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Archive for outubro \30\-03:00 2016

Fonte: Escravas de Maria

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30/10 Vigésimo Quarto Domingo depois de Pentecostes
Festa de Primeira Classe Nosso Senhor Cristo Rei
Paramentos Brancos
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2810
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Vamos comemorar hoje, no último Domingo de outubro, a Festa de Cristo-Rei. Essa cerimônia, instituída por Pio XI, é agora quase vazia de sentido para a maioria dos católicos. São Pio X, na Carta Apostólica “Notre Charge apostolique”, diz: “Não há verdadeira civilização sem civilização moral, e não há verdadeira moral sem verdadeira religião”. “A verdade, dizia ainda São Pio X, é una e indivisível, eternamente a mesma, e não se submete aos caprichos dos tempos”.
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“É possível aceitar o Concílio Vaticano II, quando em nome do deste concílio dizeis que é preciso destruir todos os Estados católicos? Que não precisamos mais do Estado Católicos, logo não mais reine Nosso Senhor Jesus Cristo nos Estados? Não, não é mais possível (Mons. Lefebvre “Homilia em Lille, 29-8-76”).
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Atos proibidos de Fé (Pela ONU e Vaticano II)
“… O  ponto  central do conflito situa-se em dois  ataques contra a liberdade religiosa e contra a pretensão do espírito de Assis ” (Cardeal Ratzinger, Chile, 1988).
…Duas idéias… …Duas vontades… …Duas sociedades… …Duas eternidades…
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     A vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo da Santíssima Virgem
Quem pode negar que o nosso Senhor tem um desejo infinito, (E direito) na natureza, para ser adorado exclusivamente, com o Pai e o Espírito Santo, e eliminar outras religiões? “Tu não deves ter outro Deus diante de Mim “(Ex. 20, 2). Quem pode negar que o nosso Senhor tem um desejo infinito, por natureza, todos os homens dentro do Corpo Mistico de Jesus Cristo que é Igreja Católica “Ide, ensinai todas as nações, batizando-os nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo “(Mt 28, 19). Quem pode negar que o nosso Senhor tem um desejo infinito que Estados, leis e instituições sejam católicos? (Trata-se de o Reinado Social de Jesus Cristo. É um dogma da Fé Católica! “Quas Primas” Pio XI
Quem pode negar que Deus Nosso Senhor conceda que temos inimizade para com o demônio, as suas idéias? “E porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua descendência e a seus descendentes “(Gn 3, 15).
A vontade do diabo
É esse Concilio Vaticano II, Estado Laico……………………….
(w.w.w.Mons.Marcel-lefebvre-tam.com/pdf/francese/livre_5_texte_complet.pdf)
Pois vivemos o laicismo determinado pelo Estado, “o grande erro do tempo presente”. Para o Estado laico, o cuidado da Religião é algo inteiramente indiferente. Em um semelhante Estado, é impossível o Reino de Jesus Cristo. Santo Tomás de Aquino ensina que nós não somos medida da verdade, mas somos medidos pela verdade. A ela devemos nos curvar, porque a verdade é o reflexo de Deus, pois foi Ele mesmo que disse no Evangelho: “Eu sou a Verdade” (São João 14, 6). E não se constrói a paz batendo-se apenas pelos direitos do homem. A paz virá quando forem respeitados os direitos de Deus. O restabelecimento da paz será concomitante com a restauração do Reino de Cristo. Não é pela religião do homem que se faz Deus, mas sim pela de religião Deus, que se fez homem para nos salvar, que reconstruiremos a paz. A paz é “a tranquilidade da ordem” (Santo Agostinho). A ordem é a condição para a paz. Por isso não há paz no pecado, no Concilio Vaticano II, na ONU. A liberdade religiosa que é uma das desordem na nossa relação com o Criador. O pecado das nações, o pecado das famílias, o pecado das consciências é que destrói a paz. Só haverá paz das armas quando houver a paz das almas. Por isso, a paz exige luta não aceita o comodismo. Combate-se as paixões; ao erro, ao mal, esse Concílio Vaticano II que nega as verdades ensinadas até então. Nosso Senhor Jesus Cristo nos conforta e nos manda adiante nesta luta pelo Reino e diz: “Não vim trazer a paz e sim a espada” (Mt. 10, 34). Alguns, com uma falsa idéia de paz, em nome da Igreja Conciliar pensam que para salvaguardar a união não se deve se indispor com os outros em hipótese alguma. A este São Paulo responde: “Se eu procurasse agradar aos homens não seria servo de Cristo” (Gal. 1, 10). Peçamos a Maria Rainha da Paz que nos alcance esta graça diante de Deus, a paz verdadeira através do combate. Viva Cristo Rei! Viva Maria Rainha!
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Leitura da Epístola aos 
Colossenses 1, 12-20
12.Sede contentes e agradecidos ao Pai, que vos fez dignos de participar da herança dos santos na luz.13.Ele nos arrancou do poder das trevas e nos introduziu no Reino de seu Filho muito amado,14.no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. 15.Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a criação.16.Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, principados, potestades: tudo foi criado por ele e para ele.17.Ele existe antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem nele.18.Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas.19.Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude 20.e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus.                                                                                             .
Sequência do Santo Evangelho 
São João 18,33-37
33.Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? 34.Jesus respondeu: Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim? 35.Disse Pilatos: Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?36.Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo.37.Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz.

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 Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário

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Fonte: Vas Honorabile

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milagre-do-sol-2

“Tendo recebido do próprio Céu uma mensagem de uma importância evidentemente profunda para a Igreja e para toda a humanidade, Lúcia bem sabia que tanto ela como os primitos precisariam de uma credencial divina para serem acreditados. Durante a Aparição de 13 de Julho, Lúcia – a futura Irmã Lúcia – dirigiu-se à Senhora: «- Queria pedir-Lhe para nos dizer Quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.» E a Senhora respondeu: «Continuem a vir aqui, todos os meses. Em Outubro direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão-de ver para acreditar.» A Senhora repetiu esta promessa em aparições posteriores à Lúcia e aos outros videntes (em 19 de Agosto e, de novo na Cova da Iria, em 13 de Setembro).

E foi assim que uma grande multidão de pessoas se reuniu na Cova da Iria a 13 de Outubro. E, precisamente na hora vaticinada em Julho – às 12h., meio-dia solar; e às 13h30 pelo relógio em Portugal -, algo de espantoso começa. Inesperadamente – porque uma chuva torrencial enchera de lama a Cova da Iria -, a Lúcia diz à multidão para as pessoas fecharem os guarda-chuvas. Então ela fica num êxtase, e a Senhora, aparecendo de novo, diz-lhe primeiro Quem é e o que quer, tal como tinha prometido: «Quero dizerte que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário.» A Senhora é a Mãe de Deus, a Santíssima Virgem Maria, que desde então será conhecida também sob o título de Nossa Senhora de Fátima, um dos muitos conferidos pela Igreja à Santíssima Virgem. A capela, evidentemente, foi construída; tal como foi construída outra vez depois de, em 6 de Março de 1922, ter sido arrasada por uma bomba, aí colocada pelos amigos do “latoeiro” – alcunha do autarca maçónico do município de Ourém.

E nessa altura o Milagre começou. Recontamos aqui o depoimento de um jornalista que não pode, definitivamente, ser acusado de parcialidade neste assunto – e por um bom motivo! Referimo-nos ao Senhor Avelino de Almeida, editor-chefe de O Século, o grande jornal diário, “liberal”, anticlerical e maçónico de Lisboa. Escrevia ele:

fatima-oct1917-foule-01(…) Do cimo da estrada onde se aglomeram os carros e se conservam muitas centenas de pessoas, a quem escasseou valor para se meterem à terra barrenta, vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol, que se mostra liberto de nuvens, no zénite. O astro lembra uma placa de prata fosca e é possível fitar-lhe o disco sem o mínimo esforço. Não queima, não cega. Dir-se-ia estar-se realizando um eclipse. Mas eis que um alarido colossal se levanta, e aos espectadores que se encontram mais perto se ouve gritar: – Milagre, milagre! Maravilha, maravilha! Aos olhos deslumbrados daquele povo, cuja atitude nos transporta aos tempos bíblicos e que, pálido de assombro, com a cabeça descoberta, encara o azul, o sol tremeu, o sol teve nunca vistos movimentos bruscos, fora de todas as leis cósmicas, – o sol bailou, segundo a típica expressão dos camponeses (…).

Atacado com violência por toda a imprensa anticlerical, o Senhor Avelino de Almeida renovava o mesmo testemunho, quinze dias depois, na sua revista Ilustração Portuguesa. Dessa vez ilustrava o seu reconto com uma dúzia de fotos da grande multidão extática, e ia repetindo, como um refrão, do princípio ao fim do seu artigo:

«Vi… Vi…Vi.» E concluía, como que ao acaso: «Milagre, como gritava o povo; fenómeno natural, como dizem sábios? Não curo agora de sabê-lo, mas apenas de te afirmar o que vi … O resto é com a Ciência e com a Igreja (…)»

Naquele Sábado, 13 de Outubro, começa um caminho de penitência para os peregrinos, porque tinha chovido toda a noite anterior – «sem que os importunasse, os demovesse, os desesperasse, a mudança quase repentina do tempo, quando as bátegas de água transformaram as estradas poeirentas em fundos lamaçais e às doçuras do Outono sucederam por um dia, os aspérrimos rigores do Inverno (…)»

Ao fazer uma comparação dos numerosos depoimentos das testemunhas, podemos distinguir os aspectos diversos e o resultado dos fenómenos surpreendentes visto por todos. Para cada um dos fenómenos, seria possível escrever umas dez páginas de testemunhos que, por si só, constituiriam um livro impressionante.

Aqui está o primeiro facto maravilhoso descrito pelo Senhor Dr. Almeida Garrett:

Devia ser uma e meia (treze e trinta) quando se ergueu, no local preciso onde estavam as crianças, uma coluna de fumo, delgada, ténue e azulada, que subiu direita até dois metros, talvez, acima das cabeças para nesta altura se esvair. Durou este fenómeno, perfeitamente visível a olho nú, alguns segundos. Não tendo marcado o tempo da duração, não posso afirmar se foi mais ou menos de um minuto. Dissipou-se bruscamente o fumo e passado algum tempo voltou a repetir-se o fenómeno uma segunda e uma terceira vez (…). Enquanto «O céu baço e pesado tinha uma cor pardacenta prenhe de água, prenúncio de chuva abundante e de longa duração», durante o tempo da aparição, a chuva parou totalmente. Abruptamente, o céu clareou: «O sol momentos antes tinha rompido ovante a densa camada de nuvens que o tiveram escondido, para brilhar clara e intensamente.» (Dr. Almeida Garrett) Esta abrupta mudança de tempo apanhou a gente de surpresa: «Era um dia de chuva miudinha e incessante, mas minutos antes do Milagre, deixou de chover.» (Alfredo da Silva Santos)

E este testemunho de um médico, de um homem de ciência, quanto ao inexplicável prateado do sol que lhe permitia ser visto directamente, sem qualquer dano para os olhos:

multidao-na-cova-da-iria(…) Ouvi o bruhahá de milhares de vozes e vi aquela multidão espraiada pelo largo campo que se estendia a meus pés (…) voltar as costas ao ponto para o qual até então convergiram os desejos e ânsias, e olhar o céu do lado oposto (…) Voltei-me para este íman que atraía todos os olhares e pude vê-lo semelhante a um disco de bordo nítido, de aresta viva, luminosa e luzente, mas sem magoar (…) [que] se não confundia com o sol encarado através do nevoeiro (que aliás não havia àquele tempo), porque não era opaco, difuso e velado. Em Fátima tinha luz e calor e desenhava-se nítido e com a borda cortada em aresta, como uma tábua de jogo. Maravilhoso é que, durante longo tempo, se pudesse fixar o astro, labareda de luz e brasa de calor, sem uma dor nos olhos e sem um deslumbramento na retina (Dr. Almeida Garrett)

Da mesma veia, este testemunho pelo editor chefe de O Século:

E assiste-se então a um espectáculo único e inacreditável para quem não foi testemunha dele. Do cimo da estrada (…) vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol que se mostra liberto de nuvens no Zénite. O astro lembra uma placa de prata fosca e é possível fitar-lhe o disco sem o mínimo esforço. Não queima, não cega. Dir-se-ia estar-se realizando um eclipse. (Artigo de 15 de Outubro de 1917)

E, do mesmo modo, outros afirmavam: «A gente podia olhar para o sol tal qual como faz à lua» (Maria do Carmo)

Poder-se-iam multiplicar sem fim os testemunhos sobre o seguinte fenómeno solar – visível até mesmo pelo editor-chefe leigo de um jornal anticlerical. Vejam-se ainda alguns outros:

«Tremia, tremia tanto; parecia uma roda de fogo» (Maria da Capelinha)

«(…) ele [o Sol] desandava como uma roda de fogo, tornava tudo das cores do Arcoíris (…)» (Maria do Carmo)
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«Era como um globo de neve a rodar sobre si mesmo» (Padre Lourenço)

«Este disco tinha a vertigem do movimento. Não era a cintilação de um astro em plena vida. Girava sobre si mesmo numa velocidade arrebatada.» (Dr. Almeida Garrett)

«A certa altura, o sol parou e depois começou a dançar, a bailar; parou outra vez e outra vez começou a dançar» (Ti Marto)

«(…) vi o sol a desandar como uma roda de fogo, tornando aquela multidão das cores do Arco-íris. Até a própria terra ficou como as pessoas!» (Maria do Carmo)

«Uma luz, cujas cores mudaram dum momento para o outro, reflectiu-se nas pessoas e nas coisas» (Dr. Pereira Gens)

O que aconteceu depois constitui o aspecto mais estarrecedor do Milagre, e com implicações profundas para a nossa era em que a humanidade tem aperfeiçoado a capacidade de destruir o Mundo inteiro com fogo vindo do céu: o Sol pareceu desprender-se do céu e lançar-se sobre a terra. «De repente ouve-se um clamor, como que um grito de angústia de todo aquele povo. O sol, conservando a celeridade da sua rotação, destaca-se do firmamento e sanguíneo avança sobre a terra, ameaçando esmagar-nos com o peso da sua ígnea e ingente mó. São segundos de impressão terrífica.» (Dr. Almeida Garrett)

«Vi o sol a rolar e parecia que estava a descer. Era como uma roda de bicicleta.» (João Carreira)

«O sol começou a bailar e a certa altura pareceu deslocar-se do firmamento e, em rodas de fogo, precipitar-se sobre nós. (Alfredo da Silva Santos )

«Vi-o, perfeitamente, descer. Parecia que se despegava do Céu, correndo para nós. E a pequena altura das nossas cabeças se manteve por algum tempo. Mas foi de muito curta duração este arremesso que fez. (…) Parecia que estava muito perto das pessoas, mas voltava logo para trás.» (Maria do Carmo)

«(…) Imediatamente aparece o sol com a circunferência bem definida. Aproxima-se como a altura das nuvens e começa girando sobre si mesmo vertiginosamente como uma roda de fogo preso, com algumas intermitências, durante mais de oito minutos.» (Padre Pereira da Silva)

«(…) De repente, pareceu que baixava em zig-zag, ameaçando cair sobre a terra.» (Padre Lourenço)

«(…) vi o sol a rodar a grande velocidade e muito perto de mim (…)» (Padre João Gomes Menitra)

«Por fim, o sol parou e todos deram um suspiro de alívio.» (Maria da Capelinha)

«Dessas centenas de bocas ouvi brados de fé e amor à Santíssima Virgem. E então acreditei. Tinha a certeza de não ter sido vítima de sugestão. Vi aquele sol como nunca mais o tornei a ver.» (Mário Godinho, Engenheiro)

Outro facto surpreendente: toda essa gente, que na sua grande maioria tinha ficado molhada até aos ossos, verificou com alegria e assombro que estava seca. O facto é testemunhado no processo canónico dos pastorinhos Jacinta e Francisco, beatificados a 13 de Maio de 2000.

milagre-do-sol

«Quando menos esperávamos, demos com a farpela enxutinha!» (Maria do Carmo)

«Foi um rápido enquanto o fato se enxugou.» (João Carreira)

O académico Marques da Cruz testemunhou o seguinte:
A imensa multidão, como é fácil de compreender, sentia-se molhada, pois que a chuva, desde madrugada até aquela hora, foi incessante. Passado o milagre, porém, (embora pareça inacreditável) todos se sentiram bem, com a roupa enxuta, o que lhes causou grande admiração. Dezenas e dezenas de pessoas, com quem privámos desde menino, de absoluta probidade, ainda vivas, e indivíduos de várias províncias que lá
estiveram, nos asseveraram isto com a máxima franqueza e sinceridade31. Precisamente num certo aspecto, este é o efeito mais surpreendente do milagre e a sua melhor prova: é que a quantidade de energia necessária para efectuar este processo de secagem de um modo natural e tão rápido teria reduzido a cinzas todos os presentes. Como este aspecto do milagre contradiz radicalmente as leis da natureza, um demónio
nunca o poderia ter realizado.

E finalmente, houve também milagres morais: a conversão de muita gente. No seu livro, Encontro de Testemunhas, John Haffert escreve:

O comandante do destacamento postado na serra naquele dia, com ordens de evitar o ajuntamento do povo, foi instantaneamente convertido. Aparentemente, também se converteram centos de outros descrentes, de cujo testemunho este livro dá uma amostra
(…) Havia lá um descrente que tinha passado a manhã a troçar dos simplórios que iam a Fátima ver uma rapariga qualquer. Agora parecia paralisado, com os olhos fixos no sol. Então começou a tremer dos pés à cabeça e, erguendo os braços, caiu de joelhos na lama, invocando a Deus.» (Padre Lourenço)

Residia a 25 quilómetros de Fátima. E em Maio de 1917 falaram-me acerca das aparições extraordinárias; mas a notícia chegou-nos de mistura com a fantasia do povo. Naturalmente não acreditámos. Eu sinceramente supus que era obra da imaginação de alguém. (…) A pedido de minha mãe voltei à Cova da Iria em Agosto, à hora das aparições, mas mais uma vez voltei a casa desanimado e desapontado. Mas dessa vez alguma coisa de extraordinário acontecera. Minha mãe que tinha, havia muitos anos, um grande tumor num dos olhos, voltou curada. Os médicos que a tinham tratado diziam não poderem explicar uma tal cura. Todavia, eu não acreditava nas aparições. Finalmente, e mais uma vez a pedido de minha mãe, voltei à Cova da Iria no dia 13 de Outubro. (…) A despeito do que tinha acontecido a minha mãe, continuei desapontado, sem acreditar nas aparições. Novamente fiquei dentro do carro (…) Então, de repente, reparei que toda a gente olhava para o céu. A curiosidade despertou-me a atenção. Saí do carro e olhei também. (…) Dessas centenas de bocas ouvi brados de fé à Santíssima Virgem. E então acreditei.» (Mário Godinho, Engenheiro)

Um número considerável de outros casos de curas e conversões estão documentados, de entre outras fontes, nos seguintes livros: Documentação Crítica de Fátima e Era uma Senhora mais brilhante que o sol. Àqueles que pudessem dizer que o milagre era fruto de uma “histeria colectiva” provocada in loco, o próprio Deus arranjou uma pronta refutação: o fenómeno pôde ser admirado muito para além de Fátima. Testemunhas perfeitamente credíveis, que estiveram muito longe da Cova da Iria, contaram terem visto o espectáculo sem precedentes do “Baile do Sol”, exactamente como o viram os 70.000 peregrinos reunidos em redor da azinheira onde a Santíssima Virgem apareceu.

Na pequena aldeia de Alburitel, que fica a cerca de 13 quilómetros de Fátima, todo o povo podia apreciar a visão do prodígio solar. O testemunho mais frequentemente citado é o do Padre Inácio Lourenço, por ser o mais pormenorizado. Mas aquilo que ele narra ter visto, todos os aldeãos, interrogados pelos investigadores, confirmaram terem visto exactamente do mesmo modo. As testemunhas do acontecimento foram com efeito inúmeras, os depoimentos concordantes, e fomos inundados com os documentos que nos forneceram.

Em primeiro lugar, numerosos relatos apareceram de imediato na imprensa portuguesa. E é digno de nota que os primeiros que vieram dar o seu testemunho foram os jornalistas anticlericais. Os três artigos do Senhor Avelino de Almeida – o de 13 de Outubro, imediatamente antes do acontecimento; outro com data de 15 de Outubro, mas editado em Vila Nova de Ourém na tarde desse dia 13, e um terceiro artigo de 29 de Outubro – merecem menção especial. Apesar do tom zombeteiro e da ironia voltairiana que em parte inspiraram o primeiro artigo, apesar do tom anticlerical – que já era de esperar – que ainda aparece no artigo do dia 15, estes textos de um jornalista talentoso que é, aliás, honesto e consciencioso, são documentos históricos de importância capital. Mas não foi ele a única pessoa a relatar estes factos, porque outros jornalistas estiveram presentes na Cova da Iria. Depois, houve as investigações oficiais. Em Novembro de 1917, a pedido do Sr. Bispo D. João Evangelista de Lima Vidal, que estava nessa altura à frente da diocese de Lisboa, o pároco de Fátima conduziu a sua investigação e interrogou várias testemunhas da freguesia. Desafortunadamente, transcreveu apenas quatro depoimentos! Mas afortunadamente as pesquisas dos historiadores compensaram a negligência dos investigadores oficiais. O relato do Padre Formigão, que obteve do Sr. Dr. José Maria de Almeida Garrett, professor da Faculdade de Ciências de Coimbra, um depoimento muito extensivo, é o relato mais científico que temos em nossa posse. Temos ainda os relatos do Padre Fonseca (cuja obra foi feita para verificar os pontos discutidos pelo Padre Dhanis que, apesar disso, se recusou a examinar as evidências), o Padre de Marchi, o Cónego Barthas, o Padre Dias Coelho e o Padre Richard.

Em 1977, para comemorar o sexagésimo aniversário da última aparição, ainda foi possível reunir em Fátima mais de trinta pessoas que tinham estado presentes aquando do prodígio solar e que podiam relatar as suas memórias. Graças àqueles numerosos testemunhos, é possível reconstruir um comentário fluente e preciso, permitindo-nos reviver, hora a hora e minuto a minuto, este dia decisivo, indubitavelmente um dos dias mais importantes na História do Mundo. Com efeito, as provas do Milagre do Sol de 13 de Outubro de 1917 foram tão convincentes que até Hollywood, em 1952, quis corroborar a sua autenticidade produzindo um filme clássico (com o actor Gilbert Roland) intitulado “The Miracle of Our Lady of Fatima”, que ainda hoje se vende em formato vídeo.

Porque foi tão importante este dia? Porque foi o dia em que uma Mensagem do Céu, da Mãe de Deus e por Ela trazida, foi autenticada para além de toda e qualquer dúvida razoável; uma mensagem que, passados hoje mais de 85* anos, se situa no coração da grave situação que a Igreja e o Mundo atravessam neste preciso momento da História humana – para nos oferecer uma solução.”

Livro Derradeiro Combate do Demônio – Padre Paul Kramer

*Hoje já se completam 99 anos

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Fonte: Escravas de Maria

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12/10 Quarta-feira
Festa de Primeira Classe
Paramentos Brancos
12 de outubro dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil
1210
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1210-1Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada padroeira do Brasil pelo Papa Pio XI, em 16 de Julho de 1930, assinou o Decreto constituindo Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira e Rainha do Brasil. Ele legitimou um fato já consagrado pelo povo. Devotos do Brasil todo vinham a Aparecida prestar-lhe sua homenagem.

Maria, minha querida e terna Mãe, colocai vossa mão sobre minha cabeça. Guardai minha mente, coração e sentidos para que eu não cometa o pecado. 
Santificai meus pensamentos, sentimentos, palavras e ações, para que eu possa agradar a vós e ao vosso Jesus e meu Deus. E assim, possa partilhar da vossa felicidade no céu. Jesus e Maria, dai-me vossa bênção:+ em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
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1210-2Depois de 1 ano que Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi  proclamada padroeira e Rainha do Brasil pelo Papa Pio XI, relata-se que enfrente da Igreja de São Francisco de Paula cerca de um milhão de pessoas foram prestar suas homenagens à  Padroeira naquele dia 31 de maio de 1931. De manhã, o ponto alto foi a Santa Missa Campal celebrada , onde a multidão de um milhão de pessoas cantou e rezou.
O  Rio de Janeiro, antiga capital brasileira, perante está  multidão, do Presidente da República, Dr. Getúlio Vargas, do Corpo Diplomático, de 25 bispos, do Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masela, de autoridades civis e militares. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Cardeal Leme, consagrou oficialmente o Brasil à proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
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1210-3Notícias de jornais da época relatam que a imensa multidão cerca de um milhão repetiu com entusiasmo as palavras da consagração da nação e do povo a Nossa Senhora, proferidas por Dom Leme. Era o Brasil que se consagrava à sua Senhora e Mãe:
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“Senhora Aparecida, o Brasil é vosso!
Rainha do Brasil, abençoai a nossa gente.
Paz ao nosso povo! Salvação para a nossa Pátria!
Senhora Aparecida, o Brasil vos ama,
O Brasil, em vós confia!
Senhora Aparecida, o Brasil vos aclama,
Salve Rainha!”
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Santas Missas Campais por todo o Rio de Janeiro. Era celebrada, ao mesmo tempo, em frente a Igreja de Sant’Anna, Santa Missa campal em louvor de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e protetora especial do jubileu. Celebrante, Dom José Pereira Alves, bispo de Niterói. Comparecimento de sua eminência e de vários prelados.
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Leitura da Epístola 
Apocalipse 12, 1,5,14 e 15
1.Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. 5.Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. 14.Mas à Mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente. 15.A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir.
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Sequência do Santo Evangelho

São Lucas 1,26-28 
26.No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,27.a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. 28.Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.

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Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário

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Fonte: Escravas de Maria

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11/10 terça-feira

Festa de Segunda Classe
Paramentos Brancos
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O Primeiro Concílio de Éfeso foi realizado em 431 na Igreja de Maria em Éfeso, na Ásia Menor o primeiro dos quatro dogmas marianos é o da Maternidade Divina da Santíssima Virgem  Maria. Foi convocado pelo imperador Teodósio II e debateu sobre os ensinamentos cristológicos e mariológicos de Nestório, patriarca de Constantinopla. Cerca de 250 bispos nele estiveram presentes. O concílio foi conduzido em uma atmosfera de confronto aquecido e recriminações, e condenou o nestorianismo como heresia, assim como o arianismo e o sabelianismo ório, patriarca de Constantinopla, defendia que Cristo não seria uma pessoa única, mas que Nele haveria uma natureza humana e outra divina, distintas uma da outra e, por consequência, negava o ensinamento tradicional que a Santíssima Virgem Maria pudesse ser a “Mãe de Deus” (em grego Theotokos), portanto ela seria somente a “Mãe de Cristo” (em grego Cristokos), para restringir o seu papel como mãe apenas da natureza humana de Cristo e não da sua natureza divina. Os adversários de Nestório, liderados por São Cirilo, Patriarca de Alexandria, consideravam isto inaceitável, pois Nestório estava destruindo a união perfeita e inseparável da natureza divina e humana em Jesus Cristo e acusavam Nestório de heresia, para condená-lo, São Cirilo apelou ao Papa Celestino I, o papa concordou e concedeu à Cirilo sua autoridade para depor Nestório e excomungá-lo. Porém, antes da intimação chegar, Nestório convenceu o imperador Teodósio II para convocar um Concílio ecumênico, para que os bispos defendessem os seus pontos de vista opostos. Assim que foi aberto, o Concílio denunciou os ensinamentos Nestório como errôneos e decretou que Jesus era uma apenas pessoa, e não duas pessoas distintas, Deus completo e homem completo, e declarou como dogma, que a Santíssima Virgem Maria devia ser chamada de Theotokos, porque ela concebeu e deu à luz Deus como um homem. Os eventos do concílio criaram um cisma importante, provocando a separação da região da Síria, formando a Igreja Assíria do Oriente.
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Aos 22 de junho de 431, Este dogma foi solenemente definido pelo Concílio de Éfeso  explicitamente a Maternidade Divina de Nossa Senhora. Assim, o Concílio de Éfeso, do ano 431, sendo Papa São Clementino I (422-432) definiu se expressou: “Que seja excomungado quem não professar que Emanuel (Cristo)é verdadeiramente Deus e, portanto, que a Santíssima Virgem Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, pois deu à luz segundo a carne aquele que é o Verbo de Deus”.

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São Bernardo, num de seus sermões sobre a Anunciação, demora-se em observar Maria no exato momento de seu sim à Maternidade Divina, um sim que mudaria os rumos da história, que recriaria o mundo, que possibilitaria uma nova e eterna comunhão entre Deus e as criaturas. “Ó Virgem piedosa, o pobre Adão, expulso do paraíso com sua mísera descendência, implora a tua resposta. Implora-a Abraão, implora-a Davi; e os outros patriarcas, teus antepassados… suplicam esta resposta. Toda a humanidade, prostrada a teus pés, a aguarda. E não é sem razão, pois do teu consentimento depende o alívio dos infelizes, a redenção dos cativos, a libertação dos condenados, a salvação de todos os filhos e filhas de Adão, de toda a tua raça. Responde depressa, ó Virgem! Pronuncia, ó Senhora, a palavra esperada pela terra, pelos infernos e pelos céus. O próprio Rei e Senhor de todos, tanto quanto cobiçou a tua beleza, deseja agora a tua resposta afirmativa, porque por ela decidiu salvar o mundo. Agradaste a ele pelo silêncio, muito mais lhe agradarás pela palavra … Se tu lhe fizeres ouvir a tua voz, ele te fará ver a nossa salvação”.

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São Boaventura (+1274):”Os coros dos anjos, com vozes incessantes, te proclamam: santa, santa, santa, ó Maria, Mãe de Deus, mãe e virgem ao mesmo tempo! Os céus e a terra estão cheios da majestade vitoriosa do Fruto do teu ventre! O glorioso coro dos apóstolos te aclama Mãe do Criador! Celebram-te todos os profetas, porque deste à luz o próprio Deus! A imensa assembléia dos santos mártires te glorifica como Mãe do Cristo. A multidão triunfante dos confessores prostra-se diante de ti, porque és o Templo da Trindade!”.

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Epistola                
Eclesiástico 24, 23-31   
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23.Cresci como a vinha de frutos de agradável odor, e minhas flores são frutos de glória e abundância.24.Sou a mãe do puro amor, do temor (de Deus), da ciência e da santa esperança,25.em mim se acha toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude.26.Vinde a mim todos os que me desejais com ardor, e enchei-vos de meus frutos;27.pois meu espírito é mais doce do que o mel, e minha posse mais suave que o favo de mel.28.A memória de meu nome durará por toda a série dos séculos.29.Aqueles que me comem terão ainda fome, e aqueles que me bebem terão ainda sede.30.Aquele que me ouve não será humilhado, e os que agem por mim não pecarão.31.Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna.
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Evangelho
São Lucas 2,43-51    
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43.Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem.44.Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos.45.Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele.46.Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.47.Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas.48.Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição. 49.Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?50.Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera.51.Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
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Viva Cristo Rei e Maria Rainha.

Rezem todos os dia Santo Rosário

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Extraído do Blog – SPES 

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Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós! Viva Lepanto!

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós! Viva Lepanto!

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Era costume entre os nobres, na Idade Média, bem como outrora entre os romanos, pôr na cabeça coroas de flores chamadas capellae. Ofereciam-se essas coroas às pessoas de distinção, a título de vassalagem.
Soberana do Céu e das almas, a Santíssima Virgem tem direito às mesmas homenagens. A Santa Madre Igreja nos exorta a oferecer-lhe uma tríplice coroa de rosas, à qual se dá o nome de Rosário.
Foi principalmente para recordar o insigne benefício da vitória de Lepanto sobre o islã em 07 de outubro de 1571 que foi estabelecida a festa de Nossa Senhora do Rosário.
Lembremos sempre de prestar nossa justa homenagem à Santíssima Virgem, que nunca se esquece de proteger seus filhos intercedendo junto a seu Divino Filho.

Deixamos dois vídeos como lembrança da batalha que salvou a Cristandade de um cruel destino.

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Fonte: Escravas de Maria

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0210-1

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Os Anjos da Guarda são enviados por Deus em no nosso nascimento para nos proteger durante toda a nossa vida. Na Bíblia sustenta em algumas ocasiões a Fé no Anjo da Guarda: “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei”. (Êxodo 23, 20). Porque por nossas próprias forças somente, jamais conseguiremos fazer frente ao demônio, que possui grande poder para perder, enganar e destruir as almas eternamente. Nas horas de perigo, o Santo Anjo nos incita à virtude, convida-nos à resistência e apresentam a Deus as nossas orações e nossas boas obras, apoiando-nos com sua intercessão. É preciso, portanto, que façamos a nossa parte, invocando-o incessantemente, consultando-o diariamente em todas as nossas ações.
Durante cada minuto de nossa existência, trava-se uma batalha tremenda entre o Anjo da Guarda e o demônio, cada qual usando de todos os meios possíveis, um para nos salvar, outro para nos perder. Uma batalha invisível aos nossos olhos, porém, real e verdadeiramente terrível.  Foi pelo poder do anjo mau que o pecado entrou no mundo. Foi o demônio quem persuadiu Adão e Eva a pecarem; toda a balbúrdia subsequente àquela “sutil” desobediência à Deus, repercutiu de forma avassaladora no mundo. Assim, não é difícil decifrar a origem de toda maldade, corrupção,  impurezas, guerras e todo o gênero de malignidade humana:  São provenientes das nossas próprias opções,  da nossa livre escolha em homologar as más inclinações que se nos fizeram presentes.  Por maior que seja a tentação, a decisão final será exclusivamente nossa pelo exercício do livre arbítrio, que nos torna seres perfeitos para optar entre o bem o mal.  Quem não acredita no Santo Anjo, certamente também não acredita no demônio. Sendo assim,  torna-se o diabo uma presença insuspeita, onde suas emboscadas são duplamente perigosas. As tentações do demônio vencem-se com vigilância, jejum, mortificação, oração e confiança à Santíssima Virgem e ao Anjo da Guarda. Nossa Senhora, preservada da mancha original, comanda toda a legião de Anjos do Céu e da Terra.
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Cumpre seu ofício divino na  batalha para esmagar a cabeça de Satanás. Invocada pela Igreja universal como “Rainha dos Anjos” (Augusta Rainha do Céu e Senhora dos Anjos, que recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de satanás, nós Vos pedimos humildemente, que envieis as Legiões Celestes, para que às Vossas Ordens, elas persigam os demônios, combatam-nos por toda a parte, reprimam a sua audácia, e os precipitem no abismo. Quem como Deus? Santos Anjos e Arcanjos protegei-nos, defendei-nos! Ó Boa e Terna Mãe, Vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança! Ó Divina Mãe, enviai os Santos Anjos para nos defender e repelir para longe de nós o cruel inimigo! Assim Seja! Amém!)
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Ouve as preces dirigidas ao nosso Anjo da Guarda e as apresenta a Deus.  A celebração dedicada aos Anjos da Guarda surgiu na Espanha, no século V e espalhou-se por toda a Europa. A data foi fixada pela primeira vez em 29 de setembro, juntamente com a festa do Arcanjo Miguel.
O Inicio da celebração da festa distinta para os “Santos Anjos da Guarda”, dedicada no dia 2 de Outubro tal como hoje, particular de cada pessoa, surge em 1670, com papa Clemente X, universalizada pelo Papa Paulo V, depois que o Papa Leão X aprovou o novo Ofício composto pelo franciscano João Colombi.         .                    
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Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a Piedade divina, hoje e sempre me governa, rege, guarda e ilumina. Ámen.
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Em Latim: Angele Dei, qui custos es mei, me, tibi commissum pietate superna, illumina, custodi, rege et guberna. Amen.
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Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário
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