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Archive for março \30\-03:00 2013

Vigilia Pascal

Fonte: Escravas de Maria

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30/03 Sabado Santo 
Festa de Primeira Classe 
Paramentos Roxos

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christ14

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Mediatrix_omnium_gratiarum_1“Se é certo que todas as graças que Deus nos concede, como eu tenho por certo, passará pelas mãos de Maria, também tenho por certo que só por meio de Maria poderemos esperar e conseguir a sublime graça da perseverança final. E certamente a conseguimos, se confiadamente a pedimos sempre a Maria suplicando-lhe por intermédio de suas benditas dores. Pobres daqueles que se afastam desta defesa e deixam de ser devotos de Maria e de se encomendar e Ela em todas a suas necessidades. Perca uma alma a devoção a Maria e logo ficará em trevas. Ai daqueles que desprezam a luz deste sol. Santo Afonso Maria de Ligori “Glórias de Maria Santíssima”,
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Nossa Senhora prometeu a Santa Brígida, em revelações, aprovadas pela Santa Igreja, conceder sete graças a quem rezar, em cada dia, sete Ave-Maria em honra das suas dores e lágrimas.
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Eis as Promessas segundo revelação Santa Brígida:
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· Porei a paz em suas Famílias.
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· Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
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· Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nas suas aflições.
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· Conceder-lhes-ei tudo o que me peçam contanto que não se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas.
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· Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
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· Obtive do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às minhas lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos os seus pecados e o meu Filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.
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Oração Inicial:Virgem dolorosíssima, seríamos ingratos, se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas dores, vosso Divino Filho tem vinculado à devoção de vossas dores, particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos, Senhora, de vosso Divino Filho, pelos Méritos de vossas Dores e lágrimas, a graça …..
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01 Creio, 01 Pai-Nosso, 03 Ave-Maria em honra a Santíssima Trindade.
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1ª Dor: 1.º – A profecia de Simeão Uma espada de dor transpassará a tua alma. (Lc, 2,35)
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Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada transpassaria o vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi-nos!
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Ave Maria…
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2ª Dor: A fuga para o Egito. (Mateus, 2,14)
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Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi-nos!
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Ave Maria…
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3ª Dor: Perda e encontrado Menino Jesus no templo (Lc, 2,48)
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Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi-nos!
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Ave Maria…
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4ª Dor: Maria se encontra com Jesus na via dolorosa (Lucas, 23,27)
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Pela dor que sofrestes quando viste o querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do calvário, virgem Mãe das Dores, ouvi-nos!
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Ave Maria ….
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5ª Dor: Crucificação e Morte de Jesus (João, 19,25-27)
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Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina graça ouviu-nos!
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Ave Maria ….
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6ª Dor: Abertura do Sagrado Coração de Jesus pela lança e descimento da cruz (Lucas. 23,53)
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Pela dor que sofrestes ao ver seu Sagrado Coração transpassado e quando recebeu em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi- nos!
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Ave Maria…
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7ª Dor: Jesus é colocado no sepulcro (Lucas. 23,55).
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Pela dor que sofrestes quando o Corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando vós, na mais triste solidão, Senhora da Mãe da Misericórdia, ouvi nos !
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Ave Maria ….
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Oração Final:
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Daí-nos Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de vossos sofrimentos e vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu.Amém.
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Não tem Missa.
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No Sábado à Meia noite começa a Solenidade da Vigília Pascal
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01/04 Domingo da Solenidade da Vigília Pascal  
Festa de Primeira Classe 
Paramentos Brancos
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Resurreccion 2 .
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Epístola 

Colossenses 3, 1-4

1.Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. 2.Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. 3.Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. 4.Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com ele na glória.

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Evangelho 

São Mateus 28, 1-7

1.Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo. 2.E eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela. 3.Resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve. 4.Vendo isto, os guardas pensaram que morreriam de pavor. 5.Mas o anjo disse às mulheres: Não temais! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. 6.Não está aqui: ressuscitou como disse. Vinde e vede o lugar em que ele repousou. 7.Ide depressa e dizei aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos. Ele vos precede na Galiléia. Lá o haveis de rever, eu vo-lo disse.

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SÁBADO SANTO
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O Sábado Santo na vida de Nosso Senhor foi aquele dia entre Sua morte apavorante na Cruz e Sua gloriosa Ressurreição, quando Seu corpo humano, sem vida e sem alma humana, jazeu na tumba escura, oculto aos olhos humanos. Os inimigos de Nosso Senhor pareciam tê-Lo esmagado tão exitosamente que o Deus Encarnado fora completamente eclipsado, e apenas a fé que Nossa Senhora tinha em seu Divino Filho permanecera inabalada.
Agora, sendo o Corpo Místico de Cristo, a Igreja Católica segue o curso de vida do Seu corpo físico. Por todos os seus 2.000 anos de história, a Igreja foi sempre perseguida pelos inimigos de Cristo, e em muitas partes do mundo, em várias épocas, tem sido virtualmente dizimada. No entanto, certamente, nunca havia entrado em um eclipse completo como ela parece estar entrando hoje. Deus projetou Sua Igreja como uma monarquia, a ser mantida unida pelo Papa, e nós acabamos de ver um Papa renunciar, sem dúvida em parte porque ele mesmo, mesmerizado pelo pensamento democrático moderno, nunca acreditou totalmente em seu próprio oficio supremo. Tirando a tiara papal do seu brasão de armas, assinando sempre como “Bispo de Roma”, quaisquer que fossem suas intenções quando renunciou em fevereiro, ele certamente ajudou, humanamente falando, a minar a divina instituição do Papado.
Certamente pela renúncia de Bento XVI e pelo subsequente conclave, os inimigos de Cristo têm feito tudo o que podem de sua parte para desfazer o Papado. Por uma justa punição vinda de Deus por causa da apostasia universal da nossa época, eles receberam Dele um grande poder sobre a Igreja. Eles têm trabalhado por séculos para obter um domínio sobre o Vaticano, e estão agora enraizados lá. Sem intenção de dar forma a uma pequena Fraternidade piedosa, eles estão, como Anne Catherine Emmerich viu numa visão há 200 anos, desmontando a Igreja pedra por pedra. Humanamente falando, os atuais seguidores de Nosso Senhor têm pouca esperança aparente, tal como no Sábado Santo original.
Mas não mais que Nosso Senhor mesmo, a Igreja Católica não é meramente uma questão humana. Em 1846 Nossa Senhora de La Salete disse sobre os nossos tempos: “Os justos sofrerão grandemente. Suas orações, penitências e suas lágrimas irão subir ao Céu, e todo o povo de Deus irá implorar por perdão e misericórdia e irá pleitear por minha ajuda e intercessão. E então Jesus Cristo, em um ato de Sua justiça e grande misericórdia, irá mandar Seus Anjos para dar morte a todos os seus inimigos. Subitamente os perseguidores da Igreja de Jesus Cristo e todos os que são dados ao pecado irão perecer, e a terra irá ficar como um deserto. E então a paz será feita, e o homem será reconciliado com Deus, e Jesus Cristo será servido, adorado e glorificado. A Caridade irá florescer por toda parte… O Evangelho será pregado em toda parte… e o homem viverá no temor de Deus.”.
Em outras palavras, Deus certamente irá ressuscitar Sua Igreja dessa aflição atual. Se esse eclipse escurecer ainda mais, o que certamente deverá ocorrer, que nós nos mantenhamos próximos mais do que nunca à Mãe de Deus, e que nós tomemos agora a resolução de não sermos um peso para ela pela nossa descrença, como fizeram os Apóstolos e discípulos de Nosso Senhor no primeiro Sábado Santo. Vamos nos encarregar de alegrar seu Imaculado Coração com nossa fé inabalável em seu Divino Filho e sua única verdadeira Igreja.
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Kyrie eleison.
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Fonte: SPES

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http://spessantotomas.blogspot.com.br/2013/03/fotos-da-sexta-feira-santa-no-mosteiro.html

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SEXTA FEIRA SANTA – 2013

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Belíssima Via-Sacra

Extraído do blog A grande guerra

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VIA-SACRA

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Oração preparatória

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Meu Senhor Jesus Cristo, que seguistes, com amor infinito, o caminho doloroso de Calvário, e aí morrestes num patíbulo da infâmia, dai-me a graça de Vos acompanhar, e de unir as minhas lágrimas ao Vosso Sangue precioso. Tenho ardente desejo de consolar o Vosso Coração tão bom e tão amargurado pelos nossos pecados e de me associar à Vossa dolorosa paixão e morte… Quem me dera sofrer e morrer por Vós, que sofrestes e morrestes por mim! … Jesus eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender. Dignai-Vos, meu querido Senhor, conceder-me as indulgências com que Vossos Vigários enriqueceram este santo exercício, e recebei-as em satisfação dos meus pecados, e em sufrágio das almas do Purgatório.
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Maria, Rainha dos Mártires, dai-me o amor e a dor, com que acompanhastes ao Calvário, o Vosso inocentíssimo Jesus. Amém.
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I. ESTAÇÃO
Jesus condenado à morte
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Jesus está diante de Pilatos… A que estado O reduziram! A cabeça coroada de espinhos… as faces banhadas em sangue…; todo o corpo lacerado…; os ombros cobertos com um pedaço de púrpura…; as mãos atadas… Inspira compaixão o amabilíssimo Jesus: todavia Pilatos, para agradar aos ingratos judeus, condena à morte o inocente Filho de Deus… Jesus ouve com serenidade a sentença e aceita resignada à morte para salvação dos pecadores… Jesus, eu merecia a morte eterna do inferno; e Vós, o Deus da vida, quisestes morrer para me salvar!… Seja bendita a Vossa bondade infinita!… Dai-me a graça de viver e morrer no Vosso santo amor…
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração…; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
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II. ESTAÇÃO
Jesus levando a Cruz
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Jesus é despido do manto de púrpura e coberto dos Seus vestidos, para que todos O reconheçam e insultem… Apresentam-Lhe a Cruz… O Salvador estende os braços, e, num transporte de ternura, aperta-a ao Coração… e banha-a de lágrimas … E, pondo-a aos ombros chagados, encaminha-Se para o Calvário… “Aonde ides, meu bom Jesus” – “Vou morrer por ti; depois da Minha morte lembra-te de Mim, e ama-Me!” Jesus, essa Cruz era-me devida a mim, que sou pecador e não a Vós, que sois inocente… Mas o inocente quis pagar pelo pecador. “Sede sempre bendito, ó Senhor”. Abraço, por Vosso amor, todos os desprezos e contrariedades da vida.
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

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III. ESTAÇÃO
Jesus cai pela primeira vez
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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O Filho de Deus sai do Pretório, oprimido pelo peso da Cruz… Está cheio de amor, mas exausto de forças! … Tem derramado tanto sangue!… Depois de alguns passos os olhos se Lhe obscurecem, verga sob a Cruz, e cai por terra, penetrando mais e mais os espinhos na delicada cabeça!… Avalia o Seu martírio!… Os algozes enfurecem-se, e, com blasfêmias e golpes, ultrajam e ferem o Cordeiro-divino… Jesus, Vós caístes sob o peso da Cruz, porque eu me precipitei num abismo de iniqüidade… Estendei-me a Vossa mão, para que me levante, e, auxiliado pela Vossa graça, percorra confiadamente o caminho da virtude e da santidade…

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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

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IV. ESTAÇÃO
Jesus encontra Sua Santíssima Mãe
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Que encontro doloroso! Que olhares de desolação! Maria vê Seu Filho desfalecido e desfigurado, e não Lhe pode valer… Jesus vê sua santa Mãe aflita e desolada e não a pode consolar. . Não falam os lábios, falam os Corações. “Minha Mãe, Minha pobre Mãe!” “Meu Filho, Meu querido Jesus!”. E estas palavras traduzem um oceano de afetos e de dores… Duas vítimas inocentes unidas pelo mesmo sacrifício… Jesus, ó Maria! . . com meus pecados fui à causa dos Vossos tormentos… E Vós amastes tanto a minha pobre alma! . . .
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Ó Maria, consagro-Vos a minha alma e o meu corpo. Amparai-me, defendei-me sempre, mas, sobretudo, na hora da minha morte.
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós.

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V. ESTAÇÃO
Jesus ajudado pelo Cirineu
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Jesus está fraco e tão abatido, que, a todo o momento, parece morrer!… E é o Senhor do Paraíso, que rege e governa todas as criaturas! … Os judeus, temendo que a vítima lhes faleça no caminho, e não possa chegar ao lugar da infâmia, obrigam Simão Cirineu a levar a Cruz junto com o Redentor… Ó Jesús, Vós sustentais, com um ato da Vossa onipotência, o céu e a terra, e precisais de amparo?! … meu bom Deus, a que estado Vos reduziu o Vosso amor pela minha alma. Nunca esquecerei tamanha misericórdia… Pelos merecimentos desta Vossa fraqueza, ajudai-me a levar a cruz que mereço e desejo na qualidade de cristão e de pecador.
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

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VI. ESTAÇÃO
Jesus no ato em que a Verônica Lhe enxuga o rosto.
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
 
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Jesus perdeu toda a Sua beleza – Jesus, o mais belo entre todos os filhos dos homens… Já se não conhece… A Sua face está toda ferida e banhada em lágrimas e sangue!… Uma piedosa mulher, vencendo os respeitos humanos, aproxima-se de Jesus, e limpa-Lhe com um véu, a face adorável!… O Salvador, sempre bom e grato deixa impressa naquele véu a Sua imagem. Jesus! Quão feliz foi a Verônica, que Vos limpou a Face desfigurada!… Também eu posso receber esse prêmio… Hoje que os ímpios e os ingratos Vos insultam e blasfemam, dai-me a graça de reparar esses ultrajes…; e, depois, gravai na minha alma a Vossa Face divina…

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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós.

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VII. ESTAÇÃO
Jesus cai pela segunda vez
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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O Coração de Jesus está pronto a sofrer e a morrer; mas a Sua SS. Humanidade desfalece… Caminha com passo trêmulo, incerto, vacilante… O sangue, que Lhe desfigura a face, turva-Lhe o olhar… e afinal o divino Mestre cai por terra… pela segunda vez!… A violência da queda reabre todas as feridas do Seu Corpo… ; os espinhos rasgam ainda mais aquela delicada cabeça… Os algozes levantam o manso Cordeiro, arrastando-O e ferindo-O! … Ó Jesus! As minhas repetidas culpas causaram a Vossa nova queda… Se eu não tivesse cometido tantos e tão graves pecados, seria menos intenso o Vosso sofrimento… Perdoai-me tamanha ingratidão, pela Vossa infinita misericórdia.
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

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VIII. ESTAÇÃO
Jesus consola as filhas de Jerusalém
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Umas piedosas mulheres, vendo-O ensangüentado e vacilante sub o peso da Cruz, choram e se compadecem d’Ele! … Jesus, esquecido dos Seus sofrimentos, as consola e instrui, dizendo-lhes que chorem, sobretudo os próprios pecados e os pecados dos homens, que são a causa dos martírios de um Deus e da perdição de tantas almas… Ó Jesus, dai-me lágrimas, lágrimas de amor e de arrependimento, para que chore sempre os meus pecados e os Vossos martírios e assim desagrave o Vosso Coração aflitíssimo! . . E depois, quando eu agonizar no leito da morte, ah! vinde consolar e receber a minha pobre alma…
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
 
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

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IX. ESTAÇÃO
Jesus cai pela terceira vez
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Jesus, desfalecido e exausto, cai de novo por terra e novamente fere nas pedras a fronte coroada de espinhos… Um Deus por terra! … Mas, à vista do Calvário, reanima-Se e levanta-se… O amor dá-Lhe novas forças! . .  tão ardente o Seu desejo de morrer pelos homens ainda que pecadores e ingratos!… Oh! só um Deus pode amar assim! Ó Jesus! São tantos e tão graves os meus pecados que, para expiá-los, dir-se-ia que não basta uma só queda de um Deus… É necessário que muitas vezes humilheis à terra a Vossa divina face…
Oh! dai-me a Vossa graça, para que deteste os meus pecados e Vos siga no caminho das humilhações e dos sofrimentos…
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós.

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X. ESTAÇÃO
Jesus despido e amargurado com fel.
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Eis o Calvário!… Os algozes arrancaram a Jesus a túnica presa ao Seu Corpo lacerado… Abrem-se de novo as feridas… Rebenta mais sangue… Não satisfeito, amarguram com fel a boca do dulcíssimo Redentor… Jesus tudo sofre com paciência e amor, e oferece todos os Seus tormentos ao divino Pai, para a salvação dos pobres pecadores… Jesus, eu me compadeço dos tormentos que sofreis por mim!  Como hei de agradecer-Vos tamanha bondade? Completai, Senhor, a Vossa misericórdia. Despi-me dos meus vícios e paixões…; vesti-me de humildade, de pureza e de caridade…; tornai-me amargos os prazeres da vida e doces as mortificações e os sofrimentos.
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria
 
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

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XI. ESTAÇÃO
Jesus Cristo pregado na Cruz
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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A uma ordem dos algozes, o Salvador estende sobre a Cruz, o Seu Corpo lacerado, e, levantando os olhos ao Céu apresenta as mãos e os pés para serem trespassados pelos cravos… Aos golpes repetidos do martelo, rasga-se a pele, dilacera-se a carne, rompem-se as veias… O doce Jesus sofre um martírio imenso…; mas não se queixa…, pede, adora e ama Ó Jesus, dissestes um dia que, pregado no madeiro, teríeis atraído a Vós todos os corações… Atraí o meu coração com a força suave e irresistível do Vosso amor; pregai-o na Vossa Cruz bendita, para que nunca mais se afaste de Vós… Está-se tão bem aos Vossos pés! …
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós

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XII. ESTAÇÃO
Jesus Cristo morre na Cruz
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Pobre Jesus! Quanto sofre!… Está pendente de três cravos… Não encontra o menor alivio… Todos concorrem para atormentá-lO… E ele pensa em todos… Pensa nos algozes, e pede para eles perdão… Pensa no Bom Ladrão, e promete-lhe o Céu… Pensa na Sua Mãe, e dá-Lhe João por amparo… Pensa em nós e dá-nos Maria por Mãe… Como Jesus é bom!… Mas Ele morre… Inclina a cabeça… solta o último suspiro! … Morreu… Um Deus morreu por mim!
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Deixai-me, ó Jesus, abraçar-me aos Vossos pés ensangüentados; e deixai-me viver e morrer aqui! . … Ah! é justo que a criatura viva e morra pelo seu bom Deus, que viveu e morreu pela Sua miserável criatura!
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
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Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

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XIII. ESTAÇÃO
Jesus nos braços de Sua Mãe
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Que desolação para Maria, receber em Seus braços a Jesus não belo e cândido como em Belém, mas todo ferido e desfigurado!… Inclina-Se sobre o Seu Filho morto e chora inconsolávelmente! … Depois reanima-se e considera os estragos que fizeram naquele santíssimo Corpo os flagelos, os espinhos, os cravos, a lança!… Pobre Mãe! Ter um Filho, como Jesus, e perdê-lO… e de um modo tão cruel… que desolação! Maria, fui eu que, pelos meus pecados, dei a morte a Jesus e causei tão acerbas dores ao Vosso Coração… Senhora, não me desampareis. Não vedes que a minha alma está banhada no sangue de Jesus, que é também sangue de Vossas veias?  Perdoai-me as minhas ingratidões impetrai-me a graça de viver unicamente para Jesus… Amo-Vos, minha boa Mãe, e espero amar-Vos por toda a eternidade!
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
 
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Senhor, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós.
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XIV. ESTAÇÃO
Jesus no santo sepulcro
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Nós vos adoramos Senhor e Vos bendizemos.
Porque pela Vossa santa Cruz remiste o mundo.
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Jesus está encerrado no sepulcro… A Sua aniquilação não podia ser mais completa… É o Deus da vida, mas aqui não vive… Contempla-O pela última vez! A Sua fronte está rasgada pelos espinhos; os olhos, fechados; os lábios, mudos; as mãos e os pés, traspassados; o Coração… oh! aquele Coração que tanto amou e sofreu, já não bate! Jesus, o bom Jesus, está morto e sepultado! Jesus, adoro-Vos no santo sepulcro! Eis o que ganhastes com o Vosso amor excessivo a mim, ingratíssimo pecador! … Seja sempre bendita a Vossa Misericórdia!… Dai-me a graça de me esconder do mundo e de viver no Vosso Coração dulcíssimo… Ali, encontrarei a paz, a felicidade, o Paraíso.
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Ó Jesus, eu Vos amo de todo o meu coração; arrependo-me sinceramente de Vos ter ofendido e prometo, com a Vossa graça, nunca mais Vos tornar a ofender.
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Padre Nosso e Ave Maria.
 
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Senhor, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós.

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Oração final
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Ó Jesus! Seja sempre bendito o Vosso Coração amabilíssimo! Meu Deus, quem teria sido capaz de dar uma só gota de sangue por mim! … E Vós destes todo… até a última gota… para salvar a minha alma! … Todavia, quantas vezes para agradar às criaturas, Vos tenho desprezado, meu sumo Bem! Oh! perdoai-me pelo Vosso sangue precioso! … Quero para o futuro amar-Vos de todo o meu coração… e cumprir fielmente a Vossa santíssima vontade … Amparai-me sempre com a Vossa graça… Concedei-me que o meu último alimento seja o Vosso Corpo adorável! que a minha última palavra seja o Vosso Nome Bendito, que o meu último suspiro seja um suspiro de amor e de arrependimento! Ó Jesus, pela desolação imensa que sofrestes no Calvário, especialmente quando a Vossa Alma se separou do Vosso Corpo divino, tende piedade da minha alma, quando sair do meu corpo miserável… Assim, depois de Vos ter seguido nas breves tribulações da vida, eu Vos seguirei na felicidade eterna do Paraíso… Amém
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(Manual do Coração de Jesus, 26ª Edição Brasileira, 1951)

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Fonte: A grande guerra

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Oração a Nosso Senhor dos passos

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Jesus e a Cruz

 

(De Santo Afonso de Ligório –
Pode-se rezar nas sextas-feiras, especialmente na Quaresma
e nos dias da semana da Paixão e da Semana Santa.
 É bom rezá-la também com a família e outras pessoas)
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Dulcíssimo Jesus, no Horto das Oliveiras, triste até a morte, profundamente angustiado, oprimido da agonia, coberto de suor de sangue.
– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, pelo ósculo traidor, entregue às mãos dos Vossos inimigos, maltratado, atado e preso com cordas abandonado pelos discípulos.
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– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
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Dulcíssimo Jesus, pelo injusto conselho dos judeus, julgado réu de morte, entregue a Pilatos, desprezado e escarnecido pelo ímpio Herodes.
– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, despido, preso a uma coluna e açoitado cruelmente.
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– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, coroado de penetrantes espinhos, ferido na sagrada cabeça com uma cana; vestido por escárnio, de um manto de púrpura, saciado de opróbrios.
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– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, mais odiado que um ladrão e um assassino, reprovado pelos judeus condenado à morte de Cruz.
– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, carregado com a pesada Cruz, caído por terra, levado ao Calvário, como o cordeiro em matadouro.
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– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, homens das dores, despojado das Vossas pobres vestiduras, contado entre os criminosos imolado em sacrifício pelos nossos pecados.
– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, cravado cruelmente na Cruz, ferido dolorosamente por causa das nossas iniquidades, quebrantado por causa das nossas culpas.
– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, escarnecido ainda na Cruz, atormentado e oprimido de dores inefáveis, consumido de sede, abandonado na mais dolorosa agonia pelo próprio Pai celestial.
– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
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Dulcíssimo Jesus, morto na Cruz, transpassado por uma lança, a vista de Vossa dolorosa Mãe.
– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, descido da Cruz, depositado nos braços de Vossa santíssima Mãe e banhado em Suas lágrimas.
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– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, ungido e embalsamado pelos discípulos amantes com preciosos aromas e envolvido em lençóis limpos e depositado no Santo Sepulcro.
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– Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
V. Ele tomou verdadeiramente sobre Si as nossas iniquidades.
R. E as nossas dores Ele mesmo suportou.
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Oração: – Ó Jesus, Filho Unigênito de Deus e da Virgem Imaculada, que pela salvação do mundo quisestes ser reprovado pelos judeus, traído por Judas, atado com cordas conduzido como um cordeiro, apresentado injustamente aos juízes Anás, Caifás, Pilatos e Herodes, acusado por falsas testemunhas, ferido com pancadas, saciado de opróbrios e injúrias, cuspido no rosto, açoitado barbaramente, coroado de espinhos, condenado a morte, despojado dos vestidos, condenado a morte, pregado com toda a crueldade na Cruz, suspenso entre dois ladrões, vexado, com fel e vinagre, abandonado em tormentosa agonia e finalmente transpassado por uma lança: por estes tormentos, Senhor, dos quais nós, indignos filhos Vossos, agora com devoção, gratidão e amor nos lembramos, e pela Vossa santíssima morte na Cruz, livrai-nos das penas eternas do inferno, e dignai-Vos conduzir-nos ao paraíso, onde levastes conVosco o bom ladrão. Tende piedade de nós, ó Jesus, que com o Padre e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
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Amém.
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(Oração retirado do livreto: Venha a nós o Vosso Reino, manual de piedade para as alunas das irmãs missionárias do Sagrado Coração de Jesus, 1959, com imprimatur)

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(29 de novembro 1905 – 25 de março de 1991)

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VOCÊ ESCOLHE!
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Que confusão reina na Igreja e assim também no mundo! Nós vemos os melhores homens, um após do outro, com talvez as melhores das intenções, desistir da luta e tomar a decisão de não mais resistir, de se deixar levar com o fluxo, de seguir a corrente, de fazer o que quer que os outros estejam fazendo. Contudo, o fluxo continua sem Deus, e isso é condenado por Deus sem apelação, porque Ele não muda. Sem dúvida Ele está agora mesmo apelando ao novo Papa que faça o que é certo, custe o que custar.
Entre 1966 e 1975 Ele parece ter apelado a uma mulher na França para chegar a um prelado francês e colocar nas próprias mãos de Paulo VI uma série de mensagens divinas chamando o Papa a liderar peregrinações maciças de penitência à famosa basílica de Vézelay (e, a partir de 1972, a restaurar a Missa Tridentina). O título que deram às mensagens foi Canto Quaresmal, Parce, Domine, Populo Tuo (Poupe, Ó Senhor, Vosso Povo). Eles começaram sem nenhuma autorização oficial, mas se encaixaram na Semana Santa. Leitores que se importam em ler esses breves extratos podem julgar por si mesmos se eles soam verdadeiros:
16-X-65: O mundo está à beira de uma catástrofe. Entretanto, acreditem que as súplicas na oração de algumas poucas almas humildes têm grande poder sobre Meu coração.
3-III-68: Diga ao Santo padre que cante implorando o Parce, Domine com os braços dispostos em forma de cruz, em frente à multidão que ele deverá reunir em Vézelay.
2-III-70: Se Meu apelo não for atendido, as águas de Minha ira irão afogar tudo. Haverá choro e gemido naquele momento, mas será tarde demais.
13-II-71: Diga aos padres que convoquem fiéis em meio à Cristandade em colapso a fazer oração e penitência, e que eles mesmos sirvam de exemplo. Caso contrário, haverá massacres no solo francês. Se vocês se recusarem a enviar ao Meu Pai os clamores do povo penitente em oração, forçosamente enviarão ao alto gritos de terror. Vocês escolhem!
25-III-71: Meus filhinhos, se vocês não querem procissões de amor, terão procissões de ódio. Isso já está começando. De que mais vocês precisam para acreditar no Meu apelo a vocês?
28-IV-72: Se não querem fazer genuflexão em frente ao Santíssimo Sacramento, farão genuflexão em minas de sal!
10-VII-72: Se o Papa não fizer o que eu tenho pedido, a Justiça Divina descerá pesada sobre o mundo, e vocês terão de passar por muito sofrimento, cujos detalhes os congelariam de terror se os soubessem agora.
15-VII-72: Eu apelo aos Meus filhos fiéis. Encontrarei apenas desertores? Se vocês soubessem, meus filhos, o que os espera, como vocês se apressariam a executar meus desejos. Mas a justiça será feita em breve. Vocês gritarão para Mim em seu terror, mas será tarde demais.
6-XI-72: Quando Eu lhes mostrar o que os espera, vocês passarão noites inteiras em oração aos Meus pés, para manter longe o terrível castigo.
13-VII-73: Os leigos são atualmente a esperança da Igreja. Rezem pelos seus pastores infiéis.
2-V-75: Nos tempos malignos que vêm chegando, as famílias cristãs terão de ficar juntas e trabalhar para prover as necessidades dos Meus pastores fiéis, que terão de exercer seu ministério escondidos do olhar do público… É a volta às catacumbas. Não há outro jeito.
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Parce, Domine.
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Fonte: SPES

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de Márcio

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Uma das últimas frases de efeito dos neo-conservadores é “já não existe mais Bergoglio, mas sim Francisco”, a qual costuma vir acompanhada de severas críticas àqueles que alertam sobre os graves erros de tantas autoridades eclesiásticas tomadas de liberalismo.

Será que São Paulo errou ao resistir em face a São Pedro (Gal 2,11)? Se houvesse neo-conservadores naqueles dias, eles certamente levantariam sua propaganda contra São Paulo: “já não há mais Simão, e sim Pedro”!

O erro de São Pedro é nada comparado com as terríveis doutrinas e atos praticados pelos papas pós-conciliares. Não há sequer comparação possível entre a fraqueza de São Pedro e as abominações dos encontros de Assis, do beijo no Alcorão, do sinal de Shiva recebido na testa, de “benção” recebida de herege, de constantes amizades com a maçonaria, e tantas outras coisas. E mesmo assim São Paulo não hesitou em resistir a São Pedro em face!

Inúmeros motivos, muito mais graves, existem hoje para resistirmos aos liberais, independente de qual hierarquia tenham alcançado na Igreja. Um liberal continua sendo liberal até mesmo depois de eleito em um conclave. Já há mais da metade de um século de história provando isto. E, com maior ou menor velocidade, de maneira mais ou menos explícita, todos os papas conciliares caminharam na direção certa do liberalismo. Enquanto nós ficamos calados, os liberais ganham mais e mais espaço.

Alguns propagandistas nos acusam de desespero. Mentira grosseira. Nunca se deve desesperar. Mas também se deve lembrar do que dizem as Escrituras sobre os tíbios: Deus os vomitará (Ap 3,16). Covardia não é virtude e nunca será.

Outros, mais sutis, convidam todos a rezar. Como se não rezássemos, e como se rezar fosse contraditório com agir.

Outros, ainda, nos chamam de imprudentes por nos pronunciarmos “tão cedo” sobre Francisco I. O que é outra mentira grosseira. As atitudes do cardeal Bergoglio já demonstraram inequivocamente o seu liberalismo e indiferentismo religioso. E as atitudes de Francisco I, em tão pouco tempo, já demonstram a que veio. Chamar-se apenas bispo de Roma, em vez de papa… Chamar o herege cardeal Kasper de grande teólogo… O pauperismo dos fraticelli… Ausência de benção papal… Chamar as vestes litúrgicas de roupa de carnaval… O que mais devemos esperar para sair do silêncio? Para os politicamente corretos, com seu “benefício da dúvida” (até mesmo quando não há dúvida), deve-se acreditar que um leão segue um cardápio vegetariano enquanto não seja visto devorando outro animal.

Pode ocorrer um milagre e termos uma surpresa positiva? Pode sim, mas será um verdadeiro milagre de Deus. Então cessaremos as críticas com muita alegria. Enquanto isto não acontece, é obrigação grave de todos nós que não silenciemos.

No fundo, apenas continuamos a vida católica, sem desespero, mas sem silêncio diante do erro. Resistimos contra o liberalismo, de onde quer que ele venha, porque esta é a obrigação do católico. E isto não apenas com relação aos eventos das últimas semanas, mas das últimas cinco décadas.

Os teólogos, santos e doutores da Igreja ensinam que devemos resistir até mesmo a um papa que tentasse destruir a Igreja. Vejamos alguns:

SÃO ROBERTO BELARMINO: ”… Assim como é lícito resistir ao Pontífice que agride o corpo, assim também é lícito resistir ao que agride as almas, ou que perturba a ordem civil, ou, sobretudo, aquele que tentasse destruir a Igreja. Digo que é lícito resistir-lhe não fazendo o que ordena e impedindo a execução de sua vontade” (De Romano Pontifice, Lib. II c. 29).

CAETANO: ”Deve-se resistir em face ao Papa que publicamente destrói a Igreja”. ” A razão é que ele não tem poder para destruir a Igreja; portanto, se o faz, é lícito resistir-lhe.” ( citado por Vitória – Obras de Francisco Vitória, pp. 486-487).

CARDEAL JOURNET: ”Quanto ao axioma ”onde está o Papa está a Igreja”, vale quando o Papa se comporta como Papa e Chefe da Igreja; em caso contrário, nem a Igreja está nele, nem ele na Igreja. (Caetano, II-II, 39, 1)” (L’Eglise du Verbe Incarné, vol. II, pp. 839-840).

SANTO IVO DE CHARTRES: ”Não queremos privar as chaves da Igreja do seu poder (…) a menos que se afaste manifestamente da verdade evangélica” (P.L. tom. 162, col. 240).

SUAREZ: ” Se (o Papa) baixar uma ordem contrária aos bons costumes, não se há de obedecer-lhe; se tentar fazer algo manifestamente oposto à justiça e ao bem comum, será lícito resistir-lhe (…) (”De Fide”, dist. X, sect. VI, n° 16).

SÃO TOMÁS DE AQUINO: Havendo perigo próximo para a Fé, os prelados devem ser arguidos, até mesmo publicamente, pelos súditos” (Sum. Teol. II-II, XXXIII, 4, ad 2).

As citações poderiam ser multiplicadas, mas estas já bastam.

O que mais pode ser dito para abrir os olhos daqueles que estão voluntariamente cegos para o que não querem enxergar?

Se não bastasse todas as evidências atuais e a doutrina católica, existe um documento da maçonaria italiana, chamado Instrução Permanente da Alta Vendita, que foi apreendido pelo Vaticano e chegou às mãos do papa Gregório XVI. Este documento traça o plano que está sendo executado com a conivência dos católicos “bons mocinhos”. O plano consiste basicamente em infiltrar-se na hierarquia católica e destilar o veneno da revolução de dentro da Igreja.

Nas palavras do documento, eles pretendiam “deixar o clero marchando sob o seu padrão, sempre acreditando que está marchando sob a bandeira das chaves apostólicas”. E também: “Você terá pregado uma revolução de tiara e de capa, marchando com a cruz e o estandarte, uma revolução que precisa ser apenas um pouco estimulada para colocar fogo nos quatro cantos do mundo.”

Ou seja, é exatamente o que vemos desde o Latrocínio Vaticano II: os liberais se infiltraram nas mais altas hierarquias da Igreja e é daí que conduzem a revolução. E os traidores, que se dizem católicos mas aceitam o liberalismo sob a desculpa de que estão obedecendo a autoridade, estão fazendo o jogo que o inimigo da Igreja quer que eles façam.

Para quem ainda não leu a este respeito, recomendo vivamente que leia o seguinte artigo:

Maçonaria e as Instruções da Alta Vendita

É impossível não entender os últimos cinquenta anos da história da Igreja depois de ler isto. É mais fácil do que montar um quebra-cabeça de quatro peças.

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FontePacientes na tribulação

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NOVO PROJETO-CATECISMO

http://a-grande-guerra.blogspot.com.br/2013/03/novo-projeto-catecismo.html

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Fonte: Escravas de Maria

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25/03 Segunda-feira da Semana Santa 
Festa de Primeira Classe
Paramentos Roxos 
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Anunciação da Santíssima Virgem Maria
32_anunciacion_de_maria_misal_diario_dominicano_1958Oração(25 de março a 25 de dezembro)  Para ser rezada diariamente, durante 9 meses: de 25 de março até 25 de dezembro, ou seja, da Anunciação até o Natal do Senhor.   Ó Maria, virgem Imaculada, Porta do Céu e causa da Nossa Alegria, Respondendo com generosidade ao Anúncio do Arcanjo São Gabriel,Vós pudestes dar curso ao plano de Deus para nossa salvação.Vós fostes, pela Providência Santíssima desde toda a eternidade, constituída morada digna do Filho de Deus Encarnado. Pelo vosso “sim” e fidelidade ao Pai celeste, O Espírito Santo teceu em vosso ventre Jesus, nosso Senhor e Salvador.Eis que desejando que o Filho de Deus que quis nascer em Vós, nasça também em meu coração e conceda-me o perdão de meus pecados, prostro-me aos vossos pés e vos imploro, com todo o fervor de minha alma, que vos digneis alcançar-me, do vosso Filho, a graça que tanto necessito… (pedir a graça)
Ouvi minha súplica, ó Virgem Santíssima, Vós que, perante o trono da Graça, sois a “Onipotência Suplicante”, enquanto vou meditando, com reverência e filial afeto, todos os momentos de dor e de alegria, de desolação e de providência, que vos acompanharam em vossa bendita e singular Gestação, na qual trouxestes em vosso ventre por nove meses o Filho do Deus Altíssimo.
Amém.
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Rezar 25 Ave-Marias, acompanhadas da jaculatória: Bendita seja a Imaculada Conceição da Virgem Maria, Mãe de Deus.

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Epístola 
Isaías 50,5-10

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5.(o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu não relutei, não me esquivei. 6.Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros. 7.Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio: eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto de não ser desapontado. 8.Aquele que me fará justiça aí está. Quem ousará atacar-me? Vamos medir-nos! Quem será meu adversário? Que se apresente! 9.O Senhor Deus vem em meu auxílio: quem ousaria condenar-me? Cairão em frangalhos como um manto velho; a traça os roerá. 10.Que aqueles dentre vós que temem o Senhor ouçam a voz de seu Servo! Que aqueles que caminham no escuro, privados de luz, confiem no nome do Senhor e contem com o seu Deus!

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Evangelho
São João 12,1-9

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1.Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus a Betânia, onde vivia Lázaro, que ele ressuscitara. 2.Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas. 3.Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo. 4.Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse: 5.Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? 6.Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam. 7.Jesus disse: Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura. 8.Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis. 9.Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara.

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Fonte: Escravas de Maria

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21/03 Quinta-feira da Paixão 
Festa de Terceira Classe
Paramentos Roxos
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sao bento2
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A vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No livro que enaltece o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547.
Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo.
Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços.
Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro.
Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante.
As regras rígidas não poderiam ser mais simples: “Ora e trabalha”. Acrescentando-se a esse lema “leia”, pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser “não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador”.
A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa.
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Epístola 

Daniel 3.25,34-45

25 Azarias, em pé bem no meio do fogo, fez a seguinte oração:34 Pelo amor de vosso nome, não nos abandoneis para sempre; não destruais de modo algum vossa aliança. 35 Não nos retireis vossa misericórdia em consideração a Abraão, vosso amigo, Isaac, vosso servo, Israel, vosso santo, 36 aos quais prometestes multiplicar sua descendência como as estrelas do céu e a areia que se encontra à beira do mar. 37 Senhor, fomos reduzidos a nada diante das nações, fomos humilhados diante de toda a terra: tudo, devido a nossos pecados! 38 Hoje, já não há príncipe, nem profeta, nem chefe, nem holocausto, nem sacrifício, nem oblação, nem incenso, nem mesmo um lugar para vos oferecer nossas primícias e encontrar misericórdia. 39 Entretanto, que a contrição de nosso coração e a humilhação de nosso espírito nos permita achar bom acolhimento junto a vós, Senhor, 40 como (se nós nos apresentássemos) com um holocausto de carneiros, de touros e milhares de gordos cordeiros! Que assim possa ser hoje o nosso sacrifício em vossa presença! Que possa (reconciliar-nos) convosco, porque nenhuma confusão existe para aqueles que põem em vós sua confiança. 41 É de todo nosso coração que nós vos seguimos agora, que nós vos reverenciamos, que buscamos vossa face. 42 Não nos confundais; tratai-nos com vossa habitual doçura e com todas as riquezas de vossa misericórdia. 43 Ponde em execução vossos prodígios para nos salvar, Senhor, e cobri vosso nome de glória. 44Que sejam então confundidos aqueles que maltratam vossos servos, que eles sofram a vergonha de ver a ruína de seu poderio e o aniquilamento de sua força. 45 Assim saberão que sois o Senhor, o Deus único e glorioso sobre toda a superfície da terra.
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Evangelho 
São João 9, 1-38

36 Um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele. Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa. 37 Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume; 38e, estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois suas lágrimas banhavam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume. 39 Ao presenciar isto, o fariseu, que o tinha convidado, dizia consigo mesmo: Se este homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o toca, pois é pecadora. 40 Então Jesus lhe disse: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. Fala, Mestre, disse ele. 41 Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinqüenta. 42 Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a sua dívida. Qual deles o amará mais? 43 Simão respondeu: A meu ver, aquele a quem ele mais perdoou. Jesus replicou-lhe: Julgaste bem. 44 E voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos. 45 Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés. 46 Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés. 47 Por isso te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama. 48 E disse a ela: Perdoados te são os pecados. 49 Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer, então: Quem é este homem que até perdoa pecados? 50 Mas Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: Tua fé te salvou; vai em paz.

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pobreza.

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“O católico que coloca questões políticas à frente das doutrinais é o sujeito que concedeu indulgência plenária à sua própria estupidez”.

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Sidney Silveira
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A exibição histriônica da humildade deixa, ipso facto, de ser humildade. Isto pelo simples fato de que a humildade é, antes e acima de tudo, o ato interior da vontade pelo qual alguém refreia o afã de ser louvado e reconhecido, ao mesmo tempo em que se imbui de um notável espírito de serviço. Mas aqui vem a pergunta decisiva: qualquer serviço? Não. Um milhão de vezes, não! Os demônios, por exemplo, servem a Lúcifer — o superior deles na hierarquia satânica — não porque sejam humildes, pois, como ensina Santo Tomás, a obediência de uns a outros é tirânica. Em suma, entre os demônios a concórdia na maldade não procede da amizade, a qual pressupõe o amor que lhes falta, nem do espírito de humildade, mas do seu ódio aos homens e à justiça divina.[1] A coincidência deles no mal se dá por meio de uma agônica submissão dos menos poderosos aos mais poderosos.
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Ratifiquemos tudo isso com poucas palavras: nem todo servir é humildade. Há um servir que é soberba pura, cupidez, engano, vontade de poder e de supremacia despótica sobre as demais pessoas. Vamos a um exemplo simples: quando comparsas obedecem ao chefe da quadrilha, o seu serviço nada tem de humilde, nem denota amizade ao líder: ele provém do maldoso desejo comum de obter bens de maneira ilícita, contrária à ordem da justiça. Aqui não existe o despojamento espiritual que caracteriza a humildade, muito menos o fim bom que a especifica, moralmente. Em síntese, a humildade é para o bem, por bem e com o bem, daí ser a rainha das virtudes cristãs, do ponto de vista da razão prática. Ademais, ela se baseia na submissão a Deus e no reconhecimento da nossa absoluta miséria perante o Altíssimo. Não é o caso de desenvolver neste breve texto o tema, mas deixemos registrado que um ateu humilde é mera contradictio in terminis, porque lhe faltam os motivos conformadores da humildade.
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Estabelecido, pois, o princípio de que a humildade é um ato interior que radica na vontade, e de que nem todo serviçal é humilde, falemos agora de uma antiga forma de macaquear ou distorcer a humildade: associá-la exageradamente à pobreza material e ao serviço aos pobres. Essa velha heresia tem um nome: pauperismo. Foi condenada pelo Magistério da Igreja, e com toda razão. Segundo os seus propugnadores, a pobreza é o sinal distintivo da virtude evangélica, não sendo lícito possuir nenhum (!) bem material próprio, como também bens comunitários. Tal doutrina possui um viés notadamente gnóstico — ou seja, de aversão à matéria, como se esta fosse a distinção ontológica do mal —, e não por outro motivo foi pregada entre cátaros, valdenses, e “espirituais” franciscanos que, na Idade Média, fizeram de tudo para destruir a autoridade do Papa e, por conseguinte, a força do Papado.
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Imbuídos dessa falsa humildade que encobria a mais insana soberba, tais homens tentaram corroer os alicerces doutrinais da Igreja com incrível pertinácia, sempre lançando mão de astuciosos sofismas. O Papa João XXII, que a propósito canonizara Santo Tomás de Aquino, pôs fim aos exageros pauperísticos desses fanáticos fraticelli, ao condenar a sua posição como herética e totalmente contrária à verdadeira pobreza evangélica — a qual é voluntária, sim, mas jamais absoluta. Em verdade, esses fraticelli não eram animados por nenhum espírito fraternal, pois trabalhavam para matar um dos princípios que transformam em irmãos os homens marcados pela fé em Cristo: a obediência à autoridade do Magistério tradicional da Igreja. Eram, na prática, fratricidas espirituais que procuravam transformar um conselho evangélico em preceito, fazer dele um “dogma” fundamental, entre outras coisas porque eram estrondosos analfabetos teológicos.
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Passados seis séculos e meio daquele período agitado em que se inicia o longo declínio da Cristandade, a chamada “opção preferencial pelos pobres” foi a expressão eufemística com a qual esta antiga heresia renasceu camuflada, no final da década de 60 do século passado, com o verniz do marxismo e o mesmíssimo ódio à autoridade (magisterial e jurídica) do Vigário de Cristo — assim como movida por uma ojeriza invencível ao caráter monárquico e hierocrático do Papado. Tratava-se, tanto na Idade Média como na época imediatamente posterior ao Concílio Vaticano II, de uma verdadeira sedição empacotada em formato de má-teologia, ou melhor: de diabolice com fumos de sabedoria teológica. Era o surgimento da funesta Teologia da Libertação (TL), direta ou indiretamente incentivada por clérigos vaticano-secundistas. Aqui não nos custa lembrar que Joseph Ratzinger patrocinou a publicação da tese de doutoramento de Leonardo Boff… Será que Ratzinger via hegelianamente em Boff um teólogo de futuro?
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A disseminação desse joio marxista com o incentivo de homens influentes da própria Igreja passou despercebida pelos tolos e pelos “otimistas”, que sempre servem de fermento para as revoluções. A propósito, no caso do catolicismo, os otimistas cegos são adeptos do esporte radical de cair das nuvens: não dominando bem os princípios, são facilmente manipuláveis por quem os queira deturpar, e depois se mostram “chocados” — com ar de donzela  violentada — quando não dá mais para sustentar a sua cegueira voluntária. São massa de manobra bastante útil para o andamento da revolução que, há cinqüenta anos, vem autodemolindo a Igreja. É o caso de pessoas que, a esta altura dos acontecimentos, ainda acreditam no conto da Carochinha chamadohermenêutica da continuidade, e se recusam a enxergar que a desgraça atual está essencialmente ligada aos falsos princípios que inspiraram os textos do Concílio Vaticano II.
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São exatamente estes católicos deveras tolerantes para com os desvios e as imprecisões doutrinais que parecem não enxergar a hidra marxista da TL, por trás do discurso do Papa Francisco a favor de uma Igreja pobre e para os pobres.
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A estes, vale lembrar algo que deveria ser óbvio:
  • Não é papel da Igreja resolver o problema da pobreza no mundo. A função dela é salvar as almas, valendo-se para tanto dos seus carismas, do seu ministério, do seu Magistério, dos sacramentos, etc. É claro que os conflitos sociais e a injustiça tendem a ser minorados numa sociedade que aceita o Evangelho, mas isto nada tem a ver com a instituição de uma Igreja pobre e para os pobres.
Convém, ao contrário, que a Igreja seja institucionalmente rica e politicamente poderosa, para que não lhe faltem meios materiais para o exercício de seu múnus salvífico, e para que ela não seja constrangida pelos poderosos do mundo em sua atuação. A propósito, quando Platão — a certa altura da República — nos diz que, numa sociedade ideal, é conveniente a riqueza estar nas mãos de homens devotados às coisas do espírito (referindo-se ali aos filósofos), e não com homens cúpidos, ímpios ou aproveitadores, nos aponta o seguinte: mesmo o antigo paganismo tinha noção da hierarquia dos bens a ser custodiados, para que os alicerces sociais se mantenham de pé.
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Portanto, não confundamos Cristo com Barrabás. A revolução de Cristo faz os Santos; a revolução de Barrabás faz os Stálins. Ademais, não sendo a pobreza em si um mal, nem muito menos um empecilho à salvação (o Evangelho inclusive nos aconselha a ela, para melhor seguimento de Cristo), é flagrante contra-senso pensar que a Igreja deva ser para os pobres. Ora, muito mais do que para os necessitados materiais, o seu trabalho deve voltar-se para os necessitados espirituais. É claro que isto não exclui o fato de que ela possa incentivar a criação de irmandades voltadas ao auxílio aos pobres, como sempre o fez, mas constranger ou reduzir a isto o seu papel é aberração, pura e simples.
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A pobreza só é indigna fora dos princípios cristãos.
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Francisco, o humilde “Papa dos pobres”?
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Agora, muitas dessas pessoas que têm o hábito de se precipitar das nuvens estão se dizendo “chocadas” com o ecumenismo do Cardeal Bergoglio, eleito Papa Francisco; dizem-se temerosas de que a suasalada litúrgica, tão contrária à sacralidade, e tão ao estilo pós-conciliar, tome conta de Roma; escandalizam-se com a sua declarada intenção de que a Igreja seja pobre e para os pobres; com o seu constrangimento em dar bênçãos públicas, para não ferir a consciência dos não-católicos, como na ocasião em que agradeceu aos jornalistas que cobriram o Conclave, sem contudo deixar de lhes dizer que, crendo ou não, “todos são filhos de Deus” (até então, éramos filhos de Deus porque irmãos em Cristo, mas a nova fraternidade à moda da Revolução Francesa excluiu a filiação adotiva, a qual antes assumíamos apenas ao aceitar Nosso Senhor e Sua Igreja); etc.
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Não conseguem ver a perfeita linha de continuidade entre todos os Papas conciliares, que culmina no atual. Este, em pouquíssimo tempo de pontificado, já mostrou a que veio, e o mundo começa a amá-lo, a “adorá-lo”. E não por menos: trata-se do homem flagrantemente ecumênico na cúpula da Igreja, como o mundo quer; do homem que, alegando humildade, dispensa até os tradicionais paramentos papais e os chama de… carnavalescos! Do homem que é “humilde” porque anda de ônibus, cozinha a própria comida e caminha entre o povo. Ó, humildade, flor das virtudes cristãs, a que arremedo de si mesma te reduziram?
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A propósito, ao ler por estes dias no Frates in Unum (e depois checar com outras fontes) as palavras que o Papa Francisco dirigiu, diante de algumas testemunhas, ao cerimoniário pontifício Mons. Guido Marini, enfatizando que “o tempo do carnaval acabou”, referindo-se aos paramentos tradicionais, não pude evitar as lágrimas, e foram muitas, muitíssimas. Mas não foram lágrimas de quem foi pego de surpresa, e sim de quem vê o caos instaurado de forma humanamente impossível de reverter — embora de Deus sempre possamos esperar o milagre de reapostolicizar a hierarquia eclesiástica, fazê-la perder os pruridos diplomáticos e as susceptibilidades baseadas na “liberdade de consciência”.
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Os católicos tradicionais — chamados de “tradicionalistas” por seus detratores liberais — precisarão de uma dose suplementar de heroísmo para não sucumbir ao tsunami que desponta no horizonte. A hora é de provação. Serão inculpados ou acusados de ferir a “unidade” da Igreja, e em geral os acusadores serão pessoas que mal leram um manual de teologia (quanto mais o Magistério e os Santos Doutores), e por isso ignoram que a unidade cristã só se dá na integralidade da fé. Serão caluniados por pessoas que acham que a defesa de artigos da lei natural (como as questões relativas ao aborto, etc.) basta para a unidade cristã, visto considerarem o aspecto político em primeiro lugar. Ocorre o seguinte: o católico que coloca questões políticas à frente das doutrinais é o sujeito que concedeu indulgência plenária à sua própria estupidez; dele poderíamos dizer shakespearianamente que faz da ignorância a melhor defesa. Mas não lhe respondamos; o melhor é calar perante quem confunde solidariedade com caridade, politicagem com esperança e opinião pessoal com fé.
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Pois bem. Ao contrário do que pensavam Kierkegaard e Karl Barth, a fé não é um salto no absurdo, mas sim um salto na mais ofuscante luz, como dizia o Pe. Penido, eminente tomista brasileiro. E essa luz não é outra senão a da cruz. Ad lucem per crucem: a caminho da luz, pela cruz. Este é o dístico do cristão, que nada tem de bandeira ideológica ou política. E, num momento como o atual, ele deve ser o guia maior para os que amam a Igreja e a vêem tão dramaticamente desrespeitada. E não apenas pelo mundo, mas pelas próprias autoridades eclesiásticas.
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Aos amigos tradicionais que porventura se sentirem constrangidos pelas difamações e detrações que, a partir de agora, hão de se multiplicar, entre as quais o doce apelido de “sedevacantista prático” é o mínimo, vale o conselho: lancem em rosto dos acusadores o “dogma” por eles defendido (implícita ou explicitamente) da intocabilidade da consciência individual. Esta mesma que o recém-eleito Papa Francisco tanto demonstra respeitar nos ateus, nos não-católicos e nos adeptos de outras religiões.
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Mostrem a eles que vocês não podem contrariar as suas consciências católicas, pois a isto seria preferível a morte.
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1- Cfme. Tomás de AquinoSuma Teológica, I, q.109.
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São José, rogai por nós!

 

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“Tua perdição é obra tua, Israel. Tua força é obra Minha”.

(Os. XIII, 9)
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Sidney Silveira
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Um bispo católico que se ajoelha diante de um pastor evangélico para receber o “dom” da sabedoria ecumênica manifesta, com tal ato, algum tipo de humildade? E outra: é verdadeira humildade calar a verdade da fé no “diálogo” com outras religiões ou seitas?
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À primeira pergunta podemos responder dizendo o seguinte:
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1-  se Cristo nada tem a aprender com Nicodemos, muito menos terá a aprender com Lutero e seus descendentes; e
2-  a verdadeira humildade, antes e acima de tudo, é uma reverência pela qual o homem se submete a Deus, como ensina Santo Tomás. Nas palavras do Doutor Comum, o homem deve submeter-se ao próximo única e exclusivamente naquilo em que nele há de semelhança com Deus (cfme. Suma Teológica, II-II, q.161, art. 3, resp), e não no que nele haja de humano ou de não cristão — ou ainda de falsamente cristão, o que é pior.
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Neste último caso, não é humildade submeter-se; ao contrário, é anuência ao mal ou rebaixamento indevido diante de um inferior. A título de analogia, seria mais ou menos como um expert em metafísica concordar reverentemente com qualquer neófito saído dos cueiros que fala uma bobagem sem tamanho, apenas para não ferir as suas juvenis susceptibilidades.
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À segunda pergunta podemos responder dizendo o seguinte:
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1-  a regra da humildade cristã é a verdade evangélica, da qual a Igreja Católica é a única custodiadora, por missão divina. Esta é a doutrina bimilenar, quer gostemos, quer não. Quer o mundo a aceite, quer não. Por isso a Igreja sempre foi um signo de divisão e os líderes de seitas cristãs sempre foram chamados pelos Papas a se arrepender e a retornar à Santa Madre Igreja — isto até que batesse o vendaval do Vaticano II e inaugurasse um virulento ecumenismo totalmente anticatólico… intra muros Ecclesiae!
2-  O único diálogo possível é o apostólico: convertam-se à religião verdadeira fundada por Cristo, o Verbo encarnado. Simples desta forma: sim, sim, não, não.
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Ai, que coisa chata e antiquada! Ai, que coisa antimoderna e antidialogante! Ai, quanta intolerância!
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Pois bem. O recém-eleito Papa Francisco tem um passado de grande propagador do ecumenismo — que, dentre os crimes contra a fé, talvez seja o pior de todos, por seu caráter insidioso e corrosivo. Então repitamos a pergunta do título, incômoda para muitos no momento presente: o que esperar de um Papa ecumenista convicto? Resposta: o milagre de uma conversão à doutrina católica integral.
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É possível? Sim. É provável? Não, pois a história da Igreja está aí para nos mostrar que o modo ordinário de Deus agir não é este.
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A hora é grave. Gravíssima. Um divisor de águas se aproxima e parece que todos teremos de tomar uma posição clara em breve — inclusive muitos dos chamados conservadores “linhas-médias”.
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Movido pelo Espírito Santo, o Papa Francisco contrariará o Cardeal Bergoglio? Ou dará razão a Leonardo Boff, para quem ele é a grande esperança do estabelecimento de uma Igreja pancristã mundial, ou seja, a abominação da desolação no lugar santo?
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Logo saberemos.
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P.S. Queríamos, de verdade, postar algo muito, muito diferente — num dia tão festivo para a maioria dos católicos. Mas estas são indagações que, a nosso ver, todo católico verdadeiramente amante da Igreja deveria fazer na hora presente. Além de rezar sobretudo pelo Papado, ao qual o Papa deve servir. Isto por um motivo bem simples: nenhum Papa está acima do Papado.
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