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Archive for abril \30\-03:00 2013

PRÉ-LANÇAMENTO DO PEQUENO CATECISMO ILUSTRADO DA DOUTRINA CRISTÃ PARA AS CRIANÇAS

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Fonte: A grande guerra

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(A Suma Teológica em forma de Catecismo, 
Santo Tomás de Aquino, Páginas 257 à 265)
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XLIX

DO FIM DO MUNDO E DO QUE A ELE SE SEGUIRÁ
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images.
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– Dissestes que, no momento em que o último predestinado chegue ao grau de preparação e merecimento a que Deus o destina, sobrevirá o fim do mundo; em que consistirá tal fim e que ordem de coisas se seguirá? Consistirá, exclusivamente em trasladar para o céu o último eleito, e em determinar o estado e lugar definitivo que hão de ocupar os condenados no inferno e as crianças no limbo?
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– Não, Senhor; ao fim do mundo se seguirão os dois atos mais transcendentais e importantes da obra e plano divino; a ressurreição e o juízo final.
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– Como acabará este mundo?
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– O Apóstolo São Pedro nos ensina que no momento em que Jesus Cristo descer, envolto em nuvens de glória para julgar os vivos e os mortos, o mundo terá acabado por meio do fogo.
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– Logo, a conflagração universal, será o ato preparatório do Juízo?
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– Sim, Senhor; pois que servirá para purificar todos os elementos e dispô-los para serem úteis no novo estado de coisas.
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– O fogo da conflagração final queimará e destruirá somente com a sua energia natural, ou possuirá qualidades superiores, como instrumento de Deus?
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– Atuará como instrumento da divina justiça para que nele possam expiar as suas faltas, as almas que deveriam estar mais ou menos tempo no purgatório.
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– Logo, o tempo de purificação dos que então morrerem, durará um só instante?
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– Sim, Senhor; porque Deus graduará a intensidade e energia dos tormentos conforme ao que cada um deve, em Justiça, padecer.
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– Sabemos quando se dará o fim do mundo?
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– Não, Senhor; porém estamos certos de que a vinda do Juiz Supremo precederão certos sinais e formidáveis avisos.
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– Quais serão?
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– Extraordinários transtornos e comoções em toda a natureza, a cuja vista, na expressão do Evangelho, andarão os homens desfalecidos de terror.
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– Podemos determinar, em concreto, quais serão?
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– Não, Senhor; porém, serão tais que, à sua vista, os justos ou os homens simples e sinceros e não obstinados em cegueira voluntária, reconhecerão a próxima vinda do Juiz.
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L
DA RESSURREIÇÃO
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– Que sucederá depois ou ao mesmo tempo em que o mundo esteja sendo reduzido a cinzas?
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– Ouvir-se-á em todos os âmbitos da terra o som da trombeta de que fala o Apóstolo São Paulo na sua primeira epístola aos Tessalonicenses; à sua voz se levantarão os mortos das suas sepulturas e, por ela chamados, comparecerão na presença do Juiz Supremo que para julgá-los, descerá do céu sobre nuvens de glória e revestido de soberana majestade.
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– Quais são os que ressuscitarão?
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Imediatamente, os que morreram no transcurso do tempo desde o princípio do mundo, e além disso, todos os que se acharem vivos, no momento de Jesus Cristo descer e de soer a trombeta do Juízo final.
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– Ressuscitarão estes últimos no sentido de passar da morte para a vida?
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– Sim, Senhor; porque, ainda que todos estes acontecimentos sejam instantâneos, como parece indicar São Paulo na primeira epístola aos Coríntios (Cap. XV – 15), sucederá que os homens vivos um momento antes, passarão por uma morte instantânea e imediatamente irão ocupar o lugar que por suas obras lhes corresponda.
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– Logo ressuscitarão em estado glorioso os corpos de todos os santos, vindos do céu, saídos do purgatório, ou surpreendidos na vida mortal pelos últimos acontecimentos?
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– Sim, Senhor; e todos juntos comparecerão diante da humanidade gloriosa de Jesus Cristo, cuja vinda será a causa da ressurreição.
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– Ressuscitarão os justos com os mesmos corpos que neste mundo tiveram?
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– Sim, Senhor; com a diferença de que então não terão deformidade, nem imperfeição, nem estarão sujeitos a debilidade alguma, mas que, pelo contrário, possuirão qualidades e dotes que os converterão, de certo modo, em espirituais.
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– Quem será capaz de efetuar tão nobre transformação?
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– A onipotência divina que, assim como tirou do nada todos os seres, pode transformá-los à sua vontade.
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– Quais serão os dotes dos corpos gloriosos?
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– Os de impassibilidade, sutileza, agilidade e claridade.
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– Em que consiste a impassibilidade?
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– No domínio e senhorio absolutos da alma sobre o corpo, em virtude dos quais este, sob a tutela daquela, estará isento e livre de toda debilidade e padecimento.
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– Alcança este dote o mesmo grau de perfeição nos corpos de todos os bem aventurados?
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– No sentido de que nenhum alcançará a dor por falta de submissão da alma, sim, Senhor; porém, as faculdades e atribuições senhoriais da alma guardarão proporção com a glória de que desfruta, que, por sua vez, depende do grau de intensidade, na visão beatífica.
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– Se os corpos gloriosos são impassíveis, serão, também insensíveis?
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– Não, Senhor; pois tem uma sensibilidade rara e delicadíssima. Assim os olhos possuirão uma agudeza visual penetradíssima, o ouvido finíssima audição e assim os demais sentidos perceberão os objetos próprios e os comuns com uma intensidade e perfeição impossível de compreender nem imaginar, sem que o objeto produza jamais doenças nem ofenda à sensibilidade, limitando-se a cumprir a sua missão que é prover de matéria as percepções mais delicadas.
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– Em que consiste a sutileza dos corpos gloriosos?
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– No dote mais peregrino que possuir podem, pois, mercê da união e sujeição à alma glorificada, sem perder a sua qualidade de verdadeiros corpos, sem transformar-se em corpos aéreos ou fantásticos, se tornarão puros e etéreos, sem coisa alguma das que agora os fazem toscos e espessos.
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– Logo, perdem a propriedade física da impenetrabilidade, e podem, por consequência, dois ocupar o mesmo lugar ou subtrair às condições do espaço e não o ocupar nenhum?
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– Não, Senhor; conservarão todas as dimensões e ocupará cada um o seu próprio lugar.
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– Foi em virtude da sutileza que o corpo glorioso de Cristo penetrou no cenáculo com as portas fechadas?
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– Não, Senhor; mas por virtude divina de Jesus Cristo, e da mesma maneira como nasceu das puríssimas entranhas da Santíssima Virgem, sem destruir a Sua virgindade.
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– Que entendeis por agilidade dos corpos gloriosos?
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– Um dote que consiste em sujeitá-los tão plena e absolutamente aos impulsos motores da alma, que os obedecerão com uma prontidão e rapidez maravilhosas.
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– Utilizarão os Santos esta qualidade?
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– Desde logo se servirão dela para ir ao encontro de Jesus Cristo quando venha a julgar o mundo, e para subir ao céu com Ele. É possível que desde logo empreendam voluntárias e agradáveis excursões, já para exercício de uma qualidade em que tão maravilhosamente resplandece a sabedoria divina, já também para recrear-se, contemplando as belezas e encantos do universo, pregoeiros da glória de Deus.
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– É instantâneo o movimento dos corpos gloriosos?
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– Não, Senhor; pois ainda que imperceptível (tal será a sua rapidez), necessita de algum tempo para efetuar-se.
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– Que entendeis ao dizer que os corpos gloriosos possuem o dote da claridade?
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– Que resplendor das almas glorificadas comunicará e infiltrará nos corpos uma claridade que os tornará luminosos e radiantes como o sol, e transparentes como o mais puro cristal; apesar disso, a luminosidade não apagará as cores naturais; pelo contrário, se amoldará às suas distintas tonalidades para realçá-los, embelezá-los e comunicar-lhes uma formosura mais divina de que humana.
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– Possuirão todos os corpos o mesmo grau de claridade?
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– Não, Senhor; porque a claridade dos corpos é o reflexo da alma, e, portanto, proporcional ao grau de glória de que esta desfruta. Por isso, querendo São Paulo dar-nos a entender algo destas verdades sublimes, nos disse que serão os corpos gloriosos como os astros no firmamento, entre os quais um é o brilho do sol, outro o da lua e outro o das estrelas, e ainda umas estrelas diferem das outras em brilho e claridade (I Coríntios Cap. XV-41).
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– Logo, o conjunto dos corpos gloriosos, formará um quadro vistosíssimo e de incomparável formosura?
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– Tão grandioso, sugestivo e embelezador que os mais belos panoramas do céu e da terra não poderão dar-nos dele uma idéia sequer aproximada.
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– Poderão ver com os olhos carnais a claridade dos corpos gloriosos, aqueles que não possuem a glória?
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– Sim, Senhor; e assim a verão os próprios condenados.
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– Será facultativo à alma glorificada deixar ver ou ocultar a claridade do seu corpo?
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– Sim, Senhor; porque provém dela e aos seus mandatos se sujeita.
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– De que idade ressuscitarão os corpos dos justos?
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– Da que corresponde à plenitude do desenvolvimento e energia vital.
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– Ressuscitarão no mesmo estado os corpos dos condenados?
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– Sim, Senhor; porém desprovidos em absoluto das qualidades dos gloriosos.
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– Logo, serão corruptíveis?
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– Não, Senhor; porque então terá terminado o reinado da morte e da corrupção.
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– Logo serão ao mesmo tempo passíveis e imortais?
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– Sim, Senhor, pois Deus, justiceiro e onipotente, dispôs as coisas de maneira que nenhum agente exterior possa alterá-los e muito menos destruí-los, e que, apesar disso, todos, e particularmente o fogo do inferno, lhes inflijam formidável tormento e dor.
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– Em que estado ressuscitarão as crianças mortas sem batismo?
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– No de inteira perfeição natural, diferenciando-se dos justos, em que não possuirão os dotes do corpo glorioso, e dos condenados, em que jamais experimentarão enfermidades nem dor.
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LI
DO JUÍZO FINAL
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– Depois da ressurreição, comparecerão todos os homens na presença do Juiz Supremo?
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– Sim, Senhor.
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– De que forma se apresentará o Juiz?
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– Aparecerá a sua humanidade sacratíssima revestida da glória e majestade a que lhe dá direito a sua união pessoal com o Verbo, e o triunfo alcançado sobre os poderes do mal.
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– Verão todos os homens a glória do Redentor quando apareça para julgá-los?
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– Sim, Senhor.
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– Verão também todos a sua glória como Deus?
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– Somente a verão os eleitos.
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– Serão julgados quantos comparecerem na presença do Juiz?
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– Não, Senhor; somente serão submetidos a Juízo os que neste mundo tiveram uso da razão.
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– E os que não o tiveram?
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– Não serão julgados, e se, como os demais, são conduzidos ao tribunal divino, vão ali para ver e admirar a glória de Cristo, e a tremenda justiça e absoluta imparcialidade dos juízos de Deus.
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– Logo, serão julgados, absolutamente, todos os homens que neste mundo foram senhores dos seus atos?
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– Se por juízo entendemos a separação entre os bons e os maus e a colocação dos primeiros à direita do Juiz, para ouvirem como os convida a tomar posse do reino dos céus, e dos segundos à esquerda para escutarem a sentença de eterna condenação, sim, Senhor; porém, se por juízo entendemos o processo, e pública e convincente demonstração do mal obrar, somente os réprobos serão julgados.
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– Produzirá nos réprobos grande confusão e vergonha o ver como se descobrem e publicam à face dos céus e da terra os seus crimes e pecados?
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– Isso lhes causará confusão suprema e tortura horrível porque, no fundo de todo pecado, principalmente se é grave, aninha-se o mais inconfessável orgulho, e naquele tremendo dia passarão pela vergonha de presenciar como o Juiz Supremo, a cujo olhar nada se oculta, põe a descoberto os seus atos, projetos e maquinações, e os segredos mais ocultos do seu orgulho e soberba, pai de todos os vícios e pecados.
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– Logo, no dia do juízo, se publicarão à face do mundo inteiro quantos atos reprováveis fizeram durante a sua vida?
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– Sim, Senhor; ali se publicarão os pecados da vida privada, os cometidos como membros da família e da sociedade, conjuntamente com as consequências mais ou menos lamentáveis que de sua intervenção nos negócios públicos se tivessem seguido, quer seja no exercício do poder ou por meio da palavra falada ou escrita; e quanto mais neste mundo tivessem colhido louros, alcançado mais favor público e obtido maiores triunfos, mercê das intrigas dos inimigos de Deus, de Cristo e da sua Igreja, mais esmagados se sentirão, sob o peso da reprovação universal.
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– De que mais se servirá Deus para por as suas vidas no conhecimento do mundo inteiro?
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– Da própria ilustração e iluminação do Juízo particular, com a diferença de que nesta assembléia, única em que se acharão presentes quantos homens existiram desde o princípio até ao fim do mundo, não somente verá cada um à sua própria consciência, mas também a de todos os outros.
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– Logo, também estará patente aos olhos de todos a consciência dos justos?
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– Sim, Senhor; e isso constituirá a mais consoladora e sublime compensação da sua humildade e voluntário obscurecimento na terra, porque só então se realizará plenamente a promessa de Jesus Cristo no Evangelho:
O que se exalta será humilhado, o que se humilha será exaltado.
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– Podemos dizer que não se discutirão as ações dos justos, e neste sentido, que não serão julgados?
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– Tratando-se daqueles cuja vida é inteiramente santa e sem mistura notável do mal, como a dos que, olhando as vaidades do mundo, põem todo o seu afã em servir à Deus, sim, Senhor; porém, quanto aos outros, isto é, aqueles que, sem amarem as criaturas mais do que a Deus até ao extremo de perdê-lo, viveram afeiçoados às coisas do mundo e com elas mais ou menos transigiram, verão expostas diante dos olhos dos demais as duas facetas de sua vida com o fim de que todos contemplem a preeminência do bem sobre o mal, pois assim o requer a escrupulosidade do Juízo divino.
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– Logo, publicar-se-ão todas as suas faltas, apesar do arrependimento e da penitência?
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– Sim, Senhor, pela razão referida; porém esta manifestação, em vez de ser para eles vergonhosa, será motivo de glória, pois conjuntamente com a culpa se publicará a penitência, e tanto maior será a satisfação, quanto mais a penitência tenha sido fervorosa e generosa.
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– Haverá justos que, em lugar de réus, serão juízes, e como tais tomarão assento com o Juiz supremo?
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– Sim, Senhor; os que, a exemplo dos Apóstolos, abandonaram tudo para seguir a Cristo, e cuja vida foi, poderemos dizer, a perfeição evangélica encarnada e viva.
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– Naquele dia serão juízes também os anjos do Senhor?
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– Não, Senhor; porque os adjuntos daquele tribunal devem ser semelhantes ao Juiz, e este será o Verbo divino enquanto homem. Logo só os homens podem ser seus assistentes.
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– Se não são Juízes serão réus?
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– Propriamente também não, porque o juízo da sua causa se celebrou no princípio do mundo, quando os que permaneceram fiéis entravam na glória, e os rebeldes foram precipitados no inferno. Sem embargo disso, atenta a parte que os anjos bons tomam na santificação dos justos e considerados os obstáculos e tropeços que lhes põem os maus, encontram-se indiretamente envoltos no Juízo, os primeiros para receberem um prêmio acidental, e os segundos, um aumento de pena e suplícios.
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– Como terminará o Juízo final?
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– Pronunciando o Juiz a sentença definitiva.
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– Sabeis qual será?
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– Sim, Senhor; pois Ele mesmo a revelou.
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– Quais serão os termos?
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– Ei-los aqui como se leem no Evangelho: “Então dirá o Rei aos que estão à sua direita: Vinde benditos de meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde a formação do mundo – E dirá aos que se acham a sua esquerda: Ide, malditos, ao fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos.
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– Qual será o efeito desta sentença?
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– Que “irão estes para o suplício eterno e os justos para a vida eterna.”

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Fonte: Escravas de Maria

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23/04 Terça-feira 
Festa de Quarta Classe 
Paramentos Brancos
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sao jorge
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De acordo com a tradição, São Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar. Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.
O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: “O que é a Verdade?”. Jorge respondeu-lhe: “A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade.” Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor). Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente. Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
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Epístola 
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I São Pedro 2, 11-19
11 Caríssimos, rogo-vos que, como estrangeiros e peregrinos, vos abstenhais dos desejos da carne, que combatem contra a alma. 12 Comportai-vos nobremente entre os pagãos. Assim, naquilo em que vos caluniam como malfeitores, chegarão, considerando vossas boas obras, a glorificar a Deus no dia em que ele os visitar. 13 Por amor do Senhor, sede submissos, pois, a toda autoridade humana, 14 quer ao rei como a soberano, quer aos governadores como enviados por ele para castigo dos malfeitores e para favorecer as pessoas honestas. 15 Porque esta é a vontade de Deus que, praticando o bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos. 16 Comportai-vos como homens livres, e não à maneira dos que tomam a liberdade como véu para encobrir a malícia, mas vivendo como servos de Deus. 17 Sede educados para com todos, amai os irmãos, temei a Deus, respeitai o rei. 18 Servos, sede obedientes aos senhores com todo o respeito, não só aos bons e moderados, mas também aos de caráter difícil. 19 Com efeito, é coisa agradável a Deus sofrer contrariedades e padecer injustamente, por motivo de consciência para com Deus.
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Evangelho 
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São João 16, 16-22 
16 Ainda um pouco de tempo, e já me não vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver, porque vou para junto do Pai. 17 Nisso alguns dos seus discípulos perguntavam uns aos outros: Que é isso que ele nos diz: Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver? E que significa também: Eu vou para o Pai? 18 Diziam então: Que significa este pouco de tempo de que fala? Não sabemos o que ele quer dizer. 19 Jesus notou que lho queriam perguntar e disse-lhes: Perguntais uns aos outros acerca do que eu disse: Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver. 20 Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria. 21 Quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo. 22 Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria.

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Visto no blog SPES
DON CURZIO NITOGLIA
[Tradução: Gederson Falcometa]
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3.
27 de junho de 2009
Monsignor Henri Delassus  dizia: «Hoje mais que nunca é preciso dizer a verdade, sem subterfúgios e sem hábeis estratégias. […] A moral é que as verdades diminuídas não são a Verdade e apenas a Verdade leva consigo a vida; e apenas ela pode dar nos a ressurreição a partir do estado  de coma que nos encontramos […] Jesus confessou a Verdade e com isto venceu o mundo, mesmo que isto lhe tenha custado a morte de Cruz» [1]. E continuava:«Aquele que, hoje, proclama a verdade pela metade, faz mais danos do que quem a nega resolutamente; temos necessidade da Verdade integral. Ou a Fé ou o Eu. Ou o cristianismo nas almas e na sociedade; ou o orgulho, a inveja e todas as paixões desordenadas, que o egoísmo esconde em si, e que a revolução desencadeia […] tudo aquilo que não é a plena, franca e inteira Verdade religiosa, não pode nada sobre o coração do homem, nem pode remeter a Sociedade civil sobre a estrada”. [2]
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Conselhos práticos para “restaurar tudo em Cristo”

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1º) Para reformar a Sociedade é preciso primeiro reformar a si mesmo
(Nemo dat quod non habet). “Toda mudança na Sociedade deve ter o seu primeiro princípio nos corações” [3].
2º) Retornar a uma linguagem sincera, evitando palavras equívocas
A palavra exprime a idéia e a idéia a coisa. Então, se queremos falar de coisas reais, e não de quimeras abstratas, devemos usar palavras que exprimam a essência das coisas. Devemos adequar a nossa linguagem e a nossa mente a realidade, dar as palavras o seu verdadeiro significado, apenas assim chegaremos a verdade (Veritas est adaequatio rei et intellectus), sem recair no erro nominalista.
Então, será necessário recusar a ‘fraseologia corrompedora e confusionária’ da filosofia moderna e idealista, que confunde as idéias e corrompe a verdade. Os subversivos “fazem adotar palavras corrompedoras; por meio disso insinua-se idéias falsas e corruptas, e as idéias preparam a via aos fatos sediciosos e revolucionários” [4].
3°) Retornar a plena verdade filosófica-teológica
O erro atual é a negação do pecado original. O Homem é “Imaculado”, então não tem necessidade de redenção, de Cristo, da Igreja, de Sacerdócio, de Graça; basta lhe apenas a natureza que é semi-deificada. Ao invés, é preciso difundir “o catecismo nas massas, a filosofia perene e a teologia escolástica nas classes instruídas: apenas neste passo se pode obter a saúde […] Ou a Fé ou o Eu. Ou o império do cristianismo […]; ou o orgulho, a inveja e todas as paixões que o egoísmo encerra e a Revolução desencadeira” [5].
4º) Encorajar o homem ao esforço
 A inércia debilita, o esforço vivifica! A preguiça é um vício funesto porque pára o desenvolvimento do indíviduo, da família e da Sociedade Humana. “O homem que não tem mais que trabalhar e combater se corrompe, e assim a nação” [6]. Em suma:”o ócio é o pai de todos os vicíos” e “Baco, Tabaco e Vênus, as cinzas reduzem o homem”, diz o provérbio.
5º) Quem pode, depois de Deus, ou melhor, por meio de Deus, reproduzir tudo isto?
“Aquele que foi chamado uma primeira vez a restabelecer sobre a verdade a ordem social […]: o homem da teologia, o padre […] Mas para estar a altura desta obra, é preciso que o padre recupere a confiança em si mesmo, ou melhor na virtude sobrenatural que a S. Ordenação nele depositou” [7].
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Saudáveis considerações “pastorais”
“A instauração do reino de Cristo na sociedade, é uma meta de que se devem ocupar todos os fiéis […]. Antes de todas as outras coisas, é necessário que Cristo reine nas nossas almas […] depois na nossa família […]. Assinalamos a influência nefasta que desenvolve no ambiente familiar a televisão, as revistas, os livros leves ou mesmo imorais. As boas famílias podem unir-se em grupos sociais mais amplos: ”Ai do solitário” diz as S. Escrituras. Assim de tantas famílias cristãs pode nascer uma Sociedade cristã, como já sucedeu nos séculos passados. […] Os cristãos devem agir na vida pública, com a finalidade de impedir a aprovação de leis contrárias à fé e a moral cristã […] Na realidade, muitos de nós, educados pelo desencorajamento e relaxamento, pensam que a Providência de Deus se tenha se revelado insuficiente para conter a malícia em que hoje o mundo se encontra submerso. Mesmo que não tenhamos a coragem, ou melhor, a estultícia de dizê-lo abertamente, de fato, pensamos que a apostasia da Sociedade, seja tão profunda que agora não é mais possível falar do Reino social de Cristo! […], O naturalismo nos conduziu a confiar apenas nas forças humanas a esquecer a onipotência da graça […].
 Para concluir: Nos podem faltar todos os meios para difundior o Reino de Cristo: ciência, saúde, carisma pessoal, capacidade de ser alimentadores das multidões ou como se diz hoje de ser ‘leaders’, tudo em suma; mas o grande meio da oração não nos falta nunca” [8].
Un provérbio flamenco diz: “são mais fortes duas mãos juntas em oração, que dois punhos prontos a golpear”! Ainda que um não exclua o outro, mas devem ser hierarquicamente subordinados.
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Nossa Senhora pode nos fazer vencer a peste da idade moderna
O Cardeal Otavianni, escrevia, não faz muito tempo: “Maria nos nossos tempos: a Sociedade moderna é atormentada por uma febre de renovamento que faz medo e é infestada por homens que se prevalecem de tanto sofrimento nosso para construir o império de seus arbítrios, a tirania dos seus vícios, o ninho da luxúria e de rapinagens. Mas o mal assumiu características mais vastas e apocaliptícas, jamais conhecemos tantos outros perigos. De uma hora para outra nós podemos perder não apenas a vida, mas toda civilização e toda esperança […]. Parece que também a nós diga o Senhor ‘não é ainda chegada a minha hora’, mas a Imaculada, a mãe de Deus, a Virgem que é a imagem e a tutela da Igreja, Essa nos deu já a Cana, a prova de saber e poder obter a antecipação da hora de Deus. E nós temos necessidade de que esta hora venha rápido, venha antecipada, venha feita imediata, porque quase podemos dizer: ‘Ó Mãe, nós não podemos mais!’ […]. Pelos nossos pecados nós merecemos os últimos excídios, as mais implacáveis execuções. Nós cassamos o seu Filho das escolas e das oficinas, dos campos e das cidades, das ruas e das casas. O cassamos das próprias igrejas […] preferimos Barrabás. É verdadeiramente a hora de Barrabás […] Com tudo isto, confiantes em Maria, sentimos que é a hora de Jesus, a hora da redenção […] Diga Maria, como em Cana: ‘Eles não tem mais vinho’; e o diga com a própria potência de intercessão e se Ele hesita, se si nega, a vencer suas hesitações como vence, por materna piedade, as nossas indignidades. Seja Mãe piedosa para conosco, Mãe imperiosa para Ele. Acelere a sua hora, que é a nossa hora. Não podemos mais, ó MariaA humana geração perece, se tu não te move. Fala por nós, ou silência, fala por nós, ó Maria!” [9]
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Conclusões
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Sobretudo agora, com a recrudescência do neo-modernismo, não devemos nos iludir de poder “restaurar tudo em Cristo” (S. Pio X) sem falar claro e forte, sem medo do rancor dos inimigos e sob aparência de falsa prudência, silenciar sobre questões candentes, que poderia parecer não diretamente conexa ao dogma, mas que ao contrário são de vital importância para a sua afirmação ou negação.
Uma dessas questões diz respeito ao diálogo inter-religioso especialmente com o judaísmo, que fez a brecha na Igreja graças ao tema da ‘shoah’, apresentada por Jules Isaac a João XXIII  e ao Cardeal Agostino Bea, e que foi usado como “pé de cabra” para minar e entrar na sessão conciliar onde levou confusão, fumaça e obscuridade ao ambiente eclesial. Apenas indo a origem do mal ele poderá ser debelado, dizendo toda a verdade sem diluição.
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D. Curzio Nitoglia
27 giugno 2009
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Notas:
 [1] H. Delassus, Vérités sociales et erreurs démocratiques, Desclée, de Brouwer, Lille, 1909, rist. 1986 éd. Sainte Jeanne d’Arc, Villegenon, pp. 384-391.
[2] Ibidem, pp. 399-400.
[3] H. Delassus, Il problema dell’ora presente. Antagonismo tra due civiltà, II vol.,La rinnovazione e le sue condizioni, Roma, Desclée, 1907, pag. 156.
[4] Ibidem, pp. 201.
[5] Ibidem, pp. 304 e 324.
[6] Ibidem, pag. 470.
[7] Ibidem, pag. 629 e 624.
[8] A. De Castro Mayer, Carta Pastoral sobre a Realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo, 8 dic. 1976,  ed. Vera Cruz, San Paolo, 1977.
Cfr. anche:
A. De Castro Mayer, Problemi dell’apostolato moderno, Napoli, Dall’Albero, 1964, cap. VI, Sul razionalismo, sull’evoluzionismo, sul laicismo. Cap. VII, Sulle relazioni tra Stato e Chiesa. Cap. VIII, Su questioni politiche, economiche e sociali, pagg. 83-111.
[9] A. Ottaviani, Il baluardo, Ares, Roma, 1961, pagg. 279-283.

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VIVA SANTA BERNADETTE!

VIVA SANTA BERNADETTE!

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PROJETO-CATECISMO

Fonte: A grande guerra

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Estimados amigos leitores,
ave Maria Puríssima.
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“Disse-lhes também: Se um de vós tiver um amigo, e se for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu, estando em viagem, chegou a minha casa, e não tenho o que lhe oferecer; e se ele, de dentro, responder: Não me incomodes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para te atender; digo-vos que, ainda que não se levante para lhos dar por ser seu amigo, todavia, por causa da sua importunação, se levantará e lhe dará quantos pães precisar.” (Lucas 11:5-8)
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Bom, eu sou assim! Novamente venho pedir o “pão”, ou seja, ajuda nesse PROJETO-CATECISMO. Não peço doações e sim adoções que nada mais é do que uma compra antecipada no valor de custo; você ajuda a edificar, sai no lucro (pois compra a preço baixo) e ainda pode ter seu nome no catecismo como colaborador-Cruzado, o que pode edificar muito os filhos, afinal, um dia pensamos neles, na solidificação da Fé dos pequeninos e consequentemente na salvação deles.
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Se você que está a ler, gostou da idéia, acha que pode dar certo, que vale a pena investir mesmo na formação espiritual e doutrinária das crianças de hoje e de amanhã, não cruze os braços e torça para que as coisas caminhem, ajude, mesmo com pouco, pois é assim que as coisas acontecem, quando fazemos aquilo que está ao nosso alcance. Aos que não podem ajudar, rezem, divulguem!
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É isso, voltarei a bater em sua porta, tenha certeza disso!
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Letícia de Paula
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P.S: Quem quiser conhecer um pouco desse catecismo espetacular, veja-o AQUI (algumas partes transcritas)

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Doutrina Cristã pelo Monsenhor Francisco PascucciR$ 960,00 (Valor que precisamos R$ 9.000,00)
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Ajude mandando um e-mail para agrandeguerra@gmail.com dizendo a quantidade de livros que quer adotar. Não é necessário fazer o depósito agora, primeiro precisamos ver se conseguimos atingir o objetivo.
Valor mínimo para adoções = 5 livros = R$ 40,00 (além do frete).
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Cruzada

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Dissipando a perplexidade

http://spessantotomas.blogspot.com.br/2013/04/dissipando-perplexidade.html

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http://a-grande-guerra.blogspot.com.br/2013/04/projeto-catecismo-28032013.html

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