Fonte: SPES. Também divulgado na Radio Cristiandad.
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[Tradução: Maria Dolores Ribeiro Orge]
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Parte III
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A Traição frustrada e tentadora
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(Situação em 25 de maio, mas precisa de uma reavaliação periódica)
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Há doze anos que a traição está em andamento, mas aos sacerdotes e muitos fiéis não se lhes deu nenhuma advertência desta enorme mudança de direção, o que faz que o retorno em U para Roma, entre no gênero do engano ou traição.
Por agora, a traição se vê frustrada, graças a Deus, graças à resistência de muitos e à oposição de alguns modernistas e dos bispos franceses… mas ainda está tratando de contornar. Portanto estamos na necessidade, como em um barco de guerra, de um bom controle de fogo para reajustar o desembarque das bombas na nova posição do inimigo… e então, mas só então, o barco inimigo será afundado!
Agora, antes que continue lendo esta carta, peço-lhe, meu querido leitor, assinar este preâmbulo: “Eu, o querido leitor abaixo assinado, declaro que Monsenhor Bernard Fellay não assinou nada ainda com a nova Roma, inclusive se sofre de um forte desejo de fazê-lo, e portanto, ele está, pelo momento e até o último segundo que separa a tinta do papel, totalmente excluído da categoria de traição e segue sendo nosso Superior Geral, querido e respeitado, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, data: em qualquer momento entre agora e o momento que assine Mons. Fellay. Assinado: o querido leitor.
Com este documento estou seguro para continuar, porque sei que alguns de vocês me acusariam de fazer de meu superior um traidor, mais abaixo neste sermão.
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A SITUAÇÃO ATUAL
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Que logo se tornará obsoleta
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O próximo Capítulo Geral é como um Vaticano II: em lugar de ser dogmático, como deveria ter sido, o Vaticano II foi um concílio pastoral, e o próximo Capítulo da Fraternidade São Pio X, em lugar de ser um capítulo doutrinal para atender à emergência que temos à mão, é agora mal chamado Capítulo Administrativo. Não é que os detalhes administrativos devam se passar por alto, mas seu lugar está ao final, como as ações seguem as idéias nas Epístolas de São Paulo.
Qualquer Capítulo Geral se reúne para abordar os problemas que enfrenta uma Congregação. Agora, a Fraternidade São Pio X enfrenta o problema mais grave desde sua criação: é a divisão doutrinal. (Leia as cartas dos bispos 3 versus 1). Portanto, qualquer pessoa com uma mente sã colocaria temas de atualidade em um segundo plano e o problema da unidade doutrinal no centro da mesa. Nestas circunstâncias, o puro nome de Capítulo Administrativo (o qual é correto se trata de tempos ordinários) soa cruel, como o encobrimento voluntário de um grave perigo. Este capítulo só se pode nomear Capítulo DOUTRINAL.
Mas inclusive se isto poderia ser concedido, o diabo continuará superando o flanco e, para o diabo, a seguinte solução é cancelar ou, melhor ainda, postergar o Capítulo Geral, de acordo com os quatro passos da governança quando se está imerso em uma grave crise.
1. Não está passando nada, logo,
2. Algo poderia estar ocorrendo, mas ainda não podemos determinar exatamente o que é, então,
3. Algo está passando, mas não há nada que possamos fazer a respeito, então,
4. Ocorreu, portanto, vamos estudar a seguinte crise grave.
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COMO CHEGAMOS AQUI
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Mas vamos voltar atrás e estudar como nossa postura se deteriorou no decorrer dos anos.
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1. PERDA DA CLAREZA
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O que por princípio é muito preocupante é esta nova cultura do segredo que não foi praticada pelo Arcebispo quando foi a Roma. Ao seu regresso, ele podia expor com franqueza tudo o que fez aos seus seminaristas e a substância de suas tratativas seriam notícia pública dentro das seguintes 48 horas.
Agora, em sua resposta aos três bispos, Mons. Fellay afirma que não pode e não se abrirá, inclusive aos mesmos Bispos (que não são insignificantes seminaristas). Ler atentamente o parágrafo que começa “Não se pode saber quanto”, onde se pode ver claramente que a confiança se foi.
Não é divertido ser um bispo da Fraternidade São Pio X nestes dias e não me refiro ao que quase foi expulsado em setembro passado e que se vê ameaçado a cada manhã, estou me referindo ao Cordeiro e à Pomba,
Para os pequenos sacerdotes, em nosso boletim interno, chegou a atemorizante boa notícia de que “agora chegou o momento de ser reconhecido pela Igreja oficial”, e que estamos à espera de uma estrutura canônica de Roma, uma vez que Roma tenha assinado nossa declaração doutrinal. Então, inevitavelmente, os passageiros começam a gritar, porque o avião apagou o ar e está perdendo altura rapidamente, o piloto põe o ar outra vez, dizendo: “Eu estava brincando, não há nada assinado ainda.”
Toda esta incerteza é uma nova cruz para nós e cria um estado geral de mal-estar.
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2. PERDA DA FORMA DO DEVIDO PROCESSO
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Estamos atados e a promessa se reiterou com frequência de que um acordo prático não deve se realizar sem um acordo doutrinal entre nós e Roma. Agora, as discussões doutrinais acabam de fracassar; Bento XVI acabou de sair de Assis III y queremos uma solução canônica com a nova Roma?
A assinatura de um acordo prático com a igreja oficial é um assunto de importância primordial para uma congregação religiosa. É por ele que, uma vez mais, nos prometeu que antes de tomar uma decisão tão transcendental, o Conselho Geral da Sociedade se reuniria primeiro no Capítulo Geral.
Agora, soubemos de uma assinatura no mês de maio ou junho, como isso é possível?
Não se prestou a devida consideração à sorte das outras congregações (dominicanos, capuchinhos, beneditinos, carmelitas, etc.) e a todos os sacerdotes independentes que trabalham junto conosco. Devemos assinar. Seu futuro está em jogo e sua posição na nova igreja seria ainda mais arriscada que a nossa e ninguém dá um centavo?
Estudamos como Roma vai aprovar nossa convalidação, ou seja, nossa dúvida pelos Sacramentos do Novus Ordo da Confirmação e Ordem Sacerdotal? Como se vai tratar o assunto de nossos matrimônios? Mas o Papa não pode aguentar mais e temos que eleger todas as formas de precipitação! Acaso não disse Monsenhor Lefebvre que o novo código de direito canônico é pior do que a nova missa? Se aceitarmos um acordo canônico e nos pusermos o traje de uma estrutura canônica, em virtude de qual direito canônico confiamos nós mesmos?
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3. FALHA PARA ENTENDER O SIGNIFICADO DA PALAVRA ACORDO
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De qualquer maneira, qual é o significado profundo de um acordo prático com Roma? É quando o Papa só vai celebrar a Verdadeira Missa, porque, com o fim de celebrar a Missa em primeiro lugar, o sacerdote faz uso de seu intelecto prático, onde, diz Santo Tomás, está impresso o caráter sacramental da Sagrada Ordem de forma indelével. Agora, este é um acordo prático que eu posso assinar, não ambíguo, é um acordo efetivo ou o retorno de Roma à Tradição.
Um acordo doutrinal seria o mesmo, ou seja, não uma condena à interpretação do Concílio Vaticano II, senão a condenação de todo o texto do Concílio, com todas as suas bombas de tempo, com todas as suas meias verdades, com todos os seus erros flagrantes (a liberdade religiosa, por exemplo), com todas as suas páginas tradicionais que se alternam com as modernistas, com todas as suas omissões (a condenação do comunismo, a definição de Nossa Senhora Medianeira e Corredentora), com toda a sua nova noção da Igreja, o ecumenismo e seus múltiplos erros, com todas as suas consequências.
Não se pode separar, muitos de nossos estudos e congressos mostram claramente a parte tradicional do Concílio do erro. Não se pode separar o próprio texto do Concílio de suas consequências. Não se pode separar uma interpretação boa e má do Concílio. Durante muito tempo, pensávamos que estávamos todos de acordo sobre isto e, agora, se supõe que devemos mudar por completo a postura mais vital do Arcebispo!
Um acordo doutrinal tem que ser uma rejeição comum e completa de todo o texto em si, em uma só peça, do Concílio Vaticano II, já que a verdade e o erro não podem ser desvinculados de um Concílio que mostra sua periculosidade a partir de sua ambigüidade. Lembre-se da Pascendi!
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4. UM DRAMÁTICO AUMENTO DA CREDULIDADE
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As Cruzadas do Rosário são um bom instrumento para medir nossa credulidade e a credulidade de nossos fiéis, esta cruzada dará uma benção automática ao que já se planejou fazer por adiantado e uma advertência perfeita para a igreja oficial de que lhes estamos comprando algo. Mas há limites: acaso crêem seriamente que, em 2007, quando chegamos a Roma, com o ramalhete em mãos, que Roma ia dar à Igreja inteira algo extremamente bom (mas com as necessárias imperfeições como de costume), diretamente proveniente das mãos de Nossa Senhora, em lugar de uma simples repetição das condições do Motu Proprio de 1984, a saber: – aceitar o Concílio Vaticano II?
Não atacar a missa nova?
Resposta: claro que sim, e não só isso, senão que com esta nova distinção entre ordinário e extraordinário, a Verdadeira Missa se coloca tecnicamente em um nível inferior à missa de Lutero.
Por que tanta credulidade? Devido a que, desta vez, não é como a outra vez, as circunstâncias concretas mudaram e esta nova apresentação do Motu Proprio de 1984 foi absolutamente sensacional. Com uma apresentação tão brilhante, a quem importa se é um diamante ou é plástico?
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# 1 Despedida de solteiro; # 2 entramos na delicada Cruzada do Rosário nº 2 de 2009:
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Desta vez, é a santa e solene reparação da injustiça cometida contra nós, o levantamento da excomunhão, mas, espere um segundo, se Roma simplesmente levanta a excomunhão, significa que esta era válida em 1988 e o Arcebispo morreu com seus pecados. Como pode a Virgem realizar isso?
As Cruzadas do Rosário de 2007 e 2009 são uma burla com a Virgem… mas, surpreendentemente, a terceira não soa mal. Posso estar enganado, convertendo-me em um enganador. Vamos meter o dedo de novo? Deus o sabe…
A credulidade é tal que buscam ocasiões para crer. Em dezembro de 2010, nos unimos a este maravilhoso Papa em adoração diante do Santíssimo Sacramento para a defesa da vida, para a defesa da ordem natural criada por Deus. Mau momento! Bento XVI se fez famoso, ao mesmo tempo por expressar sua opinião de que o uso do preservativo por um prostituto envolvido na sodomia “poderia ser o começo de um processo de moralização”. A imprensa liberal de imediato captou a mensagem, a porta está aberta para a Igreja autorizando o uso de preservativos, o Pe. Ortiz, inclusive me disse que no Caribe, os sacerdotes do novus ordo se dedicavam a distribuir preservativos. Depois desta lição, ainda estamos em busca de oportunidades de crer!
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5. CRENÇA NA EVOLUÇÃO GRADUAL
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O grande argumento é que os semi-arianos não se converteram da noite para o dia e os pecadores levam tempo para superar seu mau hábito, e se tratam com dureza a Bento XVI não vai escutar, não vai mudar, etc.
Em primeiro lugar, os semi-arianos não estavam na posição de força, não eram os bispos locais da diocese de São Basílio e São Gregório, é a diplomacia básica: rara vez obtém nada se concede algo em uma posição de debilidade. E, em segundo lugar, São Basílio começou a crer na hermenêutica da continuidade dos semi-arianos como estamos fazendo agora? Acaso São Basílio não corrigiu ativamente os conceitos errôneos dos semi-arianos (algo que o padre Iscara não nos está propondo a imitar em São Basílio), enquanto tarda no uso da expressão difícil por um breve período de tempo?
O problema é que se você toma a ceia com o diabo (e nosso diabo está em uma posição de força), necessitará de uma colher muito grande. O bispo Williamson deveria ser o que se ponha a cargo das relações com a Nova Roma… e se encarregue dos meios de comunicação! (gritos de horror na congregação)
A solução desta crise é como um exorcismo realizado às autoridades que se ocupam da demolição da Igreja. Muitas pessoas se uniram à tradição no decorrer dos anos, estando nós sobre a água, e agora pensamos que vamos capturar peixes através do diálogo e da valente espada cravada na água?
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6. SINAIS DE DESCAMAÇÃO DOUTRINAL
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Sempre pensei que a Fraternidade São Pio X entendesse a questão da liberdade religiosa, já não parece ser o caso se um lê a entrevista do Pe. Schmidberger no Angelus e a entrevista de Mons. Fellay na Catholic News Network (?).
As publicações de muitas conferências, simpósios e entrevistas contra o Vaticano II, ao parecer, não as retemos mais em nossas mentes. Não nos preservam de converter-nos em galinhas contra os novos erros, ou em conciliadores implacáveis, lutando contra os que denunciam os erros em nosso meio, e de converter-nos em buscadores de popularidade nos meios de comunicação.
Lembro de ter perguntado a Mons. Fellay em Cebu, antes de Assis III, se podia fazer alguma grande declaração, como a que fez o Arcebispo em Assis I. Tudo que consegui foi um NÃO aborrecido, levando em conta nosso trabalho nas relações com a Roma agora.
Um pode entender por que Menzingen quer atrasar o Capítulo Geral… há tantas questões doutrinais que necessitam ser avaliadas e reparadas.
Lembro de ter rezado em 1994 para a eleição de Mons. Fellay. Da próxima vez, não vou dar nomes a Deus, senão rezar por um General que nos leve à batalha, com vigor e com sabedoria.
Sem dúvida, os que estão comprometidos podem corrigir-se, às vezes, pelo que não me darei por vencido ainda com Monsenhor Fellay. Pio IX começou sendo um liberal e se converteu rapidamente em uma rocha da verdade depois de sua eleição, o Arcebispo Lefebvre cria na liberdade religiosa quando era jovem. Agora estamos completamente à mercê de Deus, que nos pode castigar se não temos cuidado com o que pedimos.
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7. COERÇÃO GRADUAL E AUTORITÁRIA DA RESISTÊNCIA À MUDANÇA
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Do mesmo modo que somos agradáveis a Bento XVI, os bons sacerdotes e bispos que resistem à reconciliação enfrentam crescentes ameaças, uma repetição perfeita do Concílio Vaticano II: “Se você não está de acordo com a postura oficial da Fraternidade, abandone a Fraternidade”. Pois bem, o dever de um sacerdote da Fraternidade não é necessariamente defender a posição oficial da fraternidade, sobretudo se acaba de mudar de repente, um bom dia de maio de 2012. O dever de um bom sacerdote da Fraternidade é proteger a fé católica, sempre e quando a igreja oficial esteja invadida pelo modernismo.
Outra ameaça: “Sua dialética entre a fé e a autoridade é contrária ao sacerdócio.” Mas é isto exatamente o que Caifás disse a Pedro, isto é o contrário da citação vital de Gálatas I, 8 -9; “Se eu ou um anjo de Deus…” Esta é exatamente a forma de falar do Papa Paulo VI com o Arcebispo.
Outra ameaça: “Você não tem a graça de estado para ver a imagem completa, você está saindo da linha e está semeando confusão.” A melhor maneira de começar a confusão na Fraternidade São Pio X é tratar de forçar seu DNA e, logo, por certo, o câncer começa a se estender.
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COMPLÔ CONTRA-ATACADO
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Creio todavia, em maio de 2012, que a Virgem ainda ama a Fraternidade, pois claramente um plano secreto (deliberado ou não, isso não importa) e muitas coisas foram postas em seu lugar para realizar a unificação da Fraternidade São Pio X e a igreja oficial; em apenas uns dias, o barco inteiro foi torpedeado.
Para ele foi a Grã Bretanha e a Grã Bretanha gloriosamente sozinha, que pôs fim à traição, ao filtrar as cartas na Internet. De fato, nesta hora, até as rãs estarão para sempre em dívida com estes senhores britânicos. Em um rápido movimento nelsoniano, todas as disposições ardilosas de nossos inimigos ficaram expostas e suas mentiras confundidas por suas próprias bocas.
A coisa mais importante que estas cartas alcançaram é romper a lei do silêncio. Sim, sabíamos que algo se estava gestando, e nos foi dito em voz baixa, mas não esperávamos que se encontrasse em uma fase tão avançada. Para nossos fiéis, que a maioria estava completamente desprevenida, a brutal realidade de uma divisão na sociedade pareceu, o que lhes obriga a tomar seus rosários e pedir que a crise seja retirada.
As cartas dos bispos dão tão perfeita conta das opostas posições doutrinais na Fraternidade São Pio X, que quase nenhum de nós poderia fazer um resumo melhor. Inclusive se a carta de Menzingen está escrita depois da carta dos três continua sendo a resposta a esta, de tal maneira que se poderia por os argumentos enfrentados em duas colunas opostas.
A carta de Menzingen de um bispo soa como se estivesse escrita por três e a carta dos três bispos se lê como se estivesse escrita por um. A primeira parte da carta de Menzingen se lê como Dom Gerard em 1988, a segunda parte, quanto à profundidade e à amplitude, parece ter sido escrita por outra pessoa que compra a idéia de que a hermenêutica da continuidade de Bento XVI não é tão má, e o último terço da carta se lê como o boletim interno e as diretrizes que nos instam a marchar triunfalmente, nós, as ostras pequenas, no prato canônico da morsa e do carpinteiro. Seu tom é claramente o mesmo tom que o de Monsenhor Fellay.
Mas a resistência dos três resultou ser forte demais para superar, pelo momento. Nossa Senhora é de fato a rainha mais formosa e, adicionados ao seu encanto, três pequenos animais se apresentam: um felino, um cordeiro e uma pomba. Permita-me dizê-lo da maneira Williamson para você:
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Lutando
Monsenhor Williamson / Tissier de Mallerais / de Galarreta
Símbolo
Felino / Cordeiro / Pomba
Arma Principal
Grande Boca / Grande intelecto especulativo / Grande intelecto prático.
Objetivo Principal
Monsenhor Fellay / Bento XVI / A relação entre os 2
Ângulo de ataque
Forte e ardente / frio / suave
Debilidade
+Fellay muito aborrecido / +Fellay indiferente / +Fellay não suficientemente aborrecido
Efeito em Monsenhor Fellay
Quisera expulsá-lo, mas não pode / quisera refutá-lo, mas não pode / quisera discordar, mas não pode
Efeito na nova Roma
Não podem sequer cheirar a FSSPX / Não podem debater exitosamente com a FSSPX / Não podem chegar nem sequer a um acordo prático com a FSSPX
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RESULTADO:
VITÓRIA
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Ao final, a gente se pergunta por que escolheu Mons. Fellay pressionar apesar da oposição dos três bispos e o grau de despreparo com a nova Roma em si. Na Fraternidade São Pio X, os três bispos têm um peso enorme, apesar do fato de que não estão no controle da máquina administrativa da FSSPX. Muitos sacerdotes permanecem a princípio calados sobre a questão, alguns têm medo por seu futuro, alguns resistem abertamente, mas talvez com torpeza (servidor), e não há que culpá-los por não ter a mesma graça de Confissão que um bispo, pero como os fiéis sentem com maior claridade o perigo com seu sensus fidei, as linhas cambiantes da batalha vão empurrando para trás a idéia de uma falsa paz com a nova Roma. O que aconteça neste caloroso verão de 2012 determinará a natureza de nossa guerra durante muitos anos por vir.
Queridos fiéis, estamos no fragor da tempestade, muito agitada e atemorizante, mas com Nossa Senhora descansando comodamente em nossos corações, até que a cabeça da Fraternidade São Pio X se ajuste à realidade e a cabeça visível da Igreja retorne à tradição:
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Estamos em guerra e quando a guerra está sobre nós, vamos à guerra!
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