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Archive for novembro \30\-03:00 2016

Comentários Eleison – por Dom Williamson CDLXXXIX (489) – (26 de novembro de 2016):

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 CINCO “DUBIA”

Obrigam um Papa a dizer, os quatro Cardeais: 

Suas convicções profundas vêm das profundezas infernais.

Em um escândalo de gravidade sem precedentes mesmo no reinado escandaloso do Papa Francisco como Papa Católico desde 2013, quando foi desafiado por quatro honrados Cardeais em sua aparente negação da própria base do ensino da Igreja sobre a moral, ele acaba de dar respostas em público que praticamente afirmam a liberdade do homem em relação à lei moral do Deus Todo-Poderoso. Com essa afirmação papal da religião Conciliar do homem em oposição à religião católica de Deus, um cisma na Igreja Universal é iminente. Durante meio século desde o Vaticano II, os papas conciliares conseguiram manter-se, de certa forma, como chefes de duas religiões opostas, mas essa contradição não poderia durar indefinidamente e logo deveria resultar em uma divisão.

Em 2014 e 2015 Francisco realizou Sínodos em Roma para consultar os bispos do mundo sobre questões relativas à família humana. Em 19 de março deste ano ele publicou sua Exortação Apostólica pós-sinodal sobre “Amor na Família”, cujo oitavo de nove capítulos suscitou controvérsias desde o começo. Em 15 de setembro quatro Cardeais em particular enviaram ao Papa uma carta privada e perfeitamente respeitosa na qual pediram a ele, como Sumo Pontífice, que esclarecesse cinco “dubia” ou pontos duvidosos de doutrina deixados pouco claros na Exortação. Aqui está a essência dos cinco pontos: –

Da Exortação nº 305, uma pessoa casada vivendo como marido e mulher com uma pessoa que não seja seu cônjuge legítimo a partir de agora pode receber a Absolvição e a Comunhão sacramentais enquanto eles continuam a viver em seu estado semimatrimonial?

Da nº 304, alguém precisa acreditar que existam ainda normas morais absolutas que proíbem atos intrinsecamente maus, e que são sem exceção obrigatórias?

Da nº 301, alguém pode, ainda, dizer que uma pessoa vivendo em violação aos mandamentos de Deus, por exemplo, em adultério, está em uma situação objetiva de pecado habitual grave?

Da nº 302, alguém pode, ainda, dizer que as circunstâncias ou intenções em torno de um ato intrinsecamente mau em si mesmo nunca pode mudá-lo para que seja subjetivamente bom, ou aceitável como uma escolha?

5 Da nº 303, ainda, devemos excluir qualquer papel criador da consciência, e então esta consciência nunca poderá autorizar exceções às normas morais absolutas que proíbem atos intrinsecamente maus por seu objeto?

Para estas cinco questões de sim-ou-não a resposta da Igreja Católica de Seu Divino Senhor em diante sempre foi clara e nunca mudou: a Comunhão não pode ser dada aos adúlteros; há normas morais absolutas; tal “pecado habitual grave” existe; as boas intenções não podem tornar atos maus em bons; a consciência não pode fazer com que atos maus sejam legítimos. Em outras palavras, para as cinco perguntas de sim ou não, preto ou branco, a resposta da Igreja sempre foi: 1. Não, 2. Sim, 3. Sim, 4. Sim, 5. Sim.

Em 16 de novembro, há apenas dez dias, os quatro Cardeais escreveram sua carta pública (cf. Mt. XVIII, 15-17). Em 18 de novembro, em uma entrevista concedida ao periódico italiano Avvenire, o Papa Francisco respondeu o exato oposto das questões sim-ou-não: 1. Sim, 2. Não, 3. Não, 4. Não, 5. Não. (Ele afirmou que cada vez que “tais coisas não sejam pretas ou brancas, somos chamados a discernir”, mas estava meramente tentando confundir as questões imutáveis de princípio com questões instáveis de aplicação de princípios que vêm após as questões de princípio).

Todo crédito aos quatro Cardeais por obterem luz e verdade para muitas ovelhas confusas que desejam entrar no Paraíso: Brandmüller, Burke, Caffara e Meisner. Eles podem estar imersos no Novus Ordo, mas obviamente não perderam toda a coragem ou senso de seu dever. Não se pode questionar que eles tenham agido de outra forma que não com o melhor dos motivos para pressionar o Papa a fazer-se a si mesmo mais claro. E onde essa clareza deixa a Igreja? Deve ser à beira do cisma.

Kyrie Eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.

Rezem todos os dia Santo Rosário

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Visto em: http://escravasdemaria.blogspot.com.br/2016/11/comentarios-eleison-por-dom-williamson_30.html

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Fonte: Escravas de Maria

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28/11 segunda-feira
Festa de Quarta Classe
Paramentos Roxos. 
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Santa Catarina Labouré, nasceu (2 de maio de 1806 )em Fain-lès-Moutiers, filha de Pierre Labouré. Quando tinha nove anos sua mãe morreu, e Catarina, a pedido de seu pai, passou a cuidar de dois de seus irmãos.Com o chamado da vida religiosa entrou para as Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo tornando-se uma noviça das Irmãs da Caridade em Paris, França, no século XIX.Foi co-fundadora da Pontifícia Associação da Juventude Mariana Vicentina (J.M.V.),fundada por seu diretor espiritual, o sacerdote francês, Joao Maria Aladel da Congregação da Missão, uma Associação de Filhos e Filhas de Maria, atualmente conhecida como Juventude Mariana Vicentina, responsável pela difusão da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças e quem recebeu algumas aparições de Nossa Senhora reconhecidas pela Santa Igreja Católica essa revelação que nós deu um Sacramental: a Medalha Milagrosa.
A primeira aparição aconteceu na noite da festa de São Vicente de Paulo, 19 de Julho, quando a Madre Superiora de Catarina pregou às noviças sobre as virtudes de seu santo fundador, dando a cada uma um fragmento de sua sobrepeliz. Catarina então orou devotamente ao santo patrono para que ela pudesse ver com seus próprios olhos a Mãe de Deus, e convenceu-se de que seria atendida naquela mesma noite.
Indo ao leito, adormeceu, e antes que tivesse passado muito tempo foi despertada por uma luz brilhante e uma voz infantil que dizia: “Irmã Labouré, vem à capela; Santa Maria te aguarda”. Mas ela replicou: “Seremos descobertas!”. A voz angélica respondeu: “Não te preocupes, já é tarde, todos dormem… vem, estou à tua espera”. Catarina então levantou-se depressa e dirigiu-se à capela, que estava aberta e toda iluminada. Ajoelhou-se junto ao altar e logo viu a Virgem sentada na cadeira da superiora, rodeada por um esplendor de luz. A voz continuou: “A santíssima Maria deseja falar-te”. Catarina adiantou-se e ajoelhou-se aos pés da Virgem, colocando suas mãos sobre seu regaço, e Maria lhe disse: “Deus deseja te encarregar de uma missão. Tu encontrarás oposição, mas não temas, terás a graça de poder fazer todo o necessário. Conta tudo a teu confessor. Os tempos estão difíceis para a França e para o mundo. Vai ao pé do altar, graças serão derramadas sobre todos, grandes e pequenos, e especialmente sobre os que as buscarem. Terás a proteção de Deus e de São Vicente, e meus olhos estarão sempre sobre ti. Haverá muitas perseguições, a Cruz será tratada com desprezo, será derrubada e o sangue correrá”. Depois de falar por mais algum tempo, a Virgem desapareceu. Guiada pelo anjinho, Catarina deixou a capela e voltou para sua cela.
Catarina continuou sua rotina junto das Irmãs da Caridade até o Advento. Em 27 de novembro de 1830, no final da tarde, Catarina dirigiu-se à capela com as outras irmãs para as orações vespertinas. Erguendo seus olhos para o altar, ela viu novamente a Virgem sobre um grande globo, segurando um globo menor onde estava inscrita a palavra “França”. Ela explicou que o globo simbolizava todo o mundo, mas especialmente a França, e os tempos seriam duros para os pobres e para os refugiados das muitas guerras da época.
Então a visão modificou-se e Maria apareceu com os braços estendidos e dedos ornados por anéis que irradiavam luz e rodeada por uma frase que dizia: “Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Desta vez a Virgem deu instruções diretas: “Faz cunhar uma medalha onde apareça minha imagem como a vês agora. Todos os que a usarem receberão grandes graças”. Catarina perguntou por que alguns anéis não irradiavam luz, e soube que era pelas graças que não eram pedidas. Então Maria voltou-lhe as costas e mostrou como deveria ser o desenho a ser impresso no verso da medalha. Catarina também perguntou como deveria proceder para que a ordem fosse cumprida. A Virgem disse que ela procurasse a ajuda de seu confessor, o padre Jean Marie Aladel.
De início o padre Jean não acreditou no que Catarina lhe contou, mas depois de dois anos de cuidadosa observação do proceder de Catarina ele finalmente dirigiu-se ao Arcebispo, que ordenou a cunhagem de duas mil medalhas, ocorrida em 20 de junho de 1832. Desde então a devoção a esta medalha, sob a invocação de Santa Maria da Medalha Milagrosa, não cessou de crescer. Catarina nunca divulgou as aparições, salvo pouco antes da morte, autorizada pela própria Virgem Maria Imaculada.
Entregou sua alma dia 31 de dezembro de 1876.
Seu corpo foi exumado em 1933, sendo encontrado incorrupto, e hoje é exposto à veneração na capela de sua Ordem, a mesma onde aconteceram as visões, na Rue du Bac, 140, em Paris. Foi beatificada em 1933 pelo Papa Pio XI e canonizada em 27 de julho de 1947 pelo Papa Pio XII, 100 anos após a aprovação pontifical da Juventude Mariana Vicentina (J.M.V.), solicitada pela própria Catarina e pelo Padre Aladel.

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Leitura da Epístola
Romanos 13, 11-14
11 Isso é tanto mais importante porque sabeis em que tempo vivemos. Já é hora de despertardes do sono. A salvação está mais perto do que quando abraçamos a fé. 12 A noite vai adiantada, e o dia vem chegando. Despojemo-nos das obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. 13 Comportemo-nos honestamente, como em pleno dia: nada de orgias, nada de bebedeira; nada de desonestidades nem dissoluções; nada de contendas, nada de ciúmes. 14 Ao contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais caso da carne nem lhe satisfaçais aos apetites.
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Sequência do Santo Evangelho
São Lucas 21, 25-33
25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. 26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. 28 Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação. 29 Acrescentou ainda esta comparação: Olhai para a figueira e para as demais árvores. 30 Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão. 31 Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus. 32 Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isto se cumpra. 33 Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
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Viva Cristo Rei e Maria Rainha.

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Fonte: Escravas de Maria

21/11 segunda-feira
Festa de Terceira Classe 
Paramentos Brancos
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apresentacao-ns
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No Antigo testamento: O Antigo Testamento menciona o serviço de mulheres na entrada da tenda da reunião: “Ele fez a bacia de bronze com a sua base de bronze dos espelhos são as mulheres que serviam à entrada da Tenda do Encontro”. (Êxodo 38,8). .
No Novo Testamento: No Novo Testamento, a descrição de Ana, a profetiza que “não se afastava do templo, servindo [Deus] dia e noite com jejuns e orações” (Lucas 2,37).
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São Joaquim e Santa Ana ofereceram a Deus a filhinha no templo, quando esta tinha três anos. Para estes santos um sacrifício muito grande separar-se de sua unica filhinha. Três anos é a idade em que a criança já recompensa de algum modo os trabalhos e sacrifícios dos pais, formulando palavras e fazendo já exercícios mentais que encantam e divertem, dando ao mesmo tempo provas de gratidão e amor filiais.Os levou a fazer tal sacrifício?Um voto que tinham feito. Votos desta natureza não eram raros no Antigo testamento. As crianças eram educadas em colégio anexos ao templo, e ajudavam nos múltiplos serviços e funções da casa de Deus. Joaquim e Ana, quando levaram a filhinha ao templo, fizeram-no por inspiração sobrenatural, querendo Deus que sua futura esposa e mãe recebesse uma educação e instrução esmeradíssima. Grande era o sacrifício de Maria, a criança entre todas as mais privilegiada, a cerimônia da apresentação significava mais que a entrada no colégio do templo. Maria reconhecia em tudo uma solene consagração da vida a Deus, a oferta de si mesma ao Supremo Senhor. O sacrifício que oferecia, era a oferta das primícias, e as primícias, por mais insignificantes que sejam, são preciosas por serem uma demonstração da generosidade do ofertante, e uma homenagem a quem as recebe.Maria ofereceu-se sem reserva, para sempre,com contentamento e júbilo. O que o salmista cantou, cheio de entusiasmo, traduziu-se na alma da bem-aventurada menina: “Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor” . E entrarei junto ao altar de Deus; do Deus que alegra a minha mocidade (Introito da Missa Tridentina). Maria, assim amparada pelos cuidados humanos e divinos, progredisse de virtude em virtude. De Nosso Senhor o Evangelho constata diversas vezes esta circunstância.Como Jesus, também Maria cresceu em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens. Este crescimento a Igreja contempla-o em imagens grandiosas traçadas no Livro do Eclesiástico: Sou exaltada qual cedro no Líbano, e qual cipreste no monte Sião. Sou exaltada qual palma em Cedes e como rosais em Jericó. Qual oliveira especiosa nos campos e qual plátano, sou exaltada junto da água nas praças. Assim como o cinamomo e o bálsamo que difundem cheiro, exalei fragrância; como a mirra escolhida derramei odor de suavidade na minha habitação; como uma vide, lancei flores| de um agradável perfume e as minhas flores são frutos de honra e de honestidade”. Nunca houve mocidade tão santa e esplendorosa como a de Maria Santíssima. Outra não poderia ser, devendo Maria preparar-se para a realização do mistério dos mistérios; da Encarnação do Verbo Eterno.
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São Rufo, Mártir.
Em 2 1 de novembro, São Rufo, o discípulo dos Apóstolos, que viveu em Roma, a quem Paulo enviou saudações, assim como a mãe de Rufus (Romanos 16, 13). São Marcos diz em seu Evangelho (15, 21) que Simão de Cirene foi o pai de Rufus, e uma vez que São Marcos escreveu seu Evangelho para os cristãos romanos, é provavelmente o Rufo mesmo quem Paulo enviou saudações.
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Leitura da Epístola
Eclesiástico 24, 14-16
14 Desde o início, antes de todos os séculos, ele me criou, e não deixarei de existir até o fim dos séculos; e exerci as minhas funções diante dele na casa santa. 15 Assim fui firmada em Sião; repousei na cidade santa, e em Jerusalém está a sede do meu poder. 16 Lancei raízes no meio de um povo glorioso, cuja herança está na partilha de meu Deus; e fixei minha morada na assembléia dos santos.
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Sequência do Santo Evangelho
São Lucas 11,27-28                  
27.Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!28. Mas Jesus replicou: Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!

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Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário

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Festa a 14 de Novembro

flos-carmeli-1Deus vestiu o Monte do Carmo com arroios de água, fontes cristalinas, árvores frondosas, plantas e flores maravilhosas, ao mesmo tempo que adornou a Montanha espiritual com Profetas, Apóstolos, Mártires, Confessores, Eremitas e Doutores; quais açucenas imaculadas enchem os vales do Carmelo com o suave perfume da sua santidade. 
Os Santos do Carmo são uma grande multidão de irmãos que consagraram a sua vida a Deus, seguindo o caminho de Cristo, nos braços da Virgem Maria em oração constante e amor aos irmãos, a ponto de muitos terem bordado com o vermelho do seu sangue a branca capa do hábito da Mãe do Carmo, entregando a sua vida como mártires do Evangelho. 
Eremitas no Monte Carmelo, mendicantes na Idade Média, missionários e evangelizadores nas Descobertas, mestres e pregadores nas universidades, religiosas que enriqueceram o povo com a misteriosa fecundidade da sua vida contemplativa, apostólica e orante, leigos que nas suas vidas souberam incarnar com sabedoria a suavidade do espírito do Carmelo. Esta é a grande família do Carmo que, enquanto peregrina, se dedicou à oração constante e à caridade permanente, e, tendo terminado a sua prova, nos deixou o exemplo. Agora, os nossos irmãos, os santos do Carmo, chamam-nos enquanto cantam sem cessar ao Cordeiro Imaculado, vestidos de capas brancas. 
Contemplamos hoje esta multidão imensa de quantos Deus conduziu à Montanha Santa do Carmo para lhes fazer saborear, já nesta pátria passageira, as delícias da oração, o gozo da vida do Céu e os inumeráveis frutos da árvore da Vida. 
Que o exemplo de todos estes santos seja para nós um estímulo a vivermos inebriados pelo espírito do Carmo no seguimento de Cristo e na imitação da nossa Rainha, Mãe e Irmã, a Flor do Carmelo. Padroeira, Esperança e Estrela dos Carmelitas que já reinam no Céu e dos que ainda peregrinamos na terra.

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Oração

Nós vos pedimos, Senhor, 
que nos assistam com a sua proteção 
a Virgem Maria, Mãe e Rainha do Carmelo 
e todos os Santos da família do Carmo, 
para que, seguindo fielmente os seus exemplos 
sirvam a vossa Igreja 
com a oração e com obras dignas de Vós.

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flos-carmeli

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Carlos Nougué

Os comunistas idealistas diziam, enquanto a ditadura sanguinária de Stalin e outras matavam dezenas de milhões de pessoas: “Isso é só o socialismo real; um dia alcançaremos o socialismo ideal”.

Os liberais conservadores dizem, enquanto a democracia liberal sucumbe cada vez mais ao poder da propaganda e da agitação jacobinas, marcusianas, comunistas: “São doenças da infância da democracia; logo ela chegará à idade adulta, ao vigor da idade”.

E alguns membros da chamada “linha média” católica dizem, enquanto Francisco destrói o que resta dos escombros causados pelo Vaticano II e vai à Suécia comemorar os 500 anos da revolução luterana: “Francisco é o bom pastor que vai atrás das almas extraviadas”.

É o cúmulo da cegueira voluntária: Francisco não vai à Suécia dizer às ovelhas desgarradas que elas estão extraviadas e que portanto devem voltar ao redil da Igreja. Ele vai comemorar esse extravio, e até põe no Vaticano uma estátua do heresiarca que fundou o mesmo extravio.

É cegueira tão voluntária como a daqueles comunistas e a daqueles conservadores, e como estas é altamente culpável. Está contribuindo para a ocupação da Europa pelo islã, para a destruição da família pela doutrina iníqua de um papa iníquo, para o advento do Anticristo.

Mas esta cegueira implica uma obediência cega e incondicional a alguém que está, por direito divino, anatematizado, porque, como dizia São Paulo: “Ainda que nós mesmos ou um anjo do Céu vos anunciemos um Evangelho diferente daquele que vos tenho anunciado, seja anátema” (Gl I, 8). E tal obediência implica um axioma imoral: o de que a ordem do superior livra o subordinado de qualquer responsabilidade própria. Não o livra, senão que o condena junto com o superior. Com efeito, se é verdade que entre as virtudes morais a obediência ressalta, justamente por implicar o desprezo do maior dos bens (a vontade própria), isso em nada muda o fato de que a obediência é uma virtude subalterna, que depende da mesma subordinação às virtudes mais altas (como a fé) para que ela própria seja virtude. Faltando esta subordinação, deixará a obediência de ser virtude, e mudar-se-á em vício.

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*Extraído do blog – A grande guerra

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Seqüência (Dia de todos os fiéis defuntos)
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Dia de ira, aquele dia
que tudo em cinzas fará,
diz David e a Sibila.
Que temor há-de então ser
quando o Juiz vier
a julgar-nos com rigor!
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O som forte da trombeta
Entre os jazigos dos mortos
junto ao trono os levará.
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Todo o mundo há-de pasmar
quando a criatura se erguer
para responder ao Juiz.
Um livro será trazido,
no qual tudo está contido,
por onde há-de ser julgado o mundo.
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Quando o Juiz se sentar,
todo o oculto há-de aparecer.
Nada impune ficará.
Que hei-de eu então dizer?
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A quem hei-de recorrer,
se o justo não está seguro?
Rei tremendo em majestade,
que por favor nos salvais,
salvai-me por piedade!
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Recordai-Vos, bom Jesus,
que por mim do Céu descestes,
não me percais nesse dia.
Por me buscar, vos cansastes,
em me remir padecestes:
Não seja em vão tanta dor!
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Juiz, justo e de vingança,
dai-me o dom de Vossa graça,
antes que vá a juizo.
Gemo e choro, como réu,
sinto pejo do pecado;
suplico, perdoai-me.
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Vós, que absolvestes Maria
e ao ladrão não desprezastes,
também me destes esperança.
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Minhas preces não são dignas,
mas Vós que, sois bom, por clemência.
Não me abandoneis ao fogo.
Colocai-me entre as ovelhas,
separai-me então dos bodes,
dai-me lugar à direita.
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Confundidos os malditos,
entregues ao fogo eterno,
chamai-me com os escolhidos.
Peço humilde e suplicante,
de coração como a cinza,
havei cuidado de mim.
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Dia de lágrimas, esse dia,
em que o pó se erguerá,
o homem, para ser julgado.
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Perdoai-lhe, Senhor Deus,
Vós que sois bom, ó Jesus,
Dai-lhes um repouso eterno.
Amém
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(A voz do Filho do homem ressoa agora no tempo por entre os que morreram espiritualmente para os revocar à vida. Quando o tempo acabar, há-de ressoar a última vez para julgar os homens. Os que ouvirem a sua voz e cumprirem os seus mandamentos, ressucitarão para a vida eterna.)
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(Missal quotidiano e vesperal – Dom Gaspar Lefebvre – 1951)
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Festa de todos os Santos

Extraído do blog A grande guerra

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0111

O Templo de Agripa foi consagrado ao tempo de Augusto a todos os deuses do paganismo e por esse motivo denominado Panteão. Bonifácio IV mandou para lá transladas as ossadas dos Mártires encontradas nas catacumbas e no dia 13 de Maio de 610 dedicou esta Nova Basília ao culto dos Mártires e da Virgem Santíssima.
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A festa desta dedicação foi tomando com o tempo caráter mais universal, sendo mais tarde consagrada à Virgem SS. e a todos os Santos. Existindo já, porém, a festa da comemoração de todos os Santos, celebrada primeiramente em dias diferentes nas diversas igrejas e em 835 fixada por Gregório IV no dia 01 de Novembro, Gregório VIII transferiu para esta data a dedicação do Panteão.
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A festa de hoje recorda pois e celebra a vitória do Deus verdadeiro sobre as falsas divindades do paganismo. Em razão da sua procedência, a Missa vai buscar numerosos textos à liturgia dos Mártires. A Santa Igreja coloca-nos debaixo dos olhos a admirável visão do Céu, a visão dos doze mil inscritos (12 por ser número perfeito e indicar plenitude) de cada tribo de Israel e da multidão sem conta, procedente de todos os povos, línguas e tribos, todos de pé diante do Cordeiro, revestidos de branco e com palmas na mão.
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Jesus Cristo, a Virgem SS., as falanges dos Espíritos bem-aventurados distribuídos em nove coros, os Apóstolos, os Mártires envoltos na púrpura do sangue que verteram, os Confessores vestidos de branco, o coro casto das Virgens formam o majestoso cortejo. Compõe-se dos que na Terra andaram pelos passos de Jesus, dos pobres de espírito, dos mansos, dos aflitos, dos que sofreram fome e sede de justiça, dos misericordiosos, dos puros, dos pacientes, dos que foram perseguidos pelo nome de Jesus.
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Alegrai-vos, lhe dizia o Mestre, porque a vossa recompensa será grande no Céu.
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Entre estes milhares de justos que foram na Terra discípulos fiéis de Cristo encontramos muitos dos nosso parentes, amigos, filhos da nossa terra e da nossa aldeia, os quais participam já da glória do Senhor, Rei dos reis e coroa de todos os Santos. Ao assistirmos à Missa neste dia, lembremo-nos que o sacerdócio de Jesus Cristo na Terra, exercido invisivelmente nos nossos altares se identifica como o que visivelmente exerce no Céu. Os altares da Terra onde reside o Cordeiro de Deus e o altar do Céu onde o mesmo Cordeiro se ostenta de pé e em estado de vítima são um e o mesmo altar.
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Toda a Missa procura despertar em nós esta presença do Céu.
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(Missal quotidiano e vesperal – Dom Gaspar Lefevbre – 1951)

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