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Archive for dezembro \31\-03:00 2012

ALERTA DE CULTURA
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Como a liderança da Fraternidade Sacerdotal São Pio X parece estar vacilante, então os católicos que amam a Fraternidade por terem recebido muito dela em anos passados, poderiam estar sendo tentados a pensar que não há muito o que eles, como simples fiéis, poderiam fazer quanto a isso. Eles estão enganados. Ao deixar que leiam estas reflexões de um amigo meu, eles deverão ser capazes de ler nas entrelinhas que se Deus não resgatar a Fraternidade para eles, como é claro que Ele poderia fazer, então isto ao menos em parte depende deles. A carta do meu amigo está adaptada aqui abaixo:
“Um acordo prático poderia ser ruinoso para a causa da Tradição Católica. Basta olhar para o que aconteceu com os Redentoristas tradicionais na Escócia… As duas Missas não podem co-existir. Uma sempre irá excluir a outra… Em uma Missa Novus Ordo que eu assisti recentemente, toda a igreja estava permeada por conversas e palmas contínuas… Os dois lados são simplesmente demasiado distantes para um acordo funcionar. Nenhum consenso é possível entre modernidade e Tradição.
Ademais, há a profunda revolução que tem dominado a civilização moderna, incluindo o movimento Tradicional, e que tem sido quase totalmente esquecida  pela liderança da Tradição… A Tecnologia Eletrônica tem operado uma revolução cultural em nossas vidas, especialmente na geração mais jovem. Se não é gerida de forma adequada, certamente enfraquece a fé, porque pode tomar a vida inteira das pessoas. Os jovens são susceptíveis de ser capturados por ela. Eles passam o dia inteiro nisso. Pessoas muito envolvidas nisso se tornam disfuncionais, incapazes de se levantar de manhã, ou de manter uma conversa ao vivo, ou de manter um emprego.
Agora, se um time de futebol não é admoestado por seu treinador, seus esquemas de jogo começam a cair. Se os católicos não são admoestados sobre questões culturais como a música, vestuário da mulher, ou assistir televisão, seus padrões culturais começam a cair, o que trás profundas implicações para a sua fé. Pais tradicionais estão sendo deixados a lutar sozinhos com suas famílias para manter o mundanismo da sociedade moderna fora de suas casas, porque a liderança da FSSPX ou esqueceu essa revolução cultural, ou não está dando a atenção que ela merece. Eu tive longas discussões com as famílias tradicionais que estão preocupadas com a maneira como o movimento Tradicional está indo. Movimentos religiosos devem tomar uma posição sobre questões culturais para que possam florescer. A Tradição estava fortalecida quando costumava tomar uma posição sobre a televisão. Mas se uma posição não é tomada sobre questões culturais, a posição em assuntos doutrinários logo começa a enfraquecer.
O último Capítulo da FSSPX pode ter puxado a organização de volta da beira, mas eu não fiquei muito confortável com isso. Ela deu muita atenção à definição dos parâmetros de quaisquer futuras discussões com Roma para fazer um acordo. No entanto, Roma está basicamente inalterada desde 1988. Na minha opinião, a FSSPX precisa recuperar o papel profético que desempenhava quando o Arcebispo Lefebvre ainda estava vivo. O movimento Tradicional precisa fortemente denunciar o modernismo e o liberalismo que estão levando a Igreja Católica à sua destruição. Essas denúncias ultimamente têm sido silenciadas. Talvez muitos sacerdotes tradicionais estejam distraídos com os confortos que eles acham que um acordo com a Roma poderia trazer para eles.”
Sobre vocês, caros leitores, fora com a música inútil e sem valor em casa. Livrem-se do aparelho de televisão. Reduzam o uso de electrônicos a um mínimo. Mães, usem saias sempre que possível, o que é a maior parte do tempo. Caso contrário, não se queixem se Deus não salvar a Fraternidade. Ele não força seus dons sobre ninguém. Bendito seja o Seu nome para sempre.
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Kyrie eleison.

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Fonte: Escravas de Maria

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 28/12 Sexta-feira
 Festa de Primeira Classe
Paramentos Vermelhos
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A Santa Igreja honra como mártires este coro de crianças, vítimas do terrível e sanguinário rei Herodes, arrancadas dos braços das suas mães para escrever com o seu próprio sangue a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e merecer a glória eterna, segundo a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Quem perder a vida por amor a mim há-de encontrará-la.” Para eles a liturgia repete hoje as palavras do poeta Prudêncio: “Salve, ó flores dos mártires, que na alvorada do cristianismo fostes massacrados pelo perseguidor de Jesus, como um violento furacão arranca as rosas apenas desabrochadas! Vós fostes as primeiras vítimas, a tenra grei imolada, num mesmo altar recebestes a palma e a coroa.” O episódio é narrado somente pelo evangelista São Mateus, que se dirigia principalmente aos leitores hebreus e, portanto, tencionava demonstrar a messianidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, no qual se realizaram as antigas profecias: “Quando Herodes descobriu que os sábios o tinham enganado ficou furioso. Mandou matar em Belém e nos arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo que ele tinha apurado pelas palavras dos sábios. Foi assim que se cumpriu o que o profeta São Jeremias tinha profetizado: Em Ramá se ouviu um grito: coro amargo, imensa dor. É Raquel a chorar seus filhos; e não quer ser consolada, porque eles já não existem” (Jer. 31, 15). Costumes medievais, que celebravam nestas circunstâncias a festa dos meninos do coro e do serviço do altar. Entre as curiosas manifestações temos aquela de fazer descer os cónegos dos seus lugares ao canto do versículo: “Depôs os poderosos do trono e exaltou os humildes.” Deste momento em diante, os meninos, revestidos das insígnias dos cónegos, dirigiam todo o ofício do dia. A Liturgia, embora não querendo ressaltar o dia teve no curso da história, e quis manter esta celebração, elevada ao grau de festa por São Pio V, muito próxima da festa do Natal. Assim colocou as vítimas inocentes entre os companheiros de Cristo, para circundar o berço de Jesus Menino de um coro gracioso de crianças, vestidas com as cândidas vestes da inocência, pequena vanguarda do exército de mártires que testemunharão, com o sangue, a sua pertença a Cristo.
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Epístola
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Apocalipse de São João 14, 1-5
Eu vi ainda: o Cordeiro estava de pé no monte Sião, e perto dele cento e quarenta e quatro mil pessoas que traziam escritos na fronte o nome dele e o nome de seu Pai. Ouvia, entretanto, um coro celeste semelhante ao ruído de muitas águas e ao ribombar de potente trovão. Esse coro que eu ouvia era ainda semelhante a músicos tocando as suas cítaras. Cantavam como que um cântico novo diante do trono, diante dos quatro Animais e dos Anciãos. Ninguém podia aprender este cântico, a não ser aqueles cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da terra. Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens. São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro. Em sua boca não se achou mentira, pois são irrepreensíveis.
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Evangelho
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São Mateus 2, 13-18
13 Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar. 14 José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.15 Ali permaneceu até a morte de Herodes para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: Eu chamei do Egito meu filho (Os 11,1). 16Vendo, então, Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos.17 Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: 18 Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer consolação, porque já não existem (Jer 31,15)!

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Feliz e Santo Natal!

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Cristo nasceu
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O apelo do bebê divino nos braços de sua Virgem Mãe ainda faz do Natal a mais popular das festas cristãs, mas como o mundo se afasta de Deus, então o coração e a alma do Presépio vêm esmaecendo, e os sentimentos “natalinos” tornando-se mais e mais falsos. A Cristandade está realmente exaurida. É tempo de voltar atrás com a liturgia da Mãe Igreja para as épocas antes de Cristo, quando os homens sábios se alegravam intensamente com a expectativa da Sua vinda. Para eles só isso fazia sentido em meio à infelicidade da humanidade sendo devastada pelas consequências do pecado original. Era a sua grande esperança, e não poderia ser abalada. O Cristo viria, e com Ele as portas do Céu seriam abertas mais uma vez para as almas de boa vontade. Aqui estão as antífonas do quarto domingo do Advento, compostas a partir de textos do Antigo Testamento:
“Tocai a trombeta em Sião, porque o dia do Senhor está próximo. Eis que Ele virá para nos salvar, aleluia, aleluia”. Se os homens não quiserem ser salvos, então eles dificilmente poderão compreender para quê eles nasceram, e eles deverão morrer em um maior ou menor grau de desespero. Mas, se quisermos ser felizes por toda a eternidade, e se sabemos que Jesus Cristo torna isso possível, então como devemos nos regozijar porque Ele veio!
“Eis que o desejado de todas as nações virá, e a casa do Senhor será cheia de glória aleluia.” Como o pecado original é universal, então os Magos vieram de terras estranhas e distantes para adorar o Salvador em Belém, e eles poderiam ter vindo de todas as nações do mundo ansiando por Ele. Desde aquela época os cristãos têm de fato vindo de todas as nações para encontrar seu Salvador na Sua Igreja Católica, e eles têm sido preenchidos com a glória de belas cerimônias, edifícios, paramentos, arte e música, desde então.
“O torto deve ser endireitado, e os caminhos ásperos suavizados: Vinde, Senhor, e não demore”. Quatro mil anos depois da Queda de Adão e Eva, o mundo tornou-se muito torto. Dois mil anos atrás, a mais surpreendente transformação da humanidade começou com o nascimento de Nosso Senhor. Durante séculos tivemos como certo que os caminhos suaves da civilização permaneceriam suaves, mas com Cristo sendo rejeitado pelos homens esses caminhos estão se tornando mais ásperos do que nunca – veja qualquer jornal de hoje. Vem, ó Senhor, volte, e não demore, porque senão nos devoraremos uns aos outros como animais selvagens.
“O Senhor vai chegar, vá ao seu encontro, dizendo: “Grande nascimento, e Seu reino não terá fim: Deus, Poderoso, Senhor de todos, Príncipe da Paz, aleluia, aleluia”.
Talvez os Reis Magos tenham saudado o Menino Jesus com tais palavras, quando após longas viagens, o encontraram. Convertidos de hoje, depois de longas agonias nos desertos da impiedade, ainda podem encontrar palavras semelhantes para lembrar-nos de como a criança no berço deve ser saudada. Sem Ele o mundo não pode ter paz, e está à beira de outra guerra terrível. Criança Divina, venha, não demore, ou pereceremos.
“Vossa Palavra Todo-poderosa, Senhor, vai saltar do teu trono real, aleluia”. O Natal é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade descendo lá do Céu, sendo revestida de uma natureza humana e frágil nascida de uma mãe humana para comprar-nos de volta da escravidão ao Diabo e voltar a abrir as portas do Céu para as almas de boa vontade, prontas para acreditar. Criança Divina, eu acredito. Curai-me de minha incredulidade, e ajudai com graças especiais na Festa de Seu nascimento a milhões e milhões de almas descrentes.
Kyrie eleison.
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Fonte: SPES

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ADEUS, WIMBLEDON

Então, eu me mudei de Wimbledon, o que pelo menos corresponde à realidade da minha suposta “expulsão” da Fraternidade São Pio X. Mas a mudança não acontece sem tristeza, porque passei quase quatro anos lá depois da minha expulsão real da Argentina, e foram anos felizes, apesar de tudo. Talvez a felicidade principal tenha sido a companhia dos sacerdotes na sede da FSSPX na Inglaterra, a Saint George’s House. Eles têm sido muito boa companhia. Que Deus abençoe a cada um deles.
No entanto, uma coisa eu preciso dizer. As pessoas perguntam por que eu saí da Fraternidade. Eu não saí da Fraternidade. A Fraternidade me deixou, por ter abandonando os princípios pelos quais eu aderi a ela. Mais uma vez, o paralelo com o Concílio Vaticano II é exato. Assim como inúmeros padres católicos, religiosos e leigos foram abandonados pelos clérigos que optaram em 1960 pelo Concílio, um número de sacerdotes fiéis e leigos estão sendo abandonados na década de 2010 pelos líderes da Fraternidade, já que estes optaram por conduzi-los até a paz com seus “novos amigos em Roma” – citação do Primeiro Assistente da Fraternidade. A cegueira é chocante, para aqueles que conseguem ver. Eu acredito que esses líderes nunca tenham entendido ao visão do Arcebispo Lefebvre. Eles são frutos de sua época.
A única razão substancial dada por terem “expulsado” a mim foi a desobediência. Mas a única desobediência substancial da minha parte foi a recusa reiterada de fechar estes “Comentários Eleison”. No entanto, quando eu perguntei ao Superior Geral em duas ocasiões diferentes para especificar que números precisos dos “Comentários” eram tão problemáticos, ele não me deu resposta em nenhuma das vezes, sem dúvida, porque ele teria que admitir que o problema real foi sobre o conteúdo, ou seja, a minha oposição resoluta à sua suicida aproximação da Roma Conciliar. Em vez disso, ele continua a fingir que o problema é de disciplina, desviando assim a atenção do verdadeiro problema. E eu não sou o primeiro sacerdote e não serei o último que ele trata desta maneira. Que Deus o ilumine. Ele corre o risco de perseguir a muitos de seus verdadeiros amigos, a fim de agradar a seus verdadeiros inimigos, assim como o Papa Paulo VI fez com o Arcebispo Lefebvre. Os paralelos nunca acabam. A Neo Igreja e a Neo Fraternidade são o mesmo mal de nossa época.
E agora? Eu tomei emprestado o apartamento de um amigo nas proximidades de Londres por algumas semanas, na melhor das hipóteses, ou por alguns meses, na pior das hipóteses, até que eu possa encontrar um imóvel adequado para alugar por 6 ou 12 meses. Nesse ponto, eu ainda não acredito em fazer quaisquer arranjos permanentes. Infelizmente não será fácil entrar em contato comigo porque meu amigo tem que ser discreto com seus vizinhos. Em qualquer caso, o correio tradicional vai chegar a mim através da P.O. Box 423, Deal CT14 4BF, England. (mas, por favor, não enviem cartões de Natal. Eu não envio nenhum). De 13 de dezembro a 3 de janeiro eu pretendo fazer uma visita apostólica ao Canadá e aos EUA, Deo volente, e imediatamente depois disso uma visita à França para a Festa da Epifania.
Também serão mudados alguns aspectos do modo como são publicadas as minhas palavras faladas e escritas. O formato e o método de entrega dos “Comentários Eleison” poderão mudar também, mas o que eu espero não mudar é a sua publicação todos os sábados durante o mês de dezembro e o Ano Novo. Obrigado por todas as suas contribuições para a Iniciativa St. Marcel. Em caso de vocês estarem preocupados, eu posso prometer-lhes que não foram desviadas. Feliz Natal.
      Kyrie eleison
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Fonte: SPES

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Nossa Senhora de Guadalupe

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12/12 Quarta-feira
Festa de Primeira Classe
Paramentos Brancos
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Nossa Senhora de Guadalupe (em espanhol Nuestra Señora de Guadalupe, em náuatle Nicān Mopōhua), também chamada de Virgem de Guadalupe, é um culto mariano originário do México. É a padroeira da Cidade do México (1737), do país México (1895), da América Latina (1945) e imperatriz da América (2000).
  • Nossa Senhora está diante de uma Luz Brilhante: os índios veneravam o deus sol. Ela está vestida de sol, o que mostra que Seu Deus é mais poderoso.
  • Manto Azul: azul era sinal de realeza, virgindade e a cor que as deusas vestiam. As estrelas no manto estão como no céu da noite de 12 de dezembro de 1531. Os índios viviam sob as estrelas e aqui Ela as veste, mostrando que Seu Deus é mais poderoso que as estrelas.
  • Cabeça curvada: na cultura indígena, os deuses e deusas olhavam diretamente nos olhos para mostrar seu poder e eram representados com olhos grandes. Maria, com Sua cabeça abaixada, mostra que não é um deus ou uma deusa, mas que a Santíssima Trindade é que passa as Suas graças por meio d’Ela.
  • Lua: os índios veneravam Quetzalcoatl (serpente de pedra), representado por uma lua encrespada. Os pés de Maria estão firmemente apoiados sobre a lua, simbolizando que Ela está esmagando o deus deles.
Nossa Senhora esmaga o deus deles, não pede nem faz oração pela “paz unida” com esses deuses. Os modernistas fazem AO CONTRÁRIO de Nossa Senhora, se reúnem fazem orações juntos com esses deuses.
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Milagre dos olhos:
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Em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer os milagres. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:
  • Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;
  • Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;
  • Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.
Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante d’Ela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI.
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Ao Dr. Enrique Graue, um dos especialistas mais competentes da América, toda essa história parecia insustentável. Foi… para refutar. Mas logo, de início, ficou estarrecido ao verificar a conservação, após quatrocentos e cinquenta anos, da tilma e da imagem. E comprovou mais uma vez que a figura humana nos olhos d’Ela aparece perfeitamente enfocada no olho direito e desfocada no esquerdo, fato normal para as leis da ótica, se o olho esquerdo estivesse um pouquinho atrás do direito, em relação ao que observava.
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Confirmou também a “tripla imagem” e a luminosidade das pupilas. Pareciam realmente as de uma pessoa viva.
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Um dia, absorto no exame que fazia com o oftalmoscópio, diante dos seus colaboradores, pediu: “Senhora, por favor, olhe um pouco para acima”. Deslize bem curioso e muito significativo.
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Todos os cientistas citados, e outros especialistas como o Dr. Ugalde, Dr. Palácios etc., confirmaram tudo com outros estudos e relatórios mais extensos e detalhados. E surgem mais surpresas. – Descobrem estarrecidos circulação arterial nas pálpebras da Imagem! E mais ainda: a Imagem, no rosto e nas mãos, conserva a temperatura de um corpo vivo. Tanto no inverno como no verão, a temperatura se mantém entre 36,6 e 37 graus! Por tantos argumentos todos os que pesquisaram a Sagrada Imagem, concluem pelo milagre, ou série de milagres.
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Epístola 
Eclesiástico 24, 23-31
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23Cresci como a vinha de frutos de agradável odor, e minhas flores são frutos de glória e abundância. 24Sou a mãe do puro amor, do temor (de Deus), da ciência e da santa esperança, 25em mim se acha toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude. 26Vinde a mim todos os que me desejais com ardor, e enchei-vos de meus frutos; 27 pois meu espírito é mais doce do que o mel, e minha posse mais suave que o favo de mel. 28A memória de meu nome durará por toda a série dos séculos. 29Aqueles que me comem terão ainda fome, e aqueles que me bebem terão ainda sede. 30Aquele que me ouve não será humilhado, e os que agem por mim não pecarão. 31Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna.32Tudo isso é o livro da vida, a aliança do Altíssimo, e o conhecimento da verdade.
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Evangelho 
São Lucas 1,39-47
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39 Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. 40Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? 44Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. 45Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas! 46E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, 47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador.

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Oração a Nossa Senhora de Guadalupe
Padroeira da América Latina (12 de dezembro) 
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Ó gloriosa Mãe de Deus, Nossa Senhora de Guadalupe,
padroeira da América Latina:
Abençoai esta casa e a família que aqui reside.
Protegei nossos filhos, livrando-os das maldades e dos perigos deste mundo.
Guardai nosso lar, escondendo-o dos olhos dos maus.
Que nesta casa o nome de Deus seja sempre invocado com respeito e amor.
Que os Seus mandamentos sejam observados com fidelidade.
Que Vosso bendito nome, ó Mãe querida, seja sempre
lembrando com muita devoção.
Que a palavra de Vosso Filho Jesus seja sempre meditada
e seguida todos os dias de nossa vida.
Honra, louvor e glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo:
Trindade Santíssima. Amém.
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Oração extraída do blog A grande guerra

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Uma Explicação?

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Um conhecido da Fraternidade São Pio X enviou-me recentemente uma cópia distribuída aos Superiores da FSSPX pelo Quartel General da FSSPX (QG) de uma explicação oficial de cinco possíveis observações preocupantes do Superior Geral da Fraternidade São Pio X (SG), e essa pessoa pediu a minha opinião. Sinceramente, acho que os superiores da FSSPX ainda devem estar tão perturbados quanto estavam antes. Muito resumidamente, aqui está o porquê:
Em primeiro lugar, na Áustria, em maio, o SG disse que a FSSPX precisava repensar suas relações com Roma. O QG explica que isso não era uma mudança de posição da FSSPX sobre a Nova Roma, mas apenas um chamado aos membros da FSSPX para reconhecer que nem tudo o que é dito pelos Novos Romanos é um absurdo. No entanto, os padres que ouviram as palavras originais na Áustria entenderam que o SG quis dizer o mesmo que o que ele havia escrito na revista da Sociedade de março passado (Cor Unum), ou seja, que a “nova situação” na Igreja “requer que nós tomemos uma nova posição em relação à Igreja oficial”, porque desde 2006 “temos assistido a um desenvolvimento na Igreja”. Será que o QG tem uma explicação para estas palavras escritas pelo SG?
Em segundo lugar, na mesma ocasião foi dito que o SG disse que o potencial acordo com Roma significaria que cada capela com menos de três anos seria derrubada. O QG explica que na verdade o SG disse que onde a FSSPX tinha rezado a Missa por mais de três anos, uma capela poderia ser criada. No entanto, o SG disse também que onde quer que a FSSPX tenha ministrado por menos de três anos, poderia continuar o seu ministério em privado, o que implica que todos os edifícios públicos devem ser abandonados.
Em terceiro lugar, no Catholic News Service, também em maio, o SG falou da liberdade religiosa sendo “muito, muito limitada”. O QG explica que o SG estava falando da “verdadeira liberdade religiosa”, isto é, a que a Igreja sempre ensinou, a saber, o direito limitado à religião católica. No entanto as palavras originais do SG no CNS são tão claras quanto podem ser, e verificáveis por qualquer pessoa com acesso à Internet: “O Concílio estava apresentando uma liberdade religiosa, que era na verdade muito, muito limitada – muito limitada.” O QG precisa fornecer aqui uma segunda explicação para provar que a sua primeira explicação não era, na melhor das hipóteses, um erro?
Em quarto lugar, em Ecône, em setembro, o SG admitiu que estava errado em suas relações com Roma. O QG explica que o erro foi apenas em um “ponto muito preciso e limitado”, isto é, se o Papa iria insistir ou não para a FSSPX aceitar o Concílio. No entanto, a insistência sobre o Concílio (junto com a Missa Nova) é todo o pomo da discórdia entre a FSSPX e a Nova Roma. Esta explicação do QG não é como dizer que o corte feito pelo iceberg na lateral do Titanic foi um corte muito preciso e limitado?
Em quinto lugar, anos atrás o SG disse que os textos do Concílio são “95% aceitáveis”. O QG explica que ele estava falando da letra e não do espírito dos textos. No entanto, qual mãe vai dar aos seus filhos qualquer parte de um bolo que ela sabe estar 5% envenenado? É verdade que ela poderia, em teoria, dar-lhes qualquer parte dos 95% não envenenados, mas na prática, será que ela não teria medo do espírito do envenenamento por trás de todas as partes do bolo?
Concluindo, a crise da FSSPX desta primavera e verão me fez pensar sobre a competência e honestidade do SG e seu QG, e temo que depois desta explicação de cinco citações eu ainda permaneça pensativo. Que Deus esteja com eles, porque eles têm uma responsabilidade assustadora.
Kyrie eleison.
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Fonte: SPES

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Deus Vos salve, Virgem, Filha de Deus Pai!
Deus Vos salve, Virgem, Mãe de Deus Filho!
Deus Vos salve, Virgem, Esposa do Espírito Santo!
Deus Vos salve, Virgem, Templo e Sacrário da Santíssima Trindade!
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Matinas 
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Agora, lábios meus,
dizei e anunciai
os grandes louvores
da Virgem Mãe de Deus.
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Sede em meu favor,
Virgem soberana,
livrai-me do inimigo
com Vosso valor.
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Glória seja ao Pai
ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus
em Pessoas três
agora e sempre e sem fim.
Amém.
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Hino 
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Deus Vos salve,
Virgem, Senhora do mundo,
Rainha dos Céus
e das Virgens, Virgem.
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Estrela da manhã,
Deus Vos salve, cheia
de Graça divina,
formosa e louçã.
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Dai pressa, Senhora,
em favor do mundo,
pois Vos reconhece
como defensora.
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Deus Vos nomeou
desde a eternidade
para Mãe do Verbo
com O qual criou
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Terra, mar e céus
e Vos escolheu,
quando Adão pecou,
por Esposa de Deus.
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Deus A escolheu
e já muito d’antes,
em Seu Tabernáculo,
morada Lhe deu.
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Ouvi, Mãe de Deus,
minha oração,
toquem em Vosso peito
os clamores meus.
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Oração 
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Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais,
ponde, Senhora, em mim, os olhos de Vossa piedade,
e alcançai-me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados,
para que eu que agora venero, com devoção,
Vossa santa e Imaculada Conceição,
mereça na outra vida alcançar o prêmio da bem-aventurança,
por mercê de Vosso benditíssimo Filho, Jesus Cristo,
Nosso Senhor, que com o Pai e o Espírito Santo,
vive e reina para sempre. Amém.
.
Prima 
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Sede em meu favor,
Virgem soberana,
livrai-me do inimigo
com o Vosso valor.
.
Glória seja ao Pai,
ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus,
em Pessoas três,
agora e sempre e sem fim.
Amém.
.
Hino
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Deus Vos salve, mesa
para Deus ornada,
coluna sagrada
de grande firmeza.
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Casa dedicada
a Deus sempiterno,
sempre preservada
Virgem, do pecado.
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Antes que nascida,
fostes, Virgem, Santa,
no ventre ditoso
de Ana concebida.
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Sois Mãe criadora
dos mortais viventes,
sois dos Santos porta,
dos Anjos Senhora.
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Sois forte esquadrão
contra o inimigo,
estrela de Jacó,
refúgio do cristão.
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A Virgem, A criou
Deus no Espírito Santo,
e todas as Suas obras,
com Ela as ornou.
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Ouví, Mãe de Deus
minha oração,
toquem em Vosso peito
os clamores meus.
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Oração
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Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais,
ponde, Senhora, em mim, os olhos de Vossa piedade,
e alcançai-me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados,
para que eu que agora venero, com devoção,
Vossa santa e Imaculada Conceição,
mereça na outra vida alcançar o prêmio da bem-aventurança,
por mercê de Vosso benditíssimo Filho, Jesus Cristo,
Nosso Senhor, que com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina para sempre. Amém.
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Terça 
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Sede em meu favor
Virgem Soberana,
livrai-me do inimigo
com o Vosso valor.
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Glória seja ao Pai,
ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus,
em Pessoas três,
agora e sempre e sem fim.
Amém.
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Hino
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Deus Vos salve, trono
do grão Salomão,
arca do concerto,
velo de Gedeão.
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Íris do céu clara,
sarça da visão,
favo de Sansão,
florescente vara.
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A qual escolheu
para ser Mãe Sua
e de Vós nasceu,
o Filho de Deus.
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Assim Vos livrou
da culpa original,
de nenhum pecado
há em Vós sinal.
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Vós que habitais
lá nessas alturas,
e tendes Vosso trono
sobre as nuvens puras.
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Ouví, Mãe de Deus
minha oração,
toquem em Vosso peito
os clamores meus.
.
Oração
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Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais,
ponde, Senhora, em mim, os olhos de Vossa piedade,
e alcançai-me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados,
para que eu que agora venero, com devoção,
Vossa santa e Imaculada Conceição, mereça na outra vida alcançar
o prêmio da bem-aventurança, por mercê de Vosso benditíssimo Filho,
Jesus Cristo, Nosso Senhor, que com o Pai e o Espírito Santo,
vive e reina para sempre. Amém.
.
Sexta 
.
.
Sede em meu favor,
Virgem Soberana,
livrai-me do inimigo
com o Vosso valor.
.
Glória seja ao Pai,
ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus,
em Pessoas três,
agora e sempre e sem fim.
Amém.
.
Hino
.
Deus vos salve, Virgem,
da Trindade templo,
alegria dos Anjos,
da pureza exemplo.
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Que alegrais os tristes
com Vossa clemência,
horto de deleites,
palma de paciência.
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Sois terra bendita
e sacerdotal,
sois da castidade
símbolo real.
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Cidade do Altíssimo,
porta oriental,
sois a mesma graça,
Virgem singular.
.
Qual lírio cheiroso
entre espinhas duras,
tal sois Vós, Senhora,
entre as criaturas.
.
Ouví, Mãe de Deus,
minha oração,
toquem em Vosso peito
os clamores meus.
.
Oração 
.
Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais,
ponde, Senhora, em mim, os olhos de Vossa piedade,
e alcançai-me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados,
para que eu que agora venero, com devoção,
Vossa santa e Imaculada Conceição,
mereça na outra vida alcançar o prêmio da bem-aventurança,
por mercê de Vosso benditíssimo Filho, Jesus Cristo,
Nosso Senhor, que com o Pai e o Espírito Santo,
vive e reina para sempre. Amém.
.
Noa 
.
.
Sede em meu favor,
Virgem Soberana,
livrai-me do inimigo
com o Vosso valor.
.
Glória seja ao Pai,
ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus,
em Pessoas três,
agora e sempre e sem fim.
Amém.
.
Hino 
.
Deus Vos salve, cidade
de torres guarnecida,
de Davi, com armas,
bem fortalecida.
.
De suma caridade,
sempre abrasada,
do dragão a força,
foi por Vós prostrada.
.
Ó mulher tão forte!
Ó invícta Judite!
Que Vós alentastes
o sumo Davi!
.
Do Egito o curador
de Raquel nasceu,
do mundo o Salvador,
Maria no-lO deu.
.
Toda é formosa
minha companheira,
nEla não há mácula
da culpa primeira.
.
Ouví, Mãe de Deus,
minha oração,
toquem em Vosso peito
os clamores meus.
.
Oração
.
Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais,
ponde, Senhora, em mim, os olhos de Vossa piedade,
e alcançai-me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados,
para que eu que agora venero, com devoção,
Vossa santa e Imaculada Conceição,
mereça na outra vida alcançar o prêmio da bem-aventurança,
por mercê de Vosso benditíssimo Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor,
que com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina para sempre. Amém.
.
Vésperas 
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Sede em meu favor,
Virgem Soberana,
livrai-me do inimigo
com o Vosso valor.
.
Glória seja ao Pai,
ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus,
em Pessoas três,
agora e sempre e sem fim.
Amém.
.
Hino
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Deus Vos salve, relógio,
que andando atrasado,
serviu de sinal
ao Verbo Encarnado.
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Para que o homem suba
às sumas alturas,
desce Deus dos Céus
para as criaturas.
.
Com os raios claros
do Sol da Justiça,
resplandece a Virgem,
dando ao sol cobiça.
.
Sois lírio formoso
que cheiro respira,
entre os espinhos,
da serpente a ira.
.
Vós a quebrantais
com Vosso poder;
os cegos errados,
os alumiais.
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Fizestes nascer
Sol tão fecundo,
e como com nuvens,
cobristes o mundo.
.
Ouví, Mãe de Deus,
minha oração,
toquem em Vosso peito
os clamores meus.
.
Oração
.
Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais,
ponde, Senhora, em mim, os olhos de Vossa piedade,
e alcançai-me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados,
para que eu que agora venero, com devoção,
Vossa santa e Imaculada Conceição,
mereça na outra vida alcançar o prêmio da bem-aventurança,
por mercê de Vosso benditíssimo Filho, Jesus Cristo,
Nosso Senhor, que com o Pai e o Espírito Santo,
vive e reina para sempre. Amém.
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Completas 
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Rogai a Deus, Vós,
Virgem, nos converta,
que a Sua ira
se aparte de nós.
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Sede em meu favor,
Virgem Soberana,
livrai-me do inimigo
com o Vosso valor.
.
Glória seja ao Pai,
ao Filho e ao Amor também,
que é um só Deus,
em Pessoas três,
agora e sempre e sem fim.
Amém.
.
Hino
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Deus Vos salve, Virgem,
Mãe imaculada,
Rainha de clemência,
de estrelas coroada.
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Vós, sobre os Anjos,
sois purificada,
de Deus à mão direita,
estais de ouro ornada.
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Por Vós, Mãe de Graça,
mereçamos ver
a Deus nas alturas,
com todo o prazer.
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Pois sois esperança
dos pobres errantes
e seguro porto
aos navegantes.
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Estrela do mar
e saúde certa,
e porta que estais,
para o Céu aberta.
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É óleo derramado,
Virgem, Vosso Nome,
e os Vossos servos
Vos hão sempre amado.
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Ouví, Mãe de Deus,
minha oração,
toquem em Vosso peito
os clamores meus.
.
Oração 
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Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais,
ponde, Senhora, em mim, os olhos de Vossa piedade,
e alcançai-me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados,
para que eu que agora venero, com devoção,
Vossa santa e Imaculada Conceição, mereça na outra vida alcançar o prêmio
da bem-aventurança, por mercê de Vosso benditíssimo Filho, Jesus Cristo,
Nosso Senhor, que com o Pai e o Espírito Santo,
vive e reina para sempre. Amém.
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Oferecimento 
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Humildes oferecemos
a Vós, Virgem pia,
estas orações,
por que, em nossa guia,
vades Vós adiante
e, na agonia,
Vós nos animeis,
ó doce Maria. Amém.
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(Indulgência parcial – Oração retirada do livro
Adoremus: Manual de Orações e Exercícios Piedosos“,
de Dom Eduardo Herberhold, OFM, 1926, 15ª edição)
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Extraído do blog A grande guerra

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Imaculada Conceição

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Doctrinam, quæ tenet, beatissimam Virginem Mariam in primo instanti suæ conceptionis fuisse singulari omnipotentis Dei gratia et privilegio, intuitu meritorum Christi Jesu Salvatoris humani generis, ab omni originalis culpæ labe præservatam immunem, esse a Deo revelatam atque idcirco ab omnibus fidelibus firmiter constanterque credendam.

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A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.

Pio IX, Ineffabilis Deus
8 de dezembro de 1854

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Fonte: A grande guerra

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Por São João de Ávila, segundo sermão da Epifania. 
Os que não acabaram
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Vinham os magos, decididos. Quem não se decide a servir a Deus por toda a vida ou morrer à sua procura não está capacitado para a guerra. Deus ordenava aos israelitas que, à hora de entrarem em combate numa guerra, se anunciasse por meio de um arauto que todos os que estivessem construindo uma casa e ainda não a tivessem acabado, e todos os que tivessem plantado uma vinha e ainda não tivesse colhido os frutos, e todos os casados e todos os medrosos – voltasse para suas casas (Deut 20, 5 e segs.; 1 Mac 3, 56 e Jz 7, 3).
 .
– “Padre, que quereis dizer com isso?” Que nem todos estão capacitados para a guerra. Porque dirás: – “Não acabei o que estava fazendo”. Tereis o corpo na guerra e o coração em casa (cf. t 6, 21). Esses são os homens sobrecarregados com as ocupações da vida: – “Que farei, que comerei, como sustentarei os meus filhos?” (cf. Mt 6, 25 e 31). Julgais que, preocupando-vos em demasia, conseguireis manter-vos. Infeliz o homem que não se apoia em Deus, mas que vive pensando se choverá muito ou se não choverá!
 .
Dou-te este sinal para que vejas se estás apoiado em Deus: se nas dificuldades te afliges, se nos sofrimentos te encolhes, não estás apoiado em Deus. Na hora da angústia me reconfortastes (Sl 4,2), diz Davi. – “Não posso Eu sustentar-te sem a chuva?”, diz-te o Senhor. Aquele que se apóia em Deus não se deixa abater nem pelos sofrimentos, nem pelas angústias, nem pela morte, nem pelo inferno. Quem não se apóia n’Ele, quanto medo sente, como anda preocupado.
 .
Disse Jesus Cristo: Não vos preocupeis pela vossa vida, nem pelo vosso corpo, nem pelo que vestireis (Mt 6, 25-31). Estais tão cheios de preocupações com o muito comer e beber que, se a palavra de Deus entrar nos vossos corações, um minuto depois será sufocada! (cf. Mt 13,22). Trabalhai e ganhai o suficiente para comer, que Deus assim o quer, mas essas preocupações e angústias desmedidas são sinal de que não estais apoiados em Deus. Quem se encontra nesse estado não irá para a guerra.
 .
Os sensuais e os medrosos
 .
Em segundo lugar, os casados, que aqui quer dizer os sensuais. Diz o sábio: Qualquer palavra sábia, ouvida por um homem sensato, será louvada por ele e dela se aproveitará. Que a ouça um luxurioso, e lhe parecerá desagradável e a arremessará para trás das costas (Ecli 21, 18). Não há pecado que mais entorpeça a alma do que este. Jovem lascivo, olha que dentro em pouco essa tua carne será alimento para vermes e se transformará em cinzas. Podes retirar-te: não irás para a guerra.
 .
Em terceiro lugar, estão os medrosos, os que se preocupam com o que se pode dizer deles. Observamos à esposa: – “Tens dez saias e a tua irmã apenas uma; tens seis mantilhas e a tua irmã apenas uma, com a qual vai à missa. Isso não é fraternidade: não pareces acreditar que Jesus Cristo está no pobre. Vende essa saia, contenta-se com uma ou duas, e com as outras compra para a tua irmã”. – “Mas que dirão os outros de mim? Compreendo que o que me mandas é bom, mas queres que eu pareça a empregada das outras? Se as minhas amigas fizessem o mesmo, eu também o faria”.
 .
Ó louca! Como vives, com o mundo ou com Deus? Depois, ireis a Deus, dizendo: – “Paga-me”. E o Senhor te dirá: – “Os serviços que me prestastes, Eu vo-los pagarei, mas os que andastes prestando ao meu inimigo, como quereis que vo-los pague?”
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É difícil encontrar quem ande só. E se é para ir só, então é melhor ir por onde foi Jesus Cristo. Não pelas pompas, jóias ou brocados, embora por aí sigam muitos reis. Não ousarás ir de mãos dadas com Jesus Cristo por onde Ele foi? É impossível que quem abriu uma conta com o mundo tenha outra aberta com Deus. Ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6, 24 e Lc 16, 13). Quem é amigo deste mundo por isso mesmo tornou-se inimigo de Deus. O medroso diz: – “Dirão que sou um hipócrita!” Deves procurar a Deus com decisão, aconteça o que acontecer. Cortem-lhe a cabeça, que nem assim o abandonarei.
 .
Disse Jesus Cristo: O que vos é dito ao ouvido, pregai-o sobre os telhados (Mt 10, 27). É com esta condição que Deus te dá a conhecer a verdade: que digas em público o que te disseram em segredo. Gostaríeis de ser como aqueles de quem fala São Paulo que retêm a verdade na injustiça? (Rom 1, 18). Quem tem a verdade e não a confessa nem se comporta de acordo com ela está prendendo a verdade na injustiça. Onde está o rei dos judeus? Nós já o conhecemos. Devemos professar esta verdade custe o que custar. Vede como é o mundo: os reis magos vêm de longe à procura do Salvador, e os que estão na terra d’Ele nem se dão conta da Sua presença.
 .
Livro: O mistério do Natal, São João de Ávila.

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Fonte: Escravas de Maria

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A EUCARISTIA É VERDADEIRO SACRAMENTO INSTITUÍDO POR CRISTO
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O Concílio de Trento(1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), declara:

90-672-330

. “Se alguém disser que os Sacramentos da nova Lei não foram instituídos todos por Jesus Cristo, e que são sete: Batismo, Eucaristia… e que algum destes não é verdadeiro e propriamente Sacramento, seja excomungado.”

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Sagradas Escrituras:
. Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu a Eucaristia se vê em suas palavras: “Fazei isto em memória de Mim…” (Lc 22,19). Nelas se cumprem todas as notas essenciais da definição do Sacramento:
A matéria: o pão e vinho.
A forma: as palavras da consagração.
A graça interna: indicada e produzida pelo signo é a união com Cristo e a vida eterna:
1. “Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue permanece em Mim e Eu nele” (Jo 6,56).
2. “Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna.” (Jo 6,54).
 .
CRISTO ESTÁ PRESENTE NO SACRAMENTO DO ALTAR PELA
TRANSUBSTANCIAÇÃO DE TODA A SUBSTÂNCIA DO PÃO EM SEU CORPO E
TODA SUBSTÂNCIA DO VINHO EM SEU SANGUE
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O Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1555), declara:
“Se alguém disser que no sacrossanto Sacramento da Eucaristia permanece as substâncias do pão e do vinho, juntamente com o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, e negar aquela maravilhosa e singular conversão de toda a substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue, permanecendo apenas as espécies de pão e vinho, conversão essa que a Igreja muito corretamente chama ‘Transubstanciação’, seja excomungado.” (Dz. 884-877).
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“Transubstanciação” é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo.
Sagradas Escrituras:
Mc 14,22: “Tomai, este é Meu Corpo…”.

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Os Dogmas nos levam a ter zelo em receber Nosso Senhor na  Hóstia Consagrada, dignamente BEM VESTIDOS, DE JOELHOS E NA BOCA (com atos externos e internos) pois estamos diante de Deus que merece toda a honra e toda a glória, não recebe-Lo na mão como se fosse um simples pedaço de pão.     

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Fonte:  A Boa Música

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A Formatura foi realizada no dia 01/12/2012
Nos arredores do Mosteiro da Santa Cruz onde se localiza também o Colégio São Bento e Santa Escolástica.
As fotos foram retiradas conforme o decurso do ano letivo dos alunos
“Qualquer que não receber o Reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele”. (Marcos 10:15)

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CARTA ENCÍCLICA
MORTALIUM ANIMOS
DO SUMO PONTÍFICE PIO XI
AOS REVMOS. SENHORES PADRES PATRIARCAS,
PRIMAZES, ARCEBISPOS, BISPOS
E OUTROS ORDINÁRIOS DOS LUGARES
EM PAZ E UNIÃO COM A SÉ APOSTÓLICA
SOBRE A PROMOÇÃO DA VERDADEIRA
UNIDADE DE RELIGIÃO

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Veneráveis irmãos:
Saúde e Bênção Apostólica.

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1. Ânsia Universal de Paz e Fraternidade

Talvez jamais em uma outra época os espíritos dos mortais foram tomados por um tão grande desejo daquela fraterna amizade, pela qual em razão da unidade e identidade de natureza – somos estreitados e unidos entre nós, amizade esta que deve ser robustecida e orientada para o bem comum da sociedade humana, quanto vemos ter acontecido nestes nossos tempos.

Pois, embora as nações ainda não usufruam plenamente dos benefícios da paz, antes, pelo contrário, em alguns lugares, antigas e novas discórdias vão explodindo em sedições e em conflitos civis; como não é possível, entretanto, que as muitas controvérsias sobre a tranquilidade e a prosperidade dos povos sejam resolvidas sem que exista a concórdia quanto à ação e às obras dos que governam as Cidades e administram os seus negócios; compreende-se facilmente (tanto mais que já ninguém discorda da unidade do gênero humano) porque, estimulados por esta irmandade universal, também muitos desejam que os vários povos cada dia se unam mais estreitamente.

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2. A Fraternidade na Religião. Congressos Ecumênicos

Entretanto, alguns lutam por realizar coisa não dissemelhante quanto à ordenação da Lei Nova trazida por Cristo, Nosso Senhor.

Pois, tendo como certo que rarissimamente se encontram homens privados de todo sentimento religioso, por isto, parece, passaram a Ter a esperança de que, sem dificuldade, ocorrerá que os povos, embora cada um sustente sentença diferente sobre as coisas divinas, concordarão fraternalmente na profissão de algumas doutrinas como que em um fundamento comum da vida espiritual.

Por isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembléias e pregações, com não medíocre frequência de ouvintes e para elas convocam, para debates, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente contradizem à sua natureza divina e à sua missão.

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3. Os Católicos não podem aprová-lo  

Sem dúvida, estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império.

Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada.

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4. Outro erro. A união de todos os Cristãos. Argumentos falazes  

Entretanto, quando se trata de promover a unidade entre todos os cristãos, alguns são enganados mais facilmente por uma disfarçada aparência do que seja reto.

Acaso não é justo e de acordo com o dever – costumam repetir amiúde – que todos os que invocam o nome de Cristo se abstenham de recriminações mútuas e sejam finalmente unidos por mútua caridade?

Acaso alguém ousaria afirmar que ama a Cristo se, na medida de suas forças, não procura realizar as coisas que Ele desejou, ele que rogou ao Pai para que seus discípulos fossem “UM” (Jo 17,21)?

Acaso não quis o mesmo Cristo que seus discípulos fossem identificados por este como que sinal e fossem por ele distinguidos dos demais, a saber, se mutuamente se amassem: “Todos conhecerão que sois meus discípulos nisto: se tiverdes amor um pelo outro?” (Jo 13,35).

Oxalá todos os cristão fossem “UM”, acrescentam: eles poderiam repelir muito melhor a peste da impiedade que, cada dia mais, se alastra e se expande, e se ordena ao enfraquecimento do Evangelho.

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5. Debaixo desses argumentos se oculta um erro gravíssimo

Os chamados “pancristãos” espalham e insuflam estas e outras coisas da mesma espécie. E eles estão tão longe de serem poucos e raros mas, ao contrário, cresceram em fileiras compactas e uniram-se em sociedades largamente difundidas, as quais, embora sobre coisas de fé cada um esteja imbuído de uma doutrina diferente, são, as mais das vezes, dirigidas por acatólicos.

Esta iniciativa é promovida de modo tão ativo que, de muitos modos, consegue para si a adesão dos cidadão e arrebata e alicia os espíritos, mesmo de muitos católicos, pela esperança de realizar uma união que parecia de acordo com os desejos da Santa Mãe, a Igreja, para Quem, realmente, nada é tão antigo quanto o reconvocar e o reconduzir os filhos desviados para o seu grêmio.

Na verdade, sob os atrativos e os afagos destas palavras oculta-se um gravíssimo erro pelo qual são totalmente destruídos os fundamentos da fé.

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6. A verdadeira norma nesta matéria

Advertidos, pois, pela consciência do dever apostólico, para que não permitamos que o rebanho do Senhor seja envolvido pela nocividade destas falácias, apelamos, veneráveis irmãos, para o vosso empenho na precaução contra este mal. Confiamos que, pelas palavras e escritos de cada um de vós, poderemos atingir mais facilmente o povo, e que os princípios e argumentos, que a seguir proporemos, sejam entendidos por ele pois, por meio deles, os católicos devem saber o que devem pensar e praticar, dado que se trata de iniciativas que dizem respeitos a eles, para unir de qualquer maneira em um só corpo os que se denominam cristãos.

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7. Só uma religião pode ser verdadeira: A revelada por Deus

Fomos criados por Deus, Criador de todas as coisas, para este fim: conhecê-lO e serví-lO. O nosso Criador possui, portanto, pleno direito de ser servido.

Por certo, poderia Deus ter estabelecido apenas uma lei da natureza para o governo do homem. Ele, ao criá-lo, gravou-a em seu espírito e poderia portanto, a partir daí, governar os seus novos atos pela providência ordinária dessa mesma lei. Mas, preferiu dar preceitos aos quais nós obedecêssemos e, no decurso dos tempos, desde os começos do gênero humano até a vinda e a pregação de Jesus Cristo, Ele próprio ensinou ao homem, naturalmente dotado de razão, os deveres que dele seriam exigidos para com o Criador: “Em muitos lugares e de muitos modos, antigamente, falou Deus aos nossos pais pelos profetas; ultimamente, nestes dias, falou-nos por seu Filho” (Heb 1,1 Seg).

Está, portanto, claro que a religião verdadeira não pode ser outra senão a que se funda na palavra revelada de Deus; começando a ser feita desde o princípio, essa revelação prosseguiu sob a Lei Antiga e o próprio Cristo completou-a sob a Nova Lei.

Portanto, se Deus falou – e comprova-se pela fé histórica Ter ele realmente falado – não há quem não veja ser dever do homem acreditar, de modo absoluto, em Deus que se revela e obedecer integralmente a Deus que impera. Mas, para a glória de Deus e para a nossa salvação, em relação a uma coisa e outra, o Filho Unigênito de Deus instituiu na terra a sua Igreja.

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8. A única religião revelada é a Igreja Católica

Acreditamos, pois, que os que afirma serem cristão, não possam fazê-lo sem crer que uma Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo. Mas, se se indaga, além disso, qual deva ser ela pela vontade do seu Autor, já não estão todos em consenso.

Assim, por exemplo, muitíssimos destes negam a necessidade da Igreja de Cristo ser visível e perceptível, pelo menos na medida em que deva aparecer como um corpo único de fiéis, concordes em uma só e mesma doutrina, sob um só magistério e um só regime. Mas, pelo contrário, julgam que a Igreja perceptível e visível é uma Federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes, cada uma delas, a doutrinas opostas entre si.

Entretanto, cristo Senhor instituiu a sua Igreja como uma sociedade perfeita de natureza externa e perceptível pelos sentidos, a qual, nos tempos futuros, prosseguiria a obra da reparação do gênero humano pela regência de uma só cabeça (Mt 16,18 seg.; Lc 22,32; Jo 21,15-17), pelo magistério de uma voz viva (Mc 16,15) e pela dispensação dos sacramentos, fontes da graça celeste (Jo 3,5; 6,48-50; 20,22 seg.; cf. Mt 18,18; etc.). Por esse motivo, por comparações afirmou-a semelhante a um reino (Mt, 13), a uma casa (Mt 16,18), a um redil de ovelhas (Jo 10,16) e a um rebanho (Jo 21,15-17).

Esta Igreja, fundada de modo tão admirável, ao Lhe serem retirados o seu Fundador e os Apóstolos que por primeiro a propagaram, em razão da morte deles, não poderia cessar de existir e ser extinta, uma vez que Ela era aquela a quem, sem nenhuma discriminação quanto a lugares e a tempos, fora dado o preceito de conduzir todos os homens à salvação eterna: “Ide, pois, ensinai a todos os povos” (Mt 28,19).

Acaso faltaria à Igreja algo quanto à virtude e eficácia no cumprimento perene desse múnus, quando o próprio Cristo solenemente prometeu estar sempre presente a ela: “Eis que Eu estou convosco, todos os dias, até a consumação dos séculos?” (Mt 28,20).

Deste modo, não pode ocorrer que a Igreja de Cristo não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista como inteiramente a mesma que existiu à época dos Apóstolos. A não ser que desejemos afirmar que: Cristo Senhor ou não cumpriu o que propôs ou que errou ao afirmar que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Ela (Mt 16,18).

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9. Um erro capital do movimento ecumêmico na pretendida união das Igrejas cristãs

Ocorre-nos dever esclarecer e afastar aqui certa opinião falsa, da qual parece depender toda esta questão e proceder essa múltipla ação e conspiração dos acatólicos que, como dissemos, trabalham pela união das igrejas cristãs.

Os autores desta opinião acostumaram-se a citar, quase que indefinidamente, a Cristo dizendo: “Para que todos sejam um”… “Haverá um só rebanho e um só Pastos”(Jo 27,21; 10,16). Fazem-no todavia de modo que, por essas palavras, queriam significar um desejo e uma prece de cristo ainda carente de seu efeito.

Pois opinam: a unidade de fé e de regime, distintivo da verdadeira e única Igreja de Cristo, quase nunca existiu até hoje e nem hoje existe; que ela pode, sem dúvida, ser desejada e talvez realizar-se alguma vez, por uma inclinação comum das vontades; mas que, entrementes, deve existir apenas uma fictícia unidade.

Acrescentam que a Igreja é, por si mesma, por natureza, dividida em partes, isto é, que ela consta de muitas igreja ou comunidades particulares, as quais, ainda separadas, embora possuam alguns capítulos comuns de doutrina, discordam todavia nos demais. Que cada uma delas possui os mesmos direitos, que, no máximo, a Igreja foi única e una, da época apostólica até os primeiros concílios ecumênicos.

Assim, dizem, é necessários colocar de lado e afastar as controvérsias e as antiquíssimas variedade de sentenças que até hoje impedem a unidade do nome cristão e, quanto às outras doutrinas, elaborar e propor uma certa lei comum de crer, em cuja profissão de fé todos se conhecam e se sintam como irmãos, pois, se as múltiplas igrejas e comunidades forem unidas por um certo pacto, existiria já a condição para que os progessos da impiedade fossem futuramente impedidos de modo sólido e frutuoso.

Estas são, Veneráveis Irmãos, as afirmações comuns.

Existem, contudo, os que estabelecem e concedem que o chamado Protestantismo, de modo bastante inconsiderado, deixou de lado certos capítulos da fé e alguns ritos do culto exterior, sem dúvida gratos e úteis, que, pelo contrário, a Igreja Romana ainda conserva.

Mas, de imediato, acrescentam que esta mesma Igreja também agiu mal, corrompendo a religião primitiva por algumas doutrinas alheias e repugnantes ao Evangelho, propondo acréscimos para serem cridos: enumeram como o principal entre estes o que versa sobre o Primado de Jurisdição atribuído a Pedro e a seus Sucessores na Sé Romana.

Entre os que assim pensam, embora não sejam muitos, estão os que indulgentemente atribuem ao Pontífice Romano um primado de honra ou uma certa jurisdição e poder que, entretanto, julgam procedente não do direito divino, mas de certo consenso dos fiéis. Chegam outros ao ponto de, por seus conselhos, que diríeis serem furta-cores, quererem presidir o próprio Pontífice.

E se é possível encontrar muitos acatólicos pregando à boca cheia a união fraterna em Jesus Cristo, entretanto não encontrareis a nenhum deles em cujos pensamentos esteja a submissão e a obediência ao Vigário de Jesus Cristo enquanto docente ou enquanto governante.

Afirmam eles que tratariam de bom grado com a Igreja Romana, mas com igualdade de direitos, isto é, iguais com um igual. Mas, se pudessem fazê-lo, não parece existir dúvida de que agiriam com a intenção de que, por um pacto que talvez se ajustasse, não fossem coagidos a afastarem-se daquelas opiniões que são a causa pela qual ainda vagueiem e errem fora do único aprisco de Cristo.

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10. A Igreja Católica não pode participar de semelhantes reuniões 

Assim sendo, é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo algum, participar de suas assembléias e que, aos católicos, de nenhum modo é lícito aprovar ou contribuir para estas iniciativas: se o fizerem concederão autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira alheia à única Igreja de Cristo.

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11. A verdade revelada não admite transações   

Acaso poderemos tolerar – o que seria bastante iníquo-, que a verdade e, em especial a revelada, seja diminuída através de pactuações?

No caso presente, trata-se da verdade revelada que deve ser defendida.

Se Jesus Cristo enviou os Apóstolos a todo o mundo, a todos os povos que deviam ser instruídos na fé evangélica e, para que não errassem em nada, quis que, anteriormente, lhes fosse ensinada toda a verdade pelo Espírito Santo, acaso esta doutrina dos Apóstolos faltou inteiramente ou foi alguma vez perturbada na Igreja em que o próprio Deus está presente como regente e guardião?

Se o nosso Redentor promulgou claramente o seu Evangelho não apenas para os tempos apostólicos, mas também para pertencer às futuras épocas, o objeto da fé pode tornar-se de tal modo obscuro e incerto que hoje seja necessários tolerar opiniões pelo menos contrárias entre si?

Se isto fosse verdade, dever-se-ia igualmente dizer que o Espírito Santo que desceu sobre os Apóstolos, que a perpétua permanência dele na Igreja e também que a própria pregação de Cristo já perderam, desde muitos séculos, toda a eficácia e utilidade: afirmar isto é, sem dúvida, blasfemo.

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12. A Igreja Católica: depositária infalível da verdade

Quando o Filho unigênito de Deus ordenou a seus enviados que ensinassem a todos os povos, vinculou então todos os homens pelo dever de crer nas coisas que lhes fossem anunciadas pela “testemunha pré-ordenadas por Deus” (At. 10,41). Entretanto, um e outro preceito de Cristo, o de ensinar e o de crer na consecução da salvação eterna, que não podem deixar de ser cumpridos, não poderiam ser entendidos a não ser que a Igreja proponha de modo íntegro e claro a doutrina evangélica e que, ao propô-la, seja imune a qualquer perigo de errar.

Afastam-se igualmente do caminho os que julgam que o depósito da verdade existe realmente na terra, mas que é necessário um trabalho difícil, com tão longos estudos e disputas para encontrá-lo e possuí-lo que a vida dos homens seja apenas suficiente para isso, com se Deus benigníssimo tivesse falado pelos profetas e pelo seu Unigênito para que apenas uns poucos, e estes mesmos já avançados em idade, aprendessem perfeitamente as coisas que por eles revelou, e não para que preceituasse uma doutrina de fé e de costumes pela qual, em todo o decurso de sua vida mortal, o homem fosse regido.

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13. Sem fé, não há verdadeira caridade 

Estes pancristãos, que empenham o seu espírito na união das igrejas, pareceriam seguir, por certo, o nobilíssimo conselho da caridade que deve ser promovida entre os cristãos. Mas, dado que a caridade se desvia em detrimento da fé, o que pode ser feito?

Ninguém ignora por certo que o próprio João, o Apóstolo da Caridade, que em seu Evangelho parece ter manifestado os segredos do Coração Sacratíssimo de Jesus e que permanentemente costumavas inculcar à memória dos seus o mandamento novo: “Amai-vos uns aos outros”, vetou inteiramente até mesmo manter relações com os que professavam de forma não íntegra e incorrupta a doutrina de Cristo: “Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem digais a ele uma saudação” (2 Jo. 10).

Pelo que, como a caridade se apóia na fé íntegra e sincera como que em um fundamento, então é necessário unir os discípulos de Cristo pela unidade de fé como no vínculo principal.

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14. União Irracional  

Assim, de que vale excogitar no espírito uma certa Federação cristã, na qual ao ingressar ou então quando se tratar do objeto da fé, cada qual retenha a sua maneira de pensar e de sentir, embora ela seja repugnante às opiniões dos outros?

E de que modo pedirmos que participem de um só e mesmo Conselho homens que se distanciam por sentenças contrárias como, por exemplo, os que afirmam e os que negam ser a sagrada Tradição uma fonte genuína da Revelação Divina?

Como os que adoram a Cristo realmente presente na Santíssima Eucaristia, por aquela admirável conversão do pão e do vinho que se chama transubstanciação e os que afirmam que, somente pela fé ou por sinal e em virtude do Sacramento, aí está presente o Corpo de Cristo?

Como os que reconhecem nela a natureza do Sacrifício e a do Sacramento e os que dizem que ela não é senão a memória ou comemoração da Ceia do Senhor?

Como os que crêem ser bom e útil invocar súplice os Santos que reinam junto de Cristo – Maria, Mãe de Deus, em primeiro lugar – e tributar veneração às suas imagens e os que contestam que não pode ser admitido semelhante culto, por ser contrário à honra de Jesus Cristo, “único mediador de Deus e dos homens”? (1 Tim. 2,5).

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15. Princípio até o indiferentismo e o modernismo

Não sabemos, pois, como por essa grande divergência de opiniões seja defendida o caminho para a realização da unidade da Igreja: ela não pode resultar senão de um só magistério, de uma só lei de crer, de uma só fé entre os cristãos. Sabemos, entretanto, gerar-se facilmente daí um degrau para a negligência com a religião ou o Indiferentismo e para o denominado Modernismo. os que foram miseravelmente infeccionados por ele defendem que não é absoluta, mas relativa a verdade revelada, isto é, de acordo com as múltiplas necessidades dos tempos e dos lugares e com as várias inclinações dos espíritos, uma vez que ela não estaria limitada por uma revelação imutável, mas seria tal que se adaptaria à vida dos homens.

Além disso, com relação às coisas que devem ser cridas, não é lícito utilizar-se, de modo algum, daquela discriminação que houveram por bem introduzir entre o que denominam capítulos fundamentais e capítulos não fundamentais da fé, como se uns devessem ser recebidos por todos, e, com relação aos outros, pudesse ser permitido o assentimento livre dos fiéis: a Virtude sobrenatural da fé possui como causa formal a autoridade de Deus revelante e não pode sofrer nenhuma distinção como esta.

Por isto, todos os que são verdadeiramente de Cristo consagram, por exemplo, ao mistério da Augusta Trindade a mesma fé que possuem em relação dogma da Mãe de Deus concebida sem a mancha original e não possuem igualmente uma fé diferente com relação à Encarnação do Senhor e ao magistério infalível do Pontífice romano, no sentido definido pelo Concílio Ecumênico Vaticano.

Nem se pode admitir que as verdade que a Igreja, através de solenes decretos, sancionou e definiu em outras épocas, pelo menos as proximamente superiores, não sejam, por este motivo, igualmente certas e nem devam ser igualmente acreditadas: acaso não foram todas elas reveladas por Deus?

Pois, o Magistério da Igreja, por decisão divina, foi constituído na terra para que as doutrinas reveladas não só permanecessem incólumes perpetuamente, mas também para que fossem levadas ao conhecimento dos homens de um modo mais fácil e seguro. E, embora seja ele diariamente exercido pelo Pontífice Romano e pelos Bispos em união com ele, todavia ele se completa pela tarefa de agir, no momento oportuno, definindo algo por meio de solenes ritos e decretos, se alguma vez for necessário opor-se aos erros ou impugnações dos hereges de um modo mais eficiente ou imprimir nas mentes dos fiéis capítulos da doutrina sagrada expostos de modo mais claro e pormenorizado.

Por este uso extraordinário do Magistério nenhuma invenção é introduzida e nenhuma coisa nova é acrescentada à soma de verdades que estando contidas, pelo menos implicitamente, no depósito da revelação, foram divinamente entregues à Igreja, mas são declaradas coisas que, para muitos talvez, ainda poderiam parecer obscuras, ou são estabelecidas coisas que devem ser mantidas sobre a fé e que antes eram por alguns colocados sob controvérsia.

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16. A única maneira de unir todos os cristãos

Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela.

Dizemos à única verdadeira Igreja de Cristo: sem dúvida ela é a todos manifesta e, pela vontade de seu Autor, Ela perpetuamente permanecerá tal qual Ele próprio A instituiu para a salvação de todos.

Pois, a mística Esposa de Cristo jamais se contaminou com o decurso dos séculos nem, em época alguma, poderá ser contaminada, como Cipriano o atesta: “A Esposa de Cristo não pode ser adulterada: ela é incorrupta e pudica. Ela conhece uma só casa e guarda com casto pudor a santidade de um só cubículo” (De Cath. Ecclessiae unitate, 6).

E o mesmo santo Mártir, com direito e com razão, grandemente se admirava de que pudesse alguém acreditar que “esta unidade que procede da firmeza de Deus pudesse cindir-se e ser quebrada na Igreja pelo divórcio de vontades em conflito” (ibidem).

Portanto, dado que o Corpo Místico de Cristo, isto é, a Igreja, é um só (1 Cor. 12,12), compacto e conexo (Ef. 4,15), à semelhança do seu corpo físico, seria inépcia e estultície afirmar alguém que ele pode constar de membros desunidos e separados: quem pois não estiver unido com ele, não é membro seu, nem está unido à cabeça, Cristo (Cfr. Ef. 5,30; 1,22).

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17. A obediência ao Romano Pontífice 

Mas, ninguém está nesta única Igreja de Cristo e ninguém nela permanece a não ser que, obedecendo, reconheça e acate o poder de Pedro e de seus sucessores legítimos.

Por acaso os antepassados dos enredados pelos erros de Fócio e dos reformadores não estiveram unidos ao Bispo de Roma, ao Pastor supremo das almas?

Ai! Os filhos afastaram-se da casa paterna; todavia ela não foi feita em pedaços e nem foi destruída por isso, uma vez que estava arrimada na perene proteção de Deus. Retornem, pois, eles ao Pai comum que, esquecido das injúrias antes gravadas a fogo contra a Sé Apostólica, recebê-los-á com máximo amor.

Pois se, como repetem freqüentemente, desejam unir-se Conosco e com os nossos, por que não se apressam em entrar na Igreja, “Mãe e Mestra de todos os fiéis de Cristo” (Conc. Later 4, c.5)?

Escutem a Lactâncio chamado amiúde: “Só… a Igreja Católica é a que retém o verdadeiro culto. Aqui está a fonte da verdade, este é o domicílio da Fé, este é o templo de Deus: se alguém não entrar por ele ou se alguém dele sair, está fora da esperança da vida e salvação. é necessário que ninguém se afague a si mesmo com a pertinácia nas disputas, pois trata-se da vida e da salvação que, a não ser que seja provida de um modo cauteloso e diligente, estará perdida e extinta” (Divin. Inst. 4,30, 11-12).

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18. Apelo às seitas dissidentes

Aproximem-se, portanto, os filhos dissidentes da Sé Apostólica, estabelecida nesta cidade que os Príncipes dos Apóstolos Pedro e Paulo consagraram com o seu sangue; daquela Sede, dizemos, que é “raiz e matriz da Igreja Católica” (S. Cypr., ep. 48 ad Cornelium, 3), não com o objetivo e a esperança de que “a Igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade” (1 Tim 3,15) renuncie à integridade da fé e tolere os próprios erros deles, mas, pelo contrário, para que se entreguem a seu magistério e regime.

Oxalá auspiciosamente ocorra para Nós isto que não ocorreu ainda para tantos dos nossos muitos Predecessores, a fim de que possamos abraçar com espírito fraterno os filhos que nos é doloroso estejam de Nós separados por uma perniciosa dissensão.

Prece a Nosso Senhor e a Nossa Senhora. Oxalá Deus, Senhor nosso, que “quer salvar todos os homens e que eles venham ao conhecimento da verdade”(1 Tim. 2,4) nos ouça suplicando fortemente para que Ele se digne chamar à unidade da Igreja a todos os errantes.

Nesta questão que é, sem dúvida, gravíssima, utilizamos e queremos que seja utilizada como intercessora a Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da graça divina, vencedora de todas as heresias e auxílio dos cristãos, para que Ela peça, para o quanto antes, a chegada daquele dia tão desejado por nós, em que todos os homens escutem a voz do seu Filho divino, “conservando a unidade de espírito em um vínculo de paz” (Ef. 4,3).

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19. Conclusão e Bênção Apostólica  

Compreendeis, Veneráveis Irmãos, o quanto desejamos isto e queremos que o saibam os nossos filhos, não só todos os do mundo católico, mas também os que de Nós dissentem. Estes, se implorarem em prece humilde as luzes do céu, por certo reconhecerão a única verdadeira Igreja de Jesus Cristo e, por fim, nEla tendo entrado, estarão unidos conosco em perfeita caridade.

No aguardo deste fato, como auspício dos dons de Deus e como testemunho de nossa paterna benevolência, concedemos muito cordialmente a vós, Veneráveis Irmãos, e a vosso clero e povo, a bênção apostólica.

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Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia seis de janeiro, no ano de 1928, festa da Epifania de Jesus Cristo, Nosso Senhor, sexto de nosso Pontificado.

Pio, Papa XI.

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ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO

http://diocesedebraganca.org.br/blog/slider/grupo-inter-religioso-realiza-evento-em-braganca/

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VÁRIAS “IGREJAS”

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Muita confusão reina hoje sobre a identidade da verdadeira Igreja de Nosso Senhor aqui na Terra, e sobre a variedade de nomes pelos quais ela pode ser chamada. Com certeza a maior parte da presente confusão vem do maior problema da Igreja de hoje, que é o diabólico Concílio Vaticano II (1962-1965). Vamos tentar deslindar algumas das confusões.
“Church” [Igreja] deriva do Inglês Antigo “Cirice”, derivando por sua vez da palavra grega “kuriakon”, que significa “do Senhor”. Assim, “Doma kuriakon” significava “casa do Senhor”, e do nome da construção, “church” passou a significar também as pessoas que se encontravam regularmente no edifício.
Igreja “Católica” nomeia mais que o edifício, mas, principalmente, o grupo mundial de pessoas (“katholos” em grego significa “universal”) que partilham uma só Fé, um conjunto de sacramentos e uma Hierarquia, todos três tendo sido estabelecidos pelo Deus encarnado, Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua vida na Terra há dois mil anos. Mas a partir deste grupo original de crentes, ainda que estabelecido por Nosso Senhor, outros grupos têm regularmente se separado, enquanto continuam alegando ser a verdadeira Igreja de Cristo. Como então eu vou saber qual é a sua verdadeira Igreja?
A “Igreja de Cristo” tem quatro Marcas, como são chamadas. 1 Una – acima de tudo pela unidade da Fé, Nosso Senhor quis unir a sua Igreja, e não fundar muitas igrejas (cf. Jo XVII, 21-23: “Que todos sejam um”.). 2 Santa – Nosso Senhor fundou a sua Igreja para trazer os homens para o Deus Santíssimo e seu santo Céu (cf. Mt V, 48: “Sede perfeitos”.). 3 Católica – Nosso Senhor fundou a sua Igreja para todos os homens de todos os países e de todas as épocas (cf. Mt XXVIII, 19: “Ide, ensinai todas as nações”.). 4 Apostólica – Nosso Senhor fundou a Sua Igreja como uma monarquia a ser governada pelo Apóstolo Pedro e seus sucessores (cf. Mt XVI, 18: “Tu és Pedro e sobre esta pedra (em grego “petran”) eu fundarei a minha Igreja”). Onde quer que essas quatro marcas estejam, aí está a verdadeira Igreja de Cristo. Onde quer que elas faltem, não há Igreja de Cristo.
“Igreja Conciliar” significa que a Igreja Católica centrada em Deus caiu e continua caindo sob a influência do homem centrado no Concílio Vaticano II. O Conciliarismo (o erro destilado do Vaticano II) tem a mesma relação com a verdadeira Igreja de Cristo quanto a podridão de uma maçã podre tem com a maçã que está apodrecendo. Assim como a podridão ocupa a maçã, ela depende da maçã, não pode existir sem a maçã, mas é bem diferente da maçã (como não comestível é diferente de comestível), então o Conciliarismo centrado no homem ocupa tanto a Igreja de Cristo que pouco resta da Igreja que não esteja mais ou menos podre, e o Conciliarismo é tão diferente do Catolicismo que se pode verdadeiramente dizer que a Igreja Conciliar não é a Igreja Católica. Mas a Igreja Católica é visível. A Igreja Conciliar também não é visível?
“Igreja visível”: são todos as edificações, membros oficiais e demais pessoas da Igreja que podemos ver com nossos olhos. Mas dizer que a Igreja Católica é visível, por isso a Igreja visível é a Igreja Católica, é tão tolo quanto dizer que todos os leões são animais, logo todos os animais são leões. Aquela parte da Igreja visível é Católica, a que é una, santa, universal e apostólica. O resto são vários tipos de podridão.
“Igreja oficial” significa a Igreja sendo conduzida e seguida por seus membros oficiais visíveis. Uma vez que estes hoje são predominantemente conciliares, então a “Igreja oficial” é em grande parte Conciliar e não católica, de acordo com as quatro marcas. Da mesma forma, “Igreja Mainstream” significa a Igreja oficial de hoje, em oposição à “Tradicionalista” remanescente. No entanto, ninguém pode dizer que nada há de uno, santo, universal ou apostólico restando na Igreja mainstream, e mais do que tudo na “Tradicionalista”, que permanece manifestando as quatro marcas. Trigo e joio estão sempre misturados na Igreja de Cristo (cf. Mt. XIII, 24-30).
Kyrie eleison
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Fonte: SPES

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