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Archive for julho \20\-03:00 2015

S. ELIAE PROPHETAE

Solenidade de Santo Elias, 20 de julho

Elias e Eliseu

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Sancte Elia, ora pro nobis!

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nossa-senhora-e-as-almas-do-purgatorio.

PRIVILÉGIOS CONCEDIDOS PELA VIRGEM MÃE A QUEM USAR O ESCAPULÁRIO

Dois são os privilégios da irmandade do escapulário, privilégios deveras extraordinários, que mereceram à instituição tão grande simpatia por parte do povo cristão. O primeiro desses privilégios Maria Santíssima frisou-o bem, quando, no ato da entrega do escapulário disse ao seu servo São Simão Stock: “É este o sinal do privilégio, que alcancei para ti e para todos os filhos do Carmelo. Todos aqueles que estiverem revestidos com este hábito, ver-se-ão salvos do fogo do inferno”O sentido desse privilégio é este: Maria Santíssima promete a todos os que usam o hábito do Carmo, sua proteção especial, principalmente na hora da morte, que decide a história da humanidade. O pecador, portanto, por mais miserável que seja, pondo a confiança em Maria Santíssima e vestindo seu hábito, tendo aliás a intenção firme de sair do estado do pecado, pode seguramente contar com o auxílio de Nossa Senhora, a qual lhe alcançará a graça da conversão e da perseverança. O escapulário não é um amuleto que assegure, sob qualquer hipótese, a salvação de quem o usar. Contam-se milhares as conversões de pecadores na hora da morte, atribuídas unicamente ao escapulário de Nossa Senhora do Carmo; muitos também são os casos que mostram à evidência, que privilégio nenhum favorece a quem, de maneira nenhuma, se quer separar do pecado e levar uma vida digna e cristã. Santo Agostinho diz a verdade, quando ensina: “Deus, que nos criou sem nossa cooperação, não nos pode salvar sem que o queiramos e desejemos”. Quem não quer deixar de ofender a Deus, morrerá na impenitência; e se Maria Santíssima não ver a possibilidade alguma de arrancar a alma do pecador aos vícios e paixões, fará com que na hora da morte, por uma casualidade qualquer, não se encontre o hábito salvador, o que se tem dado muitas vezes.

O Segundo privilégio é o tal chamado “privilégio sabatino”. Um decreto da Santa Inquisição romana, datado de 20 de janeiro de 1613, dá aos sacerdotes da Ordem Carmelitana autorização para pregar a seguinte doutrina: “O povo cristão pode crer no auxílio que experimentarão as almas dos Irmãos e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, auxílio este, segundo o qual todos aqueles que morrerem na graça do Senhor, tendo em vida usado o escapulário, conservado a castidade própria do estado, recitado o Ofício Parvo de Nossa Senhora, ou se não souberem ler, tiverem observado fielmente o jejum eclesiástico, bem como a abstinência nas quartas-feiras e sábados (exceto se a festa de Natal cair num destes dias), serão socorridos por uma proteção extraordinária da Santíssima Virgem, no primeiro sábado que se lhe seguirão trânsito, por ser sábado o dia da semana consagrado a Nossa Senhora (Bula sabatina de João XXII.3, III 1322)

Desse privilégio faz menção o ofício divino da Festa de Nossa Senhora do Carmo, aprovado pelo Papa clemente X e Benedito XIII.

Escapulario

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Fonte: Escravas de Maria

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02/07 quinta-feira 
Festa de Segunda Classe
Paramentos Brancos
0207.

Neste dia a Santa Igreja festeja a visitação da Santíssima Virgem (que já portava em seu seio puríssimo a Nosso Senhor Jesus Cristo) a sua prima Santa Isabel, que se achava grávida e da qual nasceria São João Batista, o Precursor. Logo após a Anunciação, Maria parte imediatamente para Hebron, ao sul de Jerusalém, para visitar sua prima Isabel e o marido dela, Zacarias. O objetivo desta visita foi levar a graça divina para Isabel e para o seu filho ainda não nascido, João Batista. O fato de São João ter “chutado” quando Maria cumprimentou sua prima é sinal de que ele reconheceu a presença de Nosso Jesus Cristo e, neste instante, foi purificado do pecado original e preenchido com a graça divina. O diálogo travado entre as duas, como preservado no texto de Lucas se tornou parte da oração da Ave Maria – quando Isabel diz «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre» (Lucas 1,42) Nas igrejas de rito latino da Igreja Católica, a Visitação é o segundo Mistério Gozoso do Santo Rosário.- e do cântico chamado Magnificat – na resposta de Maria em «A minha alma engrandece ao Senhor»(Lucas 1,42) (em latim: Magnificat anima mea Dominum) -, reservado para esta festa é recitado com mais frequência dentro do Oficio Divino .                         

                                                                      
Magnífica
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Magníficat ánima mea Dóminum,

et exsultávit spíritus meus

in Deo salvatóre meo,

quia respéxit humilitátem ancíllæ suæ.

Ecce enim ex hoc beátam

me dicent omnes generatiónes,

quia fecit mihi magna,

qui potens est,

et sanctum nomen eius,

et misericórdia eius in progénies

et progénies timéntibus eum.

Fecit poténtiam in bráchio suo,

dispérsit supérbos mente cordis sui;

depósuit poténtes de sede

et exaltávit húmiles.

Esuriéntes implévit bonis

et dívites dimísit inánes.

Suscépit Ísrael púerum suum,

recordátus misericórdiæ,

sicut locútus est ad patres nostros,

Ábraham et sémini eius in sæcula.

Glória Patri et Fílio

et Spirítui Sancto.

Sicut erat in princípio,

et nunc et semper,

et in sæcula sæculórum.

Amen.

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Leitura da Epístola

Cânticos dos Cânticos  2,8-14

8.- Oh, esta é a voz do meu amado! Ei-lo que aí vem, saltando sobre os montes, pulando sobre as colinas.9.Meu amado é como a gazela e como um cervozinho. Ei-lo atrás de nossa parede. Olho pela janela, espreito pelas grades.10.Meu bem-amado disse-me: Levanta-te, minha amiga, vem, formosa minha.11.Eis que o inverno passou, cessaram e desapareceram as chuvas.12.Apareceram as flores na nossa terra, voltou o tempo das canções. Em nossas terras já se ouve a voz da rola.13.A figueira já começa a dar os seus figos, e a vinha em flor exala o seu perfume; levanta-te, minha amada, formosa minha, e vem.14.Minha pomba, oculta nas fendas do rochedo, e nos abrigos das rochas escarpadas, mostra-me o teu rosto, faze-me ouvir a tua voz. Tua voz é tão doce, e delicado teu rosto!

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Sequência do Santo Evangelho

São Lucas 1,39-47

39.Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.40.Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.41.Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.42.E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.43.Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?44.Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.45.Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!46.E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor,47.meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador.

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I DE JULHO.

Festa do preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Redemisti nos Deo in sanguine tuo… et fecisti nos Deo nostro regnum—«Remiste-nos para Deus com o teu sangue… e fizeste-nos para nosso Deus reino» (Apoc. 5, 9).

Sumário. O Senhor podia obter-nos a salvação sem sofrer; pois que uma só lagrima, uma só oração teria sido bastante para salvar uma infinidade de mundos. A fim de nos patentear, porém, o seu amor, quis derramar o seu Sangue até à ultima gota, no meio das mais atrozes dores. Como é que os homens respondem a um tão grande amor?… Mostremo-nos ao menos nós gratos para com esse Coração amabilíssimo, e para reparar as ofensas que lhe tenhamos feito habituemo-nos a oferecer muitas vezes ao Eterno Pai este preço da nossa Redenção.

I. Considera o imenso amor que o Filho de Deus nos mostrou, remindo-nos ao preço de seu divino Sangue. Podia salvar-nos sem sofrer; pois que uma só lagrima, um só suspiro, até uma só oração, sendo de valor infinito, teria sido o suficiente para salvar o mundo e até mil mundos. Mas o que bastava para a Redenção, diz São João Crisóstomo, não bastava para patentear o amor que Deus nos tinha; tanto mais que ele quis fazer-se ao mesmo tempo o nosso guia e o nosso mestre: Remiste-nos para Deus com o teu sangue.

Para nos ensinar pelo seu exemplo a obediência às ordens do Pai, também a custo de sacrifícios, Jesus começou a derramar o seu precioso sangue, quando tinha oito dias apenas, sob o cutelo da circuncisão.—Além disso, para nos ensinar a domarmos as nossas paixões rebeldes, e ao mesmo tempo a nos conformarmos em tudo com a vontade divina, mesmo com sacrifício da vida, continuou a derramá-lo no horto das oliveiras, numa agonia mortal e com tamanha abundância que corria sobre a terra: Factus est sudor eius sicut guttai sanguinis decurrentis in terram  — «Veio-lhe um suor, como de gotas de sangue que corria sobre a terra».—Para reparar a delicadeza com que tratamos o nosso corpo, e mais ainda as nossas satisfações indignas, os nossos pensamentos de soberba e luxúria, Jesus Cristo quis derramar seu sangue no pretório de Pilatos sob os golpes de uma cruel flagelação e de uma bárbara coroação de espinhos.

Finalmente, depois de haver tinto com o seu sangue o caminho do Calvário, para nos ensinar que o caminho do céu é o dos sofrimentos; depois de o haver derramado ainda copiosissimamente pelas mãos e pés, deixando-se crucificar a fim de reparar o abuso da nossa liberdade; vendo por um lado que o coração humano é a raiz viciada de todos os males, e por outro, que no seu coração restavam ainda poucas gotas de seu precioso sangue, quis derrama-las também, permitindo que o seu lado sacrossanto fosse aberto por uma lançada: Unus militum lancea tatus eius aperuit — «Um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança».

Ainda não satisfeito com, tudo isso, quis o Senhor, mesmo depois da sua morte e até à consumação dos séculos, preparar-nos com o seu Sangue um banho para as nossas almas no sacramento da Penitência, e no da Eucaristia dar-no-lo como bebida para refazer as nossas forças. — Ó invenções admiráveis do amor de um Deus para com os homens! Mas de que modo respondemos nós a tão grande amor?

II. Para mostrares a tua gratidão para com Jesus, e também para desagravá-lo de tantas ofensas que recebe, nutre uma devoção particular pelo seu precioso Sangue. Quando meditares na Paixão do Senhor, chega-te em espírito a ele e pede-lhe que te tinja com o seu Sangue divino. No tribunal da penitência, imagina ver na pessoa do Confessor a pessoa mesma do Redentor, que, dando-te a absolvição, derrama esse sangue sobre a tua alma, e na recepção da comunhão ou na celebração da missa, afigura-te que chegas teus lábios ao lado sagrado de Jesus. Habitua-te sobretudo a oferecer frequentes vezes ao Padre Eterno o Sangue preciosíssimo de Jesus Cristo, em desconto de teus pecados, pelas necessidades da santa Igreja, pela conversão dos pecadores e em sufrágio das almas do purgatório.

+ Ó Sangue preciosíssimo de vida eterna, preço e resgate do mundo inteiro, bebida e banho salutar das nossas almas, que continuamente defendeis a causa dos homens, junto do trono da suprema misericórdia, eu vos adoro profundamente e quereria, quanto me é possível, compensar-vos das injurias e dos ultrajes que recebeis constantemente dos homens e principalmente daqueles que levam a audácia até de proferir blasfêmias contra vós. E quem não bendirá este Sangue de um valor infinito? Quem se não sentirá inflamar de amor por Jesus que o derramou? Que seria de mim, se não fosse resgatado por este Sangue divino? Quem o tirou das veias do meu Senhor até à ultima gota? Ah, que foi sem duvida o amor. Ó amor imenso, que nos destes um bálsamo tão salutar! Ó bálsamo inestimável, brotado da fonte de um amor infinito, fazei que todos os corações e todas as línguas vos louvem, glorifiquem e agradeçam agora e sempre e por toda a eternidade.

«E Vós, ó Padre Eterno, que estabelecestes o vosso Filho Unigênito como Redentor do mundo, e quisestes ser aplacado pelo seu sangue, concedei-nos propicio que, durante a minha vida terrestre, eu venere solenemente este preço da nossa salvação, e seja por ele livrado de todo o mal da vida presente, de tal modo que eu mereça gozar no céu o seu fruto perpetuo.» 2 Fazei-o pelo amor do mesmo Jesus Cristo e de Maria Santíssima.

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Fonte: Meditações para Todos os Dias do Ano, de Santo Afonso Maria de Ligório, Tomo II, p. 351.

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