Extraído do blog: A grande guerra
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A Fé, ou é íntegra, ou não existe
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Extraído do blog: A grande guerra
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A Fé, ou é íntegra, ou não existe
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Posted in Uncategorized on 21/11/2011|
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Posted in Uncategorized on 18/11/2011|
Fonte: Fraternidade Sacerdotal São Pio X – Brasil
Se fala muito em nossos dias, na Igreja, do pentecostalismo e dos carismáticos. Há, de fato, numerosos católicos que hoje se esforçam em receber a graça do Espírito Santo por uma nova via que, em definitivo, nos vem do protestantismo. Pois o pentecostalismo nasceu no protestantismo e se difundiu na Igreja, onde se transformou em movimento carismático. Nos vemos obrigados a constatar que estas manifestações se multiplicam cada vez mais, e isto com a autorização das autoridades eclesiásticas.
Com motivo da reunião do Katholikentag, em Munique, em novembro de 1984, todos os cardeais e bispos alemães estavam reunidos com oitenta mil de seus fiéis. Todo o mundo pôde ser testemunha desses fatos estranhos que ocorreram, especialmente antes da recepção do sacramento da Eucaristia. Alguém pode, em verdade, perguntar-se se estas eram inspiradas pelo verdadeiro Espírito de Deus, ou por outro espírito.
Pouco depois, na mesma época, em Graz (Áustria), realizaram-se fenômenos carismáticos na presença do bispo, quem explicou que, desde agora, estas estavam introduzidas na Igreja, como um meio de atrair os jovens aos templos que se esvaziavam. Talvez, anotou, este seria um caminho para fazer reviver a vida cristã na juventude.
Ao mesmo tempo, em Paray-le-Monial (França), realizam-se freqüentemente fatos idênticos, revestidos também de certos aspectos tradicionais. Lá, em particular, se vê jovens que passam a noite em adoração diante do Santíssimo Sacramento, recitam o rosário e dão testemunho de um espírito de oração. Logo se dá ali um aspecto curioso e estranho que mistura, ao mesmo tempo, a tradição e expressões mais bem estranhas que habituais na Igreja.
O que devemos pensar a respeito? Devemos crer, por acaso, que foi aberta uma nova via por ocasião do Concílio Vaticano II e alguns anos antes, para receber o Espírito Santo? Parece que estes fenômenos não seriam de todo conformes com a Tradição da Igreja. Quem nos dá o Espírito Santo? Quem é o Espírito?
O Espírito é Deus. Spiritus est Deus, diz São João. “Deus é Espírito”. Deus quer que se lhe reze e se lhe adore em espírito e em verdade. Por conseguinte, nosso amor ao Espírito Santo deve manifestar-se muito mais por um estado de ordem espiritual que por manifestações sensíveis, exteriores. Nosso Senhor Jesus Cristo mesmo é quem anuncia aos Apóstolos, no Evangelho, que receberão o Espírito Santo, que lhes enviará o Espírito do Pai, o Espírito de verdade, de caridade. Mittam eum ad vos. “Vos lho enviarei”. Este Espírito vem, pois, de Nosso Senhor Jesus Cristo e do Pai. Dizemos no Credo: Credo in Spiritum Sanctum, qui ex Patre Filioque procedit. “Que procede do Pai e do Filho”. É esta a Fé Católica: cremos que o Espírito Santo vem do Pai e do Filho, e que Nosso Senhor Jesus Cristo veio precisamente à terra para entregar-nos sua vida espiritual, sua vida divina.
Como foi-nos dado o Espírito Santo? Que meios usou Nosso Senhor? Empregou, por acaso, estas manifestações que vemos no pentecostalismo e no carismatismo? De modo algum. Elegeu o meio dos sacramentos que instituiu para comunicar-nos seu Espírito.
Devemos insistir especialmente sobre esta verdade da Tradição: Nosso Senhor nos comunica seu Espírito pelo batismo. O disse a Nicodemos nessa entrevista noturna que teve com ele: “Quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus”. Devemos renascer da água e do Espírito Santo. É assim, igualmente, que Nosso Senhor comunicou seu Espírito aos Apóstolos. Eles receberam primeiro o batismo de João e posteriormente, em Pentecostes, o batismo do Espírito. E de imediato, depois de receber o Espírito Santo, o que fizeram? Os Apóstolos batizaram. Comunicaram o Espírito Santo a todos aqueles que tinham a fé, a todos os que criam em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Deste modo, pois, a Igreja, debaixo da influência e do mandato de Nosso Senhor Jesus Cristo mesmo, comunica o Espírito Santo às almas pelo Batismo. Me parece que teríamos que meditar mais sobre a grande realidade de nosso batismo. Quando recebemos este sacramento realizou-se em nossas almas uma transformação total. Os demais sacramentos vêm a completar esta efusão do Espírito Santo, recebida no dia de nosso batismo.
O sacramento da Confirmação nos comunica também todos os dons do Espírito Santo com grande profusão; necessitamo-lo para alimentar e fortificar nossa vida espiritual, nossa vida cristã.
Isto não é tudo. Em efeito, Nosso Senhor quis que dois sacramentos em particular nos comuniquem seu Espírito de maneira freqüente, a fim de manter em nós a efusão de seu Espírito. Estes são os sacramentos da Penitência e da Eucaristia. O sacramento da Penitência reforça a graça que temos recebido no dia de nosso batismo e purifica nossas almas de nossos pecados. O sacramento da Penitência, em conseqüência, restitui em nós a virtude do Espírito Santo, a virtude da graça.
Que dizer do sacramento da Eucaristia! Sacramento dado pelo Santo Sacrifício da Missa. É no mesmo instante em que se consuma o Sacrifício da Missa, que é o Sacrifício da Redenção continuado, se realiza o sacramento da Eucaristia. Esta graça flui do Coração transpassado de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Sangue e a água que escapam de seu Sagrado Coração manifestam as graças da Redenção e nos comunicam ao mesmo tempo sua vida divina. Na Sagrada Eucaristia recebemos a santificação de nossas almas, pelo distanciamento do pecado e o apego a Nosso Senhor Jesus Cristo, como de outra das fontes do Espírito.
Os sacramentos do Matrimônio e da Ordem santificam a sociedade. O sacramento do Matrimônio santifica todas as almas. Estas são, pois, novas ocasiões pelas quais Nosso Senhor Jesus Cristo nos dá realmente seu Espírito, que é um Espírito de verdade, de caridade e de amor.
Finalmente, o sacramento da Extrema Unção nos prepara para receber a verdadeira e definitiva efusão do Espírito Santo, quando receberemos nossa recompensa no Céu.
Eis aqui os meios pelos que Nosso Senhor Jesus Cristo quis comunicar-nos sua vida espiritual, seu próprio Espírito. Não temos direito de eleger outros meios fora dos que Nosso Senhor mesmo instituiu, meios tão simples, tão formosos, tão eficazes, tão simbólicos aos mesmo tempo. Não temos direito a esperar que por simples manifestações exteriores, por gestos particulares, possamos receber o Espírito Santo. É muito temeroso que estas outras manifestações sejam inspiradas pelo mal espírito, para enganar precisamente aos fiéis, fazendo-os crer que recebem o verdadeiro Espírito de Nosso Senhor. Em realidade, não recebem, de nenhum modo, este Espírito, senão que um espírito muito distinto… Tenhamos o cuidado de não deixarmo-nos arrastar, e quando se apresente a ocasião, distanciemos destes fenômenos e manifestações aqueles nossos familiares que se sentem atraídos por eles.
Qual é a ação da efusão do Espírito Santo em nós? É, antes de tudo, distanciar-nos do pecado, por seus dons particulares e pelo temor de Deus. Especialmente pelo temor filial e não pelo temor servil que, certamente, pode ser útil pelo medo aos castigos para manter-nos no caminha da fidelidade a Nosso Senhor Jesus Cristo, na obediência aos seus mandamentos. Mas, devemos cultivar sobretudo o temor filial. É o que nos dá o Espírito Santo em seu dom de temor: o temor de distanciar-nos de Nosso Senhor Jesus Cristo que é nosso tudo, de distanciar-nos de Deus, do Espírito Santo. Este temor deveria ser suficiente e eficaz para rechaçar todo o pecado voluntário, qualquer que seja. O primeiro efeito dos dons do Espírito Santo é que nossa vontades não se distanciem de Deus por apegar-se aos bens temporais contra a sua santa vontade.
O Espírito Santo nos inspira a submissão à vontade de Deus pelos dons de conselho e de sabedoria. O dom de conselho aperfeiçoa a virtude da prudência. Precisamos, no transcurso da vida, saber qual é a vontade de Deus, para cumpri-la. Isto nem sempre é simples. Algumas vezes certas decisões não são fáceis de tomar e é difícil conhecer a vontade divina. O Espírito Santo nos esclarece pelo dom de conselho e o dom de sabedoria.
O Espírito Santo nos incita igualmente, pelo dom de piedade que nos comunica, a rezar, a unirmo-nos com Nosso Senhor Jesus Cristo, a unirmo-nos com Deus mediante a oração. Este dom de piedade se manifesta de um modo particular na virtude da religião, que forma parte da virtude de justiça, já que é justo e digno que lhe demos um culto. E o culto que Deus quer que lhe rendamos passa por Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pelo Sacrifício da Missa, Deus quis que lhe rendamos toda honra e toda glória, com Nosso Senhor Jesus Cristo, por Nosso Senhor Jesus Cristo, em Nosso Senhor Jesus Cristo. Isto é o que a Igreja pede que façamos a cada domingo: que nos unamos ao Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Santa Missa é a oração mais bela e mais grandiosa. Por meio dela o Espírito Santo nos inspira esta virtude de religião, esse espírito de piedade profunda, muito mais espiritual que sensível.
Por isto, também neste ponto, existe um erro na reforma litúrgica, quando se insistiu tanto na participação dos fiéis. Eu mesmo ouvi dizer de Dom Bugnini, artífice fundamental da reforma: “Toda esta reforma foi feita com a finalidade de fazer participar os fiéis na liturgia”. Mas, de que participação se trata? De uma participação puramente exterior? Não há que buscar mais bem a união interior? A união espiritual, sobrenatural? Para que essas cerimônias? Para que esses cantos? Para que essas orações vocais? Não é para unir nossas almas a Deus? Eis aqui o que há que contestar.
Por isto, é muito concebível que o fiel que assiste ao Santo Sacrifício da Missa permaneça em silêncio, sem abrir sequer seu missal, se se sente deveras atraído, conquistado, inspirado de certo modo, pelos sentimentos que o sacerdote manifesta em sua ação. Escutando o sacerdote fazer sua confissão, seu ato de contrição, a alma se une ao sacerdote e se arrepende de seus pecados.
Quantas pessoas dizem: “Já não se pode rezar nas novas missas! Se ouve sempre algo. Se ouve uma oração pública. Durante todo o tempo já uma manifestação exterior que faz com que estejamos distraídos e que não possamos recorrer-nos mais para unirmo-nos realmente com Deus”. Sucede exatamente todo o contrário da oração.
Finalmente, os dois últimos dons de entendimento e de ciência nos convidam à contemplação de Deus através das coisas deste mundo. O dom de ciência e o dom de entendimento penetram e nos dão luz sobre a existência de Deus, sobre sua presença em todas as coisas, e particularmente nas manifestações espirituais e sobrenaturais de Deus através da graça e dos sacramentos. A alma inspirada pelo Espírito Santo vê, de algum modo, a presença de Deus em todo lugar, e se une assim a Deus durante sua vida, esperando vê-lo tal qual é, na vida eterna.
Eis aqui, em verdade, o que é o Espírito Santo, e como se manifesta. Se o admira nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos, em todas as Epístolas dos Apóstolos. O Espírito Santo se encontra em todas as partes. Se manifesta aonde quer. É a expressão muito clara da vontade de Deus, que consiste na santificação de nossas almas pela presença de seu Espírito.
Peçamos à Santíssima Virgem Maria, que sempre esteve cheia do Espírito Santo, que nos ajude a viver esta vida interior contemplativa, Ela que exteriorizou pouco sua oração. Algumas palavras no Evangelho bastam para mostrar-nos e descobrir-nos um pouco a alma da Santíssima Virgem Maria. Ela meditava as palavras que pronunciava Nosso Senhor. O Evangelho nos diz que Ela as repetia em seu Coração. Eis aqui o Espírito da Santíssima Virgem Maria: Ela meditava as palavras de Jesus. Meditemos também nós as palavras do Evangelho, meditemos as palavras que a Igreja põe em nossos lábios, para unir-nos mais a Deus.
+ Marcel Lefebvre
Arcebispo.
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(publicado originalmente em 4/5/2011)
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Por: Gustavo Corção – Permanência
É a última espetacular novidade religiosa que se espalha com grande sucesso no mundo inteiro. Num recorte recente de “Le Monde” lemos a notícia desse movimento cujo sucesso se contrapõe, na pena de Henri Fesquet, “ao declínio das grandes Igrejas” mais ou menos institucionalizadas. Esse movimento de origem protestante, nascido antes do século, cresceu agora rapidamente. O número de “Assembléias de Deus” que era de 264 em 1963 ultrapassa o número de 400 em 1972. Calcula-se em dez milhões o número de praticantes no mundo inteiro”, diz “Le Monde“; e como era de esperar anuncia que o movimento já entusiasmou o mundo católico onde ganha o nome de “renovação carismática” e até reclama o mais ousado título de “novo pentecostes“.
Em Junho reuniu-se na Universidade Notre Dame, nos Estados Unidos, um “congresso de renovação carismática” com o comparecimento de 25.000 participantes entre os quais figuravam muitos padres, Bispos, e o Cardeal Suhenens, Primaz da Bélgica.
Que dizem de si mesmos esses católicos empenhados em tal movimento? Várias publicações, entre as quais destaco a do jovem casal americano Kevin e Dorothy Ranaghan, num livro traduzido em francês com o título “Le Retour de l’Esprit“, apresentam o movimento pura e simplesmente como uma descontinuidade explosiva surgida na História do Cristianismo e produzida, nem mais nem menos, por uma nova descida do Espírito Santo sobre os milhares de adeptos que recebem, por imposição das mãos de outros, o “batismo do Espírito” e subitamente se convertem, mudam de vida, passam da mais profunda depressão à mais jubilosa exaltação, e começam a “falar em línguas“, como os cristãos da Igreja nascente, e como os apóstolos no dia de Pentecostes (At 2, 1)
Uma as características do estado de espírito produzido nas assembléias carismáticas é a predominância da exteriorização sobre a interiorização, e a marcada emotividade que leva os adeptos a sentirem a presença do Espírito Santo, e a declararem essa convicção com uma espontaneidade — cada um contando sua experiência própria — que se liberta de qualquer compromisso de submissão à aprovação da Igreja.
Até aqui o nosso espanto não foi excessivo porque este fim de século e o mundo católico dito “progressista” já nos saturaram de extravagâncias, e já nos embotaram a manifestação do espanto. A nossa preocupação começou a ganhar dimensões de alarme quando vimos que o prudente hebdomadário “L’Homme Nouveau”, dirigido por Marcel Clement, enviou 7 representantes ao Congresso de “renovação carismática” na Universidade Notre Dame, e que o próprio Marcel Clement, no seu editorial de 1o. de Julho, não hesita em falar de “novo Pentecostes” e de fazer este estranho pronunciamento:
“É uma realidade de Igreja. Equilibrada, serena, poderosa. Não se trata de misticismo exaltado. É verdadeiramente o Espírito Santo que os invade e os faz caminhar muito depressa até à única e verdadeira Igreja de Jesus Cristo.”
A nós nos parece que depressa demais pronunciou-se o Prof. Marcel Clement, como também nos parece incompreensível que se diga “cheminement très vite jusqu’à la seule et veritable Église de Jesus Christ” de pessoas já nela inseridas pelos sacramentos.
Prevemos o caminho de uma luta mais difícil do que as outras que até agora tivemos de enfrentar porque todos terão pressa excessiva de marcar pontos positivos num movimento em que os rapazes e as moças só dizem que querem rezar em “comunidade carismática“, porque receberam do próprio Espírito Santo, num novo Pentecostes, dons maravilhosos que os tiraram dos mais profundos abismos e os elevam à mais pura alegria. Quem quererá cobrir-se do negrume de todas as antipatias para enfrentar tão maravilhosa transformação do mundo com um mínimo de reserva ou de exigência?
Para encaminhar adequadamente a questão, amigo leitor, começo por lhe lembrar alguns títulos que nos dão direitos a certas exigências. Somos um povo que há 2 mil anos segue a pista de um Deus flagelado; pertencemos à forte raça daqueles mártires que deram o sangue para testemunhar a verdadeira Religião e para resistir a todas as fraudes; descendemos também daqueles outros que silenciaram nos mosteiros os seus próprios sentimentos e as suas próprias emoções para deixar que só o Espírito de Deus falasse por eles. Pertencemos a um Povo ainda mais antigo que ouviu do próprio Deus o trovão de uma identidade absoluta:
“Eu sou aquele que sou”, e o preceito da mais inquebrantável intolerância: “não terás outro deus diante de minha face“.
Tudo isto, amigo leitor, nos inclina a uma profunda aversão por tudo que pareça equívoco, e que, em matéria de Religião, mais manifeste as turbulências da pobre alma humana torturada por um mundo encandecido do que as grandezas de Deus manifestas pelos Apóstolos no dia do único e verdadeiro Pentecostes.
Logo a seguir tentarei expor as razões que me levam a ver nesse movimento uma nova feição da “revolução” que quer por vários processos destruir a Igreja.
Aqui trago apenas os títulos que me dão o direito de exprimir tais reservas, e que me lembram o dever de as exprimir. Pecador e inútil servidor, pertenço todavia àquela raça exigente. Sou homem de Igreja que só quer nela viver e nela morrer.
Para comparar o movimento chamado “pentecostismo” com a Igreja de Jesus Cristo, comecemos por comparar a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, no dia de Pentecostes ao “novo pentecostes” que desce sobre cada um dos 25 mil membros do encontro realizado na Universidade Notre Dame(USA).
Há fenômenos semelhantes, como a “glossolalia” ou língua estranha falada pelos crentes do Cristianismo no primeiro século, pelos Apóstolos no dia de Pentecostes, e hoje pela multidão dos pentecostistas. Mas a semelhança termina quando ponderamos que Pentecostes foi, para a Igreja nascente, não uma explosão de manifestações espontâneas e multiplicadas, mas, ao contrário, um atingimento de maturidade e de esplendor de ordem. Foi mais uma cristalização eclesial do que uma explosão carismática. Diríamos até que esse grande dia da Confirmação da Igreja vinha pôr termo à anarquia ou à dispersão informe dos primeiros tempos. Assinalemos que, em Pentecostes, com a evidência das línguas de fogo, a descida do Espírito Santo se fazia sobre a Hierarquia para bem marcar o caráter da Igreja Católica. E as “línguas” que também os Apóstolos nesse dia falaram, usando o dom das línguas que S. Paulo não reprova mas não estimula? Ora, esse ponto de semelhança é na verdade um ponto de oposição porque, enquanto os “pentecostistas” de hoje falam línguas que ninguém entende, nem eles mesmos, os Apóstolos falavam uma “língua que todos os vários estrangeiros presentes ouviram e entenderam como a própria”. Torna-se evidente que o Espírito Santo, nesse dia, usou o mesmo dom para exprimir a “unidade de língua” da Igreja e a sua destinação universal. Formalmente, essa “unidade de língua” significa “unidade de doutrina”, mas também pode significar a real unidade de língua que a Igreja teria quando recebesse seu o cunho Romano e portanto latino.
Vê-se assim que o “novo pentecostes” é dispersador quando o verdadeiro Pentecostes foi congraçador; que o moderno fenômeno é anarquista onde o autêntico é ordenador e hierárquico; que o moderno fenômeno se traduz em manifestações emotivas diversas e mais ou menos chocantes, enquanto o verdadeiro Pentecostes se arremata por um discurso de Pedro que imprime ao mistério pentecostal todo o seu sentido de unidade eclesial. É especialmente digno de nota o arremate do discurso de Pedro e do capítulo II dos “Atos“.
Vale a pena comparar esses textos sagrados com a narração de Irling Shelton, uma das representantes de “L’Homme Nouveau” no congresso de Notre Dame:
“A oração perde seu ritualismo, seu formalismo, sua rotina.” (Por que rotina?) Sem rejeitar completamente a oração ritual (…) a tônica é posta na espontaneidade (…) “a expressão dessa efusão anterior pode então se acompanhar de movimentos da sensibilidade. Cantam, riem, choram, batem as mãos, prosternam-se no chão ou elevam os braços (…) Essas manifestações incontroladas da emotividade podem degenerar em atitudes grotescas e até em histeria de grupo. Mas quando o líder (?) controla bem seu grupo de orações, e sua emotividade, as manifestações sensíveis da efusão do Espírito poderão aquecer os corações e servir de edificação para todos”.
Chamo a atenção do leitor católico alfabetizado na boa doutrina para a sem-cerimônia com que a autora dessas linhas atribui tais efusões ao Espírito, em vez de atribuí-las à Carne que costuma opor às obras do Espírito esse tipo de exteriorização. Na sadia espiritualidade traçada na Igreja pelos santos doutores aprendemos que os dons do Espírito Santo são recebidos por todos desde o seu batismo, e sabemos também que a espontaneidade sobrenatural é o chamado “modo dos dons” que opera nas almas longamente trabalhadas, arduamente purgadas. Há uma espontaneidade animal, sensível que precede a maturidade e a espiritualização. Qualquer criança a possui. Mas a espontaneidade dos dons é uma longa conquista que só os grandes santos atingem através da noite dos sentidos e da subida do Carmelo.
Estas poucas considerações tecidas no plano da teologia mística servem para mostrar que não há nada mais diverso e distante da verdadeira espontaneidade dos santos do que essa dos novos carismáticos.
Essas e outras notas do movimento chamado “Pentecostismo” mostram, a quem conheça os rudimentos da sagrada doutrina, que se trata de mais uma subversão contra a Igreja, disfarçada na falsa sublimidade de manifestações temerariamente atribuídas ao Espírito Santo. Explicam-se talvez pela extrema miséria a que chegou esta infortunada geração condenada às oscilações vertiginosas que vão da mais profunda depressão à mais delirante exaltação. Dá pena. Sim, dá-nos uma imensa tristeza esse quadro — mais esse! — de uma geração que se precipita na degradação dos mais altos dons naturais e sobrenaturais com uma espécie de irresponsabilidade, de subinocência que nos leva à vertiginosa indagação sobre a origem desse mal. Quem será então o culpado do rapto de crianças? Quem serão os culpados da perversão de toda essa geração dos que já não sabem de que espírito são? Deverei procurar entranhas de misericórdia para não ver culpas nos erros e nas quedas? Não seriam antes entranhas de indiferença que de bondade?
Ah! Se pudéssemos deixar os “pentecostistas” fazerem a grande antepenúltima asneira do século! Se pudéssemos apenas suspirar e lamentar o misterioso consentimento divino! O dia correria mais doce e o crepúsculo da vida teria a suavidade das tardes em que o Céu e a Terra parecem festejar o feliz amadurecimento de um dia do mundo. Mas que contas prestaria eu a Quem me pôs esta pena na mão e esse papel estendido sobre a mesa?
(Revista “Resistência”, 15 de Janeiro de 1974)
(Publicado originalmente em 16/12/2010 e 4/5/2011)
Posted in Uncategorized on 12/11/2011|
Extraído do blog: SPES
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“[…] se vivo um pouco ainda e supondo que daqui a determinado tempo Roma nos chame, queira voltar a ver-nos, retomar o diálogo, nesse momento seria eu quem imporia condições. Já não aceitarei estar na situação em que nos encontramos durante os colóquios. Isso terminou.
Posted in Uncategorized on 10/11/2011|
Extraído do blog – SPES
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Que diz a coleta da festa de hoje?
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Fonte: Escravas de Maria
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Como sufragar as Santas Almas?
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É providenciar a celebração de trinta Santas Missas individuais, isto é, mesma igreja e altar.
O essencial é que sejam celebradas trinta Santas Missas por um falecido, em trinta dias consecutivos.
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“Deus acolhe com mais fervor a oração pelos mortos, do que a que nós lhe dirigimos pelos vivos”. São Tomás
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Exercícios de piedade nas segundas – feiras e no Mês de Novembro
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É o maior, mais poderoso e eficaz sufrágio que possamos oferecer a Deus pelos falecidos. É o mesmo Sacrifício do Calvário, na Santa Missa se oferece o próprio Deus para reparar as faltas de toda a humanidade. Pode haver maior sufrágio que a Santa Missa?
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Distinguem-se quatro frutos principais do Santo Sacrifício:
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Sim, depois da Santa Missa, não há sufrágio melhor e mais poderoso para socorrer as pobres almas que a Santa Comunhão. Escreveu São Boaventura: “Que a caridade te leve a comungar, porque nada há tão eficaz para proporcionar descanso aos que padecem no Purgatório”.
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A comunhão dignamente recebida é um meio especialíssimo para o sufrágio das almas do Purgatório, pois na Sagrada Comunhão oferecemos o próprio Deus.
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Podemos também oferecer a Comunhão Espiritual pelas almas sofredoras.
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A penitência além de nos ser necessária, é muito meritória, e podemos oferecê-la em sufrágio das almas do Purgatório. Oferecer alguns momentos de sede de vez em quando, para matar a sede que as almas do Purgatório têm de Deus. Mortificar a curiosidade nas leituras, em querer saber tudo, para reparar os pecados cometidos pelas almas por esta falta de mortificação. Dominar a gula, os vícios, etc. Fazer atos de humildade para reparar o orgulho cometido por tantas almas que sofrem. Reservar um pouco dos rendimentos para providenciar a celebração da Santa Missa, e para outros atos de caridade em sufrágio das almas do Purgatório.
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Assim, tiraremos duplo proveito: a nossa santificação e o alívio das almas sofredoras.
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“Uma pequena penitência livremente praticada nesta vida é preferível, aos olhos de Deus, a uma grande penitência imposta na outra”. São Boaventura
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É também um excelente meio de sufrágio para as almas sofredoras, a meditação da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo nos recorda o Preciosíssimo Sangue derramado pela salvação das almas, e nos faz pedir pelo Sangue de Cristo a libertação das almas do Purgatório.
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“Si quereis crescer de virtude em virtude, atrair para vossa alma graça sobre graça, entregai-vos muitas vezes ao piedoso exercício da Via Sacra”. São Boaventura
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Socorramos os pobres e necessitados, oferecendo as indulgências recebidas em sufrágio das almas do Purgatório. Já no Antigo Testamento observamos esta prática.
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O anjo disse a Tobias:
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“A esmola salva da morte, apaga os pecados, tira a alma das trevas, faz-lhe achar graças diante de Deus e lhe assegura a vida eterna”. Tobias 4, 8-11
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O Venerável padre Domingos de Jesus, segundo o costume da Ordem Carmelitana, tinha uma caveira sobre a mesa de sua cela. Certo dia, ao ter aspergido essa caveira com água benta, a mesma começou a bradar em voz alta suplicando: Mais água benta! Porque ela alivia o ardor das chamas horrivelmente dolorosas!
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A oração da Igreja intercede por meio da água benta, por isso as almas do Purgatório tanto anseiam pelo uso desta em seu favor.
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Nossa Senhora – Um a parte especial à sua Intercessão…
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“Eu sou a Rainha do Céu, eu sou a Mãe da misericórdia, o caminho Por onde voltam os pecadores a Deus. Não há pena no Purgatório que não se alivie e que por mim não se torne menor do que si o fôra sem mim”. (Nossa Senhora à santa Brígida)
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“Cada ano, nas grandes festas, a Mãe de Deus desce ao Purgatório e liberta muitas almas do sofrimento, levando-as para a glória, sobretudo nas festas da Páscoa, do Natal e da Assunção”. Venerável Dionizio Cartuziano
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Diz a tradição que na noite do dia 16 de julho de 1251, o Prior Geral dos Carmelitas, São Simão Stock, um homem considerado por todos os Irmãos como um homem de intensa oração, de entrega total, devoção e amor à Mãe do Carmelo, a Virgem Maria, mergulhado na oração, dirigiu-se a Virgem Maria e pediu-lhe a proteção da “Senhora” sobre seus vassalos em tempos de perseguição e dificuldades. Pediu-lhe que ajudasse a seus Irmãos, porque estes sempre se mantinham fiéis a seu serviço e agora necessitavam de sua ajuda. Neste momento, segundo a tradição, rezou esta famosa oração que até hoje os Carmelitas cantam solenemente nas festas:
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Durante esta oração, apareceu-lhe a própria Virgem Maria, rodeada de anjos.
Entregou-lhe o Escapulário que tinha em suas mãos e lhe disse:
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“Recebe, meu filho muito amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.
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E ainda:
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“Eu, como terna Mãe dos confrades carmelitas, descerei ao Purgatório no primeiro sábado depois da sua morte e os livrarei e os conduzirei ao Monte Santo da vida eterna”.
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Normas Práticas no uso do Escapulário:
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O escapulário é imposto só uma vez por um sacerdote, com a imposição passa-se a fazer parte da grande família carmelitana, participando de toda a vida espiritual do Carmelo.
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Por ser confeccionado com tecido, o escapulário desgasta-se facilmente; por isso recomenda-se que seja substituído por um novo quando necessário. Este também deverá receber a benção sacerdotal.
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Pode ser substituído por uma medalha que represente de uma parte a imagem do Sagrado Coração de Jesus e da outra, a Virgem Maria.
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O escapulário compromete com uma vida autêntica de cristãos que se conformam às exigências evangélicas, recebem os Sacramentos, professam uma especial devoção à Santíssima Virgem, expressa ao menos com a recitação diária de três Ave-Marias.
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O Escapulário do Carmo não é:
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· Um amuleto;
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· Uma garantia automática de salvação;
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· Uma dispensa de viver as exigências da vida cristã.
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· Indulgência
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· Relembrando…
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Todo pecado trás como conseqüência duas coisas:
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A culpa e a pena (pena eterna + pena temporal).
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Pela verdadeira contrição e pelo Sacramento da Reconciliação, ficam perdoadas a culpa e a pena eterna. Todavia, fica-nos o dever da penitência e da reparação do mal que cometemos. Fica uma dívida (referente a pena temporal) que devemos pagar à Justiça de Deus, nesta vida ou no Purgatório. Pelas indulgências podemos diminuir e até apagar toda a pena temporal. Tiramos do Tesouro da Igreja, formado pelos méritos superabundantes de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos o que precisamos para pagar as dívidas à Justiça Divina, e isto, podemos realizar devido a Comunhão dos Santos. Entendendo melhor… A Igreja, pelo Tesouro da Igreja Universal formado pelos méritos superabundantes de Nosso Senhor Jesus Cristo, os méritos da Bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos, aplica para o bem dos fiéis neste mundo e para alívio das almas do Purgatório, as Indulgências. É uma graça de Deus, que ocorre devido o dogma da solidariedade dos fiéis, dos que estão na graça de Deus, isto é da Comunhão dos Santos.
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Extraído do blog- SPES
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Posted in Uncategorized on 02/11/2011| Leave a Comment »
Extraído do blog – A grande guerra
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Posted in Uncategorized on 02/11/2011|
Extraído do blog – A grande guerra
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Festa de primeira classe
Senhor, tende piedade de nós. | Kyrie, eleison. |
Jesus Cristo, tende piedade de nós. | Christe, eleison. |
Senhor, tende piedade de nós. | Kyrie, eleison. |
Jesus Cristo, ouvi-nos. | Christe, audi nos. |
Jesus Cristo, atendei-nos. | Christe, exaudi nos. |
Deus pai do ceu, tende piedade de nós. | Pater de caelis Deus, miserere nobis. |
Deus filho, redentor do mundo, tende piedade de nós. | Fili Redemptor mundi Deus, miserere nobis. |
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós. | Spiritus Sancte Deus, miserere nobis. |
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós. | Sancta Trinitas, unus Deus, miserere nobis. |
Santa Maria, rogai por nós. | Sancta Maria, ora pro nobis. |
Santa Mãe de Deus, rogai por nós. | Sancta Dei Genetrix, ora pro nobis. |
Santa Virgem das virgens, rogai por nós. | Sancta Virgo virginum, ora pro nobis. |
São Miguel, rogai por nós. | Sancte Michael, ora pro nobis. |
São Gabriel, rogai por nós. | Sancte Gabriel, ora pro nobis. |
São Rafael, rogai por nós. | Sancte Raphael, ora pro nobis. |
Todos os santos Anjos e Arcanjos, rogai por nós. | Omnes sancti Angeli et Archangeli, orate pro nobis. |
Todos as santas ordens de Espíritos bem-aventurados, rogai por nós. | Omnes sancti beatorum Spirituum ordines, orate pro nobis. |
São João Batista, rogai por nós. | Sancte Ioannes Baptista, ora pro nobis. |
São José, rogai por nós. | Sancte Ioseph, ora pro nobis. |
Todos os santos patriarcas e profetas, rogai por nós. | Omnes sancti Patriarchae et Prophetae, orate pro nobis. |
São Pedrorogai por nós. | Sancte Petreora pro nobis. |
São Paulo, rogai por nós. | Sancte Paule, ora pro nobis. |
Santo André, rogai por nós. | Sancte Andrea, ora pro nobis. |
São Thiago, rogai por nós. | Sancte Iacobe (maior), ora pro nobis. |
São João, rogai por nós. | Sancte Ioannes, ora pro nobis. |
São Tomé, rogai por nós. | Sancte Thoma, ora pro nobis. |
São Thiago, rogai por nós. | Sancte Iacobe (minor), ora pro nobis. |
São Felipe, rogai por nós. | Sancte Philippe, ora pro nobis. |
São Bartolomeu, rogai por nós. | Sancte Bartolomaee, ora pro nobis. |
São Mateus, rogai por nós. | Sancte Matthaee, ora pro nobis. |
São Simão, rogai por nós. | Sancte Simon, ora pro nobis. |
São Tadeu, rogai por nós. | Sancte Thaddaee, ora pro nobis. |
São Matias, rogai por nós. | Sancte Matthia, ora pro nobis. |
São Barnabé, rogai por nós. | Sancte Barnaba, ora pro nobis. |
São Lucas, rogai por nós. | Sancte Luca, ora pro nobis. |
São Marcos, rogai por nós. | Sancte Marce, ora pro nobis. |
Todos os santos apóstolos e evangelistas, rogai por nós. | Omnes sancti Apostoli et Evangelistae, orate pro nobis. |
Todos os santos Discípulos do Senhor, rogai por nós. | Omnes sancti discipuli Domini, orate pro nobis. |
Todos os santos inocentes, rogai por nós. | Omnes sancti Innocentes, orate pro nobis. |
São Estevão, rogai por nós. | Sancte Stephane, ora pro nobis. |
São Lorenço, rogai por nós. | Sancte Laurenti, ora pro nobis. |
São Vicente, rogai por nós. | Sancte Vincenti, ora pro nobis. |
Santos Fabiano e Sebastião, rogai por nós. | Sancti Fabiane et Sebastiane, orate pro nobis. |
Santos João e Paulo, rogai por nós. | Sancti Iohannes et Paule, orate pro nobis. |
Santos Cosme e Damião, rogai por nós. | Sancti Cosma et Damiane, orate pro nobis. |
Santos Gervásio e protasio, rogai por nós. | Sancti Gervasi et Protasi, orate pro nobis. |
Todos os santos Mártires, rogai por nós. | Sancte Cypriane, ora pro nobis. |
São Silvestre, rogai por nós. | Sancte Sylvester, ora pro nobis. |
São Gregório, rogai por nós. | Sancte Gregori, ora pro nobis. |
Santo Ambrósio, rogai por nós. | Sancte Ambrosi, ora pro nobis. |
São Angostinho, rogai por nós. | Sancte Augustine, ora pro nobis. |
São Jerônimo, rogai por nós. | Sancte Hieronyme, ora pro nobis. |
São Martim, rogai por nós. | Sancte Martine, ora pro nobis. |
São Nicolau, rogai por nós. | Sancte Nicolae, ora pro nobis. |
Todos os santos pontífices e confessores, rogai por nós. | Omnes sancti Pontifices et Confessores, orate pro nobis. |
Todos os santos doutores, rogai por nós. | Omnes sancti Doctores, orate pro nobis. |
Santo Antônio, rogai por nós. | Sancte Antoni, ora pro nobis. |
São Bento, rogai por nós. | Sancte Benedicte, ora pro nobis. |
São Bernardo, rogai por nós. | Sancte Bernarde, ora pro nobis. |
São Domingos, rogai por nós. | Sancte Dominice, ora pro nobis. |
São Francisco, rogai por nós. | Sancte Francisce, ora pro nobis. |
Todos os santos sacerdotes e levitas, rogai por nós. | Omnes sancti Sacerdotes et Levitae, orate pro nobis. |
Todos os santos Monges e eremitas, rogai por nós. | Omnes sancti Monachi et Eremitae, orate pro nobis. |
Santa Maria Madalena, rogai por nós. | Sancta Maria Magdalena, ora pro nobis. |
Santa Águeda, rogai por nós. | Sancta Agatha, ora pro nobis. |
Santa Lúcia, rogai por nós. | Sancta Lucia, ora pro nobis. |
Santa Inês, rogai por nós. | Sancta Anges, ora pro nobis. |
Santa Cecília, rogai por nós. | Sancta Caecilia, ora pro nobis. |
Santa Anastásia, rogai por nós. | Sancta Anastasia, ora pro nobis. |
Todas as santas virgens e viúvas, rogai por nós. | Omnes sanctae Virgines et Viduae, orate pro nobis. |
Todos os santos e santas de Deus, intercedei por nós. | Omnes Sancti et Sanctae Dei, intercedite pro nobis. |
Sêde propício, perdoai-nos Senhor. | Propitius esto, parce nos, Domine. |
Sêde propício, ouvi-nos Senhor. | Propitius esto, exaudi nos, Domine. |
De todo o mal, livrai-nos Senhor. | Ab omni malo, libera nos, Domine. |
De todo o pecado, livrai-nos Senhor. | Ab omni peccato, libera nos, Domine. |
De vossa ira, livrai-nos Senhor. | Ab ira tua, libera nos, Domine. |
Da morte repentina e imprevista, livrai-nos Senhor. | A subitanea et improvisa morte, libera nos, Domine. |
Das ciladas do demônio, livrai-nos Senhor. | Ab insidiis diaboli, libera nos, Domine. |
De toda a ira, ódio e má vontade, livrai-nos Senhor. | Ab ira et odio et omni mala voluntate, libera nos, Domine. |
Do espírito da fornicação, livrai-nos Senhor. | A spiritu fornicationis, libera nos, Domine. |
Do raio e da tempestade, livrai-nos Senhor. | A fulgure et tempestate, libera nos, Domine. |
Do flagelo do terremoto, livrai-nos Senhor. | A flagello terraemotus, libera nos, Domine. |
Da peste da fome e da guerra, livrai-nos Senhor. | A peste, fame et bello, libera nos, Domine. |
Da morte eterna, livrai-nos Senhor. | A morte perpetua, libera nos, Domine. |
Pelo mistério de vossa santa encarnação, livrai-nos Senhor. | Per mysterium sanctae Incarnationis tuae, libera nos, Domine. |
Pela vossa vinda, livrai-nos Senhor. | Per adventum tuum, libera nos, Domine. |
Pelo vosso nascimento, livrai-nos Senhor. | Per nativitatem tuam, libera nos, Domine. |
Por vosso batismo e santo jejum, livrai-nos Senhor. | Per baptismum et sanctum ieiunium tuum, libera nos, Domine. |
Por vossa cruz e paixão, livrai-nos Senhor. | Per crucem et passionem tuam, libera nos, Domine. |
Por vossa morte e sepultura, livrai-nos Senhor. | Per mortem et sepulturam tuam, libera nos, Domine. |
Por vossa santa ressurreição, livrai-nos Senhor. | Per sanctam resurrectionem tuam, libera nos, Domine. |
Por vossa admirável ascensão, livrai-nos Senhor. | Per admirabilem ascensionem tuam, libera nos, Domine. |
Pela vinda do Espírito Santo Consolador, livrai-nos Senhor. | Per adventum Spiritus Sancti Paracliti, libera nos, Domine. |
No dia do juízo, livrai-nos Senhor. | In die iudicii, libera nos, Domine. |
Pecadores que somos, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Peccatores, te rogamus, audi nos. |
Que nos perdoeis, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut nobis parcas, te rogamus, audi nos. |
Que useis de indulgência conosco, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut nobis indulgeas, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis conduzi-nos a verdadeira penitência, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut ad veram paenitentiam nos perducere digneris, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis reagir e conservar a vossa Santa Igreja, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut Ecclesiam tuam sanctam regere et conservare digneris, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis conservar a vossa santa religião o Sumo Pontífice e a todos as ordens da hierarquia eclesiástica, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut domum Apostolicum et omnes ecclesiasticos ordines in sancta religione conservare digneris, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis humilhar os inimigos da Igreja, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut inimicos sanctae Ecclesiae humiliare digneris, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis conceder a verdadeira paz e concórdia entre os reis e príncipes cristãos, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut regibus et principibus christianis pacem et veram concordiam donare digneris, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis conceder a paz e a união a todo o povo cristão, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut cuncto populo christiano pacem et unitatem largiri digneris, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis chamar à unidade da Igreja, a todos os que estão alheios a ela, para iluminar todos os infiéis com a luz do Evangelho, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut omnes errantes ad unitatem Ecclesiae revocare, et infideles universos ad Evangelii lumen perducere digneris, te rogamus, audi nos. |
Que vos digneis confortar-nos e conservar-nos em vosso santo serviço, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut nosmetipsos in tuo sancto servitio confortare et conservare digneris, te rogamus, audi nos. |
Que levanteis nossos corações a desejar as coisas celestiais, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut mentes nostras ad caelestia desideria erigas, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis retribuir, com os bens eternos a todos os nossos benfeitores, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut omnibus benefactoribus nostris sempiterna bona retribuas, te rogamus, audi nos. |
Que livreis da morte eterna nossas almas e as de nossos irmãos, parentes e benfeitores, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut animas nostras, fratrum, propinquorum et benefactorum nostrorum ab aeterna damnatione eripias, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis dar e conservar os frutos da terra, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut fructus terrae dare et conservare digneris, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis conceder o eterno descanso a todos os fiéis defuntos, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut omnibus fidelibus defunctis requiem aeternam donare digneris, te rogamus, audi nos. |
Que nos digneis atender-nos, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Ut nos exaudire digneris, te rogamus, audi nos. |
Filho de Deus, nós vos rogamos: ouvi-nos. | Fili Dei, te rogamus, audi nos. |
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor. | Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, parce nobis, Domine. |
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor. | Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, exaudi nos, Domine. |
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. | Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis. |
Jesus Cristo, ouvi-nos. | Christe, audi nos. |
Jesus Cristo, atendei-nos. | Christe, exaudi nos. |
Senhor, tende piedade de nós. | Kyrie, eleison. |
Jesus Cristo, tende piedade de nós. | Christe, eleison. |
Senhor, tende piedade de nós. | Kyrie, eleison. |
Pai nosso (secreto) | Pater noster (silentio) |
E não nos dexeis cair em tentação. Mais livrai-nos do mal. Amem. | Et ne nos inducas in tentationem. Sed libera nos a malo. Amem. |