Visto em: Estudos Tomistas
19/08/2016 por Rodrigo Cassio Rodrigues
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Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da gloriam
Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará! Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, rogai por nós!
Sancte Elia, ora pro nobis!
INSTAVRARE OMNIA IN CHRISTO - São Pio X, rogai por nós!
Sancte Michael Archangele, defende nos in prælio; contra nequitiam et insidias diaboli esto præsidium. Imperet illi Deus, supplices deprecamur: tuque, Princeps militiæ cælestis, Satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.
Santo Antônio, rogai por nós!
Eis a Cruz do Senhor!
Fugi, poderes inimigos!
Venceu o Leão de Judá!
Venceu a Raiz de Davi,
Aleluia!
Venceu o Cristo Jesus!
Santo Antônio de Lisboa, Confessor e Doutor da Igreja,
Rogai por nós!
São Nuno, rogai por nós!
Santa Joana d'Arc, rogai por nós!
Santa Teresa de Jesus, rogai por nós!
Santa Rita de Cássia, rogai por nós!
Guardou a Fé e Combateu o Bom Combate.
Extra Ecclesiam nulla
salus: Fora da Igreja não há
salvação
“Não há salvação fora da
Igreja“. (São Cipriano)
Credo de Santo Atanásio (séc. IV), oficial da Igreja
Católica: “Todo aquele queira se salvar, antes de tudo é preciso que
mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem
dúvida perecerá para sempre (…) está é a fé católica e aquele que não crer
fiel e firmemente, não poderá se salvar“.
Papa Inocêncio III: “De coração cremos e com a boca confessamos
uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica,
fora da qual cremos que ninguém se salva“. (Denzinger, 423)
IV Concílio Infalível de Latrão (1215), cânon
I: “…Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual
absolutamente ninguém é salvo…”. Canon III: “Nós excomungamos e
anatematizamos toda heresia erguida contra a santa, ortodoxa e Católica fé sobre
a qual nós, acima, explanamos…”. (Denzinger, 430).
Papa Bonifácio VIII: “Por imposição da fé, estamos obrigados a crer e
manter que há uma só e Santa Igreja Católica e a mesma apostólica e nós
firmemente cremos e simplemente a confessamos e fora dela não há salvação nem
perdão dos pecados. (…) Submeter-se ao Romano Pontífice, o declaramos, o
decidimos, definimos e pronunciamos como de toda necessidade de salvação para
toda criatura humana”. (Denzinger, 468-469)
“Há um caminho real’, que é a Igreja católica, e uma só senda da
verdade. Toda heresia, pelo contrário, tendo deixado uma vez o caminho real,
desviando-se para a direita ou para a esquerda, e abandonada a si mesma por
algum tempo, cada vez mais se afunda em erros. Eia, pois, servos de Deus e
filhos da Igreja santa de Deus, que conheceis a regra segura da fé, não deixeis
que vozes estranhas vos apartem dela nem que vos confundam as pretensões das
erroneamente chamadas ciências” (Santo Epifânio).
A Igreja é toda santa (Ef 5, 27).
“A esposa de Cristo não pode ser adulterada, ela é incorrupta e pura, não
conhece mais que uma só casa, guarda com casto pudor a santidade do único
tálamo.” (S. Cipriano, Sobre a Unidade da Igreja, cap.
4).
“Eu não creria no Evangelho, se a isto não me
levasse a autoridade da Igreja católica” (Santo
Agostinho).
“Temos o Espírito Santo na medida em que amamos a
Igreja”. (Santo Agostinho).
“Em tudo me sujeito ao que professa a Santa Igreja Católica Romana,
em cuja fé vivo, afirmo viver e prometo viver e morrer” (Santa Teresa
D’Ávila).
“Somente a ortodoxia católica faz o homem feliz: é como os muros
postos ao redor de um precipício onde pode brincar uma porção de crianças”
(Chesterton).
Papa Gregório XVI (1831-1846), Mirari Vos: "Outra causa que tem acarretado muitos dos males que afligem a Igreja é o indiferentismo, ou seja, aquela perversa teoria espalhada por toda a parte, graças aos enganos dos ímpios e que ensina poder-se conseguir a vida eterna em qualquer religião, contanto que se amolde à norma do reto e honesto. Podeis com facilidade, patentear à vossa grei esse erro tão execrável, dizendo o Apóstolo que há um só Deus, uma só fé e um só batismo (Ef. 4,5): entendam, portanto os que pensam poder-se ir de todas as partes ao Porto da Salvação que, segundo a sentença do Salvador, eles estão contra Cristo, já que não estão com Cristo (Luc. 11,23) e os que não colhem com Cristo dispersam miseravelmente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé católica e não a guardarem íntegra e sem mancha (Simb. Sancti Athanasii). (...) Desta fonte lodosa do indiferentismo promana aquela sentença absurda e errônea, digo melhor disparate, que afirma e que defende a liberdade de consciência. Esse erro corrupto que abre alas, escudado na imoderada liberdade de opiniões que, para confusão das coisas sagradas e civis, se estende por toda parte, chegando a imprudência de alguém asseverar que dela resulta grande proveito para a causa da religião. Que morte pior há para a alma do que a liberdade do erro?, dizia Santo Agostinho (Ep. 166)"
A obrigação de defender a Fé (Papa Leão XIII, Encíclica Sapientiae Christianae, de 10 de janeiro de 1890). “Neste enorme e geral delírio de opiniões que vai grassando, o cuidado de proteger a verdade e de extirpar o erro dos entendimentos é a missão da Igreja, e missão de todo o tempo e de todo o empenho, posto que à sua tutela foram confiadas a honra de Deus e a salvação dos homens. Mas quando a necessidade é tanta, já não são somente os prelados que hão de velar pela integridade da Fé, senão ‘que cada um tem a obrigação de propalar a todos a sua Fé, já para instruir e animar os outros fiéis, já para reprimir a audácia dos que não o são’ (São Tomás, S. Teol., II-II, q. 10, a. 2, q. ad 2). Recuar diante do inimigo, ou calar-se quando de toda parte se ergue tanto alarido contra a verdade, é próprio de homem covarde ou de quem vacila no fundamento de sua crença. Qualquer destas coisas é vergonhosa em si; é injuriosa a Deus; é incompatível com a salvação tanto dos indivíduos, como da sociedade, e só é vantajosa aos inimigos da Fé, porque nada estimula tanto a audácia dos maus, como a pusilanimidade dos bons”.
PIO IX:
“E, apoiando-se nos funestíssimos erros do comunismo e do socialismo, asseguram que a “sociedade doméstica tem sua razão de ser somente no direito civil” (Quanta Cura, 5).
LEÃO XIII:
“… a Igreja do Deus vivo, que é ‘a coluna e o sustentáculo da verdade’ (1 Tim. 3,15), ensina as doutrinas e princípios cuja verdade consiste em assegurar inteiramente a salvação e tranqüilidade da sociedade e desarraigar completamente o germe funesto do socialismo” (Quod Apostolici Muneris, pág. 7)
“Não ajudar o socialismo – 34. Tomai ademais sumo cuidado para que os filhos da Igreja Católica não dêem seu nome nem façam favor nenhum a essa detestável seita” (Quod Apostolici Muneris, no. 34).
“Porque enquanto os socialistas, apresentando o direito de propriedade como invenção humana contrária a igualdade natural entre os homens; enquanto, proclamando a comunidade de bens, declaram que não pode tratar-se com paciência a pobreza e que impunemente se pode violar a propriedade e os direitos dos ricos, a Igreja reconhece muito mais sabia e utilmente que a desigualdade existe entre os homens, naturalmente dissemelhantes pelas forças do corpo e do espírito, e que essa desigualdade existe até na posse dos bens. 29. Ordena, ademais, que o direito de propriedade e de domínio, procedente da própria natureza, se mantenha intacto e inviolado nas mãos de quem o possui, porque sabe que o roubo e a rapina foram condenados pela lei natural de Deus” (Quod Apostolici Muneris, – Encíclica contra as seitas socialistas, no. 28/29).
“Entretanto, embora os socialistas, abusando do próprio Evangelho para enganar mais facilmente os incautos, costumem torcer seu ditame, contudo, há tão grande diferença entre seus perversos dogmas e a puríssima doutrina de Cristo, que não poderia ser maior” (Quod Apostolici Muneris, 14).
“25. Daquela heresia (protestantismo) nasceu no século passado o filosofismo, o chamado direito novo, a soberania popular, e recentemente uma licença, incipiente e ignara, que muitos qualificam apenas de liberdade; tudo isso trouxe essas pragas que não longe exercem seus estragos, que se chamam comunismo, socialismo e nihilismo, tremendos monstros da sociedade civil” (Diuturnum, Encíclica sobre a origem do poder- n° 25).
“A sociedade humana, tal qual Deus a estabeleceu, é formada de elementos desiguais, como desiguais são os membros do corpo humano; torná-los todos iguais é impossível: resultaria disso a própria destruição da sociedade humana.”
“A igualdade dos diversos membros sociais consiste somente no fato de todos os homens terem a sua origem em Deus Criador; foram resgatados por Jesus Cristo e devem, segundo a regra exata dos seus méritos, serem julgados por Deus e por Ele recompensados ou punidos.”
“Disso resulta que, segundo a ordem estabelecida por Deus, deve haver na sociedade príncipes e vassalos, patrões e proletários, ricos e pobres, sábios e ignorantes, nobres e plebeus, os quais todos, unidos por um laço comum de amor, se ajudam mutuamente para alcançarem o seu fim último no Céu e o seu bem-estar moral e material na terra.” (extraída da Encíclica Quod Apostolici Muneris)
S. PIO X:
“Se [Cristo] chamou junto de si, para os consolar, os aflitos e os sofredores, não foi para lhes pregar o anseio de uma igualdade quimérica” (Notre Charge Apostolique n. 38).
BENTO XV:
“Não é nossa intenção aqui repetir os argumentos que demonstram claramente os erros do socialismo e de doutrinas semelhantes. Nosso predecessor, Leão XIII, muito sabiamente já o fez em encíclicas verdadeiramente memoráveis; e Vós, Veneráveis Irmãos, tomareis o maior cuidado para que esses graves preceitos não sejam jamais esquecidos, mas sempre que as circunstâncias o exigirem, eles deverão ser expostos com clareza e inculcados nas associações católicas e congressos, em sermões e na imprensa católica”(Encíclica Ad Beatissimi Apostolorum n. 13).
PIO XI:
Não é verdade que na sociedade civil todos temos direitos iguais, e que não exista hierarquia legítima (Divini Redemptoris n° 33).
“Sem razão afirmam alguns que o domínio e o seu uso são uma e a mesma coisa; e muito mais ainda é alheio à verdade dizer que se extingue ou se perde o direito de propriedade com o não uso ou abuso dele” (Encíclica Quadragesimo Anno)
“E se o socialismo estiver tão moderado no tocante à luta de classes e à propriedade particular, que já não mereça nisto a mínima censura? Terá renunciado por isso à sua natureza essencialmente anticristã?
Eis uma dúvida, que a muitos traz suspensos. Muitíssimos católicos, convencidos de que os princípios cristãos não podem jamais abandonar-se nem obliterar-se, volvem os olhos para esta Santa Sé e suplicam instantemente que definamos se este socialismo repudiou de tal maneira as suas falsas doutrinas, que já se possa abraçar e quase batizar, sem prejuízo de nenhum princípio cristão.
Para lhes respondermos, como pede a Nossa paterna solicitude, declaramos: O socialismo, quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como “ação”, se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã” (Quadragesimo Anno, págs. 43-44 )
“Socialismo religioso, socialismo cristão, são termos contraditórios: ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e socialista verdadeiro” (Quadragesimo Anno, pág. 44)
“Mas não se vá julgar que os partidos socialistas, não filiados ainda ao comunismo, professem já todos teórica e praticamente esta moderação. Em geral, não renegam a luta de classes nem a abolição da propriedade, apenas as mitigam.
Ora, se os falsos princípios assim se mitigam e obliteram, pergunta-se, ou melhor, perguntam alguns sem razão, se não será bem que também os princípios católicos se mitiguem e moderem, para sair ao encontro do socialismo e congraçar-se com ele a meio caminho.
Não falta quem se deixe levar da esperança de atrair por este modo os socialistas. Esperança vã! Quem quer ser apóstolo entre os socialistas é preciso que professe franca e lealmente toda a verdade cristã, e que de nenhum modo feche os olhos ao erro”(Quadragesimo Anno, págs. 42-43 ).
PIO XII:
“Pois bem, os irmãos não nascem nem permanecem todos iguais: uns são fortes, outros débeis; uns inteligentes, outros incapazes; talvez algum seja anormal, e também pode acontecer que se torne indigno. É pois inevitável uma certa desigualdade material, intelectual, moral, numa mesma família (…) Pretender a igualdade absoluta de todos seria o mesmo que pretender idênticas funções a membros diversos do mesmo organismo” (Discurso de 4/4/1953 a católicos de paróquias de S. Marciano).
"Além disso, em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula, concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa encorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre. Da mesma forma decretamos e declaramos que os Prelados, Administradores, Cónegos, Capelães e todos os outros Padres seculares, designados com qualquer denominação, ou Regulares, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a celebrar a Missa de outro modo que o por Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por quem quer que seja, a modificar o presente Missal, e a presente Bula não poderá jamais, em tempo algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda a sua força." Da Bula "Quo Primum Tempore", de São Pio V.
"Não se opor ao erro é aprová-lo e não defender a verdade é suprimi-la; com efeito, não denunciar o erro daqueles que praticam o pecado quando o podemos fazer não é pecado menor do que apoiá-los". (I Epístola do Papa São Félix III ao Bispo Acácio, de Constantinopla, de 483.)