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Archive for outubro \31\-03:00 2012

Quem se Beneficia?

http://borboletasaoluar.blogspot.com.br/2012/10/quem-se-beneficia.html

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Extraído do blog SPES

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GRAVE DECISÃO

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Então, a exclusão da Fraternidade Sacerdotal São Pio X de um dos quatro bispos consagrados ao seu serviço pelo Arcebispo Lefebvre em 1988 é agora oficial. É uma decisão importante por parte dos chefes da FSSPX, não por quaisquer razões pessoais, mas por causa da remoção do que muitas pessoas tomaram como sendo o maior obstáculo dentro da FSSPX a qualquer falsa reconciliação entre a Tradição Católica e a Roma Conciliar. Agora que ele se foi, a Fraternidade pode mais facilmente continuar seu deslizamento para dentro do confortável liberalismo.
Se o problema fosse apenas a sua pessoa, poderia não haver sérias consequências. Ele tem 72 anos (e está “mais ou menos gagá”), com não muitos anos ativos à sua frente. Ele poderia ser seguramente ignorado, ou ainda desacreditado, se necessário, e deixado a vociferar e delirar em seu retiro isolado. Mas, se de fato a sua exclusão significa o repúdio àquela oposição a Roma que ele representava, então a FSSPX está em apuros, e, longe de resolver suas tensões internas por ter feito dele um exemplo, é responsável agora por ser atormentada com a dissensão silenciosa ou a contradição aberta.
Isso porque o Arcebispo Lefebvre fundou a FSSPX para resistir à destruição da Fé Católica pelo Concílio pelos seus 16 documentos, e à prática da Fé pela Missa Nova acima de tudo. Resistir ao Concílio está embutido na própria natureza da Fraternidade. Agora, desfazer a natureza de uma coisa é desfazer a coisa. Segue-se que com esta exclusão a FSSPX de Dom Lefebvre está bem no caminho de ser desfeita, e será substituída por algo bem diferente. Na verdade, essa transformação tem sido observável há muitos anos. A exclusão é apenas um golpe final.
Não que o arcebispo fosse fundamentalmente, ou apenas, contra o Concílio. Primeiramente ele era católico, um bispo católico, um verdadeiro pastor de almas, como fica claro em seus escritos de antes do Concílio. Mas, uma vez que o indescritível desastre para a Igreja ocorrera, ele logo viu que a tarefa mais urgente em defesa da Fé seria resistir à Revolução do Vaticano II, que foi tomando milhões e milhões de corações e mentes católicas. Por isso ele fundou, em 1970, a Fraternidade São Pio X, que iria usar exclusivamente o rito Tridentino da Missa. Por isso sua famosa Declaração de novembro de 1974, que foi como uma carta dos princípios católicos que inspiram a resistência da FSSPX. Apenas a conversão e reversão das autoridades da Igreja para a verdadeira Fé pode justificar o abandono desses princípios. E ocorreu essa conversão ou reversão? De maneira nenhuma. Muito pelo contrário.
E o futuro? Para preencher o vácuo deixado pelo abandono dos propósitos do Arcebispo, provavelmente o mainstream da FSSPX agora se apressará para os braços de Roma, especialmente se a consciência de Bento XVI o leva a terminar o “cisma” antes de morrer. A exclusão do bispo pode ou não pode ter sido uma condição pré-definida por Roma para um acordo Roma-FSSPX, mas, em qualquer caso, certamente favorece um acordo. Os padres da FSSPX que veem claramente podem recolher-se por um tempo e esperar pelas graves consequências daquilo que vem sendo plantado. Os leigos da FSSPX podem assistir a Missas da FSSPX por enquanto, mas devem estar atentos ao momento em que a transformação mencionada acima comece a ameaçar a sua fé. Quanto ao bispo excluído, qualquer doação a ele ou à sua causa deve esperar um pouco até que os arranjos necessários sejam feitos. Mas fiquem certos de uma coisa: ele não está pensando em se aposentar.
Fiquem todos firmes. Estamos aqui num passeio “infernal”. Vamos apenas fazer com que seja um passeio para o Céu!
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Kyrie eleison.

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Extraído do Blog SPES

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Londres, 19 de outubro de 2012.

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Excelência:
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Obrigado por sua carta de 4 de outubro em que o senhor me informou de parte sua, do Conselho Geral e do Capítulo Geral sua “constatação”, “declaração” e “decisão” de que já não sou membro da Fraternidade São Pio X. As razões que o senhor dá para sua decisão de expulsar seu servidor seriam: ele continuou a publicar seus “Comentários Eleison”; ele atacou as autoridades da Fraternidade; ele fez um apostolado independente; ele causou confusão entre os fiéis; ele apoiou os sacerdotes rebeldes; ele desobedeceu de maneira formal, obstinada e “pertinaz”; ele se separou da Fraternidade; ele não se submete a nenhuma autoridade.
Todas essas razões não se podem resumir em desobediência? Sem dúvida, no curso dos últimos 12 anos seu servidor teve palavras e ações que foram, diante de Deus, inadequadas e excessivas, mas creio que bastaria fossem assinaladas, em particular, para que nos escusássemos, segundo a verdade e a justiça. Mas, sem dúvida, estamos de acordo em que o problema essencial não se situa nos detalhes, que ele se resume em uma palavra: desobediência. Então, assinalemos antes de tudo quantas ordens mais ou menos desagradáveis do Superior Geral seu servidor obedeceu sem falta. Em 2003, ele deixou um apostolado importante nos Estados Unidos para ir para a Argentina. Em 2009, ele deixou o cargo de diretor do seminário e deixou a Argentina para mofar em um sótão em Londres, sem palavra nem ministério episcopal, porque estava proibido. Ele não tinha praticamente mais que o ministério dos “Comentários Eleison”, e a recusa a suspendê-los constitui a maior parte dessa “desobediência” pela qual é criticado. E desde 2009 os Superiores da Fraternidade se deram o direito de desacreditá-lo e injuriá-lo tanto quanto quisessem, e em todo o mundo incentivaram cada membro da Fraternidade que o quisesse a fazê-lo também. Seu servidor reagiu muito pouco, preferindo o silêncio a confrontos escandalosos. Poder-se-ia dizer até que ele se obstinou em não desobedecer. Mas passemos adiante, porque o verdadeiro problema não está aí.
Então, onde está o verdadeiro problema? Para responder, que se permita ao acusado olhar rapidamente para a história da Fraternidade de que querem separá-lo. Na verdade, o problema central vem de longe.
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Catolicismo e liberalismo
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A partir da Revolução Francesa no século XVIII, em muitos dos estados anteriormente cristãos se começou a estabelecer uma nova ordem mundial, concebida pelos inimigos da Igreja para expulsar Deus de sua criação. Começou-se por substituir o Antigo Regime, no qual o Trono apoiava o altar, pela separação entre Igreja e estado. Descobriu-se uma estrutura de sociedade que é radicalmente nova e difícil para a Igreja, porque o Estado, doravante ateu, terminará por opor-se com todas as suas forças à religião de Deus. Com efeito, os maçons desejam substituir o verdadeiro culto a Deus pelo culto à liberdade, do qual o estado neutro em matéria de religião não é senão um instrumento. Assim começa, nos tempos modernos, uma guerra implacável entre a religião de Deus, defendida pela Igreja Católica, e a nova religião do homem, liberta de Deus e liberal. Estas duas religiões são tão inconciliáveis como Deus e o demônio. É preciso escolher entre o catolicismo e o liberalismo.
Mas o homem não quer ter de escolher entre a lua e as estrelas. Quer ter a ambos. Na esteira da Revolução, encontramos Felicité de Lamennais, que inventou o catolicismo liberal, e a partir desse momento a conciliação do inconciliável se torna banal dentro da Igreja. Durante 120 anos, a misericórdia de Deus deu à Sua Igreja uma série de papas, de Gregório XVI a Pio XII, que em sua maioria viam com clareza e se mantiveram firmes, mas um número sempre crescente de fiéis se inclinou em direção à independência de Deus e aos prazeres materiais a que o catolicismo liberal facilita muito o acesso. Uma corrupção progressiva alcançou os bispos e os sacerdotes, e então Deus terminou por permitir-lhes escolher o tipo de papas que preferiam, ou seja, aqueles que parecem ser católicos mas na realidade são liberais, que falam à direita mas agem à esquerda, que se caracterizam então pela contradição, pela ambiguidade, pela dialética hegeliana e, em uma palavra, pela mentira. É a Neo-Igreja do Vaticano II.
Não poderia ser de outra maneira. Não é mais que sonho poder conciliar realidades que são inconciliáveis. Mas Deus – palavra de Santo Agostinho – não abandona as almas que não querem abandoná-Lo, e então Ele vem em auxílio do pequeno resto de almas católicas que estão cansadas da apostasia mole do Vaticano II. Ele suscita um arcebispo que resistirá à traição dos prelados conciliares. Respeitando a realidade, não buscando conciliar o inconciliável, negando-se a sonhar, este arcebispo fala com a clareza, a coerência e a verdade que faz as ovelhas reconhecer a voz do Mestre Divino. A Fraternidade Sacerdotal que ele funda para formar verdadeiros sacerdotes católicos começa em pequena escala, mas, rejeitando resolutamente os erros conciliares e seu fundamento no catolicismo liberal, atrai os verdadeiros católicos em todo o mundo e constitui a espinha dorsal de um movimento na Igreja que se chama Tradicionalismo.
Ora, esse movimento é insuportável para os homens da Neo-Igreja que querem substituir o catolicismo pelo catolicismo liberal. Ajudados pelos meios de comunicação e pelos governos, eles fizeram de tudo para desacreditar, desonrar e banir o arcebispo corajoso. Em 1976 Paulo VI o “suspendeu a divinis”, e em 1988 João Paulo II o “excomungou”. Este arcebispo exaspera sumamente os papas conciliares, porque sua voz realmente eficaz arruína seu pacote de mentiras e põe em perigo sua traição. E sob o golpe de sua perseguição, e até de sua “excomunhão”, ele mantém-se firme, e com ele muitos sacerdotes da Fraternidade.
Esta fidelidade à verdade obtém de Deus 12 anos de paz interior e prosperidade exterior para a Fraternidade. Em 1991, o grande arcebispo morreu, mas ainda por nove anos sua obra continua na fidelidade aos princípios antiliberais em que ele a construiu. Então, o que farão os romanos conciliares para superar essa resistência? Vão trocar a vara pela cenoura.
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Desde 2000, a Fraternidade mudou de direção.
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Em 2000, uma grande peregrinação da Fraternidade pelo Ano do Jubileu mostra nas basílicas e nas ruas de Roma a piedade e o poder da Fraternidade. Os romanos se impressionam a contragosto. Um cardeal convida os bispos para um café da manhã suntuoso em sua casa, convite aceito por três deles. Imediatamente após este café da manhã aparentemente fraternal, os contatos entre Roma e a Fraternidade, que desde havia 12 anos se haviam esfriado muito, foram retomados, e com eles começa a poderosa sedução pelos botões escarlates e pelos pisos de mármore.
Os contatos se reaquecem tão rapidamente, que já no final do ano muitos sacerdotes e fiéis da Tradição temem uma conciliação entre a Tradição católica e o Concílio liberal. Esta conciliação não tem êxito por ora, mas a linguagem do Quartel-General da Fraternidade em Menzingen começa a mudar, e nos 12 anos vindouros se mostrará cada vez menos hostil a Roma e cada vez mais acolhedora para com as autoridades da Igreja conciliar, para com os meios de comunicação e seu mundo. E, à medida que a reconciliação do inconciliável se prepara na cabeça da Fraternidade, em seu corpo de sacerdotes e leigos a atitude se torna pouco a pouco mais benigna com relação aos papas e à Igreja conciliares, a tudo o que é mundano e liberal. Afinal de contas, o mundo moderno que nos rodeia é tão ruim quanto estão tentando fazer-nos acreditar?
Este avanço do liberalismo no seio da Fraternidade, percebido por uma minoria de sacerdotes e fiéis, mas aparentemente imperceptível para a grande maioria, tornou-se perceptível para muitos na primavera deste ano, quando, após o fracasso das discussões doutrinais na primavera de 2011, a política católica de “não ao acordo prático sem acordo doutrinal” se converteu, do dia para a noite, na política liberal de “não ao acordo doutrinal, mas sim a um acordo prático”. E, em meados de abril, o Superior Geral ofereceu a Roma como base de um acordo prático um texto ambíguo, abertamente favorável a esta “hermenêutica da continuidade” que é a receita bem-amada de Bento XVI para conciliar precisamente o Concílio com a Tradição! “É necessário um novo pensamento”, dirá o Superior Geral em meados de maio aos sacerdotes do distrito da Fraternidade da Áustria. Em outras palavras, o chefe da Fraternidade fundada em 1970 para resistir às novidades do Concílio propõe que ela se concilie com o Concílio. Hoje ela é conciliadora. Amanhã há de ser totalmente conciliar!
Quase não se pode acreditar que a fundação de Monsenhor Lefebvre tenha sido conduzida a pôr entre parênteses os princípios sobre os quais ele a fundou, mas eis o poder de sedução das fantasias do nosso mundo sem Deus, modernista e liberal. No entanto, a realidade não deixa dobrar-se pelas fantasias, e é parte da realidade que não se podem desfazer os princípios de um fundador sem desfazer a sua fundação. Um fundador tem as graças especiais que nenhum de seus sucessores tem. Como exclamava o Padre Pio enquanto os Superiores de sua Congregação se punham a “renová-la” segundo o novo pensamento do Concílio, que acabava de terminar: “O que vocês estão fazendo do fundador?” O Superior Geral, o Conselho Geral e o Capítulo Geral da Fraternidade São Pio X quiseram manter como mascote a Monsenhor Lefebvre, mas eles têm o novo pensamento de deixar de lado as graves razões pelas quais ele fundou a Fraternidade. Eles a levam, pois, à ruína por uma traição ao menos objetiva, de todo paralela à do Concílio Vaticano II.
Mas sejamos justos e não exageremos. Desde o início deste lento declínio da Fraternidade, sempre houve sacerdotes e fiéis que viram claramente e fizeram o que puderam para resistir. Na primavera deste ano, esta resistência tomou alguma consistência e amplitude, de modo que o Capítulo Geral de julho pôs ao menos um obstáculo no mau caminho do ralliement. Mas será que esse obstáculo se sustentará? Pode-se temer que não. Diante de cerca de 40 sacerdotes da Fraternidade Sacerdotal reunidos em retiro em Écône em setembro, o Superior Geral, referindo-se à política romana, confessou: “Eu me enganei”. De quem é a culpa? “Os romanos me enganaram.” Igualmente, disso resultou “uma grande desconfiança na Fraternidade”, disse ele, que deve ser “superada com atos e não somente com palavras”. Mas de quem é a culpa? Até agora, desde setembro suas ações, incluindo essa carta de 4 de outubro, indicam que ele se volta contra os sacerdotes e leigos que não puderam manter a confiança nele, seu chefe. Depois do Capítulo, como antes, parece que ele não suporta nenhuma oposição à sua política conciliadora e conciliar.
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A TRADIÇÃO CATÓLICA E O VATICANO II SÃO INCONCILIÁVEIS.
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E aqui está a razão pela qual o Superior Geral deu várias vezes a ordem formal de encerrar os “Comentários Eleison”. Na verdade, estes “comentários” criticaram repetidamente a política de conciliação com Roma por autoridades da Fraternidade, e por isso as atacaram implicitamente. Ora, se nessa crítica e nesses ataques houve falta de respeito ao seu ofício ou a suas pessoas, peço de bom grado perdão a quem de direito, mas acho que basta percorrer os referidos números dos “Comentários” para ver que a crítica e os ataques permaneceram geralmente impessoais, porque visavam a muito mais que simples pessoas.
Quanto ao grande problema, que vai muito além das pessoas, consideremos a confusão que reina atualmente na Igreja e no mundo e que põe em perigo a salvação eterna de incontáveis almas. Não é dever de um bispo identificar as verdadeiras raízes dessa confusão e denunciá-las publicamente? Quantos bispos em todo o mundo viam tão claro como Monsenhor Lefebvre via, e dão o ensinamento correspondente a esta clareza? Quantos deles ainda ensinam a doutrina católica, tal qual é? Não são muito poucos? Assim, é este o momento de tentar silenciar um bispo que o faz, como o prova a quantidade de almas que recebem os “Comentários” como a uma tábua de salvação? E como, em particular, outro bispo pode querer encerrá-los, ele, que admitiu diante de seus sacerdotes que quanto às mesmas grandes questões se deixara enganar, e isso por muitos anos?
Igualmente, se o bispo refratário com efeito se permitiu – pela primeira vez em quase quatro anos – fazer um apostolado independente, como podem censurá-lo por ter aceitado um convite, independente da Fraternidade, para dar a Crisma e para pregar a palavra da verdade? Não é este o papel de um bispo? Sua palavra no Brasil não foi de “confusão” senão para aqueles seguem o erro reconhecido e mais acima referido.
E, se ele parece após tantos anos separar-se da Fraternidade, separa-se, sim, mas apenas da Fraternidade conciliadora e não da fundada pelo Monsenhor Lefebvre. E, se parece mostrar-se insubmisso a todo exercício de autoridade por parte dos líderes da Fraternidade, sim, igualmente, mas apenas às ordens que vão de encontro aos objetivos com os quais foi fundada. De fato, com respeito a que outras ordens além da de encerrar os “Comentários” pode afirmar-se que ele foi culpado de desobediência “formal, obstinada e pertinaz”? Há alguma outra? A desobediência de Monsenhor Lefebvre, não tendo sido senão aos atos de autoridade dos chefes da Igreja que eram de natureza a destruir a Igreja, era mais aparente que real. Do mesmo modo, a “desobediência” daquele que não quis encerrar os “Comentários” é mais aparente que real.
Pois a história se repete, e o diabo sempre volta à carga. Assim como ontem o Concílio quis conciliar a Igreja Católica com o mundo moderno, assim também parece que hoje Bento XVI e o Superior Geral querem, ambos, conciliar a Tradição católica com o Concílio; e assim amanhã, se Deus não intervier entre hoje e então, os líderes da Resistência católica buscarão reconciliá-la com a Tradição doravante conciliar.
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MONSENHOR FELLAY É QUEM DEVE RENUNCIAR!
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Em suma, Senhor Superior Geral, o senhor pode agora proceder à minha expulsão, porque meus argumentos certamente não o persuadirão, mas esta expulsão será mais aparente que real. Eu sou membro da Fraternidade de Monsenhor Lefebvre por um compromisso perpétuo. Eu sou um dos seus sacerdotes há 36 anos. Eu sou um dos seus bispos, como o senhor, há quase um quarto de século. Isso não pode ser riscado com uma penada, e, portanto, membro da Fraternidade permaneço.
Tivesse o senhor permanecido fiel à sua herança, e tivesse sido eu mesmo notadamente infiel, eu reconheceria de bom grado o seu direito de expulsar-me. Sendo porém as coisas como são, espero não faltar com o respeito ao seu ofício se sugerir que, pela glória de Deus, pela salvação das almas, pela paz interior da Fraternidade, e por sua própria salvação eterna, melhor faria o senhor se renunciasse ao cargo de Superior Geral em vez de me expulsar a mim. Que Deus lhe dê a graça, a luz e as forças necessárias para cumprir tal insigne ato de humildade e de devotamento ao bem comum de todos.
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Assim, como tão frequentemente terminei as cartas que lhe dirijo há anos,
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Dominus tecum.
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+ Richard Williamson.

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Londres, 19 octubre 2012.

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Excelencia :

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Gracias por su carta del 4 de octubre en donde usted me comunica de parte suya, del Consejo General y del Capítulo General, su “constatación”, “declaración” y “decisión” de que ya no soy miembro de la Fraternidad San Pio X. Las razones que usted da para su decisión de expulsar a su servidor serían las siguientes: el ha continuado la publicación de sus “Comentarios Eleison”; el ha atacado a las autoridades de la Fraternidad; ha hecho un apostolado independiente, él ha causado confusión entre los fieles; él ha apoyado a los sacerdotes rebeldes; el ha desobedecido de manera formal, obstinada y “pertinaz”; él se ha separado de la Fraternidad; él no se somete a ninguna autoridad. ¿Todas estas razones no se pueden resumir en la desobediencia? Sin duda, en el curso de los doce últimos años, su servidor ha tenido palabras y acciones que han sido, delante de Dios, inapropiadas y excesivas, pero creo que le sería suficiente que se los señalaran en particular para poder excusarse, según la verdad y la justicia. Pero sin duda nosotros estamos de acuerdo de que el problema esencial no se sitúa en los detalles, que se resumen en una palabra: la desobediencia.
Entonces, por principio notemos cuántas órdenes mas o menos desagradables del Superior General, su servidor ha obedecido sin falta.
En el 2003, él ha dejado un importante apostolado en los Estados Unidos para ir a Argentina. En el 2009, el dejó su cargo de director del seminario y dejó la Argentina para enmohecerse en una buhardilla en Londres, sin palabra ni ministerio episcopal, porque estaba prohibido. No le quedaba virtualmente mas que el ministerio de los “Comentarios Eleison” cuya negativa a suspenderlos constituye la mayoría de esta “desobediencia” que se le reprocha. Y desde 2009, a los Superiores de la Fraternidad se les ha permitido desacreditarlo e injuriarlo tanto como quisieran, y en todo el mundo han alentado a todo miembro de la Fraternidad que deseara hacerlo también.
Vuestro servidor ha reaccionado muy poco, prefiriendo el silencio a las confrontaciones escandalosas. Podríamos decir igualmente que se obstinó en no desobedecer. Pero pasemos, porque el verdadero problema no está allí.
Entonces, el verdadero problema ¿dónde se sitúa? Para responder, que se le permita al acusado de hacer un vistazo rápido a la historia de la Fraternidad de la cual quieren separarle.
En efecto, el problema central viene de lejos.

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CATOLICISMO Y LIBERALISMO

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A partir de la Revolución Francesa de finales del siglo XVIII, en muchos de los estados anteriormente cristianos, se comenzó a establecer un nuevo orden mundial, concebido por los enemigos de la Iglesia para expulsar a Dios de su creación. Se comenzó reemplazando el Antiguo Régimen, o el Trono que sostenía el Altar, por la separación de la Iglesia y el Estado. Resultó una estructura de la sociedad que es radicalmente nueva y difícil para la Iglesia, porque el Estado, a partir de entonces ateo, terminará por oponerse con todas sus fuerzas a la religión de Dios.
En efecto, los masones quieren reemplazar el verdadero culto de Dios por el culto de la libertad del cual el Estado neutro en religión no es mas que un instrumento.
Así comienza en los tiempos modernos una guerra implacable entre la religión de Dios, defendida por la Iglesia Católica, y la nueva religión del hombre, liberado de Dios y liberal. Estas dos religiones son tan irreconciliables como Dios y el demonio.
Hay que escoger entre el catolicismo y el liberalismo.
Pero el hombre no quiere tener que elegir entre el oro y el moro. Quiere tener los dos. En el rastro de la Revolución, encontramos a Felicité de Lamennais que inventó el catolicismo liberal, y a partir de ese momento, la conciliación de lo irreconciliable se convierte en moneda corriente en el interior de la Iglesia.
Durante 120 años, la misericordia de Dios dio a su Iglesia una serie de papas, de Gregorio XVI a Pio XII, quienes en su mayoría vieron claro y se mantuvieron firmes, pero un número de fieles siempre creciente se inclinaban hacia la independencia en relación a Dios y hacia los placeres materiales a los que el catolicismo liberal les facilita grandemente el acceso. Una corrupción progresiva llegó a los obispos y sacerdotes, y entonces Dios terminó por permitirles escoger el género de papas que ellos prefirieron, a saber, los que parecen ser católicos pero que en realidad son liberales, que hablan a la derecha pero actúan a la izquierda, que se caracterizan entonces por la contradicción, la ambigüedad, la dialéctica hegeliana, y en breve, la mentira.
Esta es la Neo-Iglesia del Vaticano II.
No podía ser de otra manera.
No es mas que un sueño el que se pueda reconciliar realidades que son irreconciliables.
Pero Dios –palabra de San Agustín- no abandona a las almas que no quieren abandonarlo, y entonces El viene en la ayuda del pequeño resto de almas católicas que no quieren seguir la apostasía fofa del Vaticano II. El suscita un arzobispo que resistirá a la traición de los prelados conciliares. Respetando la realidad, no buscando conciliar lo irreconciliables, negándose a soñar, este arzobispo habla con una claridad, coherencia y verdad que hace que las ovejas reconozcan la voz del divino Maestro. La Fraternidad sacerdotal que el funda para hacer verdaderos sacerdotes católicos comienza a pequeña escala, pero rechazando resueltamente los errores conciliares y su fundamento en el catolicismo liberal, atrae a los verdaderos católicos del mundo entero y ella constituye la espina dorsal de todo un movimiento en la Iglesia que le llamarán el Tradicionalismo.
Pero este movimiento es insoportable a los hombres de la neo-Iglesia que quieren reemplazar el catolicismo por el catolicismo liberal.
Ayudados por los medios de comunicación y los gobiernos, ellos hicieron todo para desacreditar, deshonrar y desterrar al valiente arzobispo. En 1976, Paulo VI lo suspendió a Divinis, en 1988, Juan Pablo II lo “excomulgó”. Este arzobispo exasperaba soberanamente a los papas conciliares, porque su voz de verdad arruinaba efectivamente su sarta de mentiras y pone en peligro su traición. Y bajo su persecución, y también de su “excomunión”, él se mantiene firme y con él muchos de los sacerdotes de su Fraternidad.
Esta fidelidad a la verdad obtiene de Dios para la Fraternidad doce años de paz interior y de prosperidad exterior. En 1991, el gran arzobispo muere, pero todavía durante nueve años, su obra continúa en la fidelidad a los principios antiliberales sobre los cuales él la construyó.
Entonces ¿qué harán los romanos conciliares para superar esta resistencia? Ellos cambiarán el palo por la zanahoria.
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DESDE EL 2000, LA FRATERNIDAD HA CAMBIADO DE DIRECCION.

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En el año 2000, una gran peregrinación de la Fraternidad para el Año del Jubileo, muestra en las basílicas y las calles de Roma, la piedad y el poder de la Fraternidad. Los romanos se impresionan a pesar de ellos. Un cardenal invita a los obispos a un desayuno suntuoso a su casa, invitación aceptada por tres de ellos. Inmediatamente después de este desayuno aparentemente fraternal, los contactos con Roma y la Fraternidad que se habían enfriado bastante después de doce años, se retoman y con ellos empieza la poderosa seducción por los botones escarlatas, por así decirlo, y los pisos de mármol.
Los contactos se encienden tan rápidamente que para el fin de año muchos sacerdotes y fieles de la Tradición clamaban por una conciliación entre la Tradición católica y el Concilio liberal. Esta conciliación no tiene éxito por el momente, pero el lenguaje del Cuartel General de la Fraternidad en Menzingen empieza a cambier, y en los doce años por venir se mostrará cada vez menos hostil a Roma y más acogedor hacia las autoridades de la Iglesia conciliar, hacia los medios y su mundo.
Y, a medida que la conciliación de los irreconciliables se prepara en la cabeza de la Fraternidad, en su cuerpo de sacerdotes y laicos la actitud deviene poco a poco más benigna hacia los papas y la Iglesia conciliares, hacia todo lo que es mundano y liberal. Después de todo, el mundo moderno que nos rodea, ¿es tan malo como han querido hacernos creer?
Este avance del liberalismo en el interior de la Fraternidad, percibido por una minoría de sacerdotes y de fieles pero aparentemente imperceptible para la gran mayoría, se descubrió a muchos en la primavera de este año cuando, luego del fracaso de las discusiones doctrinales en la primavera del 2011, la política católica de “no al acuerdo práctico sin acuerdo doctrinal” se convirtió, de un día para otro, en la política liberal de “No al acuerdo doctrinal, luego, acuerdo práctico”. Y a mediados de abril el Superior General le ofreció a Roma, como base de un acuerdo práctico, un texto ambiguo, abiertamente favorable a esta “hermenéutica de la continuidad” que es la receta bien amada de Benedicto XVI para conciliar, precisamente, el Concilio con la Tradición! “Es necesario un nuevo pensamiento” dirá el Superior General a mediados de mayo a los sacerdotes del distrito de Austria de la Fraternidad. Dicho de otro modo, el jefe de la Fraternidad fundada en 1970 para resistir a las novedades del Concilio, propone conciliarla con el Concilio.
Hoy en día, ella es conciliante.
Mañana deberá hacerse plenamente conciliar !
Apenas puede creerse que la fundación de Monseñor Lefebvre haya sido conducida a poner entre paréntesis los principios sobre los cuales él la fundó, pero ese es el poder de seducción de las fantasías de nuestro mundo sin Dios, modernista y liberal.
No obstante, la realidad no se deja doblar por las fantasías, y forma parte de la realidad que no se puedan deshacer los principios de un fundador sin deshacer su fundación. Un fundador tiene las gracias particulares que ninguno de sus sucesores tiene. Como escribió el Padre Pio cuando los superiores de su Congregación se pusieron a “renovarla” según el nuevo pensamiento del Concilio apenas terminado:
“¿Qué hacen ustedes del Fundador?”. El Superior General, el Consejo General y el Capítulo General de la FSSPX han querido retener como mascota a Monseñor Lefebvre, de todas maneras ellos tienen un nuevo pensamiento que pasa de lado a las razones gravísimas por las cuales él fundó la Fraternidad. Ellos la llevan a su ruina por una traición por lo menos objetiva, completamente paralela a la del Vaticano II. Pero seamos justos y no exageremos. Desde el principio de ésta lenta caída de la Fraternidad, siempre hubo sacerdotes y fieles que vieron claro y que hicieron lo que pudieron para resistir. En la primavera de este año, esta resistencia tomó una cierta consistencia y amplitud, de suerte que el Capítulo General del mes de julio puso cuando menos un obstáculo al camino del ralliement. ¿Pero éste obstáculo lo hará? Se puede temer que no. Delante de unos cuarenta sacerdotes de la Fraternidad reunidos en retiro sacerdotal en Ecône en el mes de septiembre, el Superior General, refiriéndose a la política romana confesó: “Me equivoqué” ¿De quién es la culpa? “Los romanos me engañaron”. Igualmente, de esta grave crisis de primavera, resultó “una gran desconfianza en la Fraternidad”, dijo él, que habría que “reparar con los hechos y no solamente con palabras”, pero ¿de quén es la culpa? Hasta ahora, sus acciones desde el mes de septiembre, comprendiendo esta carta del 4 de octubre, indican que la toma en contra de los sacerdotes y laicos que no han tenido confianza en él, su jefe. Después del Capítulo, como antes, parece que no soporta ninguna oposición a su política conciliadora y conciliar.
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LA TRADICION CATOLICA Y EL VATICANO II SON IRRECONCILIABLES.
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Y he aquí la razón por la cual el Superior General a dado varias veces la orden formal de cerrar los « Comentarios Eleison ». En efecto, este “comentario” ha criticado en repetidas ocasiones la política conciliadora hacia Roma por parte de las autoridades de la Fraternidad, y por ese comentario los ha atacado implícitamente. Pero, si en esta crítica y estos ataques ha habido faltas a la norma de respeto a su oficio o a sus personas, le pido con mucho gusto perdón a quien se lo deba, pero creo que es suficiente recorrer los números concernientes de los “Comentarios” para constatar que la crítica y los ataques han permanecido normalmente impersonales, porque va mucho más allá que solamente de personas.
En cuanto al gran problema que sobrepasa con creces las personas, consideremos la gran confusión que reina actualmente en la Iglesia y en el mundo, y que pone en peligro la salvación eterna de un sinnúmero de almas. ¿No es el deber de un obispo identificar las verdaderas raíces de esta confusión y denunciarlas en público?
¿Cuántos obispos en todo el mundo ven claro como Monseñor Lefebvre lo hacía, y dan una enseñanza que corresponde a esta claridad? ¿Cuántos de entre ellos enseñan todavía la doctrina católica tal cual?
¿No son muy pocos ? Entonces ¿Es éste el momento de buscar el reducir al silencio a un obispo que lo hace, como lo prueban el número de almas que reciben el “Comentario” como una tabla de salvación? ¿Y cómo otro obispo en particular puede querer cerrarlos, él que admitió frente a sus sacerdotes que sobre las mismas grandes cuestiones se dejó embaucar, y eso durante largos años?
Igualmente, si el obispo refractario se ha dado en efecto –por primera vez en casi cuatro años- un apostolado independiente, ¿cómo le pueden reprochar haber aceptado una invitación, independiente de la Fraternidad, para confirmar y para predicar una palabra de verdad? ¿No es la función de un obispo? Su palabra en Brasil no fueron de “confusión” sino para aquellos que siguen el error reconocido y mas arriba evocado.
Y si parece que después de años se separa de la Fraternidad, es justo, pero se separa de la Fraternidad conciliadora y no de aquella fundada por Monseñor Lefebvre. Y si parece que se muestra insumiso a todo ejercicio de autoridad de parte de los jefes de la Fraternidad, es también justo, pero solamente por las órdenes que van al encuentro de los objetivos por los cuales ella ha sido fundada. De hecho, ¿a qué otras órdenes fuera de la de cerrar los “Comentarios” puede afirmarse que ha sido culpable de una desobediencia “formal, obstinada y pertinaz”? ¿Hay alguna otra? La desobediencia de Monseñor Lefebvre, no fue sino para los actos de autoridad de los jefes de la Iglesia que eran capaces de destruir la Iglesia, su desobediencia era más aparente que real. Igualmente, la “desobediencia” de aquél que no ha querido cerrar los “Comentarios” es más aparente que real.
Porque la historia se repite, y el diablo siempre regresa a la carga. Igual que ayer cuando el Concilio conciliar la Iglesia Católica con el mundo moderno, así hoy se diría que Benedicto XVI y el Superior General quieren, los dos, conciliar a la Tradición católica con el Concilio; así mañana, si Dios no interviene de aquí a entonces, los jefes de la Resistencia católica buscarán reconciliarla con la Tradición ya conciliar.
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¡ES MONSEÑOR FELLAY QUIEN DEBE RENUNCIAR !
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En breve, Señor Superior Genera, usted puede ahora proceder a expulsarme, porque mis argumentos seguramente no lo persuadirán, pero esta expulsión será más aparente que real. Yo soy miembro de la Fraternidad de Monseñor Lefebvre por mi compromiso a perpetuidad. Yo soy uno de sus sacerdotes desde hace 36 años. Yo soy uno de sus obispos, como usted, después de casi un cuarto de siglo. Esto no se puede tachar por un trazo de bolígrafo, y por lo tanto, me quedo como miembro de la Fraternidad, en espera.
Si usted hubiera sido fiel a su herencia y yo hubiera sido notablemente infiel, yo reconocería gustosamente su derecho a expulsarme.
Siendo las cosas como son, espero no faltar al respeto hacia su oficio si le sugiero que por la gloria de Dios, por la salvación de las almas, por la paz interior de la Fraternidad, y por su propia salvación eterna, usted haría mejor renunciando como Superior General que expulsándome a mí. Que Dios le de la gracia, la luz y las fuerzas necesarias para cumplir con tal acto insigne de humildad y de devoción al bien común de todos.
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Como frecuentemente he terminado las cartas que le he dirigido desde hace años,
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Dominus tecum,
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+Richard WILLIAMSON.

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Londres, le 19 octobre 2012

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Excellence,
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Merci de votre lettre du 4 octobre où vous me communiquez de la part de vous-même, du Conseil Général et du Chapitre Général, votre “constatation”, “déclaration” et “décision” que je ne suis plus membre de la Fraternité Saint-Pie X. Les raisons que vous donnez pour votre décision d’exclure votre serviteur seraient les suivantes : il a continué de publier le « Commentaire Eleison » ; il a attaqué les autorités de la Fraternité ; il a eu un apostolat indépendant ; il a causé la confusion parmi les fidèles ; il a soutenu des confrères rebelles ; il a désobéi de façon formelle, obstinée et “pertinace” ; il s’est séparé de la Fraternité ; il ne se soumet à aucune autorité.
Ces raisons ne se laissent-elles pas toutes résumer par la désobéissance ? Sans doute, dans le cours des douze dernières années, votre serviteur a eu des paroles et actions qui ont été, devant Dieu, inappropriées et excessives, mais je crois qu’il lui suffirait de les lui signaler en particulier pour qu’il s’en excusât, selon la vérité et la justice. Mais nous sommes sans doute d’accord que le problème essentiel ne se situe pas dans les détails, qu’il se résume en un mot : la désobéissance.Alors, remarquons d’abord à combien d’ordres plus ou moins désagréables du Supérieur Général votre serviteur a obéi sans faille. En 2003 il a quitté un apostolat important et fructueux aux Etats-Unis pour descendre en Argentine. En 2009 il a laissé sa charge de directeur du séminaire et a quitté l’Argentine pour moisir dans une mansarde à Londres, sans parole ni ministère épiscopal parce que cela lui était défendu. Il ne lui est resté virtuellement que le ministère du « Commentaire Eleison » dont le refus de l’interrompre constitue la grande partie de cette “désobéissance” qu’on lui reproche. Et depuis 2009 les Supérieurs de la Fraternité se sont permis de le discréditer et l’injurier tant qu’ils voulaient, et dans le monde entier ils ont encouragé tout membre de la Fraternité qui le souhaitait à faire de même. Votre serviteur a très peu réagi, préférant le silence à des confrontations scandaleuses. On pourrait dire même qu’il s’est obstiné à ne pas désobéir. Mais passons, parce que le vrai problème n’est pas là.
Alors, le vrai problème, où se situe-t-il ? Pour répondre, qu’il soit permis à l’accusé de faire un survol rapide de l’histoire de la Fraternité dont on veut qu’il soit en train de se séparer. En effet, le problème central remonte à loin.
A partir de la Révolution française de la fin du XVIIIème siècle, dans beaucoup d’états autrefois chrétiens, commence à s’établir un nouvel ordre mondial, conçu par les ennemis de l’Eglise pour chasser Dieu de sa création. On commence par remplacer l’ancien régime où le trône soutenait l’autel par la séparation de l’Eglise d’avec l’Etat. Il en résulte une structure de la société qui est radicalement nouvelle, et difficile pour l’Eglise, parce que l’Etat désormais implicitement athée finira par s’opposer de toutes ses forces à la religion de Dieu. En effet, les francs-maçons veulent remplacer le vrai culte de Dieu par leur culte de la liberté dont l’état neutre en religion n’est qu’un instrument. Ainsi commence dans les temps modernes une guerre implacable entre la religion de Dieu, défendue par l’Eglise Catholique, et la nouvelle religion de l’homme, libéré de Dieu et libéral. Ces deux religions sont aussi inconciliables que Dieu et le démon. Il faut choisir entre le catholicisme et le libéralisme.
Mais l’homme ne veut pas avoir à choisir entre le beurre et l’argent de son beurre. Il veut les avoir tous deux. Donc dans le sillage de la Révolution Félicité de Lamennais invente le catholicisme libéral et, à partir de ce moment-là, la conciliation des inconciliables devient monnaie courante à l’intérieur de l’Eglise. Pendant 120 ans, la miséricorde de Dieu donne à son Eglise une série de papes, de Grégoire XVI à Pie XII, qui pour la plupart voient clair et tiennent ferme, mais un nombre de fidèles toujours croissant penche vers l’indépendance par rapport à Dieu et vers les plaisirs matériels auxquels le catholicisme libéral leur facilite grandement l’accès. Une corruption progressive finit par atteindre les évêques et les prêtres, et alors Dieu finit par leur permettre de choisir le genre de papes qu’ils préfèrent, à savoir, ceux qui font semblant seulement d’être catholiques mais qui sont en vérité des libéraux, qui parlent à droite mais agissent à gauche, qui se caractérisent alors par la contradiction, l’ambigüité, la dialectique hégélienne, bref, le mensonge. C’est la Néo-Eglise de Vatican II.
Il ne pouvait pas en être autrement. Il n’y a que le rêve qui puisse réconcilier des réalités inconciliables entre elles. Mais Dieu – parole de St Augustin – n’abandonne pas les âmes qui ne veulent pas l’abandonner, et alors il vient en aide au petit reste d’âmes catholiques qui ne veulent pas suivre l’apostasie molle de Vatican II. Il suscite un archevêque qui résistera à la trahison des prélats conciliaires. Respectant la réalité, ne cherchant point à concilier les inconciliables, refusant de rêver, cet archevêque parle avec une clarté, cohérence et vérité qui font que les brebis y reconnaissent la voix du divin Maître. La Fraternité sacerdotale qu’il fonde pour faire de vrais prêtres catholiques commence à petite échelle, mais en refusant résolument les erreurs conciliaires et leur fondement dans le catholicisme libéral, elle s’attire ce qui reste de vrais catholiques dans le monde entier, et elle constitue l’épine dorsale de tout un mouvement dans l’Eglise qu’on appelle le Traditionalisme.
Or, ce mouvement est insupportable aux hommes de la Néo-Eglise qui veulent remplacer le catholicisme par le catholicisme libéral. Aidés par les médias et les gouvernements, ils font tout pour discréditer, honnir et bannir le courageux archevêque. En 1976, Paul VI le « suspend a divinis », en 1988, Jean-Paul II l’ « excommunie ». Cet archevêque agace souverainement les papes conciliaires, parce que sa voix de vérité ruine effectivement leur tissu de mensonges et met en péril leur trahison. Et sous le coup de leur persécution, même de son « excommunication », il tient ferme et avec lui le grand nombre des prêtres de sa Fraternité.
Cette fidélité à la vérité obtient de Dieu pour la Fraternité douze années de paix intérieure et de prospérité extérieure. En 1991, le grand archevêque meurt, mais pendant encore neuf années son œuvre continue dans la fidélité aux principes anti-libéraux sur lesquels il l’a bâtie. Alors, que feront les Romains conciliaires pour venir à bout de cette résistance ? Ils échangeront le bâton pour la carotte.
En l’an 2000, un grand pèlerinage de la Fraternité pour l’Année Jubilaire montre dans les basiliques et les rues de Rome la piété et la puissance de la Fraternité. Les Romains sont impressionnés, malgré eux. Un cardinal invite les quatre évêques à un déjeuner somptueux chez lui, invitation acceptée par trois d’entre eux. Tout de suite après ce déjeuner très fraternel, les contacts avec Rome et la Fraternité, qui s’étaient bien refroidis depuis douze ans, reprennent, et avec eux commence la puissante séduction par les boutons écarlates et les parterres en marbre.
Les contacts se réchauffent si rapidement que déjà à la fin de l’année beaucoup de prêtres et de fidèles de la Tradition craignent une conciliation entre la Tradition catholique et le Concile libéral. Cette conciliation n’aboutit pas pour le moment, mais le langage du Quartier Général de la Fraternité à Menzingen commence à changer, et sur les douze ans à venir il se montrera toujours moins hostile à Rome et plus accueillant envers les autorités de l’Eglise conciliaire, envers les médias et leur monde. Et, au fur et à mesure que la conciliation des inconciliables se prépare à la tête de la Fraternité, dans son corps de prêtres et de laïcs l’attitude devient petit à petit plus bénigne envers les papes et l’Eglise conciliaires, envers tout ce qui est mondain et libéral. Après tout, le monde moderne qui nous entoure est-il si mauvais qu’on a voulu nous faire croire ?
Cette avancée du libéralisme à l’intérieur de la Fraternité, perçue par une minorité des prêtres et fidèles mais apparemment imperceptible à la grande majorité, s’est découverte à beaucoup au printemps de cette année lorsque, suite à l’échec des Discussions Doctrinales au printemps de 2011, la politique catholique de « Pas d’accord pratique sans accord doctrinal » est devenue, d’un jour à l’autre, la politique libérale de « Pas d’accord doctrinal, donc accord pratique ». Et à la mi-avril le Supérieur Général offre à Rome, comme base d’un accord pratique, un texte ambigu, ouvertement favorable à cette « herméneutique de la continuité » qui est la recette bien aimée de Benoît XVI pour concilier, précisément, le Concile et la Tradition ! « Il faut une nouvelle pensée » dira le Supérieur Général au mois de mai aux prêtres du district autrichien de la Fraternité.Autrement dit, le chef de la Fraternité fondée en 1970 pour résister aux nouveautés du Concile, propose de la concilier avec le Concile. Aujourd’hui elle est conciliante. Demain elle doit se faire pleinement conciliaire !
Il est à peine croyable que la fondation de Mgr Lefebvre ait été conduite à oublier, voire mépriser les principes sur lesquels il l’a fondée, mais voilà la puissance de séduction des fantaisies de notre monde sans Dieu, moderniste et libéral. N’empêche, la réalité ne se laisse pas infléchir par les fantaisies, et il fait partie de la réalité que l’on ne peut pas défaire les principes d’un fondateur sans défaire sa fondation. Un fondateur a des grâces particulières que n’a aucun de ses successeurs. Comme s’écriait Padre Pio lorsque les Supérieurs de sa Congrégation se mettaient à la « rénover » selon la pensée nouvelle du Concile à peine terminé : « Que faites-vous du Fondateur ? » Le Supérieur Général, le Conseil Général et le Chapitre Général de la FSSPX ont beau retenir comme mascotte Mgr Lefebvre, de toute façon ils ont une pensée nouvelle qui passe à côté des raisons gravissimes pour lesquelles il a fondé la Fraternité. Ils la mènent donc à sa ruine par une trahison objective au moins, tout à fait parallèle à celle de Vatican II.
Mais soyons justes, et n’exagérons pas. Depuis le début de cette chute lente de la Fraternité, il y a toujours eu des prêtres et des fidèles qui ont vu clair et qui ont fait ce qu’ils ont pu pour lui résister. Au printemps de cette année cette résistance a pris une certaine consistance et ampleur, en sorte que le Chapitre Général du mois de juillet a posé un obstacle quand même sur le mauvais chemin du ralliement. Mais est-ce que cet obstacle tiendra ? On peut craindre que non. Devant une quarantaine de prêtres de la Fraternité réunis en retraite sacerdotale à Écône au mois de septembre, le Supérieur Général, se référant à sa politique romaine, a avoué : « Je me suis trompé », mais à qui la faute ? « Les Romains m’ont dupé. » De même, il en est résulté « une grande méfiance dans la Fraternité » qu’il faudra « réparer par les actes et pas seulement par les paroles », mais à qui la faute ? Jusqu’ici, ses actes depuis le mois de septembre, y compris cette lettre du 4 octobre, indiquent qu’il s’en prend aux prêtres et aux laïcs qui n’ont pas su faire confiance à lui, leur chef. Après le Chapitre comme avant, il semble qu’il ne supporte aucune opposition à sa politique conciliatrice et conciliaire.
Et voilà la raison pour laquelle le Supérieur Général a donné plusieurs fois l’ordre formel de fermer le « Commentaire Eleison ». En effet, ce « Commentaire » a critiqué à maintes reprises la politique conciliatrice envers Rome des autorités de la Fraternité, et par là il les a attaquées implicitement. Or, si dans cette critique et ces attaques il y a eu des manquements à la norme du respect dû à leur office ou à leurs personnes, j’en demande volontiers pardon à qui de droit, mais je crois qu’il suffit de parcourir les numéros concernés du « Commentaire » pour constater que la critique et les attaques sont restées normalement impersonnelles, parce qu’il y va de beaucoup plus que seulement des personnes.
Et quant au grand problème qui dépasse de loin les personnes, considérons la grande confusion qui règne actuellement dans l’Église et le monde, et qui met en péril le salut éternel d’âmes sans nombre. N’est-ce pas le devoir d’un évêque de dégager les vraies racines de cette confusion, et de les dénoncer en public ? Combien d’évêques dans le monde entier voient clair comme Mgr Lefebvre voyait clair, et donnent l’enseignement qui correspond à cette clarté ? Combien d’entre eux enseignent encore la doctrine catholique tout court ? N’est-ce pas très peu ? Alors est-ce le moment de chercher à réduire au silence un évêque qui le fait, ce qui est prouvé par le nombre d’âmes qui s’accrochent au « Commentaire » comme à une bouée de sauvetage ? Et comment en particulier un autre évêque peut-il vouloir le fermer, lui qui a dû admettre à ses prêtres que sur les mêmes grandes questions il s’est laissé duper, et cela pendant de longues années ?
De même, si l’évêque réfractaire s’est en effet donné – pour la première fois en presque quatre ans – un apostolat indépendant, comment peut-on lui faire le reproche d’avoir accepté une invitation, indépendante de la Fraternité, à confirmer et à prêcher une parole de vérité ? N’est-ce pas là la fonction même d’un évêque ? Sa parole au Brésil n’aura été de « confusion » que pour ceux qui suivent l’erreur avouée et ci-dessus évoquée.
Et s’il semble depuis des années se séparer de la Fraternité, c’est juste, mais il se sépare de la Fraternité conciliatrice et pas de celle fondée par Mgr Lefebvre. Et s’il semble se montrer insoumis à tout exercice d’autorité de la part des chefs de la Fraternité, c’est encore juste, mais seulement pour les ordres qui vont à l’encontre des buts pour lesquels elle a été fondée. De fait, à combien d’ordres autres que celui de fermer le « Commentaire » peut-on affirmer qu’il a été coupable d’une désobéissance « formelle, obstinée et pertinace » ? Y en a-t-il un seul autre ? La désobéissance de Mgr Lefebvre, n’ayant été qu’aux actes d’autorité des chefs de l’Eglise qui étaient de nature à détruire l’Eglise, elle était plus apparente que réelle. De même, la “désobéissance” de celui qui n’a pas voulu fermer le « Commentaire » est plus apparente que réelle.
Car l’histoire se répète, et le diable revient toujours à la charge. Tout comme hier le Concile a voulu concilier l’Eglise Catholique et le monde moderne, ainsi aujourd’hui on dirait que Benoît XVI et le Supérieur Général veulent, tous les deux, concilier la Tradition catholique et le Concile ; ainsi demain, si Dieu n’intervient pas d’ici là, des chefs de la Résistance catholique chercheront à la réconcilier avec la Tradition désormais conciliaire.
Bref, cher Monsieur le Supérieur Général, vous pouvez maintenant procéder à m’exclure, parce que mes arguments ne vous persuaderont sûrement pas, mais cette exclusion sera plus apparente que réelle. Je suis membre de la Fraternité de Mgr Lefebvre de par mon engagement à perpétuité. Je suis un de ses prêtres depuis 36 ans. Je suis un de ses évêques, comme vous, depuis bientôt un quart de siècle. Cela ne se biffe pas d’un trait de plume, et donc, membre de la Fraternité je le reste.
Fussiez-vous resté fidèle à son héritage et y eussé-je été moi-même notamment infidèle, volontiers je reconnaîtrais votre droit de m’exclure. Mais les choses étant comme elles sont, j’espère ne pas manquer de respect envers votre office si je suggère que pour la gloire de Dieu, pour le salut des âmes, pour la paix intérieure de la Fraternité et pour votre propre salut éternel, vous feriez mieux de démissionner vous-même comme Supérieur Général, que de m’exclure. Que le Bon Dieu vous donne la grâce, la lumière et les forces nécessaires pour accomplir un tel acte insigne d’humilité et de dévouement au bien commun de tous. Alors comme j’ai si souvent terminé les lettres que je vous adresse depuis des années,
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Dominus tecum.
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+Richard WILLIAMSON

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ROMA ESTÁ EN TINIEBLAS

Homilía del 29 de junio de 1987
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El liberalismo se convirtió en el ídolo de nuestro tiempo moderno, un ídolo que ahora se adora en la mayoría de los países del mundo, incluso en los países católicos.
Es esta libertad del hombre frente a Dios, que desafía a Dios, que quiere hacer su propia religión, de los derechos humanos sus propios mandamientos, con sus asociaciones laicas, con sus Estados laicos, con una enseñanza laica, sin Dios, he aquí el liberalismo.
¿Cómo es posible que las autoridades romanas fomenten y profesen este liberalismo en la declaración de Vaticano II sobre la Libertad Religiosa? Porque no se trata de otra cosa, lo cual, que a mi juicio, es muy grave.
Roma está en tinieblas, en las tinieblas del error. Nos es imposible negarlo.
¿Cómo pueden soportar nuestros ojos de católicos, y con mayor razón nuestros ojos de sacerdotes ese espectáculo que se pudo ver en Asís, en la iglesia San Pedro que se dio a los budistas para celebrasen su culto pagano? ¿Es concebible verlos hacer su ceremonia pagana delante del tabernáculo de Nuestro Señor Jesucristo, vacío sin duda, pero coronado por su ídolo, por Buda, y eso en una Iglesia Católica, una iglesia de Nuestro Señor Jesucristo?
Son hechos que hablan por ellos mismos. Nos es imposible concebir un error más grave.
¿Cómo pudo realizarse esto? Dejemos la respuesta al Buen Dios. Es Él quien guía todas las cosas. Es Nuestro Señor Jesucristo el Señor de los acontecimientos.
Es Él quien conoce el futuro de esta influencia de los errores sobre Roma y sobre las más Altas Autoridades, desde el Papa y los Cardenales pasando por todos los obispos del mundo. Ya que todos los obispos del mundo siguen las falsas ideas del Concilio sobre el ecumenismo y el liberalismo.
¡Solo Dios sabe dónde eso va a terminar!
Pero, para nosotros, si queremos seguir siendo católicos y si queremos seguir la Iglesia, nosotros tenemos deberes imprescriptibles. Tenemos graves deberes, que nos obligan en primer lugar a multiplicar los sacerdotes que creen en Nuestro Señor Jesucristo, en su Realeza, en su Realeza social, según la doctrina de la Iglesia.
No es un combate humano.
Estamos en la lucha con Satanás.
Es un combate que pide todas las fuerzas sobrenaturales de las que tenemos necesidad para luchar contra el que quiere destruir la Iglesia radicalmente, que quiere la destrucción de la obra de Nuestro Señor Jesucristo.
Lo quiso desde que Nuestro Señor nació y él quiere seguir suprimiendo, destruir su Cuerpo Místico, destruir su Reino, y a todas sus instituciones, cualquiera que fueran.
Debemos ser conscientes de este combate dramático, apocalíptico en el cual vivimos y no minimizarlo.
En la medida en que lo minimizamos, nuestro ardor para el combate disminuye.
Nos volvemos más débiles y no nos atrevemos a declarar más la Verdad. No nos atrevemos a declarar más el reino social de Nuestro Señor porque eso suena mal a los oídos del mundo laico y ateo.
Decir que Nuestro Señor Jesucristo debe reinar en las sociedades parece al mundo una locura. Se nos toma para atrasados, retrasados, solidificados en la Edad Media. Todo eso pertenece al pasado. Hay que terminar con esto. Es un tiempo pasado. No es ya tiempo de que Nuestro Señor Jesucristo pueda reinar en las Sociedades.
Podríamos, quizá, padecer un poco la tendencia a tener miedo de esta opinión pública que está contra nosotros, porque nosotros, afirmamos la Realeza de Nuestro Señor.
No nos asombremos, pues, de que las manifestaciones que pudiésemos realizar en favor de la Realeza social de Nuestro Señor suscite ante nosotros un ejército dirigido por Satanás para impedir crecer nuestra influencia, destruirla incluso.
La apostasía anunciada por la Escritura llega. La llegada del Anticristo se acerca. Es de una evidente claridad. Ante esta situación totalmente excepcional, debemos tomar medidas excepcionales
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TIEMPO DE TINIEBLAS
Octubre de 1987
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Hemos llegado, yo pienso, al tiempo de las tinieblas.
Debemos releer la segunda epístola de San Pablo a los tesalonicenses, que nos anuncia y nos describe, sin indicación de duración, la llegada de la apostasía y de una cierta destrucción:
“…Que nadie os engañe de ninguna manera. Primero tiene que venir la apostasía y manifestarse el Hombre impío, el Hijo de perdición, el Adversario que se eleva sobre todo lo que lleva el nombre de Dios o es objeto de adoración, hasta el extremo de sentarse él mismo en el Santuario de Dios y proclamar que él mismo es Dios… Porque el misterio de la iniquidad ya está actuando. Tan sólo con que sea quitado de en medio el que ahora le retiene. Entonces se manifestará el Impío, a quien el Señor destruirá con el soplo de su boca, y aniquilará con la Manifestación de su Venida” (2: 1-8).
Es necesario que un obstáculo desparezca. Los Padres de la Iglesia han pensado que el obstáculo era el imperio romano. Ahora bien, el imperio romano ha sido disuelto y el Anticristo no ha venido.
No se trata, pues, del poder temporal de Roma, sino del poder romano espiritual, el que ha sucedido al poder romano temporal.
Para Santo Tomás de Aquino se trata del poder romano espiritual, que no es otro que el poder del Papa.
Yo pienso que verdaderamente vivimos el tiempo de la preparación a la venida del Anticristo. Es la apostasía, es el desmoronamiento de Nuestro Señor Jesucristo, la nivelación de la Iglesia en igualdad con las falsas religiones.
La Iglesia no es más la Esposa de Cristo, que es el único Dios.
Por el momento, es una apostasía más material que formal, más visible en los hechos que en la proclamación. No puede decirse que el Papa es apóstata, que ha renegado oficialmente de Nuestro Señor Jesucristo; pero en la practica, se trata de una apostasía.
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PAX
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Caros amigos e benfeitores,
estamos reformando o prédio mais antigo da Escola São Bento e Santa Escolástica, que necessita de um novo telhado, novas janelas, piso e outras melhorias.
As janelas ficarão em R$2.300,00; o piso, azulejos, cimento e outros gastos com madeira ficarão em R$ 4.395,00; as tintas ficarão em R$ 331,00 e, com mão de obra, teremos um gasto de cerca de R$ 10.000,00.
A todos que nos ajudarem, asseguramos de nossas orações, nos ofícios e nas missas.
Que Deus os abençoe e os guarde.
Ir. Tomás de Aquino OSB
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Dados para doações:
Banco Itaú
Agência: 0222
  C/C: 47957-8
CNPJ: 30.171.417/000188
Soc. Civil Mant. do Mosteiro da Santa Cruz
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Para contatar os responsáveis pela parte financeira:
Irmão Agostinho: ir.agostinhoosb@gmail.com
Irmã Maria Tereza: irlauracampos@yahoo.com.br
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Ut in omnibus glorificetur Deus
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 Viva a Mãe de Deus e nossa,
Sem pecado concebida,
Salve a Virgem Imaculada,
A Senhora Aparecida.
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Fonte: Escravas de Maria

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11/10 Quinta-feira

Festa de Segunda Classe
Paramentos Brancos
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O Primeiro Concílio de Éfeso foi realizado em 431 na Igreja de Maria em Éfeso, na Ásia Menor o primeiro dos quatro dogmas marianos é o da Maternidade Divina da Santíssima Virgem  Maria. Foi convocado pelo imperador Teodósio II e debateu sobre os ensinamentos cristológicos e mariológicos de Nestório, patriarca de Constantinopla. Cerca de 250 bispos nele estiveram presentes. O concílio foi conduzido em uma atmosfera de confronto aquecido e recriminações, e condenou o nestorianismo como heresia, assim como o arianismo e o sabelianismo ório, patriarca de Constantinopla, defendia que Cristo não seria uma pessoa única, mas que Nele haveria uma natureza humana e outra divina, distintas uma da outra e, por consequencia, negava o ensinamento tradicional que a Santíssima Virgem Maria pudesse ser a “Mãe de Deus” (em grego Theotokos), portanto ela seria somente a “Mãe de Cristo” (em grego Cristokos), para restringir o seu papel como mãe apenas da natureza humana de Cristo e não da sua natureza divina. Os adversários de Nestório, liderados por São Cirilo, Patriarca de Alexandria, consideravam isto inaceitável, pois Nestório estava destruindo a união perfeita e inseparável da natureza divina e humana em Jesus Cristo e acusavam Nestório de heresia, para condená-lo, São Cirilo apelou ao Papa Celestino I, o papa concordou e concedeu à Cirilo sua autoridade para depor Nestório e excomungá-lo. Porém, antes da intimação chegar, Nestório convenceu o imperador Teodósio II para convocar um Concílio ecumênico, para que os bispos defendessem os seus pontos de vista opostos. Assim que foi aberto, o Concílio denunciou os ensinamentos Nestório como errôneos e decretou que Jesus era uma apenas pessoa, e não duas pessoas distintas, Deus completo e homem completo, e declarou como dogma, que a Santíssima Virgem Maria devia ser chamada de Theotokos, porque ela concebeu e deu à luz Deus como um homem. Os eventos do concílio criaram um cisma importante, provocando a separação da região da Síria, formando a Igreja Assíria do Oriente.
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Aos 22 de junho de 431, Este dogma foi solenemente definido pelo Concílio de Éfeso  explicitamente a Maternidade Divina de Nossa Senhora. Assim, o Concílio de Éfeso, do ano 431, sendo Papa São Clementino I (422-432) definiu se expressou: “Que seja excomungado quem não professar que Emanuel (Cristo)é verdadeiramente Deus e, portanto, que a Santíssima Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois deu à luz segundo a carne aquele que é o Verbo de Deus”.

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São Bernardo, num de seus sermões sobre a Anunciação, demora-se em observar Maria no exato momento de seu sim à Maternidade Divina, um sim que mudaria os rumos da história, que recriaria o mundo, que possibilitaria uma nova e eterna comunhão entre Deus e as criaturas. “Ó Virgem piedosa, o pobre Adão, expulso do paraíso com sua mísera descendência, implora a tua resposta. Implora-a Abraão, implora-a Davi; e os outros patriarcas, teus antepassados… suplicam esta resposta. Toda a humanidade, prostrada a teus pés, a aguarda. E não é sem razão, pois do teu consentimento depende o alívio dos infelizes, a redenção dos cativos, a libertação dos condenados, a salvação de todos os filhos e filhas de Adão, de toda a tua raça. Responde depressa, ó Virgem! Pronuncia, ó Senhora, a palavra esperada pela terra, pelos infernos e pelos céus. O próprio Rei e Senhor de todos, tanto quanto cobiçou a tua beleza, deseja agora a tua resposta afirmativa, porque por ela decidiu salvar o mundo. Agradaste a ele pelo silêncio, muito mais lhe agradarás pela palavra … Se tu lhe fizeres ouvir a tua voz, ele te fará ver a nossa salvação”.

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São Boaventura (+1274):”Os coros dos anjos, com vozes incessantes, te proclamam: santa, santa, santa, ó Maria, Mãe de Deus, mãe e virgem ao mesmo tempo! Os céus e a terra estão cheios da majestade vitoriosa do Fruto do teu ventre! O glorioso coro dos apóstolos te aclama Mãe do Criador! Celebram-te todos os profetas, porque deste à luz o próprio Deus! A imensa assembléia dos santos mártires te glorifica como Mãe do Cristo. A multidão triunfante dos confessores prostra-se diante de ti, porque és o Templo da Trindade!”.

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Epistola                
Eclesiástico 24, 23-31   
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23.Cresci como a vinha de frutos de agradável odor, e minhas flores são frutos de glória e abundância.24.Sou a mãe do puro amor, do temor (de Deus), da ciência e da santa esperança,25.em mim se acha toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude.26.Vinde a mim todos os que me desejais com ardor, e enchei-vos de meus frutos;27.pois meu espírito é mais doce do que o mel, e minha posse mais suave que o favo de mel.28.A memória de meu nome durará por toda a série dos séculos.29.Aqueles que me comem terão ainda fome, e aqueles que me bebem terão ainda sede.30.Aquele que me ouve não será humilhado, e os que agem por mim não pecarão.31.Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna.
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Evangelho
São Lucas 2,43-51    
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43.Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.44.Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.45.Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.46.Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.47.Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.48.Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição. 49.Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?50.Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.51.Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.

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Fonte: A grande guerra

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É com muita alegria que informamos aos nossos leitores que o livro O Segredo Admirável do Santíssimo Rosário para se Converter e se Salvar, de São Luís Maria Grignion de Montfort, Título original Le Secret Admirable du Très Saint Rosaire pour se convertir et se sauver, será lançado daqui 15 dias. Agradecemos a todos os que nos ajudaram nessa tradução e aguardem mais alguns dias para fazerem seus pedidos. Assim que o livro terminar de ser rodado avisaremos aqui no blogue.
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Viva Nossa Senhora do Rosário.
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Letícia de Paula (em trabalho conjunto com Escravas de Maria nas publicações de livros).
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Valor unitário: R$ 6,00 + frete a combinar
Promoção: 3 livros (Pensamentos de Santa Teresinha, Seletas de textos sobre a modéstia e O Segredo admirável do Santíssimo Rosário) de R$ 18,00 por APENAS R$ 16,00 + frete a combinar.
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SPES

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“Comentários Eleison” por Mons. Williamson –

Tradução: “Mosteiro da Santa Cruz”

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Mais Munição

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Aproveitando o privilégio de ter uma variedade de amigos atirando em mim de todas as direções, eu não posso suportar a ideia deles ficarem sem munição, então aqui está uma coleção de balas e escudos recolhidos do campo de batalha. Os comentários foram feitos por sacerdotes, leigos e irmãs, principalmente chateados por certo episódio da história moderna sendo negado na TV sueca em novembro de 2008. (E novamente… e novamente…) Como os americanos dizem: “Aproveitem!”
Esse bispo tem um temperamento forte, com muito prestígio e autoridade, por isso ele não poderia suportar não ser o número um na Fraternidade São Pio X. Desejando então ter seu nome nos livros de história, mas percebendo que com 68 anos de idade não teria mais chance de ser eleito Superior Geral, ele detonou na TV sueca a “bomba revisionista” a fim de chamar a atenção e aparecer como superior. Para ganhar influência ele estava disposto a arriscar a divisão da FSSPX.”
Ele decidiu, por meio de uma total provocação através de uma transmissão televisiva, a fim de sabotar as negociações Roma-FSSPX, que ele desaprovava. Mas estando em uma posição de subordinação, apenas por meio de um escândalo é que ele teria condições de parar o diálogo e o acordo que poderiam ter vindo delas.”
Ele adora provocar porque ele é um infiltrado, um ex-anglicano que é ainda basicamente hostil à Igreja Católica. Qualquer acordo Roma-FSSPX ele iria querer bloquear, porque seria muito favorável à FSSPX, isto é, à Igreja Católica.”
Ele é um sobrenaturalista iluminado, um maníaco da conspiração, obcecado com o perigo judaico. Ele vê o Apocalipse vindo amanhã. Nem ele e nem o Revisionismo são sérios.”
Ele tem qualidades naturais que fazem dele mundano e ambicioso. Ele estava acostumado a ter todo mundo prestando-lhe homenagens. Ele costumava ter influência sobre muitas pessoas, e era tratado como um pequeno deus no tempo em que ainda viajava bastante. No entanto, por causa de suas qualidades pessoais, ele é orgulhoso, e tem ciúme de Dom Fellay, e então foi inveja e ressentimento o que ele soltou na TV sueca.”
Na verdade, muito antes do caso sueco ele já era bastante político e muito independente do resto da FSSPX, cujo espírito não compartilhava inteiramente. Em 2004 ele atacou publicamente a liderança da FSSPX por seu espírito jansenistizante e seu sobrenaturalismo. Na realidade, ele estava apenas acertando contas pessoais, como clérigos são susceptíveis de fazer.”
“Sua originalidade anda junto com uma completa falta de senso de responsabilidade, e é por isso que ele montou em seu cavalo de batalha antissemita em público sem pensar em nenhum momento sobre o mal que ele poderia fazer à Tradição. Na verdade, ele foi manipulado por fascistas e neopagãos, ou pelo menos ele foi explorado por eles. Ele não buscava poder pessoal naquela ocasião, mas ele é imprevisível, e ele não é de confiança.”
E todas essas coisas estão sendo ditas sobre mim! Eu simplesmente adoro a atenção!

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Kyrie eleison.

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Fonte: A grande guerra

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Solenidade do Rosário de Nossa Senhora
7 de Outubro
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Quem é esta, formosa com uma pomba 
e como a roseira plantada à beira da água?
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Era costume entre os nobres da Idade Média (e outrora o foi também entre os romanos) usar coroas de flores a que chamavam capelas. Estas coroas ofereciam-se às pessoas de distinção, a título de estima e dependência, Senhora do Céu e da terra, a Virgem SS. Tinha, mais que ninguém, direito a estas homenagens. Por isso a S. Igreja nos exorta a que Lhe ofereçamos, como Filha do Pai, Mãe do Filho e Esposa do Espírito Santo, uma tríplice capela de rosas de que nos mostra a incomparável beleza do Ofício de hoje a que deu o nome de Rosário. A oração recorda-nos que o Rosário, sendo uma oração vocal, é simultaneamente mental pela meditação dos mistérios da vida do Salvador tão intimamente ligados com a vida da Senhora.
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E o Evangelho ensina-nos que a fórmula principal da Ave-Maria é constituída pelas mesmas palavras de que o Anjo se serviu para saudar a Virgem Santíssima (a saudação angélica). Para recordar e agradecer a Deus a vitória de Lepanto, alcançada pelas armas  cristãs sobre os turcos no dia 07 de Outubro de 1571, vitória que se deve à recitação do Rosário e em que o Islão foi completamente esmagado, para recordar este fato miraculoso instituiu a S. Igreja a festa de hoje. Prescrita primeiramente por Gregório XIII para certas igrejas, foi estendida por Clemente XI ao mundo católico, em ação de graças por um novo triunfo alcançado por Carlos VI da Hungria sobre os Turcos em 1716. Leão XIII, perante as dolorosas provas que a Igreja atravessava ao seu tempo, elevou-a a duples de II ª classe com Missa e Ofício novo.
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(Missal Quotidiano e vesperal por Dom Gaspar Lefebvre, ano de 1952)

 

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Extraído do blog A grande guerra

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“São Francisco, “varão católico e genuinamente apostólico”, assim como cuidou com admirável empenho da reforma dos fiéis, dedicou-se também com imenso esforço à conversão dos gentios à fé e à lei de Cristo, e aos seus ordenou que igualmente o fizessem. Não é necessário relembrar prolixamente o que é assaz conhecido, a saber, que o nosso santo, ávido da pregação do evangelho e da obtenção do martírio, viajou com alguns dos seus discípulos para o Egito e, cheio de coragem e audácia, se apresentou ao Sutão. E não é que os anais da Igreja com muita honra registram quantos Irmãos Menores, nos primórdios e como que na idade primaveril da Ordem, foram imolados como missionários na Síria e na Mauritânia? A numerosa posteridade de Francisco, no decorrer dos séculos, prosseguiu neste apostolado a custa de sangue generosamente derramado e, por concessão dos Romanos Pontífices, numerosas regiões pagãs estão confiadas aos seus cuidados.”

(Conferências franciscanas, Instituto Católico de Ciências e Letras, 1927)

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Inveja espiritual

http://a-grande-guerra.blogspot.com.br/2012/10/inveja-espiritual.html

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Santos Anjos da Guarda

Fonte: Escravas de Maria

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02/10 Terça-feira

Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos
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Os Anjos da Guarda são enviados por Deus em no nosso nascimento para nos proteger durante toda a nossa vida. Na Bíblia sustenta em algumas ocasiões a Fé no Anjo da Guarda: “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei”. (Êxodo 23, 20). Porque por nossas próprias forças somente, jamais conseguiremos fazer frente ao demônio, que possui grande poder para perder, enganar e destruir as almas eternamente. Nas horas de perigo, o Santo Anjo nos incita à virtude, convida-nos à resistência e apresentam a Deus as nossas orações e nossas boas obras, apoiando-nos com sua intercessão. É preciso, portanto, que façamos a nossa parte, invocando-o incessantemente, consultando-o diariamente em todas as nossas ações.
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Durante cada minuto de nossa existência, trava-se uma batalha tremenda entre o Anjo da Guarda e o demônio, cada qual usando de todos os meios possíveis, um para nos salvar, outro para nos perder. Uma batalha invisível aos nossos olhos, porém, real e verdadeiramente terrível.  Foi pelo poder do anjo mau que o pecado entrou no mundo. Foi o demônio quem persuadiu Adão e Eva a pecarem; toda a balbúrdia subsequente àquela “sutil” desobediência à Deus, repercutiu de forma avassaladora no mundo. Assim, não é difícil decifrar a origem de toda maldade, corrupção, impurezas, guerras e todo o gênero de malignidade humana:  São provenientes das nossas próprias opções,  da nossa livre escolha em homologar as más inclinações que se nos fizeram presentes.  Por maior que seja a tentação, a decisão final será exclusivamente nossa pelo exercício do livre arbítrio, que nos torna seres perfeitos para optar entre o bem o mal. Quem não acredita no Santo Anjo, certamente também não acredita no demônio. Sendo assim,  torna-se o diabo uma presença insuspeita, onde suas emboscadas são duplamente perigosas. As tentações do demônio vencem-se com vigilância, jejum, mortificação, oração e confiança à Santíssima Virgem e ao Anjo da Guarda. Nossa Senhora, preservada da mancha original, comanda toda a legião de Anjos do Céu e da Terra.
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Cumpre seu ofício divino na batalha para esmagar a cabeça de Satanás. Invocada pela Igreja universal como “Rainha dos Anjos” (Augusta Rainha do Céu e Senhora dos Anjos, que recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de satanás, nós Vos pedimos humildemente, que envieis as Legiões Celestes, para que às Vossas Ordens, elas persigam os demônios, combatam-nos por toda a parte, reprimam a sua audácia, e os precipitem no abismo. Quem como Deus? Santos Anjos e Arcanjos protegei-nos, defendei-nos! Ó Boa e Terna Mãe, Vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança! Ó Divina Mãe, enviai os Santos Anjos para nos defender e repelir para longe de nós o cruel inimigo! Assim Seja! Amém!)
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Ouve as preces dirigidas ao nosso Anjo da Guarda e as apresenta a Deus.  A celebração dedicada aos Anjos da Guarda surgiu na Espanha, no século V e espalhou-se por toda a Europa. A data foi fixada pela primeira vez em 29 de setembro, juntamente com a festa do Arcanjo Miguel.
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O Inicio da celebração da festa distinta para os “Santos Anjos da Guarda”, dedicada no dia 2 de Outubro tal como hoje, particular de cada pessoa, surge em 1670, com papa Clemente X,[2] universalizada pelo Papa Paulo V, depois que o Papa Leão X aprovou o novo Ofício composto pelo franciscano João Colombi.

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Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a Piedade divina, hoje e sempre me governa, rege, guarda e ilumina. Amém.
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Em Latim: Angele Dei, qui custos es mei, me, tibi commissum pietate superna, illumina, custodi, rege et guberna. Amen.
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Epístola
Êxodo 23,20-23
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20. “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei. 21. Está de sobreaviso em sua presença, e ouve o que ele te diz. Não lhe resistas, pois ele não te perdoaria tua falta, porque meu nome está nele. 22. Mas, se lhe obedeceres pontualmente, se fizeres tudo o que eu te disser, serei o inimigo dos teus inimigos, e o adversário dos teus adversários. 23. Porque meu anjo marchará adiante de ti e te conduzirá entre os amorreus, os hiteus, os ferezeus, os cananeus, os heveus e os jebuseus, que exterminarei.

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Evangelho
São Mateus 18,1-10

1. Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Quem é o maior no Reino dos céus? 2. Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse: 3. Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. 4. Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus. 5. E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe. 6. Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar. 7. Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa! 8. Por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti: é melhor para ti entrares na vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no fogo eterno. 9. Se teu olho te leva ao pecado, arranca-o e lança-o longe de ti: é melhor para ti entrares na vida cego de um olho que seres jogado com teus dois olhos no fogo da geena. 10. Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos, porque eu vos digo que seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está nos céus.

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DUAS CONVERSAS IMAGINÁRIAS

http://spessantotomas.blogspot.com.br/2012/10/duas-conversas-imaginarias.html

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http://spessantotomas.blogspot.com.br/2012/09/a-terra-gira-parada-ou-ainda-pedro-as.html

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