerrará impreterivelmente no dia 10 de outubro. Não se abrirão exceções.

2) As inscrições são feitas em nosso site (cursos.carlosnougue.com.br).

3) No mesmo site, aliás, explica-se tudo a respeito do curso (mediante F.A.Q., os comunicados anteriores, etc.), incluindo a Ementa do Curso e o valor e formas de pagamento.

4) Quanto a qualquer dúvida, porém, que permaneça, escreva-se para Marcel Assunção Barboza (cursos@carlosnougue.com.br). 

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AINDA SOBRE O CURSO 

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1) O curso se iniciará no mesmo dia 10 de outubro, com a postagem do primeiro vídeo; e neste mesmo dia 10 os alunos receberão um Comunicado particular explicando ainda mais pormenorizadamente a dinâmica das aulas, das respostas às dúvidas (haverá um e-mail próprio para enviá-las), etc.

2) Os vídeos-aula (30 regulares, e diversos extras para a resolução das dúvidas) permanecerão 6 meses em nosso site a contar do dia 10 de outubro.

3) Apesar de todos os vídeos-aula já estarem gravados no dia 10 de outubro, só se postarão no site dois por semana, por óbvias razões didáticas.

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Uma iniciativa conjunta
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Central de Cursos Contemplatio
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Associação Cultural Santo Tomás

 Fontehttp://rexcz.blogspot.cz/2013/10/rex-interview-with-h-e-bishop.html

Visto no blog SPES

30 de Setembro de 2013
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Lema: Há algo de podre no reino da Dinamarca. (Shakespeare, Hamlet)
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Vossa Excelência, primeiramente deixe-me agradecê-lo por permitir fazer algumas perguntas que podem interessar aos seus leitores.
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REX!: Muitas pessoas querem saber sua opinião sobre várias coisas; entretanto, parece-me que ninguém fez ao senhor uma simples pergunta inicial: como o senhor se sente um ano após ter sido expulso da FSSPX? E, ligado a isso, o senhor pode contar aos seus leitores como está a sua programação diária agora?
bpW: Com relação a sentimentos, eu não culpo ninguém por não perguntar como eu me sinto. Como diriam os franceses: o problema não está aí. O problema é a apostasia global!
Sobre a minha rotina diária, se eu não estou viajando, eu estou vivendo o momento “fora do radar” em Londres, cuidando de mim mesmo, bastante ocupado em escrever a cada semana em francês e inglês os “Comentários Eleison”, e em seguida em verificar as traduções para o alemão, italiano e espanhol. Os “Comentários” têm uma quantidade de tradutores devotados, e uma mulher francesa que verifica meu francês!
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REX!: Eu comecei esta entrevista com o lema que eu geralmente uso. Nesse caso, pareceu-me bastante apropriado começar com Shakespeare. Primeiro: eu sei que o senhor gosta desse grande autor; segundo, a citação caracteriza muito precisamente o estado atual da Igreja e também do mundo em si. Em sua opinião, o que está podre na Igreja de hoje e no mundo, ou deixe-me ser mais específico, qual é a principal raiz da podridão?
bpW:  A principal raiz da podridão é que a massa de seres humanos vivos na terra, criados por Deus e para Deus, viraram suas costas para Ele. É uma revolta Luciferiana mundial contra nosso Criador, e será severamente punida, porque apenas uma punição severa pode ainda impedir que quase todas as almas vivas caiam no Inferno. Deus pune aqueles que Ele ama como qualquer bom pai.  Veja Hebreus XII, 7.  É uma revolta que foi construída através dos séculos, se não milenar, liderada por verdadeiros satanistas que querem que cada uma das almas caia no Inferno.
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REX!: O senhor, nos seus Comentários Eleison ou em suas conferências, ocasionalmente usa o termo “Cinquentismo” para descrever um tipo de mentalidade católica dos anos 50. Parece que o senhor considera que essa mentalidade seja uma das precursoras do que aconteceu após o Vaticano II. O senhor pode explicar isso, por favor?
bpW: “Cinquentismo”, como eu chamo isso, significa aquela forma de Catolicismo nos anos 50 que mantinha muito da aparência da verdadeira Igreja, mas que por dentro estava toda pronta para acompanhar o mundo moderno em sua apostasia. Tudo o que era necessário para que as aparências da verdadeira Igreja entrassem em colapso eram clérigos que iriam disfarçar o colapso como uma “revitalização” ou “renovação” da Igreja, do mesmo modo que o Protestantismo disfarçou-se de “reforma” ou “aperfeiçoamento”.
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REX!: Frequentemente o senhor é acusado de ser um quebrador da unidade; a Resistência é acusada de ser sectarista.  Para mim, pelo contrário, parece que Menzingen está agora mesmo reivindicando muito mais jurisdição do que realmente possui. O senhor pode comentar sobre isso, por favor?
bpW:  Unidade que não é unidade na verdade será unidade em uma mentira. A unidade é sempre secundária com respeito a isso. Essa unidade está se unindo em torno de quê?  Esta é a questão.  O Arcebispo Lefebvre quebrou ou preservou a unidade da verdadeira Igreja?  Menzingen hoje, independente do que pretenda disfarçar com palavras, está, na realidade, querendo unir a Fraternidade Sacerdotal São Pio X a uma política de reunião com a Igreja mainstream, que é Conciliar. Menzingen não possui autoridade alguma para promover tal conformidade com a apostasia mundial
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REX!: Como pode ser, Vossa Excelência, que as mesmas pessoas que compreendem que a resistência do arcebispo Lefebvre às autoridades Conciliares era correta e falam sobre a Revolução, não obstante pedem obediência cega à sua condenação da Resistência? Eu certamente entendo que o problema fundamental é quem está, de fato, alinhado com a atitude do Arcebispo. Nós todos, entretanto, sabemos que o Arcebispo assinou o Protocolo em 1988 apenas para cancelá-lo logo no dia seguinte. O Bispo Fellay estava pronto para assinar até mesmo a pior versão dele sob o título de Preâmbulo Doutrinal…
bpW:  Por sua sabedoria, fé, fidelidade, santidade e carisma pessoal o Arcebispo levou a segui-lo, nos anos 70 e 80, muitos jovens homens que nunca entenderam realmente a plenitude de suas razões para resistir ao Concílio e lutar contra ele. Isto se deu porque eles nunca entenderam o quão errado está o mundo moderno. Por isso, enquanto o Arcebispo estava vivo, eles alinhavam-se atrás dele, como patinhos seguindo a Mãe Pato em uma lagoa. Mas dentro de poucos anos, quando ele deixou de estar entre eles, eles começaram a cair de volta para os caminhos do mundo moderno (veja por exemplo a história do GREC). É um processo muito natural para a natureza humana decaída. Aconteceu exatamente a mesma coisa na diocese de Campos no Brasil, quando o Bispo de Castro Mayer já não estava mais entre os seus sacerdotes. Apenas aconteceu mais rápido lá.
Quando você menciona a “atitude” do Arcebispo e a atitude muito diferente do Bispo Fellay, você está concentrando corretamente nas questões que determinam onde está a verdadeira unidade e obediência, e onde está a falsa unidade e obediência. É uma pena que tantos os bons sacerdotes e leigos da FSSPX aparentemente nunca tenham compreendido a luta do Arcebispo pela Fé e pela Igreja, ou sua “desobediência”, mas esse é o poder que o mundo à nossa volta possui de distrair e iludir as almas.
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REX!: O senhor era próximo ao Arcebispo Lefebvre, e eu suponho que o senhor o conhecia muito bem. Hipoteticamente, como o senhor pensa que ele veria as coisas hoje? Ratzinger tornando-se Papa (apenas para retirar-se após algum tempo), então o novo Papa Francisco “sem número romano” etc. E o que o senhor acha que ele iria dizer ao Bispo Fellay?
bpW:  Lembro-me do Arcebispo chamando o então Cardeal Ratzinger de “Trapaceiro”, que foi uma maneira muito gentil de colocar a questão. O Arcebispo não teria ilusões sobre o Papa Ratzinger. Sobre o Papa Francisco, eu acho que o Arcebispo teria encolhido os ombros com horror. Isso soa contraditório?  “O que você espera da Igreja Conciliar?” ele teria dito.  Ao Bispo Fellay eu tenho certeza que – em privado! – ele teria falado muito severamente. Eu acho que até mesmo o Bispo Fellay teria ficado abalado. Mas o Bispo Fellay teria mudado seus modos se ele não tivesse que fazer isso? Eu duvido.
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REX!: Vossa Excelência, algumas pessoas dizem, principalmente de uma forma depreciativa, que o senhor é interessado em várias conspirações. Então se pressupõe que qualquer coisa que o senhor diga sobre o assunto deve ser tomado com um sorriso indulgente: “O doido conspiracionista, você sabe…”. A despeito disto, poderia nos dar a sua opinião sobre uma possível conspiração dentro da FSSPX? A Igreja tem sido infiltrada desde muito antes. Então por que em algum momento isso não poderia acontecer também com uma FSSPX, muito menor e muito mais fraca? O senhor acha que pode haver algo de verdadeiro sobre isso? Como é que uma tal conspiração funcionaria na realidade?
bpW:  Sobre conspirações, muitas pessoas vão engolir a absurda teoria da conspiração, por exemplo, de 19 árabes fazendo os ataques  de 11 de setembro de 2001, enquanto elas recusam uma grande quantidade de evidências de uma verdadeira conspiração, ou seja, que os ataques foram um “trabalho interno”. Quando os povos do mundo querem a decadência enquanto fingem que não a querem, os políticos são insignificantes que, de algum modo, pretendem ser conservadores, enquanto na realidade servem à Revolução. Assim, tais políticos trabalham no escuro. Então, conspiração torna-se algo normal.
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Quanto a alguma conspiração dentro da FSSPX, eu nunca quis acreditar que alguns os meus colegas poderiam ser infiltrados ou conspiradores, mas se eu pensar bem, eu poderia nomear alguns poucos, porque o que aconteceu com a FSSPX corresponde aos frutos de uma conspiração. Certamente o Bispo Fellay gosta de trabalhar no escuro, porque ele não gosta do que ele chama de “vazamentos”.
No entanto, em muitos casos, incluindo a queda da FSSPX, eu não penso que uma conspiração seja a principal culpada. A culpa principal não é do fósforo, mas da pilha de madeira seca esperando apenas que venha a ser incendiada. Na FSSPX essa pilha seria formada por muitos bispos, sacerdotes e leigos que não tenham uma fé forte o bastante para ter compreendido qual era a essência da FSSPX.
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REX!: A política de Menzingen é descrita algumas vezes com o slogan: “Pague, reze, obedeça”. O senhor acha que isso se encaixa? E o que o senhor pensa sobre a situação econômica da FSSPX? Por um lado é gasto dinheiro com propósitos megalomaníacos, tal como o novo seminário superdimensionado nos EUA; por outro lado, as doações estão indubitavelmente diminuindo. O senhor acha que pode chegar o tempo em que a FSSPX termine na bancarrota?
bpW:   “Pague, reze e obedeça” foi um slogan atribuído aos líderes da Igreja nos anos 50. Isso não é católico, porque Deus Todo-Poderoso não quer robôs estúpidos e mornos em Seu Paraíso. Ele cospe o “Cinquentismo” de Sua boca. Menzingen caiu claramente no “Cinquentismo”.
Sobre as finanças atuais da FSSPX, eu não possuo informações confiáveis, de um modo ou de outro. Mas os americanos têm um ditado: “Sem doutrina, sem dólares.” A FSSPX mainstream está desistindo da doutrina. Por causa disso seria o mais normal perder os dólares.
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REX!: O que o senhor diria a alguém que diz que, de fato, todas as disputas atuais podem ser rastreadas em um passado um pouco mais distante, elas são na maioria pessoais, e não tem nada a ver com princípios, embora agora sejam apresentadas assim?
bpW:  Em uma palestra proferida na Irlanda na última primavera, disseram-me que o Bispo Fellay repetiu uma dúzia de vezes que o problema do Bispo Williamson é puramente um problema pessoal, supostamente um antagonismo pessoal. Ora, é verdade que eu acho muito desagradável o que ele tem feito à FSSPX, mas o problema não é pessoal, absolutamente. É um problema de Fé. Isso é o que ele quer disfarçar ao fingir que o problema é meu, um problema pessoal comigo ou com quem quer que seja. Tolice! Meu problema com Menzingen é ideológico, e não é problema meu, mas de Menzingen. Assim como o problema do Arcebispo Lefebvre com a Neo-igreja.
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REX!: Nós temos ouvido sobre a negação de sacramentos aos fieis nas capelas da FSSPX apenas por assistirem anteriormente a uma Missa celebrada por um padre da Resistência. Na República Checa a situação não é tão dramática como em outros países do mundo. No entanto temos visto a Declaração do prior checo emitida poucos meses antes com a aprovação do então Superior do Distrito, que em um de três pontos (os outros dois são irrelevantes para o nosso propósito) diz:
“A atividade do Bispo Williamson depois de sua expulsão da FSSPX é mais e mais dirigida contra a nossa apostólica fraternidade. Ele se refere a nós como uma “Neo-fraternidade”. Ele também retoma à temática de suas teorias revisionistas que levaram à relativização dos crimes nazistas, o que é inaceitável. Assim, todas as futuras atividades que insinuem apoiar o Bispo Williamson serão consideradas como sendo hostis à nossa apostólica fraternidade.”
Eu penso que você pode compartilhar algumas opiniões, se assim desejar, em casos de matéria opinável, mas eu não quero perguntar a você sobre questões históricas porque a lei nacional é quase idêntica à alemã. Todavia, você poderia, por favor, comentar sobre o ponto da Declaração da “Neo-fraternidade”? Com essa Declaração alguns de nós têm se tornado inimigos da noite para o dia…
bpW: Tal como o que o Vaticano II tem feito da Igreja é algo tão diferente da verdadeira Igreja que torna sensato falar de uma “Neo-igreja”, o que o Bispo Fellay e seus colaboradores têm feito à Fraternidade Sacerdotal São Pio X é tão diferente daquilo que o Arcebispo Lefebvre fundou, que me parece totalmente sensato falar de uma “Neo-fraternidade”. A queda da Igreja mainstream depois do Vaticano II e a recentemente manifesta queda da FSSPX são totalmente paralelas. É o mesmo mal – o amor ao mundo moderno.
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REX!: Há uma história verdadeira de um rapaz da República Checa que participou da Peregrinação de Walsingham, na Inglaterra. Quando ele voltou para casa, o prior da FSSPX checa lhe fez esta simples, mas surpreendente pergunta: “Diga-me: de que lado você está? Você está conosco ou com o Bispo Williamson? Você precisa decidir!” Em um país pequeno, onde não há muitas outras possibilidades a não ser frequentar as Missas das da FSSPX, essa pergunta pareceu bastante chocante. O prior mesmo disse a ele que a questão deveria ser resolvida no distrito do QG em Jaidhof, na Áustria [A República Checa pertence tecnicamente ao distrito austríaco]. O homem também tocava órgão durante as missas da FSSPX regularmente, e pediram para que parasse de fazê-lo pelo motivo supramencionado. Você pode comentar sobre isso?
bpW: O que você espera? A FSSPX mudou. Eu tenho me oposto consistentemente e abertamente a essa mudança. Os promotores da mudança estão determinados a defender sua mudança e então atacar qualquer um que se oponha. Muitos bons padres têm sido expulsos da Neo-fraternidade por essa razão, e todos os leigos que os seguem estão passíveis de que lhes sejam negados os sacramentos. Há um bem conhecido ditado: “ninguém é tão sectário quanto um liberal”.
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REX!: Agora uma questão de eminente interesse para muitos. Alguma coisa mudou a ponto de deixá-lo mais perto de ordenar um ou mais bispos em um futuro próximo? Você está decidido ou está esperando por um sinal de Deus?
bpW: Eu acho que a consagração de um bispo ou de bispos que assegure nas atuais circunstâncias, o quanto seja humanamente possível, a defesa da Fé, é simplesmente uma questão de tempo. eu não sei quando nem onde, mas eu não tenho nenhuma objeção a princípio, especialmente por agora haver se tornado inconcebível para algum dos outros três bispos da FSSPX consagrar um candidato que não tenha o perfil conciliar, como eles dizem. Na prática, eu estou esperando que a Providência mostre sua mão, como eu acho que irá fazê-lo. Esta é a Igreja de Cristo. Ele zela por ela!
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REX!: Um tópico muito debatido recentemente: você acha que se aproxima o tempo em que a Rússia será consagrada ao Imaculado Coração, ou seja, o tempo em que tudo parecerá quase perdido? Se sim, por que você acha isso?
bpW: Eu estou certo de que a Rússia irá eventualmente ser consagrada ao Imaculado Coração, pois não disse Nosso Senhor à Irmã Lúcia em 1931 que ela iria ser? Mas ele também disse que seria algo tardio, em outras palavras, apenas quando a situação do mundo parecesse desesperadora.
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REX!: Há alguma coisa especial que você gostaria de dizer aos leitores para concluir esta entrevista?
bpW: Vigiem e orem, vigiem e orem, Quinze Mistérios todos os dias. E possa Deus abençoar abundantemente cada leitor que deseja adorar, amar e servir a Ele.
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Obrigado, Vossa Excelência, por seu tempo e por tudo o que você faz. Que Deus o abençoe!
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Entrevistador: D. Grof
Fonte: REX!

“A democracia é uma religião mais universal que a Igreja […]. Resulta do grande movimento de apostasia organizado em todos os países para o estabelecimento de uma Igreja Universal que não terá dogmas, nem hierarquia, nem regra para o espírito, nem freio para as paixões” (São Pio X, Carta sobre Le Sillon).

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Visto no blog SPES

Fonte: Escravas de Maria

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02/10 quarta-feira

Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos

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Os Anjos da Guarda são enviados por Deus em no nosso nascimento para nos proteger durante toda a nossa vida. Na Bíblia sustenta em algumas ocasiões a Fé no Anjo da Guarda: “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei”. (Êxodo 23, 20). Porque por nossas próprias forças somente, jamais conseguiremos fazer frente ao demônio, que possui grande poder para perder, enganar e destruir as almas eternamente. Nas horas de perigo, o Santo Anjo nos incita à virtude, convida-nos à resistência e apresentam a Deus as nossas orações e nossas boas obras, apoiando-nos com sua intercessão. É preciso, portanto, que façamos a nossa parte, invocando-o incessantemente, consultando-o diariamente em todas as nossas ações.
Durante cada minuto de nossa existência, trava-se uma batalha tremenda entre o Anjo da Guarda e o demônio, cada qual usando de todos os meios possíveis, um para nos salvar, outro para nos perder. Uma batalha invisível aos nossos olhos, porém, real e verdadeiramente terrível.  Foi pelo poder do anjo mau que o pecado entrou no mundo. Foi o demônio quem persuadiu Adão e Eva a pecarem; toda a balbúrdia subsequente àquela “sutil” desobediência à Deus, repercutiu de forma avassaladora no mundo. Assim, não é difícil decifrar a origem de toda maldade, corrupção,  impurezas, guerras e todo o gênero de malignidade humana:  São provenientes das nossas próprias opções,  da nossa livre escolha em homologar as más inclinações que se nos fizeram presentes.  Por maior que seja a tentação, a decisão final será exclusivamente nossa pelo exercício do livre arbítrio, que nos torna seres perfeitos para optar entre o bem o mal.  Quem não acredita no Santo Anjo, certamente também não acredita no demônio. Sendo assim,  torna-se o diabo uma presença insuspeita, onde suas emboscadas são duplamente perigosas. As tentações do demônio vencem-se com vigilância, jejum, mortificação, oração e confiança à Santíssima Virgem e ao Anjo da Guarda. Nossa Senhora, preservada da mancha original, comanda toda a legião de Anjos do Céu e da Terra.
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Cumpre seu ofício divino na  batalha para esmagar a cabeça de Satanás. Invocada pela Igreja universal como “Rainha dos Anjos” (Augusta Rainha do Céu e Senhora dos Anjos, que recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de satanás, nós Vos pedimos humildemente, que envieis as Legiões Celestes, para que às Vossas Ordens, elas persigam os demônios, combatam-nos por toda a parte, reprimam a sua audácia, e os precipitem no abismo. Quem como Deus? Santos Anjos e Arcanjos protegei-nos, defendei-nos! Ó Boa e Terna Mãe, Vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança! Ó Divina Mãe, enviai os Santos Anjos para nos defender e repelir para longe de nós o cruel inimigo! Assim Seja! Amém!)
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Ouve as preces dirigidas ao nosso Anjo da Guarda e as apresenta a Deus.  A celebração dedicada aos Anjos da Guarda surgiu na Espanha, no século V e espalhou-se por toda a Europa. A data foi fixada pela primeira vez em 29 de setembro, juntamente com a festa do Arcanjo Miguel.
O Inicio da celebração da festa distinta para os “Santos Anjos da Guarda”, dedicada no dia 2 de Outubro tal como hoje, particular de cada pessoa, surge em 1670, com papa Clemente X,[2] universalizada pelo Papa Paulo V, depois que o Papa Leão X aprovou o novo Ofício composto pelo franciscano João Colombi.         .                    
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Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a Piedade divina, hoje e sempre me governa, rege, guarda e ilumina. Ámen.
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Em Latim: Angele Dei, qui custos es mei, me, tibi commissum pietate superna, illumina, custodi, rege et guberna. Amen.
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Epístola

Êxodo 23,20-23

20. “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei. 21. Está de sobreaviso em sua presença, e ouve o que ele te diz. Não lhe resistas, pois ele não te perdoaria tua falta, porque meu nome está nele. 22. Mas, se lhe obedeceres pontualmente, se fizeres tudo o que eu te disser, serei o inimigo dos teus inimigos, e o adversário dos teus adversários. 23. Porque meu anjo marchará adiante de ti e te conduzirá entre os amorreus, os hiteus, os ferezeus, os cananeus, os heveus e os jebuseus, que exterminarei.

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Evangelho

São Mateus 18,1-10

1. Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Quem é o maior no Reino dos céus? 2. Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse: 3. Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. 4. Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus. 5. E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe. 6. Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar. 7. Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa! 8. Por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti: é melhor para ti entrares na vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no fogo eterno. 9. Se teu olho te leva ao pecado, arranca-o e lança-o longe de ti: é melhor para ti entrares na vida cego de um olho que seres jogado com teus dois olhos no fogo da geena. 10. Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos, porque eu vos digo que seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está nos céus.

Fonte: A grande guerra

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No ano de 590 Roma foi assolada por uma série de calamidades, entre as quais a invasão dos lombardos, a inundação do Tigre, e uma peste que ceifou a vida do próprio Papa Pelágio II. Seu sucessor, São Gregório Magno, conclamou todos os fiéis para uma procissão rogatória, a fim de implorar a misericórdia do Céu. O Pontífice compareceu descalço, com uma imagem de Nossa Senhora.
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A procissão atravessou toda a cidade para chegar à Basílica de São Pedro. Quando o cortejo estava cerca da ponte do cais de Adriano, ouviram-se coros angélicos que cantavam:
“Rainha dos Céus, alegrai-vos, aleluia, porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio, aleluia, Ressucitou como disse, aleluia“.
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São Gregório, ajoelhando-se na rua, terminou o cântico dos Anjos:
“Rogai por nós a Deus, Aleluia”.
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Nesse momento São Miguel, protetor da Igreja, apareceu sobre o Mausoléu de Adriano, tendo uma espada nua na mão, que ele recolocava na bainha. A partir desse momento cessaram todas as calamidades.
Como lembrança desse acontecimento, colocou-se sobre o Mausoléu, tornado uma espécie de cidadela do Papado, uma imagem de mármore branco representando o Arcanjo como fora visto. Bento XIV a substituiu pela de bronze que ainda hoje está sobre o que passou a ser chamado de “castelo Santo Anjo”, às margens do Tigre, na cidade Eterna. (ver imagem acima)
(O Livro dos Três Arcanjos – Ed. Artpress)
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Oração a São Miguel pedindo assistência na hora da morte
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“Glorioso Arcanjo São Miguel, pela vossa proteção fazei que, no dia da minha morte, a minha alma seja revestida da graça de Deus, e digna se ser apresentada pelas vossas mãos a Jesus Cristo, meu soberano Juiz. Ah! santo Arcanjo, o inferno tem muitas armas com que pode investir contra mim nessa hora: estas armas são os meus pecados, cuja enormidade ele me há de representar então, para me precipitar no desespero; são todas as horríveis tentações com que há de me assaltar para me reduzir a cair no pecado. Ó vós, que vencestes e expulsastes do céu este terrível adversário, vinde vencê-lo de novo e expulsá-lo para longe de mim no momento da minha morte; isto vos suplico pelo grande amor que Deus vos tem, e vós a Ele. Ó Maria, Rainha do Céu, ordenai a São Miguel que assista à hora de minha morte. Amém”.
(As mais belas orações de Santo Afonso de Maria Ligório, Ed.Vozes, 1961)
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Coroa Angélica de São Miguel Arcanjo
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Esta devoção foi ensinada e pedida pelo próprio Arcanjo à serva Antónia d’Astonoac, em Portugal. A devoção passou para outros países, foi aprovada por muitos bispos e até pelo Papa Pio IX, que a enriqueceu de indulgências, em 08 de Agosto de 1851.
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São Miguel prometeu, em retribuição, que aquele que lhe rendesse este culto, teria na ocasião em que se aproximasse da santa Eucaristia, um cortejo de nove Anjos, escolhidos dentre os noves coros. Além disso, para a recitação quotidiana destas nove saudações, prometeu a sua assistência e a dos santos Anjos durante todo o decurso da vida, e depois da morte a libertação do Purgatório para si e seus parentes.
(Estatutos e Devocionários da Associação de São Miguel, p.13)
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Método para rezar:
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Sobre a Medalha, diz-se:
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Vinde, ó Deus, em meu auxílo!
Socorrei-me sem demora!
Glória ao Pai…
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Depois, deixando para o final as quatro contas que se sequem, toma-se a primeira conta grande da coroínha e reza-se a primeira saudação:
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Primeira Saudação
Pela intercessão de SÃO MIGUEL e do coro celeste dos SERAFINS, para que o Senhor nos torne dignos de sermos abrasados de uma perfeita caridade. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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Segunda Saudação
Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste dos QUERUBINS, para que o Senhor nos conceda a graça de fugirmos do pecado e procurarmos a perfeição cristã. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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Terceira Saudação
Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste dos TRONOS, para que Deus derrame em nossos corações o espírito de verdadeira e sincera humildade. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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Quarta Saudação
Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste das DOMINAÇÕES, para que o Senhor nos conceda a graça de dominar nossos sentidos, e de nos corrigir das nossas más paixões. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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Quinta Saudação
Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste das POTESTADES, para que o Senhor se digne proteger nossas almas contra as ciladas e as tentações do demônio. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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Sexta Saudação
Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste das VIRTUDES, para que o Senhor não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre de todo o mal. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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Sétima Saudação
Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste dos PRINCIPADOS, para que o Senhor encha nossas almas do espírito de uma verdadeira e sincera obediência. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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Oitava Saudação
Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste de todos os ARCANJOS, para que o Senhor nos conceda o dom da perseverança na fé e nas boas obras, afim de que possamos chegar a possuir a glória do Paraíso. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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Nona Saudação
Pela intercessão de São Miguel e do coro celeste de todos os ANJOS, para que o Senhor se digne conceder-nos que sejamos guardados por eles nesta vida mortal, para sermos conduzidos por eles à glória eterna do Céu. Amém.
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Um Pai Nosso … Três Ave Marias … Glória.
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No final reza-se nas quatro contas grandes:
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Um Pai Nosso … (em honra de São Miguel Arcanjo)
Um Pai Nosso … (em honra de São Gabriel)
Um Pai Nosso … (em honra de São Rafael)
Um Pai Nosso … (em honra do nosso Anjo da Guarda)
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Termina-se rezando:
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Antífona: Glorioso São Miguel, chefe e príncipe dos exércitos celestes, fiel guardião das almas, vencedor dos espíritos rebeldes, amado da casa de Deus, nosso admirável guia depois de Cristo; vós cuja excelência e virtudes são eminentíssimas, dignai-vos livrar-nos de todos os males, nós todos que recorremos a vós com confiança, e fazei pela vossa incomparável proteção que adiantemos, cada dia mais, na fidelidade em servir a Deus. Amém.
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– Rogai por nós, ó bem-aventurado São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo.
– Para que sejamos dignos de suas promessas.
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Oração: Deus, todo poderoso e eterno, que por um prodígio de bondade e misericórdia para a salvação dos homens, escolhesses para príncipe de vossa Igreja o gloriosíssimo arcanjo São Miguel, tornai-nos dignos, nós Vo-lo pedimos, de sermos preservados de todos os nossos inimigos, a fim de que na hora da nossa morte nenhum deles nos possa inquietar, mas que nos seja dado de sermos introduzidos por ele na presença da Vossa poderosa e Augusta Majestade, pelos merecimentos de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
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Amém.

Por uma Filosofia Tomista

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Curso on-line de 60 horas ministrado por
 .

Carlos Nougué

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curso

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 “A felicidade última do homem está na contemplação da Verdade.”

Santo Tomás de Aquino

[Comunicado 5]

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AINDA QUANTO ÀS INSCRIÇÕES PARA O CURSO
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1) Já estão abertas (desde o dia 18 de setembro) e ficarão abertas até o dia 10 de outubroas inscrições para o curso on-line Por uma Filosofia Tomista, de 60 horas.
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2) As inscrições são feitas em nosso site (cursos.carlosnougue.com.br).
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3) No mesmo site, aliás, explica-se tudo a respeito do curso (mediante F.A.Q., os comunicados anteriores, etc.), incluindo a Ementa do Curso e o valor e formas de pagamento.
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4) Quanto a qualquer dúvida, porém, que permaneça, escreva-se para Marcel Assunção Barboza (cursos@carlosnougue.com.br). 

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INÍCIO E DURAÇÃO DO CURSO 

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1) O curso se iniciará no mesmo dia 10 de outubro, com a postagem do primeiro vídeo.
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2) Os vídeos-aula (30 regulares, e diversos extras para a resolução das dúvidas) permanecerão 6 meses em nosso site a contar do dia 10 de outubro.
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3) Apesar de todos os vídeos-aula já estarem gravados no dia 10 de outubro, só se postarão no site dois por semana, por óbvias razões didáticas.
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Uma iniciativa conjunta

Central de Cursos Contemplatio

Associação Cultural Santo Tomás

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Novena a Santa Teresinha do Menino Jesus
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Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça), se for a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez Vossa promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.
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Um Pai Nosso e três Ave-Marias
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Rezam-se em seguida 24 vezes:
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Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos, Amém.
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Acrescentando a cada vez: Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós.
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“Depois de minha morte, farei cair uma chuva de rosas, 
que testemunhará o imenso amor de Deus por mim”.
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Santa Teresinha
 
“A maior santa dos tempos modernos.” São Pio X

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Quem é esta, que vem assim radiosa
No iluminado clamor da manhã,
Ataviada, bela, perfumosa,
Da esperança, trazendo doce afã?
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Quem é esta por quem suspira a lua
E até mesmo o sol reverencia?
Esta, a quem o imenso mar cultua
Bramindo num arroubo___Ah… Maria
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és Rainha, és bem-aventurada
Ao teu redor ninguém pode ser triste
Toda pulchra, Virgem Imaculada
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Esposa és do Espírito de Deus
Ao teu amor ó mãe ninguém resiste
Pois velas ternamente pelos teus…
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Visto no blog: A grande guerra

 

A escola São Bento e Santa Escolástica passou por reformas em seu segundo prédio que estava numa situação em que precisava de manutenção e mudanças tanto na parte da alvenaria quanto na compra de materiais para a estrutura do mesmo. Agora com a colaboração de muitos temos a alegria de compartilhar dessa ajuda, a satisfação de ter um ambiente agradável de estudos e disciplina exemplar, e também para estar atendendo aos requisitos exigidos pelas legislações que regem a parte educacional.
“Queremos agradecer aos benfeitores que nos ajudaram na reforma da outra ala do nosso Colégio, pois somente com a ajuda de Deus e colaboração dos mesmos é que conseguimos realizar esta obra”.
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Doações para a construção do muro
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Santo Alberto

Santo Alberto de Jerusalém (1150-1214)

 

Santo Alberto de Jerusalém

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Festa a 17 de setembro

Santo Alberto nasceu em Itália, por volta do ano 1149. Entrou para os cónegos regulares de Santa Cruz, vindo a ser Prior Geral da Congregação. Foi depois bispo de Bobbio e Vercelli. 

A sua fama de santo tornava-o querido aos olhos dos papas, imperadores, reis, bispos e de todo o povo, que o venerava como santo que tinha o dom de estabelecer a paz entre os desavindos.
Por morte do Patriarca de Jerusalém, foram unânimes os bispos, príncipes e o povo, em escolher para bispo de Jerusalém S. Alberto. O Papa teve que insistir muito para que aceitasse este cargo, que mais do que honra, era carga pesada, devido às dificuldades de toda a espécie, em que se encontrava o reino de Jerusalém.
Embarcou para a Terra Santa no ano 1205, sendo o seu Patriarca de 1206 a 1214. Chegado à Terra Santa, fixou residência na vertente do Monte Carmelo.
Brocardo, então prior dos carmelitas, pediu ao Patriarca Alberto que lhes desse uma norma de vida. De bom grado S. Alberto a escreveu, tornando-se assim no Legislador da nossa Ordem. Por isso, e apesar de não ter sido carmelita, a Ordem do Carmo o representa nas suas imagens vestido de carmelita e com a Regra na mão.
Nas suas dificuldades encontrou consolação e coragem junto dos carmelitas, seus amigos, de que foi sempre admirador e protector.
A Regra começa assim: «Aos amados filhos que moram perto da fonte de Elias, no Monte do Carmo…»
Quando, no dia 14 de Setembro de 1214, presidia em S. João de Acre, aos pés do Carmelo, à procissão da Exaltação da Santa Cruz, foi barbaramente assassinado, morrendo vítima do ódio este santo homem que passou a vida amando e fazendo a paz.

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Além de denunciarmos os Obamas e demais anticristos da atualidade,
voltemos nossa alma e nosso coração para esses cristãos
e ponhamo-los no centro de nossos rosários e orações.
É um dever de Caridade.
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Fonte: SPES

Por uma Filosofia Tomista

Curso on-line de 60 horas ministrado por

Carlos Nougué

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 “A felicidade última do homem está na contemplação da Verdade.”
Santo Tomás de Aquino
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[Comunicado 3]
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ABERTURA DAS INSCRIÇÕES PARA O CURSO 
1) Da próxima quarta-feira, dia 18 de setembro, ao dia 10 de outubro, estarão abertas as inscrições para o curso on-line Por uma Filosofia Tomista, de 60 horas (o equivalente a um curso de extensão universitária).
2) As inscrições poderão ser feitas em nosso site (cursos.carlosnougue.com.br), que já se pode visitar.
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VALOR E FORMAS DE PAGAMENTO
1) Valor total:
a) ou R$ 300,00 em até 6 parcelas sem juros no cartão de crédito;
b) ou R$ 280,16 por pagamento à vista mediante débito on-line ou boleto bancário.
Observação: Ambas as formas de pagamento se farão, em nosso próprio site, mediante o PagSeguro.
2) Ao pagarem, os alunos-subscritores receberão automaticamente uma senha de acesso aos vídeos-aula (regulares e extras) e ao material de estudo.
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INÍCIO E DURAÇÃO DO CURSO
1) O curso se iniciará no mesmo dia 10 de outubro, com a postagem do primeiro vídeo.
2) Os vídeos-aula (30 regulares e diversos extras) permanecerão 6 meses em nosso site a contar do dia 10 de outubro.
3) Apesar de todos os vídeos-aula já estarem gravados no dia 10 de outubro, só se postarão no site dois por semana, por óbvias razões didáticas.
Observação geral: Há em nosso site uma seção chamada Perguntas Mais Frequentes (F.A.Q.), em que cremos responder a todas as possíveis dúvidas a respeito do Curso. Caso, porém, persista alguma dificuldade, escreva-se para Marcel Assunção Barboza (cursos@carlosnougue.com.br).
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TERCEIRO VÍDEO DE APRESENTAÇÃO
A Urgência da Filosofia Tomista (http://youtu.be/QrGfGBKnYPA),
por Carlos Nougué. 
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Uma iniciativa conjunta
Central de Cursos Contemplatio
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Associação Cultural Santo Tomás

Fonte: A grande guerra

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425px-Aleijadinho_-_Nossa_Senhora_das_Dores-1Celebrada já no século XVII com grande solenidade pelos servitas, a festa das Sete Dores de Maria só em 1817 foi estendida à Igreja universal, em memória dos sofrimentos que a Santa Igreja padecera na pessoa do Pontífice exilado e detido e depois restituído à liberdade por intercessão da Senhora.
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São Pio X elevou-a em 1908 à categoria de 2ª classe e em 1912 fixou-a a 15 de setembro, oitava da Natividade. Assim como a festa das Sete Dores no Tempo da Paixão nos lembra a parte que Maria teve no sacrifício de Jesus, esta no Tempo depois de Pentecostes diz-nos da compaixão que a Mãe do Salvador sente para com a Igreja, esposa de Jesus e com Ele crucificada, e cuja devoção às dores de Maria aumenta nos tempos calamitosos que atravessa.
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(Missal Quotidiano e Vesperal – Por Dom Gaspar Lefebvre – 1951 – pág.1605)
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As sete dores:
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1ª – As profecias de Simeão sobre Jesus (Lc, 2, 34-35)

2ª – A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mt, 2, 13-21);
3ª – O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lc, 2, 41-51);
4ª – O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lc, 23, 27-31);
5ª – Nossa Senhora vive e presencia o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (Jo, 19, 25-27);
6ª – Nossa Senhora recebe o corpo do Filho tirado da Cruz (Mt, 27, 55-61);
7ª – Nossa Senhora contempla o corpo do Filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lc, 23, 55-56).

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Nossa Senhora é Rainha dos Mártires (Por Santo Afonso Maria de Ligório)
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 Rainha dos mártires pelos seguintes motivos:
 
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– Duração e intensidade de suas dores.
– Nossa Senhora padeceu sem consolo.
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Jesus é chamado Rei das dores e Rei dos mártires, porque em sua vida mortal padeceu mais que todos os outros mártires. Assim também é Maria chamada com razão Rainha dos Mártires, visto ter suportado o maior martírio que se possa padecer depois das dores de seu Filho.
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São João Evangelista é reverenciado como mártir, não tenha embora morrido na caldeira de azeite fervendo, senão haja saído dela mais robustecido, como diz o Breviário. Para a glória do martírio, segundo São Tomás, basta que uma pessoa leve a obediência ao ponto de oferecer-se à morte. Maria; no sentir do Abade Oger, foi mártir não pelas mãos dos algozes, mas sim pela acerba dor de sua alma.
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Duração
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Assim como a Paixão de Jesus começou com seu nascimento, diz São Bernardo, também assim sofreu Maria o Martírio durante toda a sua vida por ser em tudo semelhante ao Filho.
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Mais iluminada pelo Espírito Santo que todos os profetas, compreendia melhor do que eles as predições a respeito do Messias, registradas na Escritura. Mas sem medida tornou-se essa dor, desde o dia em que a Virgem ficou sendo Mãe de Jesus. Sofreu daí em diante um perene martírio.
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Intensidade
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Pois entre todos os martírios foi o mais longo e também o mais doloroso. “Ó Virgem bendita, como a amargura do mar excede todas as amarguras, assim tua dor excede todas as outras dores“, – desta forma explica Hugo de S. Vítor. E São Bernardino de Sena chega a dizer que a intensidade de seu sofrimento tão aniquiladora foi, que, dividida por todos os homens, bastaria para fazê-los morrer todos, repentinamente. Segundo São Boaventura, as mesmas chagas que estavam espalhadas pelo corpo de Jesus, se achavam todas reunidas no coração de Maria.
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Nossa Senhora padeceu sem consolo
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Não só ela sofreu dores indizíveis, como também as sofreu sem alívio algum, na Paixão de seu Filho. Padeciam os mártires os tormentos a que os condenavam maus tiranos, porém o amor de Jesus tornava as dores amáveis e suaves.
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Quanto mais os santos mártires amavam, pois, a Jesus, menos sentiam os tormentos e a morte. Bastava-lhes a lembrança dos sofrimentos de um Deus crucificado para consolá-los. Podia, porém, nossa Mãe dolorosa achar consolo no amor a seu Filho e na lembrança de seu sofrimento?
Não; justamente esse padecimento era todo o motivo de sua dor. O Filho que vos podia dar consolo era a causa única de vosso penar, e o amor que lhe tínheis constituía todo o vosso martírio. Cada um com o instrumento de seu mártirio, representam-se os mártires: S.Paulo com a espada; S.André com a cruz; S.Lourenço com a grelha. No entanto Maria é representada com o Filho morto, nos braços. Só Jesus foi o instrumento de seu martírio, por causa do amor que lhe consagrava. Ricardo de S.Vítor reduz tudo isso à concisa sentença: Nos mártires o amor era um consolo nos sofrimentos, em Maria, pelo contrário, cresciam as penas e o martírio na proporção do amor.
(Glórias de Maria – Tratado II)

Fonte: A grande guerra

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À sombra da cruz

tormenta en el gólgota

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Almas devotas, procuremos ao menos imitar a esposa dos cânticos, que dizia: “Eu assentei-me à sombra daquele que tanto desejei” (Ct 2,3). Oh! que doce repouso as almas que amam a Deus encontram nos tumultos deste mundo e nas tentações do inferno e mesmo nos temores dos juízos de Deus, contemplando a sós em silêncio o nosso amado Redentor agonizando na cruz, gotejando seu sangue divino de todos os seus membros já feridos e rasgados pelos açoites, pelos espinhos e pelos cravos.
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Oh! como a vista de Jesus crucificado afugenta de nossas mentes todos os desejos de honras mundanas, das riquezas da terra e dos prazeres dos sentidos! Daquela Cruz emana uma vibração celeste, que docemente nos desprende dos objetos terrenos e acende em nós um santo desejo de sofrer e morrer por amor daquele que quis sofrer tanto e morrer por amor de nós.
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Ó Deus, se Jesus Cristo não fosse o que Ele é, filho de Deus e verdadeiro Deus nosso criador e supremo Senhor, mas um simples homem, quem não sentiria compaixão vendo um jovem de nobre linhagem, inocente e santo, morrer à força de tormentos sobre um madeiro infame, para pagar, não os seus delitos, mas os de seus mesmos inimigos e assim libertá-los da morte em perspectiva?
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E como é possível que não ganhe os afetos de todos os corações um Deus que morre num mar de desprezos e de dores por amor de Suas criaturas?
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Como poderão essas criaturas amar outra coisa fora de Deus? Como pensar em outra coisa que em ser gratos para com esse tão amante benfeitor?
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Oh! se conhecesses o mistério da cruz!” disse S. André ao tirano que queria induzi-lo a renegar a Jesus Cristo, por ter Jesus se deixado crucificar como malfeitor. Oh! se entendesses, tirano, o amor que Jesus Cristo te mostrou querendo morrer na Cruz para satisfazer por teus pecados e obter-te uma felicidade eterna, certamente não te empenharias em persuadir-me a renegá-lO; pelo contrário, tu mesmo abandonarias tudo o que possuis e esperas nesta terra para comprazeres e contentares um Deus que tanto te amou.
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Assim já procederam tantos santos e tantos mártires que abandonaram tudo por Jesus Cristo. Que vergonha para nós, quantas tenras virgenzinhas renunciaram a casamentos principescos, riquezas reais e todas as delícias terrenas e voluntariamente sacrificaram sua vida para testemunhar qualquer gratidão pelo amor que lhes demonstrou este Deus crucificado.
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Como explicar então que a muitos cristãos a paixão de Cristo faz tão pouca impressão? Isso provém do pouco que consideram nos padecimentos sofridos por Jesus Cristo por nosso amor.
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Ah, meu Redentor, também eu estive no número desses ingratos. Vós sacrificastes Vossa vida sobre uma Cruz, para que não me perdesse, e eu tantas vezes quis perder-Vos, ó bem infinito, perdendo a Vossa graça! Ora, o demônio, com a recordação de meus pecados, pretenderia tornar-me dificílima a salvação, mas a vista de Vós crucificado, meu Jesus, me assegura que não me repelireis de Vossa face se eu me arrepender de Vos haver ofendido e quiser Vos amar.
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Oh! sim, eu me arrependo e quero amar-Vos com todo o meu coração. Detesto aqueles malditos prazeres que me fizeram perder a Vossa graça. Amo-Vos, ó amabilidade infinita, e quero amar-Vos sempre e a recordação de meus pecados servirá para me inflamar ainda mais no Vosso amor, que viestes em busca de mim quando eu de Vós fugia.
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Não, não quero mais separar-me de Vós, nem deixar mais de Vos amar, ó meu Jesus. Maria, refúgio dos pecadores, Vós que tanto participastes das dores de Vosso Filho na Sua morte, suplicai-Lhe que me perdoe e me conceda a graça de O amar.
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(Excertos do livro: A paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo – Volume I – Santo Afonso Maria de Ligório)

 

Visto no blog A grande guerra

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À Cruz
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santa-teresa-davila
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Gostosa quietação da minha vida,
sê bem-vinda, cruz querida.
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Ó bandeira que amparaste
o fraco e o fizeste forte!
Ó vida da nossa morte,
quão bem a ressuscitaste!
O Leão de Judá domaste,
pois por ti perdeu a vida.
Sê bem-vinda, cruz querida.
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Quem não te ama vive atado,
e da liberdade alheio;
quem te abraça sem receio
não toma caminho errado.
Oh! ditoso o teu reinado,
onde o mal não tem cabida!
Sê bem-vinda, cruz querida.
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Do cativeiro do inferno,
ó cruz, foste a liberdade;
aos males da humanidade
deste o remédio mais terno.
Deu-nos, por ti, Deus Eterno
alegria sem medida.
Sê bem-vinda, cruz querida.
 .
(Santa Teresa de Ávila)

Visto no blog SPES

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Visto no blog A grande guerra

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Nossa Senhora.

Como era costume entre os judeus, oito dias depois da Virgem SS. nascer, os seus pais deram-Lhe, inspirados por Deus, o nome de Maria. A liturgia, que celebra o SS. Nome de Jesus poucos dias depois do Natal, instituiu esta festa ao Santo Nome de Maria dentro da Oitava da Natividade. A Espanha, por aprovação do Romano Pontífice, concedida em 1513, foi a primeira a celebrar esta festa. Inocêncio XI, em 1683, estendeu-a à Igreja Universal, em ação de graças pela vitória alcançada por João Sobieski, rei da Polônia, sobre os turcos que tinham cercado Viena e ameaçavam o Ocidente.
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O nome de Maria, que é hebreu, quer dizer em português, Senhora Soberana. E a Senhora é realmente Soberana, em virtude da soberania que Lhe foi conferida pelo Filho, Rei e Soberano do Universo.
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Chamemos a Maria Nossa Senhora, pelo mesmo título que chamamos a Jesus Nosso Senhor. Pronunciar o Seu nome é afirmar o seu domínio, implorar o seu auxílio e colocar-mos debaixo da sua proteção maternal.
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(Missal Quotidiano e Vesperal – por Dom Gaspar Lefebvre – 1951 -pág 1599)