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Archive for fevereiro \28\-03:00 2013

Fonte: A grande guerra
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Estimados amigos leitores,
salve Maria Imaculada.
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É com grande alegria e alívio que venho informar que livro O Marido, o Pai, o Apóstolo, formação para homens (Padre de Gibergues) ficou pronto. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
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Como havia informado em outro post, a previsão de lançamento era para o dia 05/03 (com possibilidade de adiantar) e com o esforço das Irmãs Escravas de Maria e da gráfica que nos ajuda, foi possível terminar alguns exemplares antes da data prevista. Segue algumas informações:
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1– Já foram enviados os livros de 18 colaboradores (dos 20 que fizeram a adoção), eu já os comuniquei por e-mail passando o número de rastreamento dos Correios, os livros dos outros 2 colaboradores (faltantes) eu os mandarei até o começo da semana que vem, também já os informei por e-mail.
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2– Agradeço a generosidade, prontidão e paciência dos 20 colaboradores e peço que me comuniquem qualquer problema que tiverem com a entrega, qualquer reclamação, enfim, estou a disposição para atendê-los pelo e-mail: agrandeguerra@gmail.com
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3– A dedicada gráfica está a todo vapor para que mais livros sejam feitos, creio que até semana que vem os teremos em mãos. Peço, então, que os que tiverem interesse, façam seus pedidos antecipados. O valor do livro será de APENAS R$ 7,00 (fora o valor do frete a ser combinado por e-mail). Não sei quantos livros serão feitos, então… reserve o seu! O livro está num preço excelente, ótima qualidade e peço que rezem pela gráfica amiga, sem ela isso não seria possível.
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Como fazer o pedido?
  • 1.º Passo: Mande um e-mail para agrandeguerra@gmail.com informando a quantidade de livros e o seu endereço para que eu possa calcular o frete;
  • 2.º passo: responderei o e-mail com o valor e passando o número da conta para depósito (a única forma de pagamento);
  • 3.º passo: Assim que fizer o depósito me informe os dados como: valor, data e horário e eu enviarei os livros para o endereço informado e passarei o número de rastreamento.
4– Quero agradecer a paciência, dedicação e esforço das Irmãs Escravas de Maria, sem elas esse livro também não seria lançado. Perdoem-me por algo. Agradecimento estendido aos demais colaboradores que ajudaram com capa, etc.
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5–  Que São José, o maior exemplo de MaridoPai Apóstolo possa interceder junto a Deus por cada leitura e que delas surjam frutos para honra e glória de Nosso Senhor e de Sua Mãe Santíssima. Assim seja.
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Indigna escrava do Crucificado e da SS. Virgem,
Letícia de Paula
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Capa Livro do Pai Blog

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LIBERAIS INOCENTES?

Há quatro semanas o “Comentários Eleison” respondeu à pergunta sobre se o liberalismo é tão horrível como se diz ser, com a afirmativa: implicitamente, o liberalismo é a guerra contra Deus. Restou aqui saber se os muitos liberais que negam que sejam liberais têm o direito de negar isso. A resposta certamente é que todos nós hoje estamos tão embebidos no liberalismo, que poucos de nós percebem quão liberal são.

O liberalismo em seu sentido mais amplo é o homem que se liberta a si mesmo da lei de Deus, o que um homem faz a cada pecado que comete. Portanto, em um sentido mais amplo, todo pecador é um liberal, e assim quem admite que é um pecador deve admitir que é um liberal neste sentido amplo. No entanto, uma coisa é violar a lei de Deus enquanto ainda se admite que Deus é Deus e a Sua lei é a Sua lei. Tal pecador é apenas um liberal prático. Outra coisa é violar a lei de Deus ao negar que Deus é Deus, ou que a sua lei é a sua lei. Tal liberal em princípio representa o liberalismo dos tempos modernos.

Ele eclodiu no cenário com a Revolução Francesa de 1789. A Carta dessa Revolução, a Declaração dos Direitos Humanos, era de fato uma declaração de independência do homem com respeito a Deus. A partir de agora, se algum homem obedecesse à lei de Deus, estaria fazendo isso puramente por sua própria escolha, e não como por qualquer comando ou mandamento de Deus. Nesta obediência aparente ele não estaria se comportando como um liberal na prática, mas por baixo, em tudo o que ele fizesse, seria um liberal em princípio. Esse é o liberalismo moderno do qual os católicos de hoje muitas vezes acusam seus adversários. Estão esses adversários estão certos quase sempre ao negar isso? Subjetivamente, sim. Objetivamente, não.
Subjetivamente, sim, porque desde 1789 os homens têm bebido mais e mais profundamente dos falsos princípios da Revolução, de modo que, se são acusados de libertar-se da lei de Deus, podem responder sinceramente: “Que lei? Que Deus? O que você está dizendo?” A ponto de que Deus e sua lei têm sido aparentemente exterminados. Mas objetivamente não, porque Deus e sua lei certamente não deixaram de existir, e no fundo dentro de si mesmos os homens modernos sabem disso. É “indesculpável” dizer que Ele não existe (Rm. I, 20), e Sua lei está inscrita no coração de todos os homens (Rm. II, 15), independentemente do que eles possam dizer com sua boca. O “sinceramente” que acabamos de mencionar precisa de aspas – vale apenas o que vale diante do tribunal de Deus.
Podem então essas autoridades da Fraternidade São Pio X que atualmente procuram misturar a Fraternidade com a Igreja Conciliar negar que são liberais? Subjetivamente elas estão, sem dúvida, convencidas de que estão fazendo o seu melhor pela Igreja; mas objetivamente estão sem nenhum remorso buscando pôr o trabalho antirrevolucionário do arcebispo Lefebvre sob o controle dos funcionários da Igreja, fazendo triunfar a Revolução liberal de uma vez por todas. Eles dizem que nós devemos voltar à Igreja visível, pois que aquela é a Igreja Católica. Mas a “igreja” anglicana é ainda visível, por toda a Inglaterra. Isso garante que será Católica? E os atuais líderes da FSSPX não podem ignorar como eles distorcem e suprimem palavras do Arcebispo para fazê-lo caber na visão deles da Igreja.
A triste verdade é que nunca esses liberais realmente entenderam o que o Arcebispo foi. Enquanto ele estava vivo foram enfeitiçados – assim como muitos de nós – por seu carisma católico, mas nunca entenderam aquela fé, que foi para o seu carisma o que a raiz é para o fruto. Eles amavam o fruto – todo o crédito a eles por isso –, mas não muito tempo depois que ele se foi o fruto sem a raiz começou a murchar e morrer. Era inevitável que, a menos que entendessem a sua fé, eles viessem a mudar a sua Fraternidade do seu próprio jeito. Isso é o que temos visto e estamos vendo. Deus nos ajude!

Kyrie eleison.

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Fonte: SPES

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Cadeira de São Pedro

Fonte: Escravas de Maria

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22/02 Sexta-feira
Festa de Segunda Classe
Paramentos Brancos
Chair-of-St.-Peter-Rome
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A Cátedra de Pedro ou Cadeira de São Pedro (Cathedra Petri em latim) é uma relíquia, conservada na Basílica de São Pedro em Roma, dentro de um compartimento de bronze, dourado, projetado e construído por Gian Lorenzo Bernini entre 1647 e 1653, que possuí a forma de uma cadeira de espaldar alto.
A cadeira de um bispo ou outra autoridade religiosa, especialmente se dentro de uma catedral, é chamada cátedra (cathedra do latim) e esta concretamente é a que está na Basílica de São Pedro e que tem sido utilizada pelos papas como trono para o seu exercício de autoridade máxima e ex cathedra.
A cadeira de um Bispo é chamada de Cátedra. Daí vem o nome Catedral, ou seja, a igreja que abriga a Cátedra do Bispo local.
Há registros do ano de 370, do Papa São Damásio I, descrevendo uma cadeira portátil que era usada pelo Bispo de Roma nas dependências do Vaticano e mencionando várias celebrações festivas de anos anteriores que eram feitas em sua honra.
A Sagrada Tradição sustenta que as relíquias da cadeira usada por São Pedro estão guardadas embaixo do assento de bronze dessa cadeira elevada, situada na Basílica de São Pedro, sustentada por 4 Doutores da Igreja que defenderam a primazia de São Pedro: Santo Ambrósio e Santo Atanásio, à esquerda, e São João Crisóstomo e Santo Agostinho, à direita.
Registros igualmente antigos dão conta de uma segunda cadeira usada por São Pedro, que foi escondida nas catacumbas de Priscila.
Assim da primitiva existiriam apenas uns pequenos pedaços que seriam encrostados nesta nova cadeira, igualmente de madeira, que encontra-se lacrada no tal compartimento de bronze da autoria de Gian Lorenzo Bernini. Para se o compreender é preciso pensar que, na altura, estava-se em plena contra-reforma em que foram construídos diversos outros relicários com a intenção de proteger as respectivas relíquias. Podemos ver que, como em O Êxtase de Santa Teresa, este é uma fusão da arte Barroco, escultura e arquitetura ricamente policromada, manipulando efeitos de luz. Depois possuí um painel com estofos padrão com um baixo-relevo de Cristo dando as chaves do céu a Pedro. Diversos anjos estão em torno do painel, em baixo há uma assento almofadado de bronze vazio: a relíquia da antiga cadeira está lá dentro.
Na Bíblia, em Mateus 16,18-19, Jesus fala para Pedro: “Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam et portae inferi non praevalebunt adversum eam. et tibi dabo claves regni cælorum et quodcumque ligaveris super terram erit ligatum in cælis et quodcumque solveris super terram erit solutum in cælis.” (“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus. E o que desligares na terra será desligado nos céus”), esta frase está inscrita na cúpula em cima do relicário, sendo ambos vistos como símbolos da autoridade do Papa. Este evento é conhecido como Confissão de Pedro.
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Ex cathedra.
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A infalibilidade papal é o dogma, a que afirma que o Papa em comunhão com o Sagrado Magistério, quando delibera e define (clarifica) solenemente algo em matéria de fé ou moral (os costumes), ex cathedra, está sempre correto. Isto porque, na clarificação solene e definitiva destas matérias, o Papa goza de assistência sobrenatural do Espírito Santo, que o preserva de todo o erro.

São-Pedro-em-bronzeO uso da infalibilidade é restrito somente às questões e verdades relativas à fé e à moral(costumes), que são divinamente reveladas ou que estão em íntima conexão com a Revelação divina. Uma vez proclamadas e definidas solenemente, estas matérias de fé e de moral transformam-se em dogmas, ou seja, em verdades imutáveis e infalíveis que qualquer católico deve aderir, aceitar e acreditar de uma maneira irrevogável. Logo, a consequência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas não pode ser revogada e é por si mesma irreformável.
As declarações de um Papa em ex cathedra não devem ser confundidas com ensinamentos que são falíveis, como uma bula. A infalibilidade papal foi longamente discutida e ensinada como doutrina católica, tendo sido declarada um dogma na Constituição Dogmática Pastor Aeternus, sobre o primado e infalibilidade do Papa, promulgada pelo Concílio Vaticano I. A Constituição foi promulgada na Quarta Sessão do Concílio, em 18 de julho de 1870, pelo Papa Pio IX.
A parte dispositiva do documento tem o seguinte teor:
“O Romano Pontífice, quando fala “ex cathedra”, isto é, quando no exercício de seu ofício de pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude de sua suprema autoridade apostólica, define uma doutrina de fé ou costumes que deve ser sustentada por toda a Igreja, possui, pela assistência divina que lhe foi prometida no bem-aventurado Pedro, aquela infalibilidade da qual o divino Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição da doutrina de fé e costumes. Por isto, ditas definições do Romano Pontífice são em si mesmas, e não pelo consentimento da Igreja, irreformáveis.”
A Igreja Católica acredita no dogma da infalibilidade papal porque ela, governada pelo Papa em união com os seus Bispos, professa que ela é o autêntico “sacramento de Jesus Cristo, a Verdade em pessoa e Aquele que veio trazer as verdades fun­da­mentais” à humanidade para a sua salvação.
O dogma é o “efeito concreto” da “promessa de Cristo de preservar a sua Igreja na verdade”.

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Epístola
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I São Pedro 1,1-7

Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são estrangeiros e estão espalhados no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia 2 – eleitos segundo a presciência de Deus Pai, e santificados pelo Espírito, para obedecer a Jesus Cristo e receber a sua parte da aspersão do seu sangue. A graça e a paz vos sejam dadas em abundância. 3 Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, 4 para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada para vós nos céus; 5para vós que sois guardados pelo poder de Deus, por causa da vossa fé, para a salvação que está pronta para se manifestar nos últimos tempos. É isto o que constitui a vossa alegria, apesar das aflições passageiras a vos serem causadas ainda por diversas provações, 7 para que a prova a que é submetida a vossa fé (mais preciosa que o ouro perecível, o qual, entretanto, não deixamos de provar ao fogo) redunde para vosso louvor, para vossa honra e para vossa glória, quando Jesus Cristo se manifestar.

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Santa Margarida de Cortona
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Santa Margarida, natural de Alviano na Toscana, tem o sobrenome de Cortona, cidade onde passou grande parte da vida e morreu. Menina de 8 anos, apenas, perde a mãe, que a tinha educado com todo o cuidado. A perda da mãe foi o princípio da infelicidade da pobre órfã. Não havendo quem lhe guiasse os passos e de certo modo substituísse o cuidado e a vigilância materna, Margarida viu-se em breve rodeada de elementos que pessimamente a influíram na formação do caráter. Bonita, atraente, de temperamento jovial e expansivo, deu ouvidos às vãs lisonjas e fúteis amabilidades, e abriu as portas do coração à vaidade.
Em vão o pai avisou-a do perigo que corria. Esses bons conselhos foram dados a ouvidos surdos. Dezesseis anos contava Margarida, quando abandonou secretamente a casa paterna, procurando a companhia de um jovem fidalgo, com quem viveu ilícita e criminosamente pelo espaço de nove anos, em Montepulciano. Deus, que permitira esta triste queda, não perdeu de vista a ovelhinha desgarrada. A consciência não deixou de fazer-lhe reclamos, com insistência cada vez mais acentuada.

Debalde, Margarida não se animava a deixar a vida, que a algemava aos prazeres ilícitos. Deu-se então um fato que lhe abriu os olhos e a chamou ao bom caminho. O amante tendo empreendido longa viagem de negócio, foi em caminho assaltado e assassinado. O cadáver esteve dois dias e duas noites no lugar do crime, ficando-lhe ao lado o cão, que tinha acompanhado o dono.    No terceiro dia apareceu o fiel animal na casa de Margarida e pelo latido plangente, deu sinal de um acontecimento extraordinário.
Como, porém, Margarida não desse atenção, o cão puxou-a pelo vestido, como se quisesse convidá-la a acompanhá-lo. Margarida então atendeu e o cão conduziu-a ao lugar onde se achava o corpo do assassinado, já em estado de decomposição bem adiantada, enchendo o ambiente de cheiro insuportável.
Margarida, diante do espetáculo que se lhe apresentava ante os olhos, impressionou-se profundamente e o primeiro pensamento que lhe veio, foi: “Onde estará sua alma?” Que momento de horror para Margarida! Mas também era a hora da graça e da salvação que se aproximava!
A porta do coração, tanto tempo fechada aos convites de Deus, abriu-se ao Bom Pastor. Jesus, que tinha andado tantos anos atrás desta ovelha tresmalhada achou-a enfim e, pondo-a sobre os ombros, levou-a ao aprisco. Lágrimas de arrependimento borbulhavam dos olhos de Margarida; uma dor profunda e sincera feria-lhe o coração; mas, animada por uma confiança ilimitada na misericórdia de Deus, dizia de si para si: “Deus quer salvar-me. Porque teve tanta paciência comigo? É seu amor, que me deu tanto tempo para fazer penitência; é seu amor que me mandou este tremendo aviso, quem sabe? Talvez o último”.
Profundamente abalada, no seu interior, voltou para casa, resolvida a dizer adeus ao pecado e começar uma nova vida, vida de penitência. Fez o voto de dedicar o resto da vida à mais severa penitência. Caiu-lhe na alma, como um peso enorme, o modo ingrato com que tratara o pai e parecia-lhe ouvir os gemidos de dor, que durante nove anos, seu procedimento tinha arrancado do coração do seu maior benfeitor.
Resolutamente se pôs a caminho, à procura do pai. Embora compenetrada da gravidade da culpa, embora dizendo-se indigna do paternal perdão, resolvida estava a fazer tudo, para reparar a falta e reabilitar-se na amizade do pai. Margarida contava então 25 anos.
Chegando a Alviano, em altos soluços, prostrou-se aos pés do pai, pedindo a recebesse outra vez em sua casa, pois que estava resolvida a mudar de vida. O pai comoveu-se diante do pedido da filha e recebeu-a com todo amor; não assim, porém, a madrasta, que não viu de bons olhos a permanência da pecadora em sua casa. Assim, exposta de novo ao perigo, Margarida, renovou o protesto de antes morrer de fome, do que voltar à vida anterior. Elevando os olhos ao céu, exclamou: “Meu Senhor e Salvador de minha alma, quereis que ela se perca? Ela vos custou tanto como a de Madalena. O’ vós que me remistes, pelo preço de vosso sangue, não me desampareis no meu mísero estado! Tende compaixão de mim!” Deus ouviu a oração da pobre pecadora. Esta, cedendo a um impulso interior, dirigiu-se a Cortona, para lá se confessar e receber do confessor a diretiva de uma nova vida. Fez a confissão geral, com muita contrição, na Igreja dos Padres Franciscanos. O pedido de Margarida de ser aceita entre as penitentes da Ordem Terceira pôde ser atendido, só depois dela ter dado prova suficiente de sua constância.
A partir da conversão, a vida de Margarida foi uma série contínua de práticas de virtudes, principalmente da mortificação, penitência, humildade e paciência. Tinha por alimento só pão e água; por leito o soalho e de travesseiro servia-lhe uma pedra. A maior parte da noite passava em oração e em práticas de penitência. Para castigar e mortificar o corpo sujeitou-o à disciplina diária. A meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo não só lhe despertou no coração terno amor ao divino Salvador, mas também fez crescer-lhe cada vez mais o desejo de sofrer com ele e por ele. Os sofrimentos, que Deus lhe enviava aceitava-os com a maior paciência e o desprezo que recebia do mundo, causava-lhe prazer. O pesar de ter ofendido a Deus era tão grande, que não só chorava amargamente as infidelidades passadas, mas chegava até a desmaiar.
Vinte e três anos passou Margarida penitenciando-se por seus pecados. Alguns anos depois da conversão lhe sobrevieram tentações as mais terríveis. O inimigo tudo fazia, para convencê-la da insuficiência das obras penitenciais. Surgiram na mente veleidades de abrandar a mortificação, sair de Cortona. Parecia-lhe que as penitências deviam ter já alcançado o completo perdão dos seus pecados e tinha a obrigação de conservar a vida, para poder servir a Deus muito tempo ainda. O bom senso, porém, e mais ainda a graça divina fizeram-lhe conhecer em tudo isto uma tentação diabólica.
Numa ocasião, em que as tentações sobremodo a atormentaram, Margarida prostrou-se aos pés do Crucifixo, clamando a Deus que a socorresse. Cristo se dignou de aparecer a sua serva e disse-lhe: “Tem ânimo, minha filha! Estou contigo, no meio das tentações. Com apoio da minha graça, vencerás todas. Segue em tudo o conselho do teu confessor”. Não foi esta a única aparição que Margarida teve. Distinguiram-na com seus colóquios a SS. Virgem, vários Santos e principalmente o Anjo da Guarda.
Este lhe deu certeza do completo perdão dos seus pecados. Apareciam-lhe também as almas do purgatório em particular aquelas que foram remidas pelas suas orações e penitências.
A visão porém, mais consoladora que Cristo lhe concedeu, foi uma, pouco antes do feliz trânsito, em que Jesus, anunciando-lhe a proximidade da morte, assegurou-lhe a completa remissão dos pecados passados e que sua alma iria para o céu, acompanhada de todas as almas do Purgatório, que deviam a libertação às suas orações e boas obras. Com santa impaciência aguardou Margarida a chegada desta feliz data. Era o dia 22 de fevereiro de 1297. Margarida contava 48 anos. O corpo foi, em grande solenidade, enterrado na Igreja da Ordem de São Francisco, onde até hoje é conservado intacto. Muitos milagres têm provado a santidade da serva de Deus. Bento XIII inseriu-a solenemente no catálogo dos Santos, em 1728.
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Evangelho
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São Mateus 16,13-19

13 Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: No dizer do povo, quem é o Filho do Homem? 14 Responderam: Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas. 15 Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou? 16 Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! 17 Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. 18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.

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http://spessantotomas.blogspot.com.br/2013/02/carta-pastoral-sobre-seita-comunista.html

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DI NOIA, IMPORTUNADOR
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Há dois meses o vice-presidente da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei endereçou ao Superior Geral da Fraternidade São Pio X e a todos os padres uma carta de várias páginas (disponível na Internet), a qual o porta-voz da Santa Sé, Padre Lombardi, chamou de “apelo pessoal”. A carta suscitou comentários desde então. Ela é claramente o último movimento da campanha de Roma para arrastar a FSSPX, e pôr um fim à resistência de 40 anos à Revolução Conciliar. Como o Bispo de Galarreta disse em outubro de 2011, mesmo que a FSSPX não aceitasse a oferta de Roma, ainda assim Roma continuaria a voltar. Com certeza. Mas vejamos brevemente o que o Arcebispo Di Noia tem a dizer a “Sua Excelência e caros Irmãos Sacerdotais da Fraternidade São Pio X”:
Ele começa admoestando os líderes da Fraternidade, notadamente o Pe. Schmidberger, o Pe. Pfluger e o Bispo Fellay (nessa ordem), tanto por darem entrevistas tão críticas sobre Roma como por questionarem se a FSSPX realmente quer a reconciliação com Roma. Além disso, as diferenças doutrinais seguem intratáveis como sempre entre a FSSPX e Roma. Então ele clama por uma nova abordagem, focando, em vez disso, na unidade.
 A unidade da Igreja é impedida por quatro vícios e promovida pelas quatro virtudes opostas da humildade, mansidão, paciência e caridade. Os que dividem a Igreja são inimigos de Deus. Tudo de que precisamos é amor. Fora então com a “retórica áspera e improdutiva”. Deixe-se a FSSPX realizar seu carisma de formar sacerdotes, mas sacerdotes que sejam dóceis ao Magistério oficial, que pregarão a Fé e não polêmicas, e que tratarão de problemas teológicos não na frente de leigos inexperientes, mas com autoridades competentes de Roma. O Papa é o supremo juiz de tais questões difíceis. Em suma, Bento XVI quer uma reconciliação. A amargura deve ser curada. Nas palavras de Nosso Senhor, “Que eles sejam um” (fim da carta do Arcebispo).
Note-se de passagem que, tipicamente para o homem moderno e para os modernistas, o Arcebispo põe entre parênteses a questão essencial da doutrina, mas o principal interesse desta carta reside em outro lugar: como poderia o Arcebispo ter ousado enviá-la a todos os padres da FSSPX sem um prévio conluio com o QG da FSSPX? Este serviu a ele ao repassar a carta a todos os sacerdotes! Eis aí uma indicação entre muitas outras de que há contatos entre Roma e o QG da FSSPX que são mantidos longe da vista do público. Mas então se levanta a questão: que motivo pode ter tido o QG da FSSPX para dar ao Arcebispo modernista um acesso tão privilegiado e perigoso a todos os padres da FSSPX? Querem que eles se tornem modernistas também? Certamente que não! Mas podem bem querer ajudar Roma rumo à “reconciliação”.
Ao transmitir o afetuoso apelo do Arcebispo, o QG da FSSPX leva a doce mensagem a todos os padres da FSSPX sem que ninguém seja capaz de acusar o próprio QG de estar amolecendo. Pelo contrário, a carta do Romano faz com que eles todos vejam como os Romanos são agradáveis. É verdade, há uma reprimenda gentil aos lideres da FSSPX por não serem agradáveis, mas isso serve para mostrar como estes se mantém firmes na defesa da Fé! Acima de tudo a carta terá servido como um balão de ensaio, para testar as reações dos padres. O que eles estão pensando? Ambos, Roma e Menzingen, precisam calcular até que ponto irão adiante com a “reconciliação”, e também como levarão com isso a grande maioria dos padres, e não se indispor com tantos, pois a resistência à religião da Nova Ordem Mundial continuará.
Caros padres da FSSPX, se os senhores não querem ser engolidos vivos pela Nova Ordem de Roma, eu gentilmente aviso aos senhores que reajam. Deixem que seus Superiores saibam, tão discretamente quanto quiserem, mas em termos não incertos, que os senhores não querem ter nada, mas nada a ver com a Roma Conciliar, até que ela claramente abandone o Concílio.
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Kyrie eleison.
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Fonte: SPES

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Fonte: SPES

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ORAÇÃO DE TERESA

É extraordinário o quanto Deus está perdido para o grande número de almas que nos rodeia hoje. É Nele que cada um de nós “vive e se move e tem seu ser” (Atos, XVII, 28). Sem Ele não podemos levantar um dedo, ter um pensamento ou fazer qualquer ação naturalmente boa, e muito menos qualquer ação sobrenaturalmente boa. Tudo o que podemos fazer por nós mesmos, sem Ele, é pecar, e mesmo assim a ação pecaminosa como ação vem de Deus, e só a sua pecaminosidade vem de nós mesmos, porque o pecado é em si algo não positivo, mas defeituoso.
No entanto, a massa das almas em torno de nós trata Deus como se Ele não existisse, ou, se existe, como se Ele não tivesse nenhuma importância. É um estado de coisas verdadeiramente incrível. Isso está ficando pior a cada dia. Não pode durar. É algo que só pode ser comparado ao estado da humanidade no tempo de Noé. A corrupção dos homens naquele momento era tal (Gen. VI, 11-12) que, a menos que Deus lhes tirasse o uso de seu dom mais precioso, o seu livre-arbítrio – basta ver como a maioria dos homens reage quando alguém tenta forçá-los a fazer alguma coisa! -, a única maneira que eles deixaram para Ele salvar um número significativo deles foi infligir um castigo universal em que, não obstante, tivessem tempo para se arrepender. Esse foi o Dilúvio, um fato histórico comprovado por uma massa de evidências geológicas.
Da mesma forma, hoje, um castigo em todo o mundo é, sem dúvida, diante de Deus, a única maneira que a humanidade tem deixado para Ele salvar ainda qualquer grande número de almas do horror de elas condenarem a si mesmas para a eternidade. Como no tempo de Noé, a misericórdia de Deus torna praticamente certo que a um grande número de almas será dado o tempo e os conhecimentos necessários para salvarem-se, se assim o desejarem. E depois, muitos do grande número que será salvo (infelizmente, não a maioria) irão reconhecer que só aquele castigo os salvou de se dirigirem com a corrupção de hoje direto para o Inferno.
Ainda assim, será fácil ficar assustado com a explosão da justa ira de um Deus majestoso. A milhas e milhas de distância os israelitas ficaram aterrorizados por uma demonstração de seu poder no topo do Monte Sinai (Ex XX, 18). Em nossos tempos, será bom recordar a famosa oração de Santa Teresa de Ávila:

Nada te turbe.
Nada te espante.
Tudo passa.
Deus não muda.
A paciência tudo alcança.
Quem a Deus tem nada lhe falta.
Só Deus basta!
Sagrado Coração de Jesus, toda a confiança que tenho, eu deposito no Senhor. Auxilia a minha incredulidade!
Kyrie eleison.

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Fonte: Escravas de Maria

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11/02 Segunda-feira
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos
Nossa Senhora de Lourdes
“Eu sou a Imaculada Conceição”
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A Imaculada Conceição, dogma católico declarado em 1854, que consolida formalmente a pureza da Mãe de Jesus, Aquela que concebeu o filho de Deus e foi isenta da pecado. O título litúrgico da Imaculada Conceição que nós católicos invocamos, professam a prerrogativa concedida unicamente a Nossa Senhora: Maria foi concebida sem a mancha do pecado original desde sua mãe Santa Ana, e nasceu portanto, sem o pecado original. O título expressa portanto que a Mãe de Jesus é toda Santa, a cheia de graça, desde o momento de sua Concepção. Pura, sem culpas, para gerar o Salvador.
O dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo papa Pio IX, em 1854, com a bula Ineffabilis Deus, resultado da devoção popular aliada a intervenções papais e infindáveis debates teológicos. O calendário romano já devotava uma festa em seu calendário em 1476; entretanto nos anos 700 esta celebração já existia no Oriente. Em 1570, São Pio V publicou o novo Ofício e em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória a toda cristandade. Quatro anos após a proclamação do dogma por Pio IX, Maria Santíssima apareceu a Bernadette Soubirous dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
A primeira imagem do Brasil da Imaculada Conceição chegou em uma das naus de Pedro Álvares Cabral. O culto à Imaculada Conceição no Brasil teve início na Bahia, quando Tomé de Souza chegou a Salvador trazendo uma escultura da Santa. Ela foi protetora do nosso país no período colonial e foi proclamada Padroeira do Império Brasileiro por Dom Pedro I. O título cedeu lugar a Nossa Senhora de Aparecida, que é imagem da Imaculada Conceição encontrada nas águas do rio Paraíba do Sul.

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Sequência das Aparições de Lourdes 1858:
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1ª aparição – 11 de fevereiro 
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2ª aparição – 14 de fevereiro
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3ª aparição – 18 de fevereiro 
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4ª aparição – 19 de fevereiro 
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5ª aparição – 20 de fevereiro
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6ª aparição – 21 de fevereiro 
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7ª aparição – 23 de fevereiro
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8ª aparição – 24 de fevereiro 
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9ª aparição – 25 de fevereiro 
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10ª e 11ª aparições – 27 e 28 de fevereiro 
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12ª aparição – 1º de março 
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13ª aparição – 2 de março 
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14ª aparição – 3 de março 
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15ª aparição – 4 de março 
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16ª aparição – 25 de março 
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17ª aparição – 7 de abril 
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18ª aparição – 16 de Julho

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SÃO PIO X: LOURDES É PROMESSA DA VITÓRIA IMINENTE SOBRE OS ÍMPIOS
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“É preciso acrescentar que Pio IX não muito antes [das aparições] havia declarado ser de fé católica a Conceição Imaculada de Maria que, na cidade de Lourdes, começaram maravilhosas manifestações da Virgem, e foi, como se sabe, a origem dessas igrejas elevadas em honra da Imaculada Mãe de Deus, obra de alta magnificência e de imensos trabalhos, onde prodígios quotidianos, devidos à sua intercessão, fornecem esplêndidos argumentos para prostrar na confusão a incredulidade moderna. “Tantos e tão insignes benefícios concedidos por Deus pelas piedosas solicitações de Maria, durante os cinquenta anos transcorridos, não deveriam nos fazer esperar a salvação num tempo ainda mais curto do que nós acreditávamos? Da mesma maneira, há como uma lei da Providência divina, a experiência ensina-nos isto, segundo a qual entre os extremos derradeiros do mal e a liberação jamais há muita distância. “O tempo de sua vinda está próximo. Pois o Senhor terá piedade de Jacob, e em Israel terá seu eleito” (Is. XIV, 1).“É pois com inteira confiança que nós mesmos podemos esperar que dentro em breve exclamemos: “O Senhor quebrou o cetro dos ímpios. A terra está em paz e silêncio, ela se regozija e ela exulta” (Is. XIV, 5 e 7). Carta encíclica Ad diem illum, de 2 de fevereiro de 1904: Acta Pii X, vol. 1, p.149.
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PIO XI: LOURDES CONFIRMOU A PROCLAMAÇÃO DO DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
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“O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres, quis, ao que parece, confirmá-lo por sua boca, quando pouco depois se manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle”. “Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernadete essa resposta vinda do céu: “Eu sou a Imaculada Conceição”! Decreto De Tuto para a canonização de santa Bernadete, 2 de julho de 1933: AAS 25(1933), p. 377.
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PIO XII: A MALÍCIA DOS ADVERSÁRIOS PERMITIU QUE A APARIÇÃO DE LOURDES BRILHASSE COM MAIS EVIDÊNCIA
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Epístola 
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Apocalipse 11, 19 e 12, 1-10
19 Abriu-se o templo de Deus no céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e forte saraiva. Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias. Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles. Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos. 10 Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus.
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Evangelho
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São Lucas 1, 26-31 
26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. 28 Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. 29 Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. 30 O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.

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Preparação para a Quaresma

Extraído do blog SPES

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O Tempo da Quaresma começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina no Sábado Santo. Os últimos quinze dias deste longo período constituem o Tempo da Paixão. Outrora, a Quaresma começava no primeiro domingo, mas os dias que o precedem foram acrescentados para perfazer os quarenta dias de jejum. De contrário, ficaria apenas de trinta e seis, visto que não se jejuar aos domingos.
O jejum de quarenta dias, inaugurado pela Lei e pelos Profetas, e consagrado pelo próprio Cristo, foi sempre uma das práticas essenciais da Quaresma. A liturgia a ele alude constantemente, e o prefácio do Tempo recorda-o todos os dias.
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Mas o jejum irá de par com a oração. Como todos os exercícios penitenciais da Quaresma, é oferecido a Deus em união com o sacrifício do Salvador, diariamente renovado na Santa Missa. Cada dia da Quaresma tem missa própria, devido ao fato de outrora toda a comunidade cristã de Roma assistir diariamente à Santa Missa, durante esta quadra. Daí o indicar-se a estação, a igreja em que se celebrava, nesse dia, a missa da comunidade romana.
Todas as missas feriais incluem, depois da póscomunhão, uma oração sobre o povo, precedido dum convite à penitência e à humildade: “Baixai vossas cabeças diante de Deus”. O caráter penitencial é acentuado pelo silêncio do órgão. Os paramentos são roxos.
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Que o Tempo da Quaresma possa nos associar de alguma forma a Nosso Senhor Jesus Cristo. Lembremos que não há Quaresma que valha sem esforço pessoal de retificação de nossas vidas; de fidelidade, reparando, por qualquer forma de privação voluntária as negligências e culpas do passado.
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A seguir, deixamos aos amigos um conjunto de vídeos apropriados para as meditações neste período.
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QUARTO JULGAMENTO
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Um leitor pergunta sobre o meu mais recente julgamento e condenação de “negação do Holocausto” pelo Tribunal Regional de Regensburg na Alemanha do Sul, em 16 de janeiro. Os leitores vão se lembrar de que o meu delito original foi em 1 de novembro de 2008, quando eu teria dito a um entrevistador sueco, para a TV sueca, na privacidade da sacristia do Seminário alemão da Fraternidade São Pio X – mas em solo alemão -, que não acreditava nem que “seis milhões de judeus” morreram sob o regime de Hitler na Segunda Guerra Mundial, nem que um único judeu morreu em uma “câmara de gás”.
Por ter expressado essas crenças na Alemanha, onde a “negação do Holocausto” é um crime legal, e eu fui julgado e condenado pelo Tribunal Regional de Regensburg em 2010. A punição seria uma multa de € 10.000. Apelei. O mesmo tribunal condenou-me de novo em 2011, mas a multa foi reduzida para € 6.500. Apelei novamente, e então o caso foi elevado para o Tribunal Provincial em Nuremberg, que me foi dito ser menos sujeito à pressão externa. E os três juízes rejeitaram o caso por razões processuais, obrigando o Estado da Baviera a pagar as minhas despesas legais, mas também o deixando livre para corrigir seus erros processuais e começar tudo de novo.
Agora, não só o que é conhecido como o “Holocausto” serve à religião secular da Nova Ordem Mundial (Auschwitz substitui o Calvário, as câmaras de gás substituem a cruz de Nosso Senhor, e seis milhões desempenham o papel de Redentor), mas também me parece que os alemães pós-Segunda Guerra Mundial têm dificuldade de respeitar-se a si mesmos a menos que eles estejam batendo no peito pelos supostos crimes do Terceiro Reich. Então eles perseguem com ímpeto a “negação do Holocausto”, e em 16 de janeiro eu fui processado pela terceira vez na frente de uma senhora juíza de Regensburg.
Dois advogados alemães lutaram muito em minha defesa, mas em vão – eu fui condenado novamente. No entanto, a senhora juíza fez diminuir o estigma inerente à acusação, e por compaixão para com o meu estado de desempregado ela reduziu a multa para € 1.600. Sem dúvida, o Estado da Baviera ficaria feliz em se livrar do caso, se eu apenas aceitasse pagar a multa muito reduzida. Um nobre colega da FSSPX pediu para ter o privilégio de pagar tudo sozinho. Mas muito mais do que apenas dinheiro está em jogo. Uma grande nação, a verdadeira religião e a Ordem Mundial de Deus estão envolvidos.
“A verdade é poderosa e prevalecerá”, disseram os latinos. Assim, qualquer nação, religião ou Ordem Mundial repousando em inverdades é frágil e irá desmoronar no final. Ora, a verdade está na correspondência da minha mente com a realidade, e não com os desejos de autorrespeito nacional, nem as suscetibilidades religiosas, nem as exigências de qualquer Ordem Mundial sem Deus. E a verdade histórica passa pela evidência, da qual o tipo mais confiável é o das relíquias materiais do passado, porque estas são, em princípio, bastante independentes das emoções humanas. “Para isso nasci e para isto vim ao mundo; para dar testemunho da verdade”, diz o Senhor (Jo XVIII, 37). Que tranquilidade nas palavras divinas!
Eu gentilmente recusei a oferta do meu colega. Apelei novamente.
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Kyrie eleison.

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Fonte: Escravas de Maria

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02/02 Sábado
Festa de Segunda Classe 
Paramentos Brancos
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Presentation
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A origem da devoção à Senhora das Candeias tem o seu começo na festa da Apresentação do Menino Jesus no Templo e da Purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). No Templo de Jerusalém, Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda tenra criança, foi apresentado pela primeira vez. Ali, deveriam depois passar-se outros episódios memoráveis de Sua vida. Ofereceu-se Ele, no início de sua existência terrena, a Seu divino Pai, sem a menor reserva, aceitando já os sofrimentos futuros de sua Paixão. Ao mesmo tempo, vinha Ele substituir os antigos sacrifícios de animais da lei antiga, realizados aos milhares, em certos dias, naquele local.
Nossa Senhora da Luz era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o padre António Vieira no seu “Sermão do Nascimento da Mãe de Deus”: “Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Luz […]”), e tornou-se particularmente venerada em Portugal a partir do início do século XV; segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que teria descoberto uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí, se fundou, de imediato, um convento e Igreja a ela dedicada.A partir daí, a devoção à Senhora da Luz cresceu e, com a expansão do Império Português, também se dilatou pelas regiões colonizadas, com especial destaque para o Brasil, onde é a santa padroeira da cidade de Curitiba, capital do Paraná (Haveria uma imagem de Nossa Senhora da Luz, localizada na capela do primeiro vilarejo da região, a Vilinha, ainda às margens do Rio Atuba (Curitiba).Todas as manhãs esta imagem estava voltada para uma dada direção.Interpretando como uma vontade da Santa, foi feito um contato com o cacique dos índios tingüi, o cacique “Tindiquera”.
Este teria localizado o novo local e colocado uma vara no chão, dizendo “Coré Etuba“, com o significado de “muito pinhão”.
Desta vara teria brotado uma frondosa árvore, sendo este o marco zero da cidade de Curitiba), Guarabira/Paraíba, Pinheiro Machado/Rio Grande do Sul, Itu/São Paulo, Indaiatuba/São Paulo e Corumbá/Mato Grosso do Sul. Em Juazeiro do Norte, no Ceará, ocorre, todos os anos, uma grande romaria em sua homenagem.
Segundo a legislação estabelecida pelo grande profeta bíblico Moisés –– a lei mosáica –– todo o primeiro filho de um casal pertencia ao Senhor. Podia, entretanto, ser resgatado mediante a oferta de certa quantia em dinheiro que era depositada no tesouro da família sacerdotal encarregada do culto no Templo, a dos levitas. Por outra lei, as mães que acabavam de dar à luz seus filhos deveriam apresentar-se no Templo de Jerusalém para um ato de purificação, mediante a oferta de um sacrifício: os ricos, um cordeiro de um ano e um pombo ou rolinha; e os pobres, dois pombos ou duas rolinhas.
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Comentaristas dos textos sagrados observam que nem Jesus nem Maria estavam obrigados a esses preceitos. Pois, Jesus é Deus, infinitamente superior a qualquer lei. E Maria, tendo se conservado Virgem antes, durante e depois do parto, estava acima dessa lei comum. Entretanto, a obediência e a humildade foram sempre suas virtudes características. Por isso, submeteram-se eles, sem vacilação, a essas prescrições legais.
A maternidade da  Virgem, em tudo diferente das outras mulheres, isentava-a mui legalmente das obrigações de  uma lei,  como foi a da purificação.  Davi enche-se de vergonha, quando se lembra da sua origem:  “Em pecados minha mãe concebeu-me”.  O Anjo tinha disse à Maria Santíssima :  “O Espírito virá sobre ti , e a virtude do  Altíssimo te cobrirá com sua sombra”.  São José recebeu do céu a  comunicação consoladora: “O que dela (de Maria) nascerá, é do Espírito Santo”.  Virgem  antes,  durante e  depois do parto, seu lugar não era entre as outras filhas hebréias que no templo se apresentavam para fazer penitência e  procurar perdão do pecado.    Maria, porém,  prefere obedecer à lei e parecer com a pecha comum a  todas. Além disto, sendo de origem nobre, descendente direta de Davi, oferece o sacrifício dos pobres, isto é,  dois pombinhos. Que humildade!
Nesta sua humildade é acompanhada pelo Filho. Ele é Filho do  Altíssimo,  autor e Senhor das leis, não admite para si motivos  que das mesmas o isentem. Ele que  quis ser nosso  semelhante em tudo, exceto o pecado, sujeita-se à Lei da circuncisão, triste lembrança da grande queda dos primeiros pais no paraíso, de que resultou o pecado original. Por ocasião da apresentação de Maria Santíssima  no templo, se deu um fato que merece toda a atenção nossa. Vivia em Jerusalém um santo homem chamado Simeão, provecto em  idade, que com muito fervor anelava pela  vinda do Messias. De Deus  tinha recebido a  promessa  de  não sair desta vida sem ter visto, com os próprios  olhos,  o Salvador do mundo.  Guiado por inspiração divina, viera ao templo no momento em que os pais de Jesus  entraram, em cumprimento das prescrições legais.  Como os  magos conheceram o Salvador, este se fez conhecido a  Simeão, o qual o  tomou nos braços e bendisse a Deus, dizendo:  “Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme vossa palavra. Pois meus olhos  viram a vossa salvação que preparastes  diante dos olhos das nações:  Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo!”São José e Maria Santíssima ficaram admirados  do que  dizia do Menino. Simeão abençoou-os e  disse a Maria, sua Mãe:  “Este Menino veio ao mundo para ruína e ressurreição de muitos em Israel e  para ser um sinal de contradição. Vós mesma  tereis a  alma varada por uma aguda espada e  assim serão patenteados os pensamentos ocultos no coração de muitos”.  – Havia também uma profetisa, de nome Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, atraída por um movimento do Espírito Santo, a venerável profetisal, ilustre por sua piedade.Vivera 7 anos casada,  enviuvara e  já estava com 84 anos. Não deixava o templo e  servia a Deus dia e noite, jejuando e rezando. Tendo vindo ao templo na mesma ocasião, deixou-se derramar em louvores ao Senhor e falava do Menino a  todos  que esperavam a  Redenção de  Israel. Cumpridas  todas as  prescrições da lei, José e Maria voltaram para casa.
Os dois anciãos, representantes da sociedade antiga, unem suas vozes e celebram a afortunada vinda do Menino que vem renovar a face da terra.
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Epístola
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Malaquias 3,1-4
Vou mandar o meu mensageiro para preparar o meu caminho. E imediatamente virá ao seu templo o Senhor que buscais, o anjo da aliança que desejais. Ei-lo que vem – diz o Senhor dos exércitos. 2Quem estará seguro no dia de sua vinda? Quem poderá resistir quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do fundidor, como a lixívia dos lavadeiros. Sentar-se-á para fundir e purificar a prata; purificará os filhos de Levi e os refinará, como se refinam o ouro e a prata; então eles serão para o Senhor aqueles que apresentarão as ofertas como convêm. E a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
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Evangelho
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Lucas 2, 22,32.
 22 Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, 23 conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2); 24 e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos. 25 Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele.26 Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. 27Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da lei, 28 tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos: 29 Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. 30 Porque os meus olhos viram a vossa salvação 31 que preparastes diante de todos os povos, 32 como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel.

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