Solenidade de Santo Elias, 20 de julho
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Santo Elias, o Profeta de fogo, segundo a tradição, dos seguidores desse grande Profeta nasceu a Ordem do Carmo.
“Verdadeiramente ígnea [incandescente] foi a sua mente, ígnea a sua palavra, ígnea a sua mão, com que converteu Israel”.
O Profeta que foi arrebatado ao céu por um carro de fogo para voltar à Terra no fim do mundo. A história da humanidade tem seu centro na história da salvação. Seu eixo consubstancia-se na luta entre o bem e o mal, entre os filhos da luz e os filhos das trevas, entre os que são de Deus e os sequazes do demônio, conforme ensina São Luís Grignion de Montfort.
Nesta luta que vai durar até o fim do mundo, ocupa o Profeta Elias um lugar único. Lutador indômito contra os idólatras de seu tempo, arrebatado por Deus num carro de fogo, ele virá no fim do mundo para combater o Anticristo, segundo a interpretação de conceituados exegetas e tradição imemorial.
Elias foi, diz São Bernardo, “modelo de justiça, espelho de santidade, exemplo de piedade, o propugnador da verdade, o defensor da fé, o doutor de Israel, o mestre dos incultos, o refúgio dos oprimidos, o advogado dos pobres, o braço das viúvas, o olho dos cegos, a língua dos mudos, o vingador dos crimes, o pavor dos maus, a glória dos bons, a vara dos poderosos, o martelo dos tiranos, o pai dos reis, o sal da terra, a luz do orbe, o Profeta do Altíssimo, o precursor de Cristo, o terror dos baalitas, o raio dos idólatras”.